Fernando Medina acusa Miranda Sarmento de "usar falsidade" sobre contas públicas

[MarcoAntonio]

Bom, agora são os dois lados a dizer. Talvez as coisas tenham mudado...

Ukraine-Russia talks have made 'substantial progress' and agreement between two sides may be possible 'soon'

A Russian delegate has offered fresh hope of a breakthrough in talks with Ukraine, saying there has been significant developments and that the two sides may be able to reach a joint position "soon".

RIA news agency quoted Leonid Slutsky as comparing the state of the talks now with the situation when they first started, and saying there was "substantial progress".

More on this as we get it.

Sky News

[PMP69]

Os comentários vêm do lado ucraniano, tenho tido grandes reservas sobre o propósito das "negociações". E, ao contrário do que diz a notícia, a reunião na Turquia não tinha propriamente o propósito de se chegar a um acordo (nos comentários da generalidade dos experts) dado que Lavrov não tem esse tipo de poder nem era o que se extraía das conversações que tiveram lugar.

Ukraine-Russia talks could bring 'results' in coming days, Ukrainian negotiator says

Reuters is reporting lines from Ukraine's negotiator this afternoon, who is quoted as saying they believe there could be "results" from their talks with Russia in the coming days.

Earlier in the week, the foreign ministers of the two countries met in Turkey to try and strike a deal of some sort - but the talks came to nothing.

Yesterday, Ukrainian president Volodymyr Zelenskyy said negotiators were now discussing "concrete" proposals rather exchanging ultimatums.

And on Friday, Vladimir Putin said there had been "positive shifts" in talks.

We'll bring you more details on the negotiator's latest comments as we get them.

Sky News

Crowds take to the streets of Kherson

Crowds have taken to the streets of the southern Ukrainian port city of Kherson to protest its occupation by Russian forces.

It comes amid reports that Russia is planning to stage a sham referendum in the city so as to create another breakaway region, like those in Donetsk and Luhansk in eastern Ukraine, and install a puppet administration.

Pictures showed people gathered in Freedom Square in the centre of Kherson waving Ukrainian flags and holding signs saying: "Kherson is Ukraine."

BBC

Kherson é a cidade mais significativa que foi tomada pelas forças invasoras russas até agora.

A second mayor is 'abducted' in three days

The alleged abduction of the mayor of the southern city of Dniprorudne, Yevhen Matveyev, comes hours after Russian forces in another southern city, Melitopol, reportedly installed a new mayor after its first was also kidnapped.

The alleged abduction of Melitopol's mayor Ivan Fedorov on Friday prompted hundreds of protesters to take to the streets, shouting: "Free the mayor!"

Last night, Galina Danilchenko, a former city council member, was announced as the new mayor on local TV.

Danilchenko urged residents not to take part in what she called "extremist actions".

A curfew has been announced in the city and protests banned.

BBC

Lavrov é um dos ideológicos do Putinismo e tem algum poder. No entanto, a Rússia de Putin não quer negociar nada que não seja a capitulação da Ucrânia.

Faz lembrar o filme do Titanic, a orquestra a tocar enquanto o navio afundada.

Preocupante vai ser a próxima fase, pois os russos já começaram a tentar cortar as linhas de abastecimento à Ucrânia e estou para ver quando um míssil/bomba atingir uma dessa colunas, ou território da Nato?

Acho que houve alguém, que aqui disse que tinha começado a 3 guerra mundial, apesar de não ter sido levado a sério, acho que tinha razão. Mesmo sem tropas no terreno, temos um conflito mundial.

De uma coisa tenham certeza, Putin não para por aqui, e se tiver necessidade vai varrer do mapa a Ucrânia.

O ocidente tem adiado o inevitável.

Pedro

[MarcoAntonio]

Os comentários vêm do lado ucraniano, tenho tido grandes reservas sobre o propósito das "negociações". E, ao contrário do que diz a notícia, a reunião na Turquia não tinha propriamente o propósito de se chegar a um acordo (nos comentários da generalidade dos experts) dado que Lavrov não tem esse tipo de poder nem era o que se extraía das conversações que tiveram lugar.

Ukraine-Russia talks could bring 'results' in coming days, Ukrainian negotiator says

Reuters is reporting lines from Ukraine's negotiator this afternoon, who is quoted as saying they believe there could be "results" from their talks with Russia in the coming days.

Earlier in the week, the foreign ministers of the two countries met in Turkey to try and strike a deal of some sort - but the talks came to nothing.

