Nuclear, fonte de energia "verde"
Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
É verde mas cara , mas também não vejo grande alternativa sei é inovadora e por isso tem custos com nome de EPR (Reator Pressurizado Europeu)
A central decHinkley Point C, localizada em Somerset,. É um grande projeto de energia nuclear da EDF (Électricité de France) e da China General Nuclear Power Group (CGN), sendo uma das maiores centrais nucleares em construção no Reino Unido.
O preço acordado da eletricidade, que foi fixado em 92,50 libras por megawatt-hora (em valores de 2012), ajustado à inflação, hoje cerca de 120 dólares/MWh,
Portugal, este mês, o preço médio é de 70,70€/MWh.
A central decHinkley Point C, localizada em Somerset,. É um grande projeto de energia nuclear da EDF (Électricité de France) e da China General Nuclear Power Group (CGN), sendo uma das maiores centrais nucleares em construção no Reino Unido.
O preço acordado da eletricidade, que foi fixado em 92,50 libras por megawatt-hora (em valores de 2012), ajustado à inflação, hoje cerca de 120 dólares/MWh,
Portugal, este mês, o preço médio é de 70,70€/MWh.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
El sector eléctrico pide al Gobierno que revise el calendario de cierre de las centrales nucleares en España. Advierten de que si apagan los reactores el precio de la electricidad podría llegar a encarecerse un 23% .
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Há uns anos discutia-se por aqui que o pico de consumo de oil já tinha sido atingido.
Obviamente que desmenti essa informação. E obviamente que estava certo.
E obviamente que 2025 vai ser mais do mesmo.
Obviamente que desmenti essa informação. E obviamente que estava certo.
E obviamente que 2025 vai ser mais do mesmo.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
EDP Renováveis regista prejuízos de 556 milhões em 2024
É isto... há alguns anos que ando a avisar, este sector só a expropriar dinheiro dos contribuintes, é um buraco negro.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Sou liberal não acredito em distribuição de riqueza.
Acredito na distribuição de poder.
Give a man a fish, and you feed him for a day. Teach a man to fish, and you feed him for a lifetime.
É a única forma de criar uma sociedade unida e justa. []
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Eu já desiste não há nem acredito no país perfeito , mas pelo contrário nós podemos tornar as nossas vida mais perfeita pelo menos no dinheiro , sim temos de dividir mas se for o preço para ter uma sociedade pacífica até é barato .
O drama a sociedade europeia tranquila começa a ser do passado .
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Opcard33 Escreveu: Bull onde existe esse país a funcionar, que globalmente é melhor que uma Dinamarca ou uma Holanda é que já coloquei as malas à porta .
Atiro com 2 pontos

Uma das consequências da globalização é que o mundo é todo igual. Para o cidadão comum na prática que diferença faz viver na China ou na UE? Nem a Europa é o que foi nos 90 nem a China é o regime Mao, estão ambos no meio...
Viver na Holanda com salário ed 120 mil euros ano, 10k mês. 5K para o estado (pelo menos), 2k renda e despesas, 1k alimentação, ficam 24 limpos ao ano para gastar. passar férias na Europa 200 euros dia (férias de pobre) 20 dias de férias 4k sobram 20k. Seguro de saúde (porque os SNS são doentios) + roupa + despesas extra imprevistas + artigos de casa. Ficam 10k ao final do ano com sorte. Formidável... e atenção que para chegar aos 120k na Holanda não é para qualquer um.



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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Eu com os comunistas não os contrariava “nos amanhãs que cantam” mas perguntava-lhe onde estavam esses países maravilhosos para para lá ir viver , afinal ainda não havia , eu tinha o cuidado de lhes lembrar que já tinham acontecido dezenas de experiências e todas tinham falhado , quem me garantia que a próxima iria funcionar .
Bull onde existe esse país a funcionar, que globalmente é melhor que uma Dinamarca ou uma Holanda é que já coloquei as malas à porta .
Bull onde existe esse país a funcionar, que globalmente é melhor que uma Dinamarca ou uma Holanda é que já coloquei as malas à porta .
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Opcard33 Escreveu:O nível de vida dos portugueses sem o euro seria 30% inferior.
Inferior em que sentido? O que possuem a mais as famílias portuguesas agora do que há 30 anos? Carga fiscal...
Se quiseres falar de haver menos mendigagem é outra história, mas os níveis de literacia são outros e isso é bem pago ao fim do mês por quem trabalha. Assalto intermediado, literalmente.
Sou a favor de uma Europa sem fronteiras, mas sem reguladores centrais, nem moeda única. CE sim UE redondamente não. A Europa precisa de competitividade fiscal e politica, de outra forma é arroz todos os dias.
Desde dos anos 2000 que os estados crescem continuamente na Europa. É uma asfixia crescente, 1984 tal qual.
Tenho ideia que és de outros tempos, não fazes ideia da completa injustiça que é ter de entregar mais de metade da riqueza que produzes todos os meses a um bando de vigaristas.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Quando somos muitos radicais perdemos toda a razão .
Nesse valor há muito dinheiro que é destruído mas não podemos deixar de ver
União Europeia teve um papel crucial no desenvolvimento econômico, social e político de muito Estados-membros do sul da Europa e do leste .
Eu conheci capitais do leste após a queda do comunismo tenho histórias , os camiões de maiores não tinha espaço nas bombas para encher o depósito de gasóleo , tinham de estacionar nas proximidade e ir com uma jaricana buscar combustível.
O nível de vida dos portugueses sem o euro seria 30% inferior .
A Europa é absolutamente necessária na verdade devia funcionar melhor .
Nesse valor há muito dinheiro que é destruído mas não podemos deixar de ver
União Europeia teve um papel crucial no desenvolvimento econômico, social e político de muito Estados-membros do sul da Europa e do leste .
Eu conheci capitais do leste após a queda do comunismo tenho histórias , os camiões de maiores não tinha espaço nas bombas para encher o depósito de gasóleo , tinham de estacionar nas proximidade e ir com uma jaricana buscar combustível.
