Pedro, não quero ser chato, nem é perseguição mas de onde tiraste a ideia que um canhão de 76mm não pode bombardear uma guarnição como a da Snake Island? Aquilo não é uma fortaleza...
https://en.wikipedia.org/wiki/Attack_on_Snake_IslandHá cerca de 30 anos comecei a jogar um wargame chamado Harpoon:
https://boardgamegeek.com/boardgame/592 ... rd-editionNada melhor do que passar pela pele de um capitão ou almirante para perceber a dinamica das armas e estrategias, ainda me lembro do 1º cenário que joguei, basicamente eu tinha uma task force americana que ia de A para B e o oponente era um submarino russo, para ganhar o jogo eu tinha que chegar ao destino sem ter navios torpedeados, acontece que logo ao inicio o sub russo torpedeou-me um navio da TF, apesar de eu ter uma excelente opção para a deteção de subs, os helis. Só que me tinha esquecido de levantar os helis para irem à volta da frota a fazerem ASW. Até hoje lembro-me dessa asneira.
Idem, torna-se chato para nós e para quem lê
O problema é esse, a guerra não é um "videojogo", há conceitos que temos que saber, pois não interessa saber as características dos equipamentos, que estão "esparramadas" na internet, se não soubermos alguns conceitos básicos. Cada navio, cada avião, cada peça de artilharia, cada carro de combate...... tem uma função, se faz outras? Às vezes pode fazer, mas convém saber para que servem e como se interligam.
O que tenho tentado passar, mesmo não conhecendo bem a realidade russa, mas não deve ser muito diferente da americana, inglesa, francesa...., que já por si têm algumas nuances, é que um navio Almirante, é o navio aonde vai o comando das operações (só por aqui se deduz que não se comanda só a ele), leva consigo uma Taskforce para o proteger, que normalmente passa por fragatas, corvetas e submarinos. No caso das frotas americanas, levam navios de apoios logísticos, principalmente para reabastecer o porta-aviões de jetfuel (por curiosidade, Portugal tinha o NRP Bérrio, que o Vice-Almirante Gouveia e Melo quer recuperar).
Pela foto de satélite que aqui foi colocada, e que não foi contestada como não sendo do Moskva, tu tentaste arranjar inúmeras explicações para provar que o Moskva seguia sozinho, tendo cometido diversos erros.
Na foto vêm-se 3 navios em formação de grupo de combate, o que é normal naquele teatro de operações. Mais, nenhum dos "navios" podia ser um submarino, pois o submarino vai à frente e raramente emerge, a uma distância de cerca de 50 milhas, para varrer a área, e em caso de ataque não vem à superfície, pois tornava-se um alvo fácil, pelo contrário, emerge ainda mais.
Até hoje, lembro-me apenas de um Cruzador (USS Indianapolis) que navegava sozinho, para passar despercebido, visto que levava componentes para a bomba atómica, e que esse facto levou ao seu afundamento por um submarino japonês.
Não leves a mal, mas não vou alimentar mais esta discussão, pois acaba por ser "cansativo" para todos.
Pedro