Yesterday, Ukrainian president Volodymyr Zelenskyy said negotiators were now discussing "concrete" proposals rather exchanging ultimatums.

And on Friday, Vladimir Putin said there had been "positive shifts" in talks.

We'll bring you more details on the negotiator's latest comments as we get them.

Sky News

Crowds take to the streets of Kherson

Crowds have taken to the streets of the southern Ukrainian port city of Kherson to protest its occupation by Russian forces.

It comes amid reports that Russia is planning to stage a sham referendum in the city so as to create another breakaway region, like those in Donetsk and Luhansk in eastern Ukraine, and install a puppet administration.

Pictures showed people gathered in Freedom Square in the centre of Kherson waving Ukrainian flags and holding signs saying: "Kherson is Ukraine."

BBC

Kherson é a cidade mais significativa que foi tomada pelas forças invasoras russas até agora.

A second mayor is 'abducted' in three days

The alleged abduction of the mayor of the southern city of Dniprorudne, Yevhen Matveyev, comes hours after Russian forces in another southern city, Melitopol, reportedly installed a new mayor after its first was also kidnapped.

The alleged abduction of Melitopol's mayor Ivan Fedorov on Friday prompted hundreds of protesters to take to the streets, shouting: "Free the mayor!"

Last night, Galina Danilchenko, a former city council member, was announced as the new mayor on local TV.

Danilchenko urged residents not to take part in what she called "extremist actions".

A curfew has been announced in the city and protests banned.

BBC

[yaya]

https://newlinesmag.com/argument/putins ... -problems/

[yaya]

Nao me parece que a justificação seja essa. A distância foi aumentando com o crescendo do conflito.

Se pesquisarem "putin lavrov table" vão verificar que em 15.02.2022, a distância entre os dois era enorme.

É verdade, Putin não senta bem longe dele apenas Chefes de Estado, também faz o mesmo com subalternos, numa encenação que visa, obviamente, promover o culto e a mitificação dele, como "O Grande Líder" do povo russo.

Encontro-5.png

É isso mesmo. Com membros do país mantém distância. Não confia em ninguém de dentro. A metáfora da distância. Podem não concordar comigo mas estou ao longe , não me tocam, e se me traírem...
Tudo o que sejam chefes de estado pró-russia ou partidos europeus financiados pela Rússia baixa a guarda e a distância.

----------------

Entretanto um país africano que mantém relações com Rússia (não me recordo do nome) vai ter de abrandar a importação de armamento russo por causa da guerra na Ucrânia. Os primeiros efeitos das sanções. O que mostra que a Rússia não consegue estar na guerra e a enviar armamento para outro país ao mesmo tempo.

------------------

Creio que Putim vai tentar jogar a última cartada numa invasão a Kiev. Vai apostar tudo na tomada da capital. Se não conseguir, para continuar com o pressing só com apoio da Bielorrússia. Depois segue-se a recessão económica russa, que se juntar a queda do petróleo será o pesadelo de Putim.

[yaya]

Hoje fiz uma grande e numerosa compra no supermercado antes da cadeia de distribuição sofrer aumentos e/ou quebras ..
Esta crise diria que nem começou..e vai durar anos e anos...alias nem crise a chamaria mas uma nova ordem mundial de efeitos imprevisiveis

Eu sou do tempo em que vi muita gente a encher a despensa por causa do alegado bug que iria virar os computadores durante a transição de 1999 para 2000.
No dia seguinte, o espanto ao ver os caixotes lixo cheios de embalagens por abrir

Por uma vez na história estamos numa posição favorável. Somos auto-suficientes em energia, agua e alimentação. Não há necessidade para ir a correr a encher despensa.

[pepe7]

Bem, o embaixador russo em Angola usa a palavra Guerra.
Segundo o regime ditador do Kremlin isto é informação "falsa"...logo vai ser preso...

Agora fora de brincadeira, pois este tema é extremamente sério e grave, é com profunda tristeza, revolta e injustiça que infelizmente observo tudo o que está a acontecer ao Povo Ucraniano...não há palavras...
E o que está em causa não é só a independência da Ucrânia, mas neste momentos (para já) são eles os que são deliberadamente massacrados...etc...Um horror...

[pepe7]

Liberdade é a palavra mais explorada de todos os tempos, quase ninguém entende minimamente o significado. Agora andar para aqui a distanciar-se tanto da Rússia é ridículo, pelo menos do ponto de vista do comum dos cidadão. Atrevo-me a dizer que é mais fácil ter certas liberdades na Rússia do que no ocidente. Pelo menos liberdade fiscal. Litro de gasolina a 0,25 € enquanto que aqui se paga quase mais 1000% o preço da liberdade...