O nível de vida dos portugueses sem o euro seria 30% inferior .
A Europa é absolutamente necessária na verdade devia funcionar melhor .
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Realmente o dinheiro entregue aos comunistas da UE é literalmente dinheiro para o lixo.
Com um Orçamento de quase 200 mil milhões dava para construir 20 centrais nucleares, das caras, por ano.
Ou seja em 4-5 anos com o dinheiro entregue a esta máfia resolvia-se o problema energético da Europa inteira. Energia barata e limpa.
O que recebemos como cidadãos deste orçamento? Nada. Absolutamente nada.
Nem 1 miserável cêntimo. Dinheiro completamente atirado para o lixo e gasto com todo o tipo de porcaria ideológica, corrupção e tachos. Maldita ditadura.
Deplorável.
Com um Orçamento de quase 200 mil milhões dava para construir 20 centrais nucleares, das caras, por ano.
Ou seja em 4-5 anos com o dinheiro entregue a esta máfia resolvia-se o problema energético da Europa inteira. Energia barata e limpa.
O que recebemos como cidadãos deste orçamento? Nada. Absolutamente nada.
Nem 1 miserável cêntimo. Dinheiro completamente atirado para o lixo e gasto com todo o tipo de porcaria ideológica, corrupção e tachos. Maldita ditadura.

Deplorável.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Estou a olhar e ver se isto me pode dar dinheiro empresas de Tecnologia e Serviços Nucleares serão uma aposta como a BWX Technologies Inc. , NuScale Power Corporation ou a Cameco Corp , e outras que não sei ou não me lembro .
São cinco províncias vietnamitas foram identificadas para instalar centrais nucleares de “grande escala”, de acordo com o Ministério da Indústria.
Na semana passada, o chefe do governo vietnamita, Pham Minh Chinh, pediu uma aceleração do programa nuclear civil, para que em 2031 o país comece a usar esse tipo de eletricidade. As empresas nacionais de eletricidade e petróleo e gás foram instruídas a manter esses prazos extremamente apertados e, em seguida, seguir para uma programação em 2050.
O tempo está se esgotando... De acordo com as avaliações da empresa de consultoria americana PwC, no ritmo esperado de seu crescimento econômico, o Vietnã terá que praticamente dobrar sua capacidade de produção de energia nos próximos cinco anos, depois triplicá-la, no mínimo, nos vinte anos seguintes.
São cinco províncias vietnamitas foram identificadas para instalar centrais nucleares de “grande escala”, de acordo com o Ministério da Indústria.
Na semana passada, o chefe do governo vietnamita, Pham Minh Chinh, pediu uma aceleração do programa nuclear civil, para que em 2031 o país comece a usar esse tipo de eletricidade. As empresas nacionais de eletricidade e petróleo e gás foram instruídas a manter esses prazos extremamente apertados e, em seguida, seguir para uma programação em 2050.
O tempo está se esgotando... De acordo com as avaliações da empresa de consultoria americana PwC, no ritmo esperado de seu crescimento econômico, o Vietnã terá que praticamente dobrar sua capacidade de produção de energia nos próximos cinco anos, depois triplicá-la, no mínimo, nos vinte anos seguintes.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
This alien-like field of mirrors in the desert was once the future of solar energy. It’s closing after just 11 years
Dinheiro dos contribuintes americanos para o lixo.
Dinheiro dos contribuintes americanos para o lixo.
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
The Regulated Stairway to High Nuclear Construction Costs
In the published literature on nuclear costs, the term of art for the way that regulation contributes to rising costs is “regulatory ratcheting.” The idea is that a drip, drip, drip of new regulations and requirements over time slowly escalates costs. But that doesn’t really describe how nuclear costs escalated over the course of the 1960s, 70s, and 80s, when virtually the entirety of the US commercial nuclear reactor fleet was built. Rather, there were two distinct step changes in the cost of US reactors. The first occurred in the early 1970s, the second in the early 1980s. Both coincided with major revisions to regulatory requirements for nuclear reactors.
The second is better known. In the aftermath of the Three Mile Island accident, the NRC imposed an emergency moratorium on licensing of all nuclear reactors. The agency enacted sweeping new nuclear safety requirements, applicable not only to plants that were seeking licenses but those already operating or under construction. These included hundreds of new regulations covering everything from containment to fire protection to backup cooling to systems for shutting plants down.
There is a reasonable case that some of these changes improved nuclear safety. But it is absurd to suggest that these sweeping new requirements, taken as a whole, had no significant impact upon the cost of building nuclear reactors. And indeed, a dramatic increase in nuclear construction costs after the Three Mile Island accident is exactly what Jessica Lovering, Arthur Yip, and I find in “Historical construction costs of global nuclear power reactors,” which is the most widely cited source on trends in nuclear construction costs around the world. That analysis documents a step change in costs for US plants that were completed after the accident, which cost, on average, three times more than those completed in the eight years before the accident. We conclude:
When the full cost experience of US nuclear power is shown with construction duration experience, we observe distinctive trends that change after the Three Mile Island accident… [For R]eactors that were under construction during Three Mile Island and eventually completed afterwards… median costs are 2.8 times higher than pre-TMI costs and median durations are 2.2 times higher than pre-TMI durations. Post-TMI, overnight costs rise with construction duration, even though OCC excludes the costs of interest during construction. This suggests that other duration-related issues such as licensing, regulatory delays, or back-fit requirements are a significant contributor to the rising OCC trend… These results suggest that the Three Mile Island accident in 1979 did uniquely affect the nuclear industry in terms of overnight construction cost.
That still leaves the question of what was driving the escalation of nuclear construction costs prior to the Three Mile Island accident. And while a gradual accumulation of non-regulatory cost pressures from things like labor and material costs definitely played a role, as well as a series of new regulatory requirements in the late 1960s and early 70’s addressing things like thermal impacts from the release of cooling water into waterways and new emergency core cooling requirements to address fears that a reactor core might melt through the concrete foundation of a nuclear plant (the controversial “China syndrome” hypothesis of anti-nuclear lore), there was also a very pronounced escalation of construction duration and construction cost in the aftermath of the Supreme Court’s landmark 1971 Calvert Cliffs decision, which established that US licensing and regulation of nuclear reactors, then under the auspices of the Atomic Energy Commission, was subject to expansive interpretation of the newly enacted National Environmental Policy Act.
