Sonae compra francesa BCF por 160 milhões de euros

[PMP69]

Os russos "vendem" que o radar Nebo-M, que faz parte dos sistema S-400, consegue detectar caças furtivos, como o F-22 Raptor e F-35 Lightning II, o que é verdade, mas apenas a 40 kms de distância, e como não é um radar de controlo de fogo, não consegue guiar os mísseis até ao alvo, conseguindo apenas passar a informação para um avião interceptor.

Mas não deixa de ser um excelente radar de detecção.

Pedro

[Lusitanus]

Ucrânia destrói sistema de radar russo de última geração, avaliado em quase 100 milhões de euros

As forças armadas ucranianas terão neutralizado com sucesso um sistema radar de longo alcance russo situado além das fronteiras ucranianas, conforme relata a imprensa local. Este episódio marca mais um ataque da Ucrânia a infraestruturas de Moscovo destinadas a monitorizar posições e movimentações das tropas de Kiev.

De acordo com informações de várias fontes ucranianas, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) teria direcionado o seu foco para um radar Nebo-U russo de última geração, na região de Bryansk, que faz fronteira com o nordeste da Ucrânia.

Para o ataque, as forças ucranianas terão utilizado sete drones kamikaze, levando à inoperacionalidade do sistema, segundo fontes do SBU citadas pelo The Kyiv Independent.

O equipamento visado, avaliado em mais de 100 milhões de dólares, mais de 90 milhões de euros, conforme indicam os meios de comunicação ucranianos, soma-se a relatos de outra perda do mesmo tipo de radar Nebo-U na região de Belgorod, na Rússia.

A Ucrânia tem divulgado regularmente ações contra sistemas radar russos, nomeadamente tendo anunciado que atingiu um sistema Nebo em setembro de 2023 e novamente em novembro do mesmo ano.

Ao desativar estes sistemas, a Ucrânia ganha vantagem estratégica ao ocultar movimentos e posições das suas forças da observação de Moscovo.

O impacto da neutralização do Nebo-U dificulta a deteção de alvos aéreos ucranianos por parte das forças russas, conforme avançam fontes ucranianas.

“Esta inoperacionalidade dos radares russos é um trunfo estratégico para as nossas forças, facilitando ações de reconhecimento, lançamento de drones e a otimização do uso da aviação militar”, adianta uma fonte ao Kyiv Post.

James Black, do grupo de pesquisa de Defesa e Segurança do think tank RAND, sublinhou à Newsweek em novembro a tendência de ações ucranianas contra radares russos, considerando-as de elevada importância estratégica.

Ivan Stupak, consultor do comité parlamentar de segurança, defesa e inteligência da Ucrânia, afirmou à mesma revista que a neutralização de radares russos é uma das prioridades de Kyiv.

Recentemente, em meados de fevereiro, o GUR, serviço de inteligência militar ucraniano, anunciou a destruição de uma estação radar Kasta-2E2 russa próxima da fronteira. Este sistema poderia detetar alvos ucranianos a uma distância de até 150 quilómetros, abrangendo as regiões de Kharkiv e Sumy, na fronteira, e as regiões russas de Kursk e Voronezh.

https://executivedigest.sapo.pt/noticia ... =destaques

[PMP69]

No verão devem começar a chegar os 55 caças F-16 Fighting Falcon, que se vão juntar aos cerca de 60 Mig-29 que a Ucrânia já opera.

Não são os suficientes, mas vão dar uma capacidade de defesa que a Ucrânia hoje não tem, nomeadamente através mísseis ar/ar AIM.

O F-16 tem 9 hardpoints e pode carregar 7.700 kgs de munições.

Por curiosidade, os EUA fabricam para Israel o F-16I Soufa, que tem 2 tanques de combustível suplementares para permitir que consigam chegar ao Irão.



https://twitter.com/ukraine_map/status/1778561867457208557

Pedro

[BearManBull]

Para se ter noção da dificuldade de evadir um SAM.



