Re: Inverdades e Boutades do Senhor Engenheiro
Enviado: 29/10/2021 13:00
O Papão do Apagão
É curioso verificar que, depois de terem acabado os subsídios a fomentar a instalação de parques ou centrais de energia renovável (de que nunca foi negada a sua existência), acabaram-se os comentários contra o monstro elétrico. É que o designado monstro elétrico, agora, dá de m@m@r à vaca (SEN). E já ninguém fala mais no assunto. Não deixa de ser curiosa esta mudança de atitude.
Mas os defensores da opção nuclear para Portugal não se calaram. Mudaram de discurso. E vêm falar do apagão elétrico e das suas consequências. É o papão do apagão elétrico que vem aí!
Há duas realidades incontornáveis neste momento: a eletrificação da economia e o consumo, cada vez maior, de energia. As duas coisas juntas deram lugar à crise energética atual ou à emergência elétrica atual.
E então os arautos da desgraça, inconformados com as opções tomadas por Portugal pelas energias renováveis em vez do nuclear, vêm com o papão do apagão geral, baseados numa notícia totalmente deturpada em que um governante da Áustria alertava a sua população para a possibilidade real de um apagão geral da rede elétrica (e para adotarem medidas cautelares). O que deve ser louvado.
Como explicou o Marco António, já ocorreram apagões nalguns países com consequências graves, mas em resultado de falhas técnicas ou por excesso de carga na rede. E agora o que se discute ou se alerta é dos apagões em resultado de atentados terroristas ou de desastres naturais. Não de apagões em resultado da opção tomada pelos países pelas energias renováveis a favor das energias fósseis. Isso nunca foi tema do alerta da ministra austríaca.
Então porque razão tentam deturpar as coisas? Qual o seu propósito?
Que fique bem claro que Portugal tem capacidade (potência) instalada mais do que suficiente para as necessidades de consumo. E depois ainda temos a interligações a Espanha no caso de extrema necessidade.
Ainda esta semana passei em frente da central de ciclo combinado do Ribatejo, numa altura do dia de maior consumo (cerca das 20 horas). Dos três grupos apenas um estava a funcionar. As centrais de ciclo combinado passam a maior parte do dia em ociosidade por não serem necessárias (e recebem por isso).
Conclusão. apagões por desastres naturais ou por atentados terroristas são possíveis sim. Apagões por falha de energia não.
By Nirvana
É curioso verificar que, depois de terem acabado os subsídios a fomentar a instalação de parques ou centrais de energia renovável (de que nunca foi negada a sua existência), acabaram-se os comentários contra o monstro elétrico. É que o designado monstro elétrico, agora, dá de m@m@r à vaca (SEN). E já ninguém fala mais no assunto. Não deixa de ser curiosa esta mudança de atitude.
Mas os defensores da opção nuclear para Portugal não se calaram. Mudaram de discurso. E vêm falar do apagão elétrico e das suas consequências. É o papão do apagão elétrico que vem aí!
Há duas realidades incontornáveis neste momento: a eletrificação da economia e o consumo, cada vez maior, de energia. As duas coisas juntas deram lugar à crise energética atual ou à emergência elétrica atual.
E então os arautos da desgraça, inconformados com as opções tomadas por Portugal pelas energias renováveis em vez do nuclear, vêm com o papão do apagão geral, baseados numa notícia totalmente deturpada em que um governante da Áustria alertava a sua população para a possibilidade real de um apagão geral da rede elétrica (e para adotarem medidas cautelares). O que deve ser louvado.
Como explicou o Marco António, já ocorreram apagões nalguns países com consequências graves, mas em resultado de falhas técnicas ou por excesso de carga na rede. E agora o que se discute ou se alerta é dos apagões em resultado de atentados terroristas ou de desastres naturais. Não de apagões em resultado da opção tomada pelos países pelas energias renováveis a favor das energias fósseis. Isso nunca foi tema do alerta da ministra austríaca.
Então porque razão tentam deturpar as coisas? Qual o seu propósito?
Que fique bem claro que Portugal tem capacidade (potência) instalada mais do que suficiente para as necessidades de consumo. E depois ainda temos a interligações a Espanha no caso de extrema necessidade.
Ainda esta semana passei em frente da central de ciclo combinado do Ribatejo, numa altura do dia de maior consumo (cerca das 20 horas). Dos três grupos apenas um estava a funcionar. As centrais de ciclo combinado passam a maior parte do dia em ociosidade por não serem necessárias (e recebem por isso).
Conclusão. apagões por desastres naturais ou por atentados terroristas são possíveis sim. Apagões por falha de energia não.
By Nirvana