The Calvert Cliffs decision had far-reaching consequences for US environmental law and policy, many of which are now being debated in the ongoing permitting reform effort at the federal level. But its consequences for the US nuclear industry were dramatic and immediate. Licensing of nuclear reactors in the United States ground to a halt for two years. As was the case when the NRC paused licensing eight years later in the wake of the Three Mile Island accident, the AEC completely revamped its regulatory standards in order to bolster the agency’s licensing determinations from anticipated legal challenges, even for reactors that were already licensed and operating.
New requirements for nuclear reactors included human factor engineering, control room indicators, shift management and operator training, and emergency preparedness requirements.
As after the Three Mile Island accident, a clear discontinuity in nuclear costs and construction times ensued. On average, reactors completed after the new rules were established took more than two years longer to complete and cost about 25% more than reactors completed prior to the Calvert Cliffs decision.
It's the Regulation, Stupid
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Para exponenciar o custo basta aumentar regulamentos.
O nuclear foi virtualmente proibido na Europa.
Podíamos ter um sistema com 0 emissões, em vez disso o sistema mais barato para aquecimento na UE é queimar pellets. Pellets que são produzidos com madeira de floresta ardida. Deplorável...
O nuclear foi virtualmente proibido na Europa.
Podíamos ter um sistema com 0 emissões, em vez disso o sistema mais barato para aquecimento na UE é queimar pellets. Pellets que são produzidos com madeira de floresta ardida. Deplorável...
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
O preço pode ser problemas custo dispara dos de 3,300 milhões previsto para 23,700 milhões .
A EPR de Flamanville a rentabilidade fica no limite ou venda de mais de 122 euros por megawatt-hora, ou mesmo 176 euros para uma rentabilidade de 7%, estima o Tribunal.
“ De fato, o Tribunal, com base nas estimativas da EDF, estima o custo total de construção do EPR de Flamanville em 23,7 bilhões de euros, muito longe dos 3,3 bilhões previstos em 2007. A inflação por si só não justifica esse aumento. Este montante, denominado em euros de 2023, é um pouco mais do que uma simples atualização da estimativa anterior, estabelecida em 2020 para 19,1 mil milhões de euros em 2015. Enquanto isso, a inflação passou por isso, assim como o alongamento do canteiro de obras, com uma dupla consequência. O custo de construção passou de 12,4 bilhões para 13,2 bilhões, o do financiamento passou para 4,2 bilhões. O Tribunal acrescenta ainda o impacto da preparação do primeiro acórdão da central, que tem uma particularidade, uma vez que será também uma oportunidade para substituir a tampa do tanque, de acordo com um pedido da Autoridade de Segurança Nuclear.
A contrapartida deste aumento de custos diz respeito à rentabilidade prevista de Flamanville 3. Para gerar uma rentabilidade de 4%, seria necessário um preço de venda de mais de 122 euros por megawatt-hora, ou mesmo 176 euros para uma rentabilidade de 7%, estima o Tribunal. Ou seja, um preço muito superior ao preço-alvo fixado pelo acordo assinado entre o Estado e a EDF em novembro de 2023 a 70 euros por MWh em média, após 2025, ou seja, quando o dispositivo de Acesso Regulado à eletricidade nuclear histórica (Arenh) será extinto. A EDF se recusou a fornecer números, explicando que "os principais desafios do projeto eram manter as competências do setor nuclear francês e preparar a implantação da tecnologia EPR na França e no mundo". Além disso, a EDF leva em consideração a rentabilidade geral de sua frota e não a de cada um de seus reatores. No entanto, sem Flamanville 3, nem os EPRs em construção no Reino Unido poderiam ter visto a luz do dia, nem o programa de seis EPR2 na França.“
A EPR de Flamanville a rentabilidade fica no limite ou venda de mais de 122 euros por megawatt-hora, ou mesmo 176 euros para uma rentabilidade de 7%, estima o Tribunal.
“ De fato, o Tribunal, com base nas estimativas da EDF, estima o custo total de construção do EPR de Flamanville em 23,7 bilhões de euros, muito longe dos 3,3 bilhões previstos em 2007. A inflação por si só não justifica esse aumento. Este montante, denominado em euros de 2023, é um pouco mais do que uma simples atualização da estimativa anterior, estabelecida em 2020 para 19,1 mil milhões de euros em 2015. Enquanto isso, a inflação passou por isso, assim como o alongamento do canteiro de obras, com uma dupla consequência. O custo de construção passou de 12,4 bilhões para 13,2 bilhões, o do financiamento passou para 4,2 bilhões. O Tribunal acrescenta ainda o impacto da preparação do primeiro acórdão da central, que tem uma particularidade, uma vez que será também uma oportunidade para substituir a tampa do tanque, de acordo com um pedido da Autoridade de Segurança Nuclear.
A contrapartida deste aumento de custos diz respeito à rentabilidade prevista de Flamanville 3. Para gerar uma rentabilidade de 4%, seria necessário um preço de venda de mais de 122 euros por megawatt-hora, ou mesmo 176 euros para uma rentabilidade de 7%, estima o Tribunal. Ou seja, um preço muito superior ao preço-alvo fixado pelo acordo assinado entre o Estado e a EDF em novembro de 2023 a 70 euros por MWh em média, após 2025, ou seja, quando o dispositivo de Acesso Regulado à eletricidade nuclear histórica (Arenh) será extinto. A EDF se recusou a fornecer números, explicando que "os principais desafios do projeto eram manter as competências do setor nuclear francês e preparar a implantação da tecnologia EPR na França e no mundo". Além disso, a EDF leva em consideração a rentabilidade geral de sua frota e não a de cada um de seus reatores. No entanto, sem Flamanville 3, nem os EPRs em construção no Reino Unido poderiam ter visto a luz do dia, nem o programa de seis EPR2 na França.“
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
IA faz renascer empresas de energia nuclear - Energia - Jornal de Negócios
A proliferação de centros de dados está a impulsionar o crescimento da energia nuclear. Amazon, Google e Microsoft já assinaram contratos.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Não vamos lá só com renováveis e o mundo não pode parar,n compreendo que o franceses choram pelo Superphenix onde enterraram biliões , para tudo parar numa promessa eleitoral por um punhado de votos .