Como?
Para quem está aqui no caldeirão sempre a falar em liberdade, direitos, etc, etc...estar aqui a defender uma autocracia e um pais que tem um ditador criminoso é no mínimo surreal e ridículo...enfim...
Estás sempre a criticar o poder e políticos das democracias a torto e direito...não quer dizer que não tenhas razão em diversos pontos, até porque também sou critico com a classe politica.
Então o que sugerias para a resolução dos problemas da poder politico no Ocidente? Uma autocracia?
Mas tudo o que criticas aqui, caso fosse num fórum na Rússia, agora ou antes da invasão pelo agressor, onde estaria já a tua existência...no mínimo preso por um bons anos...A não ser que tu pactuasses com o regime do Kremlin...do qual não me parece , face ao teu "poder" critico constante aqui...lá está, é a liberdade de expressão, concordasse ou não.
E nem acredito em "liberdade fiscal" na Rússia para o Povo...a questão do preço do combustível será uma excepção pelo motivos que todos sabemos e aqui exposto.


Já agora deixo o relato de uma Portuguesa em Moscovo :

"Acordar no lado errado da história." Portuguesa em Moscovo relata os dias após o ataque russo à Ucrânia

Lojas a fechar, preços a aumentar e manifestações contra Putin cada vez maiores. A TSF falou com uma jovem portuguesa que descreve como têm sido os últimos dias na capital russa desde a invasão à Ucrânia.

Há menos de 20 portugueses a viver em Moscovo. Júlia (nome fictício) é um deles. Tem menos de 30 anos e vive na Rússia há mais de cinco. Tempo suficiente para conhecer a "retórica do Kremlin" e preferir salvaguardar a identidade. Apesar do aumento da tensão entre a Rússia e a Ucrânia no último mês, não esperava que as tropas do país a que chama de casa invadissem a Ucrânia na madrugada de 24 de fevereiro. Foi apanhada de surpresa.

"O acordar da manhã da invasão foi um choque completo. Não há palavras que possam descrever o que é acordar no lado errado da história. É como pensar que a guerra só acontece nos livros e nos filmes e, de repente, estás a viver uma realidade que pensavas ser muito distante e impossível de alguma vez acontecer contigo. Da noite para o dia, o teu mundo vira completamente ao contrário. Não há como racionalizar um evento assim", recorda Júlia à TSF.
Nesse dia, não teve medo de sair à rua, mas não ficou indiferente ao "ambiente muito pesaroso" que se sentia por todo o lado. As pessoas com quem se cruzou no metro ou em elevadores devolveram-lhe o olhar, olhos nos olhos.

"Acho que todos tínhamos um entendimento mútuo de que algo errado se estava a passar. A polícia não apareceu muito a não ser no centro, em Pushkinskaya, que é a praça onde tipicamente os protestos acontecem", lembra a portuguesa.

Como vive no país há já alguns anos, a maioria dos amigos de Júlia são russos e estão "muitíssimo revoltados, horrorizados e aterrorizados" com toda a situação. Além de toda a violência que a invasão acarreta, em menos de uma semana perderam todos os meios de comunicação independentes, as companhias aéreas estrangeiras estão a abandonar o país e o sistema financeiro a colapsar.
"Estamos presos nesta situação terrível. Claro que há um sentimento de revolta e injustiça enorme. A grande maioria dos russos não escolheu esta guerra. Esta guerra foi escolhida por eles", explica.

A portuguesa e os amigos gostavam de poder protestar, mas temem as pesadas consequências. O governo de Putin aprovou leis nos últimos dias que prevêem 20 anos de prisão para quem prestar ajuda financeira à Ucrânia, 15 anos para quem veicular informações entendidas pelo governo como sendo falsas e três anos para quem apoiar as sanções contra a Rússia.

"Para muitos é preferível sair do país do que arriscar ser preso. Tenho amigos que choram nos meus braços porque se sentem completamente impotentes para mudar a situação. Muitos perguntam-me como é que alguma vez poderão ser perdoados pelos ucranianos. No fundo, no espaço de uma semana, muitos russos perderam o seu futuro para que os que o que criaram esta guerra pudessem voltar a um passado perdido, um passado soviético e imperialista. É profundamente injusto sacrificar 145 milhões de russos e 40 milhões de ucranianos por algo assim", conta Júlia.

