CALDEIRÃO DE BOLSA

Obrigado pela resposta OCTAMA.

ZéManuel Escreveu:E já agora OCTAMA, no caso de divisão de dinheiro (partilha do dinheiro pertencente ao conjuge que morreu) entre o conjuge sobrevivo e os filhos do conjuge que morreu há obrigatoriedade de declarar isso no IRS?
Obg

Depois de se declarar às Finanças os saldos das contas do Cônjuge falecido (reporte do imposto de selo - isento), podem fazer isso e nada se tem de declarar no IRS.

Cumps

E já agora OCTAMA, no caso de divisão de dinheiro (partilha do dinheiro pertencente ao conjuge que morreu) entre o conjuge sobrevivo e os filhos do conjuge que morreu há obrigatoriedade de declarar isso no IRS?
Obg

ZéManuel Escreveu:A ideia que tenho é que não tem que declarar nada dessas dádivas no IRS (admito que casou em comunhão de adquiridos e que as transferências dos dinheiros vão para a conta dos dois, ou tendo contas separadas o seu sogro transfere para a conta da sua esposa e o seu pai para a sua conta), penso que só tem que dizer obrigado ao seu sogro e ao seu pai.

Correto, nada a declarar. As doações entre Pais e Filhos estão isentas de Imposto de Selo (em vida ou morte).
Em caso de morte têm de ser declarados os saldos das contas bancárias dos Pais, e nada pagam. Estão isentas.

Cumps

A ideia que tenho é que não tem que declarar nada dessas dádivas no IRS (admito que casou em comunhão de adquiridos e que as transferências dos dinheiros vão para a conta dos dois, ou tendo contas separadas o seu sogro transfere para a conta da sua esposa e o seu pai para a sua conta), penso que só tem que dizer obrigado ao seu sogro e ao seu pai.
No entanto o melhor é ir a uma repartição de finanças e apresentar a situação e veja o que lhe dizem.
Depois já agora coloque aqui o que lhe disseram, no entanto deveria ver bem essa questão das contas bancárias, possivelmente até no banco lhe dirão alguma coisa mas o melhor é sempre ir às finanças e apresentar a questão, não arrisque.

Boa noite a todos.

Gostava de deixar aqui uma questão que queria ver esclarecida pelos mais entendidos na matéria de IRS, doações ou heranças.
Eu e a minha mulher estamos a reabilitar uma casa e o meu sogro quer dar uma ajuda no pagamento das obras no valor de 10k€ a 15k€. Queria fazer uma transferência para a nossa conta (minha e da minha mulher) para depois nós acertarmos contas com o empreiteiro. Ora, isso poderá estar sujeito a declaração no IRS ou de ter problemas no futuro?
Sugeri que o empreiteiro tira-se a fatura no meu nome (como habitualmente faz) mas a liquidação seria ele a fazer através de transferência mas diretamente para a conta do empreiteiro.
Os meus pais tb fizeram 3 ou 4 transferência para a minha conta e da minha mulher mas de valores inferiores a 2k€ cada uma também para ajudar nas obras e assim reduzir o montante pedido ao banco dado os juros a subir.

É estranho chegar ao ponto em que um pai quer dar uma ajuda a pagar uma casa ao filho e ainda temos que questionar tudo e andar com receios de virem sobre nós no futuro!!!

Agradeço alguma informação

sim, no J mas igual a uma acção.

Obrigado Pata.

Tinha ideia que o anexo para ativos estrangeiros era diferente do apresentado se forem açoes nacionais

Igual a uma acção.

Caros foenses,

qual o anexo para etfs americanos e cfds americanos ligado a um etf?

Anexo J?

Obrigado

NirSup Escreveu:Caro frneto22,

A AT tem razão.
Há um princípio geral de Direito que reza assim: quando a lei não distingue, não deve o intérprete distinguir.
A norma (as normas) aplicáveis do CIRS são claras na limitação que é feita à possibilidade de correção monetária (art.s º 50.º e 10.º do CIRS).
A ser permitida a correção monetária dos valores dos fundos, nomeadamente dos fundos de ações, então isso teria de ser alargado a todos os valores mobiliários. O que não é manifestante o caso.
Espero ter ajudado.
By Nirvana

Obrigado NirSup.
O que não tem lógica é o seguinte: se eu aplicar o dinheiro na aquisição de ações será considerado o coeficiente de correção monetária para corrigir a desvalorização do capital investido. Se for na compra de fundos de acções o dinheiro aplicado já não desvaloriza. Enfim. O contribuinte é que perde.

