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Caldeirão da Bolsa

Nuclear, fonte de energia "verde"

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por Opcard33 » 24/3/2025 19:30

É verde mas cara , mas também não vejo grande alternativa sei é inovadora e por isso tem custos com nome de EPR (Reator Pressurizado Europeu)

A central decHinkley Point C, localizada em Somerset,. É um grande projeto de energia nuclear da EDF (Électricité de France) e da China General Nuclear Power Group (CGN), sendo uma das maiores centrais nucleares em construção no Reino Unido.

O preço acordado da eletricidade, que foi fixado em 92,50 libras por megawatt-hora (em valores de 2012), ajustado à inflação, hoje cerca de 120 dólares/MWh,

Portugal, este mês, o preço médio é de 70,70€/MWh.
 
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 20/3/2025 21:49

El sector eléctrico pide al Gobierno que revise el calendario de cierre de las centrales nucleares en España. Advierten de que si apagan los reactores el precio de la electricidad podría llegar a encarecerse un 23% .
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 5/3/2025 11:17

Há uns anos discutia-se por aqui que o pico de consumo de oil já tinha sido atingido.

Obviamente que desmenti essa informação. E obviamente que estava certo.

E obviamente que 2025 vai ser mais do mesmo.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 26/2/2025 23:53

EDP Renováveis regista prejuízos de 556 milhões em 2024


É isto... há alguns anos que ando a avisar, este sector só a expropriar dinheiro dos contribuintes, é um buraco negro.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 26/2/2025 23:43

Sou liberal não acredito em distribuição de riqueza.

Acredito na distribuição de poder.

Give a man a fish, and you feed him for a day. Teach a man to fish, and you feed him for a lifetime.

É a única forma de criar uma sociedade unida e justa. []
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por Opcard33 » 26/2/2025 19:39

Eu já desiste não há nem acredito no país perfeito , mas pelo contrário nós podemos tornar as nossas vida mais perfeita pelo menos no dinheiro , sim temos de dividir mas se for o preço para ter uma sociedade pacífica até é barato .

O drama a sociedade europeia tranquila começa a ser do passado .
 
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 26/2/2025 19:09

Opcard33 Escreveu: Bull onde existe esse país a funcionar, que globalmente é melhor que uma Dinamarca ou uma Holanda é que já coloquei as malas à porta .


Atiro com 2 pontos

:arrow: o facto de não haver melhor não significa que esteja bem ou que seja correcto.
Uma das consequências da globalização é que o mundo é todo igual. Para o cidadão comum na prática que diferença faz viver na China ou na UE? Nem a Europa é o que foi nos 90 nem a China é o regime Mao, estão ambos no meio...
Viver na Holanda com salário ed 120 mil euros ano, 10k mês. 5K para o estado (pelo menos), 2k renda e despesas, 1k alimentação, ficam 24 limpos ao ano para gastar. passar férias na Europa 200 euros dia (férias de pobre) 20 dias de férias 4k sobram 20k. Seguro de saúde (porque os SNS são doentios) + roupa + despesas extra imprevistas + artigos de casa. Ficam 10k ao final do ano com sorte. Formidável... e atenção que para chegar aos 120k na Holanda não é para qualquer um.


:arrow: países alternativos UAE, Arabia Saudita o mesmo trabalho 200k limpos, 0 tempo gasto a preencher IRS, não há. Seguro de saúde pago pela empresa. Carros, casa, combustíveis, energia mais baratos. Bastante mais seguros do que a Europa, só em contra a comida, o calor e o vinho pela ausência.

:arrow: o que é que a UE oferece em troca de todo o dinheiro que extravia? Nada... tudo que fazem aqui é igualmente feito num país árabe com 0 IRS. Não é o petróleo, nós aqui temos água eles não têm o mesmo acesso a agua doce e terreno arável. São oligarquias é verdade mas zelam pelo país, os estados são magros. Portugal 18% FPs UE 10% https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_c ... ector_size

:arrow: Nos UAE com energia das mais baratas do mundo constroem centrais nucleares aqui destroem ecosistemas para plantar as florestas de betão e plástico das intermitentes...
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por Opcard33 » 26/2/2025 17:34

Eu com os comunistas não os contrariava “nos amanhãs que cantam” mas perguntava-lhe onde estavam esses países maravilhosos para para lá ir viver , afinal ainda não havia , eu tinha o cuidado de lhes lembrar que já tinham acontecido dezenas de experiências e todas tinham falhado , quem me garantia que a próxima iria funcionar .