At approximately 3:16, you can hear Tullia under duress, calling out, “Stroke 3 defending SA-2” as the aircraft can be seen banking left. The SA-2 Guideline is the NATO reporting name for the Soviet S-75 Dvina high-altitude air defense system, which leverages radar to guide its missiles to their targets.
At approximately 3:44 you can hear one of the pilots say “jettisoned, egressing.” Tullia and some other pilots jettisoned their external fuel tanks to reduce the weight of the aircraft and increase their ability to maneuver. This was a risky move, as without those external tanks, Tullia couldn’t be sure he’d have enough fuel to make it back.
By 3:50, Tulia’s Stroke 3 has already managed to make two inbound surface-to-air missiles miss.
At 4:36 you can hear another pilot shout “Stroke 3 come on! Stroke 3 check right, break right! Stroke 3 break right!” as he sees the third missile fired at Tullia’s aircraft.
At 4:52 you can hear pilots say, “someone got hit,” and “Stroke 4 got hit” as another F-16 is hit by a missile. After, you can hear pilots with increasing stress in their voices calling out, “Stroke 4 status?” to check on their downed friend, but by then, he is unable to respond.
At 5:22 you can see the aircraft making aggressive turns to try to avoid being hit by an incoming SAM.
At 5:32 you can hear a pilot say, “second one, break” telling Stroke 3 to evade as another missile closes in. After Tullia dodges it, you can hear someone say, “that’s two” meaning he dodged both inbound missiles. At that point, Tullia has already dodged four SAMs.
At 5:58 you can hear a pilot call out, “Another SAM launch, another SAM launch same location!”
At 6:02 you can see the contrails from multiple SAMs that had been recently launched.
At 6:14 you can hear Tullia call out, “Oh shiiiii…” as a SAM comes very close to hitting his aircraft.
At 6:20 you can hear labored breathing as Tullia calls out, “Stroke 3 defending” under heavy Gs. The G indicator suggests he’s pulled more than 6 Gs.
At 6:38 you can hear pilots asking aloud, “Stroke 3 are you still there?”
At 6:53, Tullia responds, “Stroke 3 is headed south.”
At 6:59 you see the aircraft go inverted as Tullia once again calls out, “Stroke 3 defending 6” as yet another SAM flies his way. That “6” indicated an SA-6, or Soviet 2K12 “Kub” — which is a more capable weapon system than the SA-2’s fired earlier. His breathing is becoming increasingly labored by this time. He’s now pushing 6.5 Gs.
Shortly after that, Stroke 3 is able to make it out of the fight.

[Opcard]

Um general d3 prestígio acaba de publicar um livro

“ «General François Lecointre no Figaro: »«Não fazemos guerra pela democracia, mas pelos interesses da França»«»

Chefe do Estado-Maior dos Exércitos de 2017 a 2021 e Grande Chanceler da Legião de Honra, o General François Lecointre publica Entre guerres (Gallimard), um relato literário no qual conta sua jornada militar e seus dilemas como soldado. A oportunidade de evocar com ele o retorno da guerra, as metamorfoses da violência e as virtudes civilizadoras do exército.


“Durante os quarenta anos da minha carreira, estive em combate sem que a sociedade francesa tivesse consciência da guerra. Essa luta não existia para ninguém porque a guerra nunca mais deveria existir. Na realidade, nunca desapareceu. Entre a «guerra», entendida no sentido estratégico da palavra, e o que era chamado de «operações», há uma diferença de definição, mas, no terreno, para o soldado que a vive, é a mesma coisa.

Estávamos lá dentro. Mas a negação da guerra em que vivemos, em vez de nos levar a um grau superior de humanidade, nos levou a uma forma de apatia e desarmamento moral. Com o pretexto de que não queremos nos resolver a sofrer, afirmamos erradicar a violência do coração do homem, das relações dos homens entre eles e das relações entre as nações. E para alcançar essa utopia, contamos no reinado de um direito onipotente que evacuava essas noções de guerra. Essa moral era apenas europeia. Os americanos nunca se desarmaram. No resto do mundo, a negação do uso da força foi entendida como uma restrição normativa particularmente hipócrita ou uma forma de decadência, pelo menos uma fraqueza a ser explorada.