Grafitar, usar roupa verde ou escrever em recibos. Como os russos protestam contra a guerra

Como quem ousa participar em protestos contra Vladimir Putin arrisca ser severamente punido, os russos arranjaram outras formas de contestar regime. Muitas redes sociais foram banidas - Facebook e Twitter, por exemplo - e as comunicações estão restritas, por isso é tudo feito offline.

"Há quem deixe mensagens grafitadas, há quem use peças de roupa verde, que é a cor escolhida para demonstrar oposição à guerra e há quem escreva não à guerra nos recibos que são emitidos em restaurantes e lojas pequenas. Os russos estão a encontrar outras formas de tentar espalhar a mensagem de que não estão de acordo com a guerra", revela a portuguesa.

A lei marcial, que implica a suspensão da lei civil, restringindo os direitos dos cidadãos e dotando as Forças Armadas de mais poder e, na Ucrânia, impediu os homens entre os 18 e os 60 anos de deixarem o país, ainda não foi aplicada na Rússia, mas Júlia acredita que é uma questão de tempo. Uma possibilidade que está a fazer com que muitos dos seus amigos abandonem o país.

"Estão a considerar outras opções como ir de carro até uma fronteira Europeia ou então até à Geórgia. Qualquer um deles pode ser obrigado a ir e ter de lutar nesta guerra. Muitos têm família na Ucrânia ou são eles mesmos parte ucranianos, como é o caso de amigos próximos. Claro que se recusam a ter de ir combater e possivelmente matar a própria família. Assim são os laços entre os dois países. Grande parte da população russa tem família ucraniana e vice-versa. Esta é uma das maiores perversões deste conflito. Então sim, o risco persiste e as pessoas estão a tentar encontrar formas de fugir antes que as fronteiras encerrem totalmente. A maioria das conversas que mantenho hoje em dia prendem-se com este assunto", esclarece.

Quando tentam sair do país de avião, os russos são questionados, nos aeroportos, sobre as intenções por trás das viagens. Nos chats de Telegram, aconselham-se uns aos outros a fingir que vão de férias para despistar as autoridades.

"De modo geral já é demasiado tarde para tentar sair da Rússia. Ou não há voos ou há o risco de interrogação por parte das autoridades", sublinha Júlia.

Para já, a jovem portuguesa ainda não quer sair da Rússia e regressar a Portugal. Tem muito a prendê-la ao país.

"Por outro lado, as coisas estão a mudar tão rapidamente que é difícil tomar decisões. Se sair não sei se alguma vez poderei voltar e, se voltar, que país encontrarei. Sairei se a minha segurança pessoal estiver em risco, o que de momento não se coloca. Nesses aspetos, a vida em Moscovo continua como era antes e a cidade sempre foi das mais seguras que conheci. Não sinto que por ser estrangeira alguma vez tenha sido discriminada e nada mudou nesse respeito desde do início deste conflito", justifica a portuguesa.

Lojas a fechar e preços a aumentar sem "pânico geral"
Ao oitavo dia de conflito, pouco tinha mudado em Moscovo. Todos continuavam a ir trabalhar, algo que Júlia considera ser "uma questão de aparências", e sobre a guerra só se falava "em segredo, dentro de portas fechadas. Conversas de cozinha, como dizem os russos". Agora, ao 14.º dia, as lojas já começaram a fechar, os preços a aumentar e as manifestações a ficarem cada vez maiores.

Na vida de Júlia, a rotina não mudou, mas deixou de ter razões para celebrar o que quer que seja. A simples ida ao café com um amigo, a um restaurante ou manter um hobby passaram a estar fora de questão.

"Até comprar um ramo de flores me parece fútil nos dias que correm. O aspeto que mais mudou passa por me ter tornado ainda mais próxima de algumas pessoas, seja no âmbito pessoal ou profissional. Partilhamos as últimas notícias, fazemos perguntas, falamos da nossa ansiedade e frustração e nesse sentido estou muito mais em contacto com os que estão à minha volta. Por outro lado, também tenho muito mais cuidado com o que digo e a quem o digo. Já tive que cortar laços com algumas pessoas e é uma tendência geral", confessa.

A nível económico, as sanções já se fazem sentir. Primeiro subiram os preços dos iPhones e carros de luxo, depois os de outros bens não essenciais, que já custam o dobro. Os centros comerciais também começam a ficar vazios. Tudo por causa do boicote das marcas internacionais, que já deixaram a Rússia.