Bull onde existe esse país a funcionar, que globalmente é melhor que uma Dinamarca ou uma Holanda é que já coloquei as malas à porta .
 
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 26/2/2025 16:58

Opcard33 Escreveu:O nível de vida dos portugueses sem o euro seria 30% inferior.


Inferior em que sentido? O que possuem a mais as famílias portuguesas agora do que há 30 anos? Carga fiscal...
Se quiseres falar de haver menos mendigagem é outra história, mas os níveis de literacia são outros e isso é bem pago ao fim do mês por quem trabalha. Assalto intermediado, literalmente.

Sou a favor de uma Europa sem fronteiras, mas sem reguladores centrais, nem moeda única. CE sim UE redondamente não. A Europa precisa de competitividade fiscal e politica, de outra forma é arroz todos os dias.

Desde dos anos 2000 que os estados crescem continuamente na Europa. É uma asfixia crescente, 1984 tal qual.

Tenho ideia que és de outros tempos, não fazes ideia da completa injustiça que é ter de entregar mais de metade da riqueza que produzes todos os meses a um bando de vigaristas.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por Opcard33 » 26/2/2025 11:22

Quando somos muitos radicais perdemos toda a razão .

Nesse valor há muito dinheiro que é destruído mas não podemos deixar de ver
União Europeia teve um papel crucial no desenvolvimento econômico, social e político de muito Estados-membros do sul da Europa e do leste .

Eu conheci capitais do leste após a queda do comunismo tenho histórias , os camiões de maiores não tinha espaço nas bombas para encher o depósito de gasóleo , tinham de estacionar nas proximidade e ir com uma jaricana buscar combustível.

O nível de vida dos portugueses sem o euro seria 30% inferior .

A Europa é absolutamente necessária na verdade devia funcionar melhor .
 
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 26/2/2025 11:07

Realmente o dinheiro entregue aos comunistas da UE é literalmente dinheiro para o lixo.

Com um Orçamento de quase 200 mil milhões dava para construir 20 centrais nucleares, das caras, por ano.
Ou seja em 4-5 anos com o dinheiro entregue a esta máfia resolvia-se o problema energético da Europa inteira. Energia barata e limpa.

O que recebemos como cidadãos deste orçamento? Nada. Absolutamente nada.

Nem 1 miserável cêntimo. Dinheiro completamente atirado para o lixo e gasto com todo o tipo de porcaria ideológica, corrupção e tachos. Maldita ditadura. :wall:

Deplorável.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por Opcard33 » 13/2/2025 20:23

Estou a olhar e ver se isto me pode dar dinheiro empresas de Tecnologia e Serviços Nucleares serão uma aposta como a BWX Technologies Inc. , NuScale Power Corporation ou a Cameco Corp , e outras que não sei ou não me lembro .


São cinco províncias vietnamitas foram identificadas para instalar centrais nucleares de “grande escala”, de acordo com o Ministério da Indústria.

Na semana passada, o chefe do governo vietnamita, Pham Minh Chinh, pediu uma aceleração do programa nuclear civil, para que em 2031 o país comece a usar esse tipo de eletricidade. As empresas nacionais de eletricidade e petróleo e gás foram instruídas a manter esses prazos extremamente apertados e, em seguida, seguir para uma programação em 2050.

O tempo está se esgotando... De acordo com as avaliações da empresa de consultoria americana PwC, no ritmo esperado de seu crescimento econômico, o Vietnã terá que praticamente dobrar sua capacidade de produção de energia nos próximos cinco anos, depois triplicá-la, no mínimo, nos vinte anos seguintes.
 
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 13/2/2025 13:21

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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 14/1/2025 15:19

The Regulated Stairway to High Nuclear Construction Costs
In the published literature on nuclear costs, the term of art for the way that regulation contributes to rising costs is “regulatory ratcheting.” The idea is that a drip, drip, drip of new regulations and requirements over time slowly escalates costs. But that doesn’t really describe how nuclear costs escalated over the course of the 1960s, 70s, and 80s, when virtually the entirety of the US commercial nuclear reactor fleet was built. Rather, there were two distinct step changes in the cost of US reactors. The first occurred in the early 1970s, the second in the early 1980s. Both coincided with major revisions to regulatory requirements for nuclear reactors.

The second is better known. In the aftermath of the Three Mile Island accident, the NRC imposed an emergency moratorium on licensing of all nuclear reactors. The agency enacted sweeping new nuclear safety requirements, applicable not only to plants that were seeking licenses but those already operating or under construction. These included hundreds of new regulations covering everything from containment to fire protection to backup cooling to systems for shutting plants down.