Era um reator , projetado para resolver todos os problemas energéticos da Europa, pois tem a capacidade de produzir mais combustível de plutônio do que consumia .
Agora querem reactivar o projecto depois depois da escola nuclear ter morrido ,
Por isso serão precisos 25 anos em 2050 estará operacional perder 50 anos por ter o apoio de 8 deputados para formar governo .
“SUPERPH9IX, NAS RAÍZES DA DESCONFIANÇA ENTRE O MUNDO NUCLEAR E A POLÍTICA
“Superfenix. A simples menção deste nome é suficiente para provocar suspiros cheios de arrependimentos. De ressentimento, até. Os" historiadores " da indústria nuclear ainda falam sobre isso com tremores nas suas vozes, quando não sonham em reviver mais uma vez o projecto das cinzas. Superphenix é duas vezes um símbolo. A história dos reactores Reprodutores franceses, a procura frustrada do Graal energético. O de uma desconfiança entre engenheiros e políticos no que respeita à questão nuclear, tendo sido o primeiro a ser sacrificado no altar dos acordos eleitorais de uma lista que depois cresceu com o projecto Astrid e a central eléctrica de Fessenheim.
A história começa no final da década de 1950, quando a França opta por completar seu setor nuclear civil com um reator reprodutor, um reator de nêutrons rápidos (RNR). O primeiro e menor deles, Rapsodie, foi comissionado em 1966 e parado em 1983. Seu sucessor, Phoenix, o primeiro Criador de demonstração, foi concluído em Marcoule em 1972. "Uma conquista quase perfeita", escrevem Boris D3nzer-kantof e F1lix Torres em L'3nergie de la France.
A generalização excessiva traz a sua quota-parte de promessas. Num reactor nuclear "convencional", apenas uma pequena parte do urânio, precisamente 0,7%, contribui efectivamente para a produção de energia. Com a supergeração, todo o urânio participa nela, o que aumenta a eficiência do processo para proporções consideráveis. Isso também resolve a questão dos resíduos nucleares, uma vez que, por assim dizer, não existe mais. O superph9nix demonstrou que poderia ser criado um reactor Reprodutor de alta potência, com 600 ou 1000 megawatts (MW), equivalente aos reactores da primeira onda da frota francesa (900 MW) ainda em funcionamento.
Foi o choque petrolífero de 1973 que reforçou a França na sua ideia de ter uma produção de electricidade nuclear que lhe permitisse libertar-se da sua dependência dos combustíveis fósseis. Paralelamente à construção acelerada de uma frota de reactores convencionais, foi lançado em 1976, na cidade de Creys-m, em um local chamado Malville, em Is, o canteiro de obras de Superph9nix. É apoiado pelo FED e pelas suas contrapartes italianas e da Alemanha Ocidental (FRG). O acordo inicial previa a construção de um segundo protótipo industrial de um reactor reprodutor no solo da RFA. Mas outrerhin, o projecto é cortado pela raiz por ambientalistas locais. As decisões políticas tiraram o melhor partido da bela unidade europeia.
Em solo francês, a oposição rapidamente se volta para a Internacional do anti-governo nuclear, com, como culminação, uma manifestação Ultra-violenta em julho de 1977 em Creys-malville, que termina em morte. Em 1982, um" ambientalista Pacífico", segundo a imprensa da época, reivindicou disparos de foguetes na direção do prédio do reator. Apesar de tudo, o canteiro de obras está seguindo seu curso, está até concluído em uma década. A central eléctrica foi ligada à rede eléctrica em janeiro de 1986. Ironicamente, três meses depois, a Central de Chernobyl explode.
"As forças antinucleares atacaram onde dói. Eles começaram a atacar o Superph9nix, o que tornou possível completar o ciclo do combustível, antes de atacar a fábrica de La Hague, que o recicla", analisa o diretor-gerente da empresa de consultoria Newcovalence, Henri Wallard. A questão do desperdício é um dos elementos-chave do discurso dos opositores do átomo. O encerramento do ciclo privá-los-ia de um argumento valioso, mas ofereceria à França uma autonomia energética sem paralelo. "Os opositores da energia nuclear colocaram-no numa situação em que está a morrer debaixo dos seus próprios resíduos", disse Há alguns meses o ex-Alto Comissário para a Energia Atómica, Yves Br9chet, ao Le Figaro.
Para além dos incidentes "específicos de um protótipo" para os seus defensores ou "o seu fracasso tecnológico associado a um fiasco financeiro" para os seus detratores, o golpe fatal para o Superfíxix tem as suas origens na dissolução da Assembleia Nacional decidida pelo Presidente da República Jacques Chirac em 1997. A direita é derrotada, Lionel Jospin entra em Matignon, à frente de uma coligação entre o PS, o PC, os radicais de esquerda e os verdes. Estes últimos estão em guerra contra a energia nuclear, mesmo que isso signifique disfarçar a realidade. "Esta máquina não é realmente adequada nem para a produção de electricidade em quantidade nem para a eliminação de resíduos nucleares. Portanto, não justifica as somas consideráveis que engolimos lá", insiste então o ecologista Dominique Voynet.
