CALDEIRÃO DE BOLSA

A oferta de compra da Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro do ano passado pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR.

A GVK Omega, a sociedade-veículo (SPV) criada pelo fundo KKR, para adquirir a Greenvolt e a retirar de bolsa mandatou o Mediobanca a comprar ações da elétrica por um máximo de 8,3 euros.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) anunciou hoje a prorrogação até 03 de abril do prazo dado à Ernst & Young, como perito independente, para fixar a contrapartida mínima na Oferta Pública de aquisição (OPA) à Greenvolt.

yaya Escreveu:é impressão minha ou esta opa à GV serviu para evitar quedas na ação?
um esticão dos 5 aos 8 e parou
(o futuro o dirá)

A Greenvolt vai emitir até 75 milhões de euros em dívida verde com maturidade em 2029, informou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado e Valores Mobiliários (CMVM) esta quarta-feira.

OMOTAR Escreveu:Boa tarde, no seguimento da possivel entrada do fundo KKR na Greenvolt, e, após noticias em que revelam que o KKR já terá acordo com cerca de 60% dos acionistas, isto não será um "change of control"?
Pergunto porque as GVOLT 2.625% 11/2028 têm esse "covenant" no prospecto, como tal, o novo acionista terá de recomprar estas obrigações a 100%.
Alguém consegue esclarecer se esta entrada não despoleta este "covenant"?

Obrigado

MCMAD1977 Escreveu:Intelligent Investor

A par do Zeinal Bava.

Horta Osório talvez esteja um degrau acima das capacidades do Zeinal.

António Mexia também muito bom.

trend=friend Escreveu:Também já aventei essa possibilidade no tópico da Cofina… não é com 70 milhões que vão lá, mas acrescentando 700 milhões já se fazem umas coisas interessantes. Mas em Portugal não sei muito bem onde…

Ou então AC na própria Altri, pois mesmo com o PRR espanhol para a gigantesca fábrica na Galiza, serão necessários fundos próprios alocados como é habitual. E melhor que acrescentar dívida, será acrescentar diluição aos outros…

Toda a (bela) história da Greenvolt é ela própria uma rotação dos ativos do grupo dos 5. Dar visibilidade, engordar, embelezar, vender.

Eduardo R. Escreveu:
A empresa não é pequena para a KKR porque esta compra não é o tradicional LBO. A ideia da KKR aqui é usar a excelente equipa de gestão da Greenvolt e os projetos em curso para se expandir nos diferentes segmentos de renováveis numa lógica de gestão de ativos. Isto é, a Greenvolt é uma empresa pequena porque o acesso a capital era limitado à sua capacidade de se endividar. Sendo detida na totalidade pela KKR, a Greenvolt vai poder ter acesso a tanta dívida quantas oportunidades encontrar com potencial de rentabilidade. Basicamente, a estratégia de qualquer Private Equity é fazer uma rotação de ativos (empesas) e, neste caso, adquire uma empresa que irá desenvolver essa estratégia numa classe de ativos em particular (parques solares, parques eólicos, etc).

É um bom negócio na medida em que a expetativa de descida das taxas de juro iria levar a uma maior disponibilidade de capital nos mercados e, com isso, a uma nova expansão de múltiplos por parte da Greenvolt. Desta forma a KKR antecipa-se e fica com o negócio sem abrir os cordões à bolsa por aí além. O curioso é ter o grupo dos 5 a vender dois negócios no mesmo ano...

O teu raciocino final é interessante , porque estão vendedores como não há 2 sem 3 , a seguir será a Altri?
Pelo sim ou pelo não já entrei .

MCMAD1977 Escreveu:Os “Americanos” estão com muito interesse em Portugal. Greenvolt e interesse na Altice com o excelente gestor Horta Osório.

Talvez o melhor de todos os tempos a par do Zeinal Bava.