There is a reasonable case that some of these changes improved nuclear safety. But it is absurd to suggest that these sweeping new requirements, taken as a whole, had no significant impact upon the cost of building nuclear reactors. And indeed, a dramatic increase in nuclear construction costs after the Three Mile Island accident is exactly what Jessica Lovering, Arthur Yip, and I find in “Historical construction costs of global nuclear power reactors,” which is the most widely cited source on trends in nuclear construction costs around the world. That analysis documents a step change in costs for US plants that were completed after the accident, which cost, on average, three times more than those completed in the eight years before the accident. We conclude:

When the full cost experience of US nuclear power is shown with construction duration experience, we observe distinctive trends that change after the Three Mile Island accident… [For R]eactors that were under construction during Three Mile Island and eventually completed afterwards… median costs are 2.8 times higher than pre-TMI costs and median durations are 2.2 times higher than pre-TMI durations. Post-TMI, overnight costs rise with construction duration, even though OCC excludes the costs of interest during construction. This suggests that other duration-related issues such as licensing, regulatory delays, or back-fit requirements are a significant contributor to the rising OCC trend… These results suggest that the Three Mile Island accident in 1979 did uniquely affect the nuclear industry in terms of overnight construction cost.
That still leaves the question of what was driving the escalation of nuclear construction costs prior to the Three Mile Island accident. And while a gradual accumulation of non-regulatory cost pressures from things like labor and material costs definitely played a role, as well as a series of new regulatory requirements in the late 1960s and early 70’s addressing things like thermal impacts from the release of cooling water into waterways and new emergency core cooling requirements to address fears that a reactor core might melt through the concrete foundation of a nuclear plant (the controversial “China syndrome” hypothesis of anti-nuclear lore), there was also a very pronounced escalation of construction duration and construction cost in the aftermath of the Supreme Court’s landmark 1971 Calvert Cliffs decision, which established that US licensing and regulation of nuclear reactors, then under the auspices of the Atomic Energy Commission, was subject to expansive interpretation of the newly enacted National Environmental Policy Act.

The Calvert Cliffs decision had far-reaching consequences for US environmental law and policy, many of which are now being debated in the ongoing permitting reform effort at the federal level. But its consequences for the US nuclear industry were dramatic and immediate. Licensing of nuclear reactors in the United States ground to a halt for two years. As was the case when the NRC paused licensing eight years later in the wake of the Three Mile Island accident, the AEC completely revamped its regulatory standards in order to bolster the agency’s licensing determinations from anticipated legal challenges, even for reactors that were already licensed and operating.

New requirements for nuclear reactors included human factor engineering, control room indicators, shift management and operator training, and emergency preparedness requirements.

As after the Three Mile Island accident, a clear discontinuity in nuclear costs and construction times ensued. On average, reactors completed after the new rules were established took more than two years longer to complete and cost about 25% more than reactors completed prior to the Calvert Cliffs decision.


It's the Regulation, Stupid
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 14/1/2025 15:07

Para exponenciar o custo basta aumentar regulamentos.

O nuclear foi virtualmente proibido na Europa.

Podíamos ter um sistema com 0 emissões, em vez disso o sistema mais barato para aquecimento na UE é queimar pellets. Pellets que são produzidos com madeira de floresta ardida. Deplorável...
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por Opcard33 » 14/1/2025 11:05

O preço pode ser problemas custo dispara dos de 3,300 milhões previsto para 23,700 milhões .
A EPR de Flamanville a rentabilidade fica no limite ou venda de mais de 122 euros por megawatt-hora, ou mesmo 176 euros para uma rentabilidade de 7%, estima o Tribunal.

“ De fato, o Tribunal, com base nas estimativas da EDF, estima o custo total de construção do EPR de Flamanville em 23,7 bilhões de euros, muito longe dos 3,3 bilhões previstos em 2007. A inflação por si só não justifica esse aumento. Este montante, denominado em euros de 2023, é um pouco mais do que uma simples atualização da estimativa anterior, estabelecida em 2020 para 19,1 mil milhões de euros em 2015. Enquanto isso, a inflação passou por isso, assim como o alongamento do canteiro de obras, com uma dupla consequência. O custo de construção passou de 12,4 bilhões para 13,2 bilhões, o do financiamento passou para 4,2 bilhões. O Tribunal acrescenta ainda o impacto da preparação do primeiro acórdão da central, que tem uma particularidade, uma vez que será também uma oportunidade para substituir a tampa do tanque, de acordo com um pedido da Autoridade de Segurança Nuclear.