Jospin, ela não deixará de cumprir esta promessa de campanha, assumida no discurso de política geral de Lionel Jospin, em 15 de junho de 1997, e de pronunciar a sentença de morte para o Superfíxix. Isso foi feito em um comitê interministerial em 2 de fevereiro de 1998. "Esta é a primeira derrota real do lobby nuclear", regozija-se Dominique Voynet. Vinte e cinco anos depois, perante os deputados, Lionel Jospin ainda assume, mas refuta, ao mesmo tempo, qualquer oposição à energia nuclear e qualquer influência decisiva dos seus aliados ambientalistas. Que" a presença de um ministro verde e de um secretário de Estado no governo e de 8 deputados de mais de 300 tiveram um impacto negativo na política energética da França e, em particular, na sua política nuclear "é, diz ele,"uma fábula".
No entanto, em 1998, uma comissão de inquérito do Senado sobre a Política Energética Francesa criticou uma decisão puramente política, argumentando que "o argumento financeiro não pode, em circunstância alguma, justificar o encerramento prematuro do reactor", cuja construção custou menos de 30 mil milhões de francos (cerca de 4,5 mil milhões de euros correntes), dos quais "apenas metade foi suportada pela EDF". Argumentos que, vinte anos mais tarde, encontram um eco perturbador com a decisão de encerrar a central nuclear de Fessenheim, posta em prática por Franízois Hollande em 2015, confirmados por Emmanuel Macron, que a está a implementar em 2020, ambos ansiosos por satisfazer mais uma vez as exigências dos seus aliados para o primeiro, dos reunidos para o segundo, ambientalistas do momento.
"Prendemos o Superph9nix por um pequeno acordo político. Podemos compreendê-lo num político, não num estadista", critica hoje Yves Br9chet, dirigindo-se directamente a Lionel Jospin e castigando a "lógica do contabilista-chefe". Em 4 de julho, uma nova Comissão de inquérito do Senado sobre a produção de eletricidade recomenda (novamente)"preparar-se para o futuro reiniciando estudos e pesquisas sobre um protótipo de um reator de nêutrons rápido com o objetivo de comissionar um primeiro reator operacional em 2050". Um RNR, como o Superph9nix. Cinquenta e cinco anos depois, as apostas são as mesmas, temos de garantir a independência energética da França, que não tem minas de urânio natural no seu solo, mas cujas reservas de material nuclear provenientes das suas centrais eléctricas são susceptíveis de garantir séculos de tranquilidade.
É pouco dizer que o mundo do átomo não tenha lamentado o seu criador. Estudos sociológicos têm sido realizados até mesmo pela EDF, na tentativa de compreender a extensão do trauma deixado pela experiência em suas equipes. "O assunto não interessava a ninguém na altura. No entanto, o factor humano ligado à desmotivação do pessoal deve ser tido em conta para a segurança dos locais que estão a ser desmantelados, sublinha Christophe Quintin, inspector-chefe da autoridade para a segurança nuclear. Para Fessenheim, tudo foi feito para garantir que as equipas mantenham o apetite no trabalho".
Se a lição do Superph9nix foi aprendida do lado da Segurança, outros aspectos permanecem por resolver. A corrente está sempre lutando para passar entre os" Tecnos " e os funcionários eleitos. "Os políticos incriminam os engenheiros e os engenheiros fazem com que os políticos suportem o peso da responsabilidade", resume o Pe. Ele resume assim o grande mal-entendido que se estabeleceu entre dois mundos que não se entendem. Ou mais. "Na altura em que o Superph9nix foi interrompido, nunca tinha funcionado tão bem", acrescenta. Culpar os políticos…
Muitas vezes, a Política varia. Com o discurso De Belfort em fevereiro de 2022, Emmanuel Macron reviveu o programa nuclear Francês. Se os holofotes se concentraram na construção de seis EPR 2s, uma parte importante do dispositivo não deve ser omitida. Os reactores do tipo SMR-AMR (reactor modular pequeno e reactor modular avançado) receberam várias missões, incluindo a de "redução de resíduos nucleares". Ao contrário das tentativas anteriores da RNR, o chefe de Estado optou por levar a investigação ao sector privado, abrindo a porta ao aparecimento de muitos projectos. Se as opções tecnológicas forem diferentes, das quinze identificadas, uma dúzia recorre ou beneficia do aconselhamento de ex-alunos do Superph9nix.
"Temos de dizer a todos que passem adiante, escrevam livros e se divirtam: tirem o que têm na cabeça e que não podiam fazer na altura, aproveitem as actuais capacidades informáticas", lança Jean-luc Alexandre, presidente fundador da naarea, uma start-up nuclear, elogiando "o feedback do Superph9nix". A Hexana, outra start-up francesa, é a herdeira mais directa, com o seu projecto de reactores rápidos de neutrões (com transferência de calor de sódio), beneficiando directamente do feedback do Superph9nix, como o CEA gosta de nos lembrar.
O programa Astrid também poderia tocar as fênix. Lançado em 2010, tinha também como objectivo desenvolver um reactor reprodutor. Ele foi preso em 2019 depois que o estado, juntamente com industriais franceses e a CEA (antiga Comissão de energia atômica), decidiu adiar a construção de um manifestante ... Só seria necessária uma decisão política para que se levantasse das cinzas. Longe da procrastinação francesa, a China está a fazer progressos com um baixo ruído na construção de dois RNR em Xiapu (no leste do país). Cada dia que passa priva a França de parte da liderança que tem neste domínio.
As dificuldades encontradas por Orano, ex-areva, privado das suas minas de urânio no Níger, trazem água para o moinho dos defensores da RNR. Fran9ois Jacq, administrador-geral do CEA, explicou ao Senado em fevereiro de 2024 que o custo de investimento de um reactor do tipo Superph20nix seria "cerca de 50% superior ao de um reactor convencional de terceira geração. Portanto, se temos reservas suficientes de urânio, por que gastar imediatamente dinheiro com isso?». Mas se não, o que fazer? O Graal da independência energética continua a ser uma missão. Encontre amanhã: "a empresa sem fábricas" : Serge Tchuruk ou o símbolo da desindustrialização
Era um reator , projetado para resolver todos os problemas energéticos da Europa, pois tem a capacidade de produzir mais combustível de plutônio do que consumia .
