p3droPT Escreveu:
Esse numero dos 10.000 mortos russos já foi confirmado?
A invasão está em stalemate mas acho que é errado exagerar com um "falhanço rotundo". A Russia já quase cortou o acesso da Ucrania ao mar negro, que seria provavelmente um dos seus principais alvos. A mancha entre Donestk e a Crimeia, àparte de Mariupol, está toda conquistada. Acabado o cerco a Mariupol, muitas unidades militares ficam livres para reforçarem outras frentes. Até porque pelo adiar de conversações entre Putin e Zelensky, considero que a Russia deve querer ter mais trunfos na mão antes de se sentar a negociar.
A Rússia de Putin, independentemente do que se vier a passar daqui para a frente, já garantiu uma derrota a toda a linha naquilo que eram os seus objetivos. Alguns deles foram inviabilizados para décadas ou mesmo séculos.
- O Putin estava convencido que teria o apoio dos Eslavos (pelo menos orientais) e facilmente voltava a unir estes povos debaixo da saia da mãe Rússia. Sem grande oposição desses povos nem do Ocidente;
- Julgava que além de unir e fortalecer esses povos ia conseguir quebrar a UE e a NATO
- Economicamente garantiu já uma derrota para décadas
- Politicamente arrisca-se a ficar isolado dentro da própria Rússia, se é que já não está
- A imagem de grande imperador, forte, inteligente, intocável, superior... está definitivamente arrasada e por arrasto da grande Rússia também
- Conseguiu descredibilizar e desmoralizar o seu exercito, conseguiu mesmo que sejam alvo da chacota mundial e demonstrar ao mundo as gritantes debilidades do seu poderio militar.
- Países EX-URSS e alinhados estão agora mais distantes da Rússia do que nunca e mesmo a reforçarem a sua defesa contra ela
- A UE e a NATO ficaram mais unidas
- A Russia está hoje muito mais ameaçada que estava antes do dia 24
- há Milhões de pessoas que falavam Russo que hoje se recusam
(...)
Mesmo que agora a Ucrânia se rendesse e permitisse a sua ocupação integral, o falhanço rotundo já está garantido pela R´´ussia de Putin.
Claro que há mais derrotados, com a Ucrânia a encabeçar a lista, só que os outros não tiveram opção, ao contrário da Rússia de Putin.