A contrapartida deste aumento de custos diz respeito à rentabilidade prevista de Flamanville 3. Para gerar uma rentabilidade de 4%, seria necessário um preço de venda de mais de 122 euros por megawatt-hora, ou mesmo 176 euros para uma rentabilidade de 7%, estima o Tribunal. Ou seja, um preço muito superior ao preço-alvo fixado pelo acordo assinado entre o Estado e a EDF em novembro de 2023 a 70 euros por MWh em média, após 2025, ou seja, quando o dispositivo de Acesso Regulado à eletricidade nuclear histórica (Arenh) será extinto. A EDF se recusou a fornecer números, explicando que "os principais desafios do projeto eram manter as competências do setor nuclear francês e preparar a implantação da tecnologia EPR na França e no mundo". Além disso, a EDF leva em consideração a rentabilidade geral de sua frota e não a de cada um de seus reatores. No entanto, sem Flamanville 3, nem os EPRs em construção no Reino Unido poderiam ter visto a luz do dia, nem o programa de seis EPR2 na França.“
 
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por MarcoAntonio » 21/10/2024 18:38

IA faz renascer empresas de energia nuclear - Energia - Jornal de Negócios
A proliferação de centros de dados está a impulsionar o crescimento da energia nuclear. Amazon, Google e Microsoft já assinaram contratos.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por Opcard » 13/8/2024 8:49

Não vamos lá só com renováveis e o mundo não pode parar,n compreendo que o franceses choram pelo Superphe­nix onde enterraram biliões , para tudo parar numa promessa eleitoral por um punhado de votos .

Era um reator , projetado para resolver todos os problemas energéticos da Europa, pois tem a capacidade de produzir mais combustível de plutônio do que consumia .

Agora querem reactivar o projecto depois depois da escola nuclear ter morrido ,
Por isso serão precisos 25 anos em 2050 estará operacional perder 50 anos por ter o apoio de 8 deputados para formar governo .

“SUPERPH9IX, NAS RAÍZES DA DESCONFIANÇA ENTRE O MUNDO NUCLEAR E A POLÍTICA

“Super­fe­nix. A sim­ples men­ção deste nome é sufi­ci­ente para pro­vo­car sus­pi­ros cheios de arre­pen­di­men­tos. De res­sen­ti­mento, até. Os" his­to­ri­a­do­res " da indús­tria nuclear ainda falam sobre isso com tre­mo­res nas suas vozes, quando não sonham em revi­ver mais uma vez o pro­jecto das cin­zas. Superphe­nix é duas vezes um sím­bolo. A his­tó­ria dos reac­to­res Repro­du­to­res fran­ce­ses, a pro­cura frus­trada do Graal energé­tico. O de uma des­con­fi­ança entre enge­nhei­ros e polí­ti­cos no que res­peita à ques­tão nuclear, tendo sido o pri­meiro a ser sacri­fi­cado no altar dos acor­dos elei­to­rais de uma lista que depois cres­ceu com o pro­jecto Astrid e a cen­tral eléc­trica de Fes­se­nheim.
A his­tó­ria começa no final da década de 1950, quando a França opta por com­ple­tar seu setor nuclear civil com um rea­tor repro­du­tor, um rea­tor de nêu­trons rápi­dos (RNR). O pri­meiro e menor deles, Rap­so­die, foi comis­si­o­nado em 1966 e parado em 1983. Seu suces­sor, Pho­e­nix, o pri­meiro Cri­a­dor de demons­tra­ção, foi con­clu­ído em Mar­coule em 1972. "Uma con­quista quase per­feita", escre­vem Boris D3nzer-kan­tof e F1lix Tor­res em L'3ner­gie de la France.
A gene­ra­li­za­ção exces­siva traz a sua quota-parte de pro­mes­sas. Num reac­tor nuclear "con­ven­ci­o­nal", ape­nas uma pequena parte do urâ­nio, pre­ci­sa­mente 0,7%, con­tri­bui efec­ti­va­mente para a pro­du­ção de ener­gia. Com a super­ge­ra­ção, todo o urâ­nio par­ti­cipa nela, o que aumenta a efi­ci­ên­cia do pro­cesso para pro­por­ções con­si­de­rá­veis. Isso tam­bém resolve a ques­tão dos resí­duos nucle­a­res, uma vez que, por assim dizer, não existe mais. O superph9nix demons­trou que pode­ria ser cri­ado um reac­tor Repro­du­tor de alta potên­cia, com 600 ou 1000 mega­watts (MW), equi­va­lente aos reac­to­res da pri­meira onda da frota fran­cesa (900 MW) ainda em fun­ci­o­na­mento.
Foi o cho­que petro­lí­fero de 1973 que refor­çou a França na sua ideia de ter uma pro­du­ção de elec­tri­ci­dade nuclear que lhe per­mi­tisse liber­tar-se da sua depen­dên­cia dos com­bus­tí­veis fós­seis. Para­le­la­mente à cons­tru­ção ace­le­rada de uma frota de reac­to­res con­ven­ci­o­nais, foi lan­çado em 1976, na cidade de Creys-m, em um local cha­mado Mal­ville, em Is, o can­teiro de obras de Superph9nix. É apoi­ado pelo FED e pelas suas con­tra­par­tes ita­li­a­nas e da Ale­ma­nha Oci­den­tal (FRG). O acordo ini­cial pre­via a cons­tru­ção de um segundo pro­tó­tipo indus­trial de um reac­tor repro­du­tor no solo da RFA. Mas outrerhin, o pro­jecto é cor­tado pela raiz por ambi­en­ta­lis­tas locais. As deci­sões polí­ti­cas tira­ram o melhor par­tido da bela uni­dade euro­peia.

