CALDEIRÃO DE BOLSA

O pior é se o puto tem acesso ao dinheiro e de repente gasta tudo em fortnite e miudas

Para quem tem um filho com 16 anos e opte por colocar as aplicações financeiras em seu nome e fazer irs em separado do agregado familiar.

Consegue ir buscar tudo ou quase tudo.

ParaCima Escreveu:Englobar mais-valias e dividendos só para quem nao tem rendimentos... a carga fiscal é tao alta que o bebeficio vai logo á vida.

Posso estar a interpretar alguma coisa erradamente, mas julgo que qualquer contribuinte cuja maioria do rendimento de categoria E seja proveniente de dividendos de sociedades nacionais (ou europeias que cumpram a norma) tem no englobamento a opção mais racional.

Mesmo no pior caso (rendimento coletável superior a 75.000€ para um contribuinte singular), já que independentemente da carga fiscal em Portugal, 24% é sempre menos que 28%. E repito, isto é o pior caso.

Costumo englobar dividendos, para usufruir dessa declaração de apenas 50% do rendimento nas ações nacionais, e receber parte da retenção. (Ações de empresas com sede na União Europeia também dará para fazer, e permite recuperar parte da dupla tributação, mas supostamente requer uns impressos burocráticos).
Parece boa estratégia, nunca tinha pensado nela.
Tenho de voltar a fazer umas contas.

Englobar mais-valias e dividendos só para quem nao tem rendimentos... a carga fiscal é tao alta que o bebeficio vai logo á vida.

traderh Escreveu:Alguem utiliza a seguinte estratégia.
Nos primeiros 4 a 5 meses tiveram mais valias de x.
Depois quando chega a altura dos dividendos compram acções no dia anterior ao ex dividendo recebem o dividendo e vende logo de seguida com menos valia paga-se 28% irs.
Essa menos valia abate a mais valia dos primeiros meses.
Depois no irs optam pelo englobamento e recebem 14% do irs relativo aos dividendos.
E dependendo dos rendimento se forem baixos ainda podem receber mais algum.

Alguem faz isto?

Primeiro tens de ter mais valias nos primeiros 3/4 meses, só depois no 5.º mês podes pensar nisso.
Se passares do 1.º patamar, diz-nos se isso rende alguma coisa.
Uma dica, se venderes no dia anterior todas, depois comprares 1 lote no final desse dia, no dia seguinte ao descontar o dividendo, na 1.ª hora tem movimentos de 3 a 4%. Mas vale a pena o esforço?

Penso que a questão original vai no sentido de beneficiar do englobalmento de apenas 50% dos dividendos distribuídos por sociedades nacionais.
Artigo 40.º-A do CIRS.

Isto significa que este tipo de dividendos na prática é taxado a metade do valor do escalão marginal do rendimento após englobamento.
Atendendo a que o escalão máximo de IRS é 48% isso significa que com englobamento de apenas 50% estes dividendos não são taxados a mais de 24%, o que é sempre melhor do que a taxa liberatória sobre as mais-valias.

No meu entendimento a estratégia faz sentido.

Já pensei nisso, confesso, mas cheguei à conclusão que dá no mesmo. Pq as mais valias são efetivamente neutras e o dividendo é tributado na mesma a 28%... se for para englobar é indiferente.

Alguem utiliza a seguinte estratégia.
Nos primeiros 4 a 5 meses tiveram mais valias de x.
Depois quando chega a altura dos dividendos compram acções no dia anterior ao ex dividendo recebem o dividendo e vende logo de seguida com menos valia paga-se 28% irs.
Essa menos valia abate a mais valia dos primeiros meses.
Depois no irs optam pelo englobamento e recebem 14% do irs relativo aos dividendos.
E dependendo dos rendimento se forem baixos ainda podem receber mais algum.

Alguem faz isto?