Agora querem reactivar o projecto depois depois da escola nuclear ter morrido ,
Por isso serão precisos 25 anos em 2050 estará operacional perder 50 anos por ter o apoio de 8 deputados para formar governo .
“SUPERPH9IX, NAS RAÍZES DA DESCONFIANÇA ENTRE O MUNDO NUCLEAR E A POLÍTICA
“Superfenix. A simples menção deste nome é suficiente para provocar suspiros cheios de arrependimentos. De ressentimento, até. Os" historiadores " da indústria nuclear ainda falam sobre isso com tremores nas suas vozes, quando não sonham em reviver mais uma vez o projecto das cinzas. Superphenix é duas vezes um símbolo. A história dos reactores Reprodutores franceses, a procura frustrada do Graal energético. O de uma desconfiança entre engenheiros e políticos no que respeita à questão nuclear, tendo sido o primeiro a ser sacrificado no altar dos acordos eleitorais de uma lista que depois cresceu com o projecto Astrid e a central eléctrica de Fessenheim.
A história começa no final da década de 1950, quando a França opta por completar seu setor nuclear civil com um reator reprodutor, um reator de nêutrons rápidos (RNR). O primeiro e menor deles, Rapsodie, foi comissionado em 1966 e parado em 1983. Seu sucessor, Phoenix, o primeiro Criador de demonstração, foi concluído em Marcoule em 1972. "Uma conquista quase perfeita", escrevem Boris D3nzer-kantof e F1lix Torres em L'3nergie de la France.
A generalização excessiva traz a sua quota-parte de promessas. Num reactor nuclear "convencional", apenas uma pequena parte do urânio, precisamente 0,7%, contribui efectivamente para a produção de energia. Com a supergeração, todo o urânio participa nela, o que aumenta a eficiência do processo para proporções consideráveis. Isso também resolve a questão dos resíduos nucleares, uma vez que, por assim dizer, não existe mais. O superph9nix demonstrou que poderia ser criado um reactor Reprodutor de alta potência, com 600 ou 1000 megawatts (MW), equivalente aos reactores da primeira onda da frota francesa (900 MW) ainda em funcionamento.
Foi o choque petrolífero de 1973 que reforçou a França na sua ideia de ter uma produção de electricidade nuclear que lhe permitisse libertar-se da sua dependência dos combustíveis fósseis. Paralelamente à construção acelerada de uma frota de reactores convencionais, foi lançado em 1976, na cidade de Creys-m, em um local chamado Malville, em Is, o canteiro de obras de Superph9nix. É apoiado pelo FED e pelas suas contrapartes italianas e da Alemanha Ocidental (FRG). O acordo inicial previa a construção de um segundo protótipo industrial de um reactor reprodutor no solo da RFA. Mas outrerhin, o projecto é cortado pela raiz por ambientalistas locais. As decisões políticas tiraram o melhor partido da bela unidade europeia.
Em solo francês, a oposição rapidamente se volta para a Internacional do anti-governo nuclear, com, como culminação, uma manifestação Ultra-violenta em julho de 1977 em Creys-malville, que termina em morte. Em 1982, um" ambientalista Pacífico", segundo a imprensa da época, reivindicou disparos de foguetes na direção do prédio do reator. Apesar de tudo, o canteiro de obras está seguindo seu curso, está até concluído em uma década. A central eléctrica foi ligada à rede eléctrica em janeiro de 1986. Ironicamente, três meses depois, a Central de Chernobyl explode.
"As forças antinucleares atacaram onde dói. Eles começaram a atacar o Superph9nix, o que tornou possível completar o ciclo do combustível, antes de atacar a fábrica de La Hague, que o recicla", analisa o diretor-gerente da empresa de consultoria Newcovalence, Henri Wallard. A questão do desperdício é um dos elementos-chave do discurso dos opositores do átomo. O encerramento do ciclo privá-los-ia de um argumento valioso, mas ofereceria à França uma autonomia energética sem paralelo. "Os opositores da energia nuclear colocaram-no numa situação em que está a morrer debaixo dos seus próprios resíduos", disse Há alguns meses o ex-Alto Comissário para a Energia Atómica, Yves Br9chet, ao Le Figaro.
Para além dos incidentes "específicos de um protótipo" para os seus defensores ou "o seu fracasso tecnológico associado a um fiasco financeiro" para os seus detratores, o golpe fatal para o Superfíxix tem as suas origens na dissolução da Assembleia Nacional decidida pelo Presidente da República Jacques Chirac em 1997. A direita é derrotada, Lionel Jospin entra em Matignon, à frente de uma coligação entre o PS, o PC, os radicais de esquerda e os verdes. Estes últimos estão em guerra contra a energia nuclear, mesmo que isso signifique disfarçar a realidade. "Esta máquina não é realmente adequada nem para a produção de electricidade em quantidade nem para a eliminação de resíduos nucleares. Portanto, não justifica as somas consideráveis que engolimos lá", insiste então o ecologista Dominique Voynet.
Jospin, ela não deixará de cumprir esta promessa de campanha, assumida no discurso de política geral de Lionel Jospin, em 15 de junho de 1997, e de pronunciar a sentença de morte para o Superfíxix. Isso foi feito em um comitê interministerial em 2 de fevereiro de 1998. "Esta é a primeira derrota real do lobby nuclear", regozija-se Dominique Voynet. Vinte e cinco anos depois, perante os deputados, Lionel Jospin ainda assume, mas refuta, ao mesmo tempo, qualquer oposição à energia nuclear e qualquer influência decisiva dos seus aliados ambientalistas. Que" a presença de um ministro verde e de um secretário de Estado no governo e de 8 deputados de mais de 300 tiveram um impacto negativo na política energética da França e, em particular, na sua política nuclear "é, diz ele,"uma fábula".