Em solo fran­cês, a opo­si­ção rapi­da­mente se volta para a Inter­na­ci­o­nal do anti-governo nuclear, com, como cul­mi­na­ção, uma mani­fes­ta­ção Ultra-vio­lenta em julho de 1977 em Creys-mal­ville, que ter­mina em morte. Em 1982, um" ambi­en­ta­lista Pací­fico", segundo a imprensa da época, rei­vin­di­cou dis­pa­ros de fogue­tes na dire­ção do pré­dio do rea­tor. Ape­sar de tudo, o can­teiro de obras está segu­indo seu curso, está até con­clu­ído em uma década. A cen­tral eléc­trica foi ligada à rede eléc­trica em janeiro de 1986. Iro­ni­ca­mente, três meses depois, a Cen­tral de Cher­nobyl explode.
"As for­ças anti­nu­cle­a­res ata­ca­ram onde dói. Eles come­ça­ram a ata­car o Superph9nix, o que tor­nou pos­sí­vel com­ple­tar o ciclo do com­bus­tí­vel, antes de ata­car a fábrica de La Hague, que o reci­cla", ana­lisa o dire­tor-gerente da empresa de con­sul­to­ria New­co­va­lence, Henri Wal­lard. A ques­tão do des­per­dí­cio é um dos ele­men­tos-chave do dis­curso dos opo­si­to­res do átomo. O encer­ra­mento do ciclo privá-los-ia de um argu­mento vali­oso, mas ofe­re­ce­ria à França uma auto­no­mia energé­tica sem para­lelo. "Os opo­si­to­res da ener­gia nuclear colo­ca­ram-no numa situ­a­ção em que está a mor­rer debaixo dos seus pró­prios resí­duos", disse Há alguns meses o ex-Alto Comis­sá­rio para a Ener­gia Ató­mica, Yves Br9chet, ao Le Figaro.
Para além dos inci­den­tes "espe­cí­fi­cos de um pro­tó­tipo" para os seus defen­so­res ou "o seu fra­casso tec­no­ló­gico asso­ci­ado a um fiasco finan­ceiro" para os seus detra­to­res, o golpe fatal para o Super­fí­xix tem as suas ori­gens na dis­so­lu­ção da Assem­bleia Naci­o­nal deci­dida pelo Pre­si­dente da Repú­blica Jac­ques Chi­rac em 1997. A direita é der­ro­tada, Lio­nel Jos­pin entra em Matig­non, à frente de uma coli­ga­ção entre o PS, o PC, os radi­cais de esquerda e os ver­des. Estes últi­mos estão em guerra con­tra a ener­gia nuclear, mesmo que isso sig­ni­fi­que dis­far­çar a rea­li­dade. "Esta máquina não é real­mente ade­quada nem para a pro­du­ção de elec­tri­ci­dade em quan­ti­dade nem para a eli­mi­na­ção de resí­duos nucle­a­res. Por­tanto, não jus­ti­fica as somas con­si­de­rá­veis que engo­li­mos lá", insiste então o eco­lo­gista Domi­ni­que Voy­net.