"Isto tudo tem acontecido do dia para a noite. Em breve é bastante óbvio que certos produtos deixarão de existir na Rússia. E isto tudo já está a dar lugar a um mercado negro. Por exemplo, desde o fecho da IKEA que alguns dos produtos mais populares, como o famoso peluche do tubarão para crianças, aparece em sites de revenda a três ou quatro vezes o preço original. No que toca a produtos essenciais, a maioria das redes de supermercado já começou a restringir a sua venda, ainda que não se note um pânico geral em relação a esse tipo de compras", afirmou Júlia.

Os russos vão vivendo ansiosos, sem saberem com que futuro podem contar. Sabem que muitos vão perder o emprego, mas desconhecem o que vai acontecer amanhã.

"O rublo está no seu valor mais baixo desde o colapso da união soviética, vive-se um ambiente tenso e incerto. Não saber quais vão ser os próximos passos deste governo são de momento o maior medo das pessoas com quem falo", conta a portuguesa.

Sem meios de comunicação russos independentes e com os jornais internacionais impedidos de fazer notícias no país, Júlia usa o Twitter e o Telegram como principais fontes de informação. Mas, mesmo assim, "é preciso ter imenso cuidado".

"É uma aprendizagem que já tenho vindo a fazer nos últimos anos, mas agora mais do que nunca coloco em prática o meu sentido crítico e tenho cuidado para não cair num ciclo de desinformação. A propaganda russa é muitíssimo forte e claramente persuasiva para muitos dentro do país que não têm acesso a nenhum outro ângulo, mas pessoalmente acho que sou capaz de fazer escolhas informadas", esclarece.

O conflito entre os dois países não começou agora e também não parece estar perto do fim. Até lá, Júlia vai vivendo a vida "dia a dia". Sempre que pode evita ver notícias. Estar constantemente em cima dos acontecimentos estava "a ter um impacto brutal" na sua saúde mental. A paz entre os dois países parece-lhe, para já, "um futuro distante."
https://www.tsf.pt/mundo/acordar-no-lado-errado-da-historia-portuguesa-conta-como-tem-sido-a-vida-em-moscovo-14663899.html

[MarcoAntonio]

Segundo este site russo, que apresenta a evolução histórica do preço dos combustíveis, os preços cairam agora para os cerca de 0.35 euros (e não 0.25). Durante os últimos meses têm andado pelos 0.6 euros mais coisa menos coisa.

Aparentemente cairam a pique depois do início da guerra, não terão reflectido a desvalorização do rublo provavelmente para compensar o efeito das sanções e até possívelmente devido a um excedente ainda maior neste momento (logo, não é valor que se utilize, não é representativo).



fonte


A Russia é uma dos maiores produtores do mundo e excedentário (exporta grande parte do que produz) como já disse.

[BearManBull]

Além disso, qual é a tua fonte para esse preço da gasolina?

Por conhecidos mas suponho que é tendo em conta o colapso do Rublo (ps: gosto de ouvir todas as versões, mas fique claro que não estou do lado da Rússia o que está a acontecer na Ucrânia é inumano).

Neste site indica 0,35€.

https://www.globalpetrolprices.com/Russ ... ne_prices/

[BearManBull]

Vejamos: não podem ver netflix

Parece que simplesmente acabaram com o pagamento do serviço (embora a Rússia não tenha tradição de leis duras anti piracy...).

Russia Reportedly Legalises Piracy of Games, Movies, and More

[MarcoAntonio]

A Russia é produtora excedentária de petróleo e só o segundo/terceiro maior produtor a seguir aos Estados Unidos e mais ou menos a par da Arábia Saudita.

Além disso, qual é a tua fonte para esse preço da gasolina?

[BearManBull]

Onde não há Liberdade não se vive, verdadeiramente, apenas se sobrevive!!!

Completamente de acordo, mas onde está a liberdade?

Aqui ou te subjugas ao que te é imposto ou vais preso. Porque não posso contestar o excesso de extravio de taxas para porcarias que eu não suporto? Onde está a liberdade?

Onde está a liberdade de secessão? Aqui fala-se da invasão dos russos, e a Catalunha ou País Basco não estão invadidos por Espanha? Ou Escócia pelo UK (mas prontos aí pelo menos tiveram direito ao referendo...)?