[PMP69]

Acrescentar que a Ucrânia não tem marinha, mas conseguiu pôr fora de combate a Frota do Mar Negro, e com apenas 100 aviões, consegue que a Força Aérea Russa, com as suas mais de 4.000 aeronaves, não consiga ter o domínio aéreo.

Quem tem SAMs não precisa de FA.

Just One Thing Is Keeping Russian Warplanes From Rampaging Across Ukraine—Kyiv’s Dwindling Ground-Based Air-Defenses

Quem é que apoia a infantaria? Quem é que ataca na profundidade do inimigo?

Os sistemas que a Ucrânia está a operar têm um alcande muito limitado (até 60 kms).


Pedro

[PMP69]

Quando fala em perder a guerra, não se refere à Ucrânia capitular, mas sim à possbilidade de não conseguir recuperar as fronteiras do mapa abaixo.

A expressão "perder a guerra" pode significar várias coisas, mas não deixa de ser verdade que há já muita boa gente a pensar que a Ucrânia corre o risco de colapsar militarmente se não tiver a ajuda necessária para enfrentar a Rússia.

Tenho muitas dúvidas, pois hoje a Ucrânia tem uma força muito superior à que tinha em fevereiro/março de 2022, quando travou as melhores unidades russas em Kiev e Kharkiv. Acrescentando que está a produzir diversos equipamentos, nomeadamente drones.

A Rússia, pelo contrário, tem uma força inferior, pois teve 450.000 baixas e perdeu dezenas de milhares de equipamentos.

Hoje, a ucrânia não tem capacidade para travar uma guerra de atrito, e nos últimos meses tem adoptado uma guerra de manobra, com algum sucesso.

A Rússia, despois de 10 anos e elevadas perdas, não chega a controlar 20% da Ucrânia, sendo que uma grande parte já estava em seu poder antes de fevereiro de 2022.


Pedro

[BearManBull]

Acrescentar que a Ucrânia não tem marinha, mas conseguiu pôr fora de combate a Frota do Mar Negro, e com apenas 100 aviões, consegue que a Força Aérea Russa, com as suas mais de 4.000 aeronaves, não consiga ter o domínio aéreo.

Quem tem SAMs não precisa de FA.

Just One Thing Is Keeping Russian Warplanes From Rampaging Across Ukraine—Kyiv’s Dwindling Ground-Based Air-Defenses

[Lusitanus]

Quando fala em perder a guerra, não se refere à Ucrânia capitular, mas sim à possbilidade de não conseguir recuperar as fronteiras do mapa abaixo.

A expressão "perder a guerra" pode significar várias coisas, mas não deixa de ser verdade que há já muita boa gente a pensar que a Ucrânia corre o risco de colapsar militarmente se não tiver a ajuda necessária para enfrentar a Rússia.

[PMP69]

Quando fala em perder a guerra, não se refere à Ucrânia capitular, mas sim à possbilidade de não conseguir recuperar as fronteiras do mapa abaixo.

No entanto, é verdade que a Ucrânia está perigosamente dependente da ajuda do Ocidente, especialmente em projécteis de artilharia e defesa aérea, mas também é verdade que em mais de 2 anos a Ucrânia não fez um recrutamento, e isso é culpa, ou falta de coragem dos seus dirigentes.

A Ucrânia está a fazer a guerra com o pessoal do quadro permamente e voluntários, e isto contra um país que consegue, mesmo com alguma qualidade duvidosa, alimentar as suas fileiras.

Acrescentar que a Ucrânia não tem marinha, mas conseguiu pôr fora de combate a Frota do Mar Negro, e com apenas 100 aviões, consegue que a Força Aérea Russa, com as suas mais de 4.000 aeronaves, não consiga ter o domínio aéreo.





Pedro

[Lusitanus]

Em 29/12/2023:

A Ucrânia debate-se não só com falta de material militar mas também com falta de meios humanos no teatro de guerra.
Verifica-se também algum cansaço no apoio do Ocidente à Ucrânia e diminuição da unidade que existia na Ucrânia em torno de Zelensky, em resultado da decisão de adiamento da eleição presidencial na Ucrânia e do combate à