Jos­pin, ela não dei­xará de cum­prir esta pro­messa de cam­pa­nha, assu­mida no dis­curso de polí­tica geral de Lio­nel Jos­pin, em 15 de junho de 1997, e de pro­nun­ciar a sen­tença de morte para o Super­fí­xix. Isso foi feito em um comitê inter­mi­nis­te­rial em 2 de feve­reiro de 1998. "Esta é a pri­meira der­rota real do lobby nuclear", rego­zija-se Domi­ni­que Voy­net. Vinte e cinco anos depois, perante os depu­ta­dos, Lio­nel Jos­pin ainda assume, mas refuta, ao mesmo tempo, qual­quer opo­si­ção à ener­gia nuclear e qual­quer influ­ên­cia deci­siva dos seus ali­a­dos ambi­en­ta­lis­tas. Que" a pre­sença de um minis­tro verde e de um secre­tá­rio de Estado no governo e de 8 depu­ta­dos de mais de 300 tive­ram um impacto nega­tivo na polí­tica energé­tica da França e, em par­ti­cu­lar, na sua polí­tica nuclear "é, diz ele,"uma fábula".
No entanto, em 1998, uma comis­são de inqu­é­rito do Senado sobre a Polí­tica Energé­tica Fran­cesa cri­ti­cou uma deci­são pura­mente polí­tica, argu­men­tando que "o argu­mento finan­ceiro não pode, em cir­cuns­tân­cia alguma, jus­ti­fi­car o encer­ra­mento pre­ma­turo do reac­tor", cuja cons­tru­ção cus­tou menos de 30 mil milhões de fran­cos (cerca de 4,5 mil milhões de euros cor­ren­tes), dos quais "ape­nas metade foi supor­tada pela EDF". Argu­men­tos que, vinte anos mais tarde, encon­tram um eco per­tur­ba­dor com a deci­são de encer­rar a cen­tral nuclear de Fes­se­nheim, posta em prá­tica por Fra­ní­zois Hol­lande em 2015, con­fir­ma­dos por Emma­nuel Macron, que a está a imple­men­tar em 2020, ambos ansi­o­sos por satis­fa­zer mais uma vez as exi­gên­cias dos seus ali­a­dos para o pri­meiro, dos reu­ni­dos para o segundo, ambi­en­ta­lis­tas do momento.
"Pren­de­mos o Superph9nix por um pequeno acordo polí­tico. Pode­mos com­pre­endê-lo num polí­tico, não num esta­dista", cri­tica hoje Yves Br9chet, diri­gindo-se direc­ta­mente a Lio­nel Jos­pin e cas­ti­gando a "lógica do con­ta­bi­lista-chefe". Em 4 de julho, uma nova Comis­são de inqu­é­rito do Senado sobre a pro­du­ção de ele­tri­ci­dade reco­menda (nova­mente)"pre­pa­rar-se para o futuro rei­ni­ci­ando estu­dos e pes­qui­sas sobre um pro­tó­tipo de um rea­tor de nêu­trons rápido com o obje­tivo de comis­si­o­nar um pri­meiro rea­tor ope­ra­ci­o­nal em 2050". Um RNR, como o Superph9nix. Cin­quenta e cinco anos depois, as apos­tas são as mes­mas, temos de garan­tir a inde­pen­dên­cia energé­tica da França, que não tem minas de urâ­nio natu­ral no seu solo, mas cujas reser­vas de mate­rial nuclear pro­ve­ni­en­tes das suas cen­trais eléc­tri­cas são sus­cep­tí­veis de garan­tir sécu­los de tran­qui­li­dade.
É pouco dizer que o mundo do átomo não tenha lamen­tado o seu cri­a­dor. Estu­dos socio­ló­gi­cos têm sido rea­li­za­dos até mesmo pela EDF, na ten­ta­tiva de com­pre­en­der a exten­são do trauma dei­xado pela expe­ri­ên­cia em suas equi­pes. "O assunto não inte­res­sava a nin­guém na altura. No entanto, o fac­tor humano ligado à des­mo­ti­va­ção do pes­soal deve ser tido em conta para a segu­rança dos locais que estão a ser des­man­te­la­dos, sub­li­nha Chris­tophe Quin­tin, ins­pec­tor-chefe da auto­ri­dade para a segu­rança nuclear. Para Fes­se­nheim, tudo foi feito para garan­tir que as equi­pas man­te­nham o ape­tite no tra­ba­lho".