Liberdade é a palavra mais explorada de todos os tempos, quase ninguém entende minimamente o significado. Agora andar para aqui a distanciar-se tanto da Rússia é ridículo, pelo menos do ponto de vista do comum dos cidadão. Atrevo-me a dizer que é mais fácil ter certas liberdades na Rússia do que no ocidente. Pelo menos liberdade fiscal. Litro de gasolina a 0,25 € enquanto que aqui se paga quase mais 1000% o preço da liberdade...

[Lusitanus]

Portanto, Democracia é igual a Autocracia, desde que haja economia de mercado, desde que haja Bolsa, desde que possa haver "business as usual" ... É isso? Não sabes do que falas porque não sabes, provavelmente, o que é viver numa sociedade amordaçada, sem liberdade de expressão, etc..

Depende antes da guerra qual era o problema de viver na Rússia? Podias fazer a vida exatamente igual que fazes no ocidente. Expecto se fosses andar a atirar postas contra o regime. (...)

Não, não é como dizes, na Rússia, antes da Guerra, não poderias fazer uma vida quase exatamente igual à que fazes no Ocidente. Não é só o não poderes dizer certas coisas, é o não poderes ler certas coisas, é o não poderes ouvir certas coisas, é o não poderes ver certas coisas, é o não pensares nem sentires, portanto, certas coisas, é o não teres toda uma mundivisão que terias no Ocidente, é desconfiares de que o teu "amigo" pode ser um "bufo", é o estares mais desprotegido relativamente à prepotência económica e financeira, etc. etc. etc..

Na Rússia sobrevive-se, no Ocidente vive-se.
Onde não há Liberdade não se vive, verdadeiramente, apenas se sobrevive!!!

[MarcoAntonio]

Sweden foreign minister dismisses new warnings from Russia on joining NATO


HELSINKI — Sweden’s foreign minister is dismissing fresh warnings from Russia that the Nordic country’s joining NATO would lead to retaliatory measures from Moscow.

Foreign Minister Ann Linde told Swedish news agency TT on Saturday that “Russia has nothing to do with our independent decisions,” referring to the Stockholm’s possible move to join NATO.

Russia’s Interfax news agency on Saturday quoted a Russian Foreign Ministry official saying the possible accession of Sweden and neighboring Finland to NATO would have serious military and political consequences.

Sergei Belyayev, the head of department for Nordic countries at the Russian Foreign Ministry, said such a situation would require Russia to take “retaliatory measures” but didn’t specify what those measures could include.

He accused some NATO members, particularly the United States, of deliberately trying to drag the the two non-aligned Nordic countries into the military bloc.

Moscow has repeatedly warned both Finland and Sweden that their possible joining NATO would be seen as a hostile act from Moscow. Both countries have brushed off those warnings.

Since the start of Russia’s invasion into Ukraine, polls in both Finland and Sweden have shown a substantially increased support for NATO membership.

The Associated Press


Tudo de acordo com o plano, diz o russo...

Não é só a desastrosa campanha militar, tudo está a sair gorado basicamente. O que, ironicamente e para grande infelicidade dos ucranianos, torna ainda mais dificil pacificar a situação na Ucrânia pois por esta altura o "grande estratega" já deve ter percebido que meteu os dois pés na poça e os braços também.

[MarcoAntonio]

Por mim desde que não inventem guerras nem sejam comunistas com estados ultra gordos donos de tudo (o caminho da europa), nem andem a fazer desaparecer malta só porque sim fazes vida igual. De resto aqui bem que podes apelar ao racionalismo que o sistema te diz comes e calas e pagas e ficas calado, no final acaba tudo no mesmo.

Sim, se excluirmos tudo o que não gostamos/queremos, fica só o que gostamos/queremos ou o que não valorizamos, portanto tudo o resto fica indiferente.

Entretanto, no mundo real...

[BearManBull]

Portanto, Democracia é igual a Autocracia, desde que haja economia de mercado, desde que haja Bolsa, desde que possa haver "bussiness as usual" ... É isso? Não sabes do que falas porque não sabes, provavelmente, o que é viver numa sociedade amordaçada, sem liberdade de expressão, etc..

Depende antes da guerra qual era o problema de viver na Rússia? Podias fazer a vida exatamente igual que fazes no ocidente. Expecto se fosses andar a atirar postas contra o regime.

Aqui podes ir atirando alguma coisa mas está tudo cada vez pior.

Tens outros exemplos de autocracias onde tens um nível de vida que nem sequer grande parte dos europeus podem sonhar. Os UAE ou Saudi, excepto com algumas aspetos relacionados com a religião são países com um nível de vida muito superior.

Por mim desde que não inventem guerras nem sejam comunistas com estados ultra gordos donos de tudo (o caminho da europa), nem andem a fazer desaparecer malta só porque sim fazes vida igual. De resto aqui bem que podes apelar ao racionalismo que o sistema te diz comes e calas e pagas e ficas calado, no final acaba tudo no mesmo.

Espero que acabem de vez com a guerra, isto foi o culminar de anos de mafias governativas e espero que acabe por aqui para não se causar mais sofrimento a inocentes.

[MarcoAntonio]

A alegação vem da Ucrânia, merece sempre algumas reservas. Contudo é consistente com o que se vai vendo e sabendo.

The Kyiv Independent is reporting that the Security Service of Ukraine has intercepted phone calls that prove that Russian troops near Kharkiv were ordered to shoot at civilians, including children.

The office of the UN high commissioner for human rights has documented, as of Tuesday, at least 170 people killed in the Kharkiv region – including five children.

SBU: Intercepted phone calls shows that Russian troops near Kharkiv were ordered to shoot at civilians, including children. (The Kyiv Independent)

The Guardian

Deputy head of Russia’s flagship carrier Aeroflot resigns, leaves country

A deputy head of Russia’s flagship carrier Aeroflot says he has resigned and left the country.

Andrei Panov, Aeroflot’s deputy director in charge of marketing, wrote on Facebook on Saturday that “the old life is over.”

Earlier this month, Russian news reports claimed that Aeroflot’s CEO Mikhail Poluboyarinov also has left the country. Aeroflot has denied that.

Aeroflot has been badly hit by Western sanctions against Russia over its war in Ukraine. Western allies have barred Aeroflot planes from their skies and banned the supply of spare parts, among other measures taken against the airline. Aeroflot responded to the sanctions by cutting all flights abroad.

The Associated Press

Moscow’s Stock Market to Remain Frozen for Third Week
By Julie Steinberg and William Mauldin

The Moscow Exchange said Saturday the country’s main stock market will stay closed next week, through March 18. The stock market hasn’t opened since Feb. 25, the day after the invasion and just before the West unveiled a punishing round of sanctions on Russia’s financial system.

The suspension delays what is likely to be a painful reckoning for investors in Russian stocks. While trading in Russia has been halted, shares of Russian companies listed in international markets such as London and New York have plunged. Companies in Russia are likely to face a major hit as the economy reels from the effects of war with Ukraine, including sanctions, the pullout of Western investors and disruptions to supply chains and difficulty importing critical parts and materials.

Separately, the Moscow Exchange said Vadim Kulik, a member of Russia’s VTB Bank’s management board, is stepping down from his position on the exchange’s supervisory board.

Mr. Kulik, deputy president and chairman of the management board of VTB Bank, was one of 10 such management board members sanctioned by the U.S. Treasury on Friday. VTB Bank, Russia’s second largest financial institution, was sanctioned on Feb. 24.

The Moscow Exchange statement didn’t give a reason for Mr. Kulik’s resignation. Spokespeople for VTB and the exchange didn’t respond to requests for comment.

MSCI Inc. and other index providers dropped Russian stocks from global benchmarks in recent days, a move that affects billions of dollars of investments tracking global markets.

The Russian central bank also has been targeted. The Bank for International Settlements, known as the central bank for central banks, has suspended Russia from using its services following Western sanctions

WSJ


Está tudo a ocorrer de acordo com o plano, disse há um par de dias alto diplomata russo...

[MarcoAntonio]

'If they can't care for their injured or collect their dead, they are in very serious trouble', MP says about Russia's military

There is growing speculation that, despite its advantages, the Russian military is struggling in Ukraine.

Earlier, Air Marshal Edward Stringer told Sky News that Russia's military was "stretched to its elastic limit" and was sending generals to the front to "whip the troops for one last effort".

MP Tom Tugendhat, a former army officer and chair of the Commons foreign affairs committee, agrees that Russia's military in Ukraine could be "in very serious trouble".

All the images of Russian dead left behind makes me wonder how many were injured when they were abandoned by their comrades and what medical support their army really has.
If they can’t care for their injured or collect their dead, they are in very serious trouble.

Sky News


Uma análise do FT aqui:

A serious failure’: scale of Russia’s military blunders becomes clear

Snippets:

Western defence officials have estimated Russian casualties at between 2,000 and 6,000. Based on ratios in similar conflicts, that implies three to four times as many captured and wounded. At its midpoint, such an estimate is more, in three weeks, than the losses of US and UK servicemen combined during 20 years in Afghanistan.