No entanto, em 1998, uma comissão de inquérito do Senado sobre a Política Energética Francesa criticou uma decisão puramente política, argumentando que "o argumento financeiro não pode, em circunstância alguma, justificar o encerramento prematuro do reactor", cuja construção custou menos de 30 mil milhões de francos (cerca de 4,5 mil milhões de euros correntes), dos quais "apenas metade foi suportada pela EDF". Argumentos que, vinte anos mais tarde, encontram um eco perturbador com a decisão de encerrar a central nuclear de Fessenheim, posta em prática por Franízois Hollande em 2015, confirmados por Emmanuel Macron, que a está a implementar em 2020, ambos ansiosos por satisfazer mais uma vez as exigências dos seus aliados para o primeiro, dos reunidos para o segundo, ambientalistas do momento.
"Prendemos o Superph9nix por um pequeno acordo político. Podemos compreendê-lo num político, não num estadista", critica hoje Yves Br9chet, dirigindo-se directamente a Lionel Jospin e castigando a "lógica do contabilista-chefe". Em 4 de julho, uma nova Comissão de inquérito do Senado sobre a produção de eletricidade recomenda (novamente)"preparar-se para o futuro reiniciando estudos e pesquisas sobre um protótipo de um reator de nêutrons rápido com o objetivo de comissionar um primeiro reator operacional em 2050". Um RNR, como o Superph9nix. Cinquenta e cinco anos depois, as apostas são as mesmas, temos de garantir a independência energética da França, que não tem minas de urânio natural no seu solo, mas cujas reservas de material nuclear provenientes das suas centrais eléctricas são susceptíveis de garantir séculos de tranquilidade.
É pouco dizer que o mundo do átomo não tenha lamentado o seu criador. Estudos sociológicos têm sido realizados até mesmo pela EDF, na tentativa de compreender a extensão do trauma deixado pela experiência em suas equipes. "O assunto não interessava a ninguém na altura. No entanto, o factor humano ligado à desmotivação do pessoal deve ser tido em conta para a segurança dos locais que estão a ser desmantelados, sublinha Christophe Quintin, inspector-chefe da autoridade para a segurança nuclear. Para Fessenheim, tudo foi feito para garantir que as equipas mantenham o apetite no trabalho".
Se a lição do Superph9nix foi aprendida do lado da Segurança, outros aspectos permanecem por resolver. A corrente está sempre lutando para passar entre os" Tecnos " e os funcionários eleitos. "Os políticos incriminam os engenheiros e os engenheiros fazem com que os políticos suportem o peso da responsabilidade", resume o Pe. Ele resume assim o grande mal-entendido que se estabeleceu entre dois mundos que não se entendem. Ou mais. "Na altura em que o Superph9nix foi interrompido, nunca tinha funcionado tão bem", acrescenta. Culpar os políticos…
Muitas vezes, a Política varia. Com o discurso De Belfort em fevereiro de 2022, Emmanuel Macron reviveu o programa nuclear Francês. Se os holofotes se concentraram na construção de seis EPR 2s, uma parte importante do dispositivo não deve ser omitida. Os reactores do tipo SMR-AMR (reactor modular pequeno e reactor modular avançado) receberam várias missões, incluindo a de "redução de resíduos nucleares". Ao contrário das tentativas anteriores da RNR, o chefe de Estado optou por levar a investigação ao sector privado, abrindo a porta ao aparecimento de muitos projectos. Se as opções tecnológicas forem diferentes, das quinze identificadas, uma dúzia recorre ou beneficia do aconselhamento de ex-alunos do Superph9nix.
"Temos de dizer a todos que passem adiante, escrevam livros e se divirtam: tirem o que têm na cabeça e que não podiam fazer na altura, aproveitem as actuais capacidades informáticas", lança Jean-luc Alexandre, presidente fundador da naarea, uma start-up nuclear, elogiando "o feedback do Superph9nix". A Hexana, outra start-up francesa, é a herdeira mais directa, com o seu projecto de reactores rápidos de neutrões (com transferência de calor de sódio), beneficiando directamente do feedback do Superph9nix, como o CEA gosta de nos lembrar.
O programa Astrid também poderia tocar as fênix. Lançado em 2010, tinha também como objectivo desenvolver um reactor reprodutor. Ele foi preso em 2019 depois que o estado, juntamente com industriais franceses e a CEA (antiga Comissão de energia atômica), decidiu adiar a construção de um manifestante ... Só seria necessária uma decisão política para que se levantasse das cinzas. Longe da procrastinação francesa, a China está a fazer progressos com um baixo ruído na construção de dois RNR em Xiapu (no leste do país). Cada dia que passa priva a França de parte da liderança que tem neste domínio.
As dificuldades encontradas por Orano, ex-areva, privado das suas minas de urânio no Níger, trazem água para o moinho dos defensores da RNR. Fran9ois Jacq, administrador-geral do CEA, explicou ao Senado em fevereiro de 2024 que o custo de investimento de um reactor do tipo Superph20nix seria "cerca de 50% superior ao de um reactor convencional de terceira geração. Portanto, se temos reservas suficientes de urânio, por que gastar imediatamente dinheiro com isso?». Mas se não, o que fazer? O Graal da independência energética continua a ser uma missão. Encontre amanhã: "a empresa sem fábricas" : Serge Tchuruk ou o símbolo da desindustrialização
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Conflitos armados travam ambição de triplicar energia nuclear até 2050
Para atingir as ambiciosas metas nucleares já traçadas, as economias mundiais terão de instalar 800 gigawatts (GW) de capacidade adicional nos próximos 25 anos, o que equivale a cerca de 30 grandes novos reatores nucleares a entrarem em produção anualmente até meados do século.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Bruxelas abre investigação às subvenções a turbinas eólicas chinesas. Negócios em cinco países europeus na mira
A Comissão Europeia vai começar uma nova investigação às subvenções, desta vez dirigida às turbinas eólicas chinesas, depois de inquéritos semelhantes terem sido abertos na indústria dos painéis solares ou a carros elétricos vindos daquele país.
A notícia será anunciada pela vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, esta tarde, num discurso em Princeton, mas está a ser antecipada pelo jornal Politico.