Se a lição do Superph9nix foi apren­dida do lado da Segu­rança, outros aspec­tos per­ma­ne­cem por resol­ver. A cor­rente está sem­pre lutando para pas­sar entre os" Tec­nos " e os fun­ci­o­ná­rios elei­tos. "Os polí­ti­cos incri­mi­nam os enge­nhei­ros e os enge­nhei­ros fazem com que os polí­ti­cos supor­tem o peso da res­pon­sa­bi­li­dade", resume o Pe. Ele resume assim o grande mal-enten­dido que se esta­be­le­ceu entre dois mun­dos que não se enten­dem. Ou mais. "Na altura em que o Superph9nix foi inter­rom­pido, nunca tinha fun­ci­o­nado tão bem", acres­centa. Cul­par os polí­ti­cos…
Mui­tas vezes, a Polí­tica varia. Com o dis­curso De Bel­fort em feve­reiro de 2022, Emma­nuel Macron revi­veu o pro­grama nuclear Fran­cês. Se os holo­fo­tes se con­cen­tra­ram na cons­tru­ção de seis EPR 2s, uma parte impor­tante do dis­po­si­tivo não deve ser omi­tida. Os reac­to­res do tipo SMR-AMR (reac­tor modu­lar pequeno e reac­tor modu­lar avan­çado) rece­be­ram várias mis­sões, inclu­indo a de "redu­ção de resí­duos nucle­a­res". Ao con­trá­rio das ten­ta­ti­vas ante­ri­o­res da RNR, o chefe de Estado optou por levar a inves­ti­ga­ção ao sec­tor pri­vado, abrindo a porta ao apa­re­ci­mento de mui­tos pro­jec­tos. Se as opções tec­no­ló­gi­cas forem dife­ren­tes, das quinze iden­ti­fi­ca­das, uma dúzia recorre ou bene­fi­cia do acon­se­lha­mento de ex-alu­nos do Superph9nix.
"Temos de dizer a todos que pas­sem adi­ante, escre­vam livros e se divir­tam: tirem o que têm na cabeça e que não podiam fazer na altura, apro­vei­tem as actu­ais capa­ci­da­des infor­má­ti­cas", lança Jean-luc Ale­xan­dre, pre­si­dente fun­da­dor da naa­rea, uma start-up nuclear, elo­gi­ando "o feed­back do Superph9nix". A Hexana, outra start-up fran­cesa, é a her­deira mais directa, com o seu pro­jecto de reac­to­res rápi­dos de neu­trões (com trans­fe­rên­cia de calor de sódio), bene­fi­ci­ando direc­ta­mente do feed­back do Superph9nix, como o CEA gosta de nos lem­brar.
O pro­grama Astrid tam­bém pode­ria tocar as fênix. Lan­çado em 2010, tinha tam­bém como objec­tivo desen­vol­ver um reac­tor repro­du­tor. Ele foi preso em 2019 depois que o estado, jun­ta­mente com indus­tri­ais fran­ce­ses e a CEA (antiga Comis­são de ener­gia atô­mica), deci­diu adiar a cons­tru­ção de um mani­fes­tante ... Só seria neces­sá­ria uma deci­são polí­tica para que se levan­tasse das cin­zas. Longe da pro­cras­ti­na­ção fran­cesa, a China está a fazer pro­gres­sos com um baixo ruído na cons­tru­ção de dois RNR em Xiapu (no leste do país). Cada dia que passa priva a França de parte da lide­rança que tem neste domí­nio.
As difi­cul­da­des encon­tra­das por Orano, ex-areva, pri­vado das suas minas de urâ­nio no Níger, tra­zem água para o moi­nho dos defen­so­res da RNR. Fran9ois Jacq, admi­nis­tra­dor-geral do CEA, expli­cou ao Senado em feve­reiro de 2024 que o custo de inves­ti­mento de um reac­tor do tipo Superph20nix seria "cerca de 50% supe­rior ao de um reac­tor con­ven­ci­o­nal de ter­ceira gera­ção. Por­tanto, se temos reser­vas sufi­ci­en­tes de urâ­nio, por que gas­tar ime­di­a­ta­mente dinheiro com isso?». Mas se não, o que fazer? O Graal da inde­pen­dên­cia energé­tica con­ti­nua a ser uma mis­são. Encon­tre ama­nhã: "a empresa sem fábri­cas" : Serge Tchu­ruk ou o sím­bolo da desin­dus­tri­a­li­za­ção
 