(...)

Justin Bronk, research fellow at the UK’s Royal United Services Institute, who co-wrote a book on Russia’s military modernisation under Putin, said the losses “are massively more than in any other recent conflict” including Georgia, Chechnya or Afghanistan in the 1980s.

Na verdade, nem três semanas são, mas sim, à data do artigo, duas semanas e dois dias, sensivelmente.



Infelizmente, isto só eleva a fasquia para o Putin "sair por cima", o que é nesta altura virtualmente impossível (a esse propósito, ver os comentários do vídeo que partilhei acima, que articula melhor do que eu seria capaz algumas das ideias e opiniões que já vinha expressando aqui).

[forza algarve]

Hoje fiz uma grande e numerosa compra no supermercado antes da cadeia de distribuição sofrer aumentos e/ou quebras ..
Esta crise diria que nem começou..e vai durar anos e anos...alias nem crise a chamaria mas uma nova ordem mundial de efeitos imprevisiveis

[MarcoAntonio]

[Lusitanus]

Que acabe a guerra, no final Putin, Borrels, Bidens, Costas, tudo areia do mesmo saco.

Impressionante...

impressionante é acreditar em sistemas de poder.

Tanto se vive numa Rússia oligarca, como num Portugal democrático. Desde que exista liberdade de mercado para estabelecer entidades colectivas. Governo é máfia organizada e legalizada seja no oriente ou no ocidente.

No final andam todos atrás do mesmo expropriar tanto quanto se pode de quem trabalha. Para mim o mais importante é não haver guerra e existir um ambiente propicio á atividade privada. O mundo não evolui por ser democrático, evolui por ser liberal e tecnológico, coisas que no ocidente cada vez se atira mais ao lixo.

Aqui fala-se muito de heróis, pois queria ver se tivesse de abandonar as vossas casas e ver as cidades destruídas. E falam em intervenções de NATO que seria WWIII, um fim quase certo da humanidade, ou seja, significaria a morte de todas as crianças do mundo.

Portanto, Democracia é igual a Autocracia, desde que haja economia de mercado, desde que haja Bolsa, desde que possa haver "business as usual" ... É isso? Não sabes do que falas porque não sabes, provavelmente, o que é viver numa sociedade amordaçada, sem liberdade de expressão, etc..

Quanto aos políticos, há bons e maus, assim como há bons e maus administradores de condomínio ... Muita gente acha que os políticos não valem nada, mas as pessoas quando têm um simples cargo de Administrador de Condomínio, em que podem fazer alguma coisa pelo bem geral, é aquilo que se sabe e se vê, mas acham que quem os governa não vale nada ...

[Lusitanus]

Nao me parece que a justificação seja essa. A distância foi aumentando com o crescendo do conflito.

Se pesquisarem "putin lavrov table" vão verificar que em 15.02.2022, a distância entre os dois era enorme.

É verdade, Putin não senta bem longe dele apenas Chefes de Estado, também faz o mesmo com subalternos, numa encenação que visa, obviamente, promover o culto e a mitificação dele, como "O Grande Líder" do povo russo.

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[BearManBull]

Que acabe a guerra, no final Putin, Borrels, Bidens, Costas, tudo areia do mesmo saco.

Impressionante...

impressionante é acreditar em sistemas de poder.

Tanto se vive numa Rússia oligarca, como num Portugal democrático. Desde que exista liberdade de mercado para estabelecer entidades colectivas. Governo é máfia organizada e legalizada seja no oriente ou no ocidente.

No final andam todos atrás do mesmo expropriar tanto quanto se pode de quem trabalha. Para mim o mais importante é não haver guerra e existir um ambiente propicio á atividade privada. O mundo não evolui por ser democrático, evolui por ser liberal e tecnológico, coisas que no ocidente cada vez se atira mais ao lixo.

Aqui fala-se muito de heróis, pois queria ver se tivesse de abandonar as vossas casas e ver as cidades destruídas. E falam em intervenções de NATO que seria WWIII, um fim quase certo da humanidade, ou seja, significaria a morte de todas as crianças do mundo.

[imauroxavier]

Nao me parece que a justificação seja essa. A distância foi aumentando com o crescendo do conflito.

Se pesquisarem "putin lavrov table" vão verificar que em 15.02.2022, a distância entre os dois era enorme.