Sob investigação estão operações que envolvem turbinas eólicas chinesas em cinco países da União Europeia – Espanha, Grécia, França, Roménia e Bulgária. A responsável também apelará à União Europeia para que utilize todas as ferramentas comerciais ao seu alcance, com o objetivo de defender os seus interesses industriais antes que seja demasiado tarde.
Em 2020, a China ultrapassou a União Europeia como o maior produtor mundial de instalações de energia eólica, sendo agora responsável por mais de metade das turbinas eólicas em funcionamento globalmente. Além disso, Pequim ambiciona estabelecer-se como líder mundial em tecnologia limpa, fundamental para a transição energética verde da União Europeia.
Vestager sublinhará no discurso que, com os papéis de Pequim enquanto concorrente económico e rival sistémico a convergirem, a União Europeia não pode permitir que o domínio da China em painéis solares se repita em outros campos cruciais, como a energia eólica, veículos elétricos e semicondutores.
Esta investigação da UE será fundamentada numa nova ferramenta, designada por Regulamento de Subsídios Estrangeiros, que já foi aplicada contra o gigante chinês de comboios estatais, CRRC, levando-o a retirar-se de um concurso na Bulgária no mês passado. A proposta, que subestimava os concorrentes em 50%, foi questionado pela Comissão, levando à sua retirada do concurso.
Os maiores beneficiados pela produção de turbinas eólicas são os chineses.
Grande negocio, constroem com carvão e vendem como verde...
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Backlash against wind and solar projects is real, it’s global and it’s growing
There have been at least 639 rejections or restrictions on US wind or solar projects since 2015
Don’t blame yourself if you haven’t heard about these rejections. The widespread opposition to wind and solar doesn’t fit the narrative that’s relentlessly pushed by the New York Times, National Public Radio and other big media outlets about the "energy transition" and "clean" energy.
Nor do they fit with claims made by the Biden administration, which has repeatedly touted its goal of having a "carbon pollution-free power sector by 2035."
...
According to the latest numbers from the U.S. Treasury, this year alone, the production tax credit (used primarily for wind energy) and the investment tax credit (primarily solar) will cost taxpayers $35 billion. For reference, the oil and gas industry’s most significant tax credit, the depletion allowance, will cost taxpayers about $1.6 billion.
Nem tudo corre de feição para os nazis.
There have been at least 639 rejections or restrictions on US wind or solar projects since 2015
Don’t blame yourself if you haven’t heard about these rejections. The widespread opposition to wind and solar doesn’t fit the narrative that’s relentlessly pushed by the New York Times, National Public Radio and other big media outlets about the "energy transition" and "clean" energy.
Nor do they fit with claims made by the Biden administration, which has repeatedly touted its goal of having a "carbon pollution-free power sector by 2035."
...
According to the latest numbers from the U.S. Treasury, this year alone, the production tax credit (used primarily for wind energy) and the investment tax credit (primarily solar) will cost taxpayers $35 billion. For reference, the oil and gas industry’s most significant tax credit, the depletion allowance, will cost taxpayers about $1.6 billion.
Nem tudo corre de feição para os nazis.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Só para actualizar/corrigir, depois de desbloquear a tabela consegui ver os outros anos: de 2005 para 2022 passa de 33.3% para 31.0% (ou seja, caiu mais que a média geral no espaço destes 17 anos). Essa diferença ocorre porém, sensivelmente, entre 2005 e 2012, depois disso está relativamente estável.
(nota: há um pequeno "deep" em 2020, fácil de compreender, mas depois volta para os niveis anteriores)
(nota: há um pequeno "deep" em 2020, fácil de compreender, mas depois volta para os niveis anteriores)
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Aqui, segundo esta fonte/relatório, não parece haver grande diferença entre sectores:
https://assets.publishing.service.gov.uk/media/64c23a300c8b960013d1b05e/DUKES_2023_Chapter_5.pdf
Numa tabela acessível a partir deste relatório (mas que só tem anos 2015-2022, nesse período a parcela da industria até ter-se mantido em torno dos 30% do total). Isto não quer dizer que desindustrialização não seja parte da razão para a descida. Apenas que pelo menos não parece ser um factor mais importante que outros.
https://assets.publishing.service.gov.uk/media/64c23a300c8b960013d1b05e/DUKES_2023_Chapter_5.pdf
Numa tabela acessível a partir deste relatório (mas que só tem anos 2015-2022, nesse período a parcela da industria até ter-se mantido em torno dos 30% do total). Isto não quer dizer que desindustrialização não seja parte da razão para a descida. Apenas que pelo menos não parece ser um factor mais importante que outros.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Estranho no UK a tendência de consumo elétrico está em queda! Tenho ideia que é o que acontece em boa parte do ocidente. Muito por culpa da deslocalização das grandes industrias consumidoras.
Between 2005 and 2019, electricity consumption declined on average by 1.2%/year. In 2022, electricity consumption was 24% below its peak level in 2005.
United Kingdom Energy Information
Between 2005 and 2019, electricity consumption declined on average by 1.2%/year. In 2022, electricity consumption was 24% below its peak level in 2005.
United Kingdom Energy Information
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Nuclear, fonte de energia "verde"
Os datacenters estão a tornar-se grandes sorvedouros de energia:
https://www.theregister.com/2024/03/27/ceo_of_uks_national_grid
https://www.costar.com/article/1471314418/amazon-pays-650-million-for-nuclear-powered-data-center-in-pennsylvania
https://www.theregister.com/2024/03/25/ai_boom_nuclear/
Já não chegava todas as apps que dependem de serviços CLOUD e agora temos a IA em força...
https://www.theregister.com/2024/03/27/ceo_of_uks_national_grid
https://www.costar.com/article/1471314418/amazon-pays-650-million-for-nuclear-powered-data-center-in-pennsylvania
https://www.theregister.com/2024/03/25/ai_boom_nuclear/
Já não chegava todas as apps que dependem de serviços CLOUD e agora temos a IA em força...
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