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por MarcoAntonio » 27/4/2024 19:15

Conflitos armados travam ambição de triplicar energia nuclear até 2050

Para atingir as ambiciosas metas nucleares já traçadas, as economias mundiais terão de instalar 800 gigawatts (GW) de capacidade adicional nos próximos 25 anos, o que equivale a cerca de 30 grandes novos reatores nucleares a entrarem em produção anualmente até meados do século.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 9/4/2024 14:24

Bruxelas abre investigação às subvenções a turbinas eólicas chinesas. Negócios em cinco países europeus na mira


A Comissão Europeia vai começar uma nova investigação às subvenções, desta vez dirigida às turbinas eólicas chinesas, depois de inquéritos semelhantes terem sido abertos na indústria dos painéis solares ou a carros elétricos vindos daquele país.

A notícia será anunciada pela vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, esta tarde, num discurso em Princeton, mas está a ser antecipada pelo jornal Politico.

Sob investigação estão operações que envolvem turbinas eólicas chinesas em cinco países da União Europeia – Espanha, Grécia, França, Roménia e Bulgária. A responsável também apelará à União Europeia para que utilize todas as ferramentas comerciais ao seu alcance, com o objetivo de defender os seus interesses industriais antes que seja demasiado tarde.

Em 2020, a China ultrapassou a União Europeia como o maior produtor mundial de instalações de energia eólica, sendo agora responsável por mais de metade das turbinas eólicas em funcionamento globalmente. Além disso, Pequim ambiciona estabelecer-se como líder mundial em tecnologia limpa, fundamental para a transição energética verde da União Europeia.

Vestager sublinhará no discurso que, com os papéis de Pequim enquanto concorrente económico e rival sistémico a convergirem, a União Europeia não pode permitir que o domínio da China em painéis solares se repita em outros campos cruciais, como a energia eólica, veículos elétricos e semicondutores.

Esta investigação da UE será fundamentada numa nova ferramenta, designada por Regulamento de Subsídios Estrangeiros, que já foi aplicada contra o gigante chinês de comboios estatais, CRRC, levando-o a retirar-se de um concurso na Bulgária no mês passado. A proposta, que subestimava os concorrentes em 50%, foi questionado pela Comissão, levando à sua retirada do concurso.


Os maiores beneficiados pela produção de turbinas eólicas são os chineses.

Grande negocio, constroem com carvão e vendem como verde...
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 5/4/2024 14:24

Backlash against wind and solar projects is real, it’s global and it’s growing
There have been at least 639 rejections or restrictions on US wind or solar projects since 2015


Don’t blame yourself if you haven’t heard about these rejections. The widespread opposition to wind and solar doesn’t fit the narrative that’s relentlessly pushed by the New York Times, National Public Radio and other big media outlets about the "energy transition" and "clean" energy.

Nor do they fit with claims made by the Biden administration, which has repeatedly touted its goal of having a "carbon pollution-free power sector by 2035."

...

According to the latest numbers from the U.S. Treasury, this year alone, the production tax credit (used primarily for wind energy) and the investment tax credit (primarily solar) will cost taxpayers $35 billion. For reference, the oil and gas industry’s most significant tax credit, the depletion allowance, will cost taxpayers about $1.6 billion.



Nem tudo corre de feição para os nazis.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por MarcoAntonio » 27/3/2024 16:59

Só para actualizar/corrigir, depois de desbloquear a tabela consegui ver os outros anos: de 2005 para 2022 passa de 33.3% para 31.0% (ou seja, caiu mais que a média geral no espaço destes 17 anos). Essa diferença ocorre porém, sensivelmente, entre 2005 e 2012, depois disso está relativamente estável.

(nota: há um pequeno "deep" em 2020, fácil de compreender, mas depois volta para os niveis anteriores)
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por MarcoAntonio » 27/3/2024 16:47

Aqui, segundo esta fonte/relatório, não parece haver grande diferença entre sectores:

https://assets.publishing.service.gov.uk/media/64c23a300c8b960013d1b05e/DUKES_2023_Chapter_5.pdf

Numa tabela acessível a partir deste relatório (mas que só tem anos 2015-2022, nesse período a parcela da industria até ter-se mantido em torno dos 30% do total). Isto não quer dizer que desindustrialização não seja parte da razão para a descida. Apenas que pelo menos não parece ser um factor mais importante que outros.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por BearManBull » 27/3/2024 16:21

Estranho no UK a tendência de consumo elétrico está em queda! Tenho ideia que é o que acontece em boa parte do ocidente. Muito por culpa da deslocalização das grandes industrias consumidoras.

Between 2005 and 2019, electricity consumption declined on average by 1.2%/year. In 2022, electricity consumption was 24% below its peak level in 2005.

United Kingdom Energy Information
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"

por m-m » 27/3/2024 16:14

Os datacenters estão a tornar-se grandes sorvedouros de energia:

https://www.theregister.com/2024/03/27/ceo_of_uks_national_grid
https://www.costar.com/article/1471314418/amazon-pays-650-million-for-nuclear-powered-data-center-in-pennsylvania
https://www.theregister.com/2024/03/25/ai_boom_nuclear/

Já não chegava todas as apps que dependem de serviços CLOUD e agora temos a IA em força...
 
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