Caro frneto22,

A AT tem razão.
Há um princípio geral de Direito que reza assim: quando a lei não distingue, não deve o intérprete distinguir.
A norma (as normas) aplicáveis do CIRS são claras na limitação que é feita à possibilidade de correção monetária (art.s º 50.º e 10.º do CIRS).
A ser permitida a correção monetária dos valores dos fundos, nomeadamente dos fundos de ações, então isso teria de ser alargado a todos os valores mobiliários. O que não é manifestante o caso.
Espero ter ajudado.
By Nirvana

Na venda de fundos mobiliários (maioritariamente compostos por ações), detidos à mais de 2 anos, tive em conta o Coeficiente de Correção Monetária(CCM)-art. 50º do CIRS, relativo ao Valor de Aquisição (VA) dos fundos para o cálculo das Mais-Valias (MV). Ex: MV= Valor de realização-VA*CCM. O fisco indeferiu a minha pretensão alegando que esta correção só se aplica à alienação de partes sociais. Tenho dúvidas sobre esta interpretação. Algum dos participantes já foi confrontado com esta situação? Agradeço desde já a colaboração.

drupa Escreveu:

Pata-Hari Escreveu:Garfield, penso que a pergunta deverá ser : porque razão optarias por não declarar e gerar o potencial de haver discrepância?

Bom dia Pata, problema é que nem nos deixa submeter a declaração. Surge o erro que indiquei atrás.

Fiz a alteração do valor de zero para 0.01. E a declaração passou a ser válida sem erros. O problema é mesmo ser uma operação de zeros. Não há alternativa a uma possível discrepância porque nem sequer nos deixa entregar a declaração

Pata-Hari Escreveu:Garfield, penso que a pergunta deverá ser : porque razão optarias por não declarar e gerar o potencial de haver discrepância?

Bom dia Pata, problema é que nem nos deixa submeter a declaração. Surge o erro que indiquei atrás.

Garfield Escreveu:Boas,

Chegado o prazo de entrega da Modelo 3, questiono os caros colegas que não tenham exercido a subscrição dos direitos do aumento de capital da MOTA que ocorreu em 2021 como vão proceder no preenchimento do Anexo G?

Na declaração enviada pelo banco existem apenas 2 movimentos, 1 de entrada pela atribuição dos referidos direitos de subscrição sem nenhum valor e apenas a quantidades dos mesmos e no fim 1 movimento de saída da mesma quantidade igualmente sem valor relativo ao não exercício dos direitos.

Ora sendo tudo de valor ZERO, será necessário registar esta operação no Anexo G?

Obrigado desde já pelos vossos prezados pareceres.


BN
Garfield

Bom dia Garfield,
Estou na mesma situação. É que nem nos deixa entregar a declaração, surge sempre a mensagem "A declaração apresenta erros de preenchimento.
Por favor, corrija a declaração antes de proceder à submissão."

Tens de colocar uma linha para cada instrumento financeiro. E cada linha tem que ter o valor total de venda e o valor total de compra desse mesmo instrumento. Se realizaste 1, 3 ou 20 operações por cada instrumento financeiro, é indiferente.

Bom dia prezados foristas,

Tenho uma dúvida em preencher o anexo J. Durante o ano passado realizei 30 operações de bolsa. Tenho que colocar todas as 30 operações no anexo ou existe alguma maneira de colocar apenas uma linha com o valor total das aquisições e e o valor total das realizações.

Grato pela vossa inestimável ajuda

suminvestido Escreveu:

NirSup Escreveu:

frneto22 Escreveu:
Do ano 2020 tenho perdas a reportar (venda de ações nacionais -anexo G). No ano 2021 tenho mais-valias resultantes da venda de fundos internacionais -declarei no anexo J. Informação da AT: se englobar consegue deduzir estas às menos-valias do ano anterior. Estou a aguardar, para verificar na demonstração de liquidação, se foi este o procedimento.

Se na Declaração de IRS do ano de 2021 (do ano passado) e relativa a rendimentos de 2020 não tiveres optado pelo englobamento, julgo que isso não é legalmente admissível.
Mas se a AT diz que sim, o melhor é esperar para ver. Embora a resposta da AT seja tudo menos clara.
By Nirvana

Correto NirSup, no ano em que forem apuradas menos valias, para que se tenha direito a reportar as perdas nos cinco anos seguintes, deverá ser feito o englobamento.

Sim, o procedimento é esse. Por isso engobei os rendimentos referentes ao 2020.

suminvestido Escreveu:

NirSup Escreveu:

frneto22 Escreveu:
Do ano 2020 tenho perdas a reportar (venda de ações nacionais -anexo G). No ano 2021 tenho mais-valias resultantes da venda de fundos internacionais -declarei no anexo J. Informação da AT: se englobar consegue deduzir estas às menos-valias do ano anterior. Estou a aguardar, para verificar na demonstração de liquidação, se foi este o procedimento.

Se na Declaração de IRS do ano de 2021 (do ano passado) e relativa a rendimentos de 2020 não tiveres optado pelo englobamento, julgo que isso não é legalmente admissível.
Mas se a AT diz que sim, o melhor é esperar para ver. Embora a resposta da AT seja tudo menos clara.
By Nirvana

Correto NirSup, no ano em que forem apuradas menos valias, para que se tenha direito a reportar as perdas nos cinco anos seguintes, deverá ser feito o englobamento.

foi isso que eu disse...não entendo pq o rato desmentiu

NirSup Escreveu:

frneto22 Escreveu:
Do ano 2020 tenho perdas a reportar (venda de ações nacionais -anexo G). No ano 2021 tenho mais-valias resultantes da venda de fundos internacionais -declarei no anexo J. Informação da AT: se englobar consegue deduzir estas às menos-valias do ano anterior. Estou a aguardar, para verificar na demonstração de liquidação, se foi este o procedimento.

Se na Declaração de IRS do ano de 2021 (do ano passado) e relativa a rendimentos de 2020 não tiveres optado pelo englobamento, julgo que isso não é legalmente admissível.
Mas se a AT diz que sim, o melhor é esperar para ver. Embora a resposta da AT seja tudo menos clara.
By Nirvana

Correto NirSup, no ano em que forem apuradas menos valias, para que se tenha direito a reportar as perdas nos cinco anos seguintes, deverá ser feito o englobamento.

frneto22 Escreveu:
Do ano 2020 tenho perdas a reportar (venda de ações nacionais -anexo G). No ano 2021 tenho mais-valias resultantes da venda de fundos internacionais -declarei no anexo J. Informação da AT: se englobar consegue deduzir estas às menos-valias do ano anterior. Estou a aguardar, para verificar na demonstração de liquidação, se foi este o procedimento.

Se na Declaração de IRS do ano de 2021 (do ano passado) e relativa a rendimentos de 2020 não tiveres optado pelo englobamento, julgo que isso não é legalmente admissível.
Mas se a AT diz que sim, o melhor é esperar para ver. Embora a resposta da AT seja tudo menos clara.
By Nirvana

Jarbas83 Escreveu:Percebo a vantagem de englobar caso os rendimentos sejam baixos. Mas no meu caso, estou abrangido pelo mínimo de existência e não pago IRS. Se tivesse que englobar rendimentos de bolsa, estes seriam taxados a 14 ou 15%, é verdade, mas seria também taxado a esse valor sobre todo o meu rendimento coletável auferido como trabalhador dependente (talvez sobre 3 ou 4k), o que deixaria de compensar...

Até um rendimento total 20 mil solteiro ou 40 000 sendo casado compensa o englobamento , caso recebam dividendos de ações nacionais onde só declaramos 50% é possível receber de volta o imposto retido .

Opcard Escreveu:

Jarbas83 Escreveu:Para beneficiar do abatimento entre mais e menos valias, temos de optar pelo englobamento de rendimentos?

No mesmo ano não o acerto é automático , temos 2 contas uma com mais valias e outra com menos valia não é necessário englobar .

Já é diferente de um ano para o outro , se este ano tiver menos valias é bom englobar porque essas menos valias vão anular as mais valias do próximo ano caso existam .

Do ano 2020 tenho perdas a reportar (venda de ações nacionais -anexo G). No ano 2021 tenho mais-valias resultantes da venda de fundos internacionais -declarei no anexo J. Informação da AT: se englobar consegue deduzir estas às menos-valias do ano anterior. Estou a aguardar, para verificar na demonstração de liquidação, se foi este o procedimento.

Percebo a vantagem de englobar caso os rendimentos sejam baixos. Mas no meu caso, estou abrangido pelo mínimo de existência e não pago IRS. Se tivesse que englobar rendimentos de bolsa, estes seriam taxados a 14 ou 15%, é verdade, mas seria também taxado a esse valor sobre todo o meu rendimento coletável auferido como trabalhador dependente (talvez sobre 3 ou 4k), o que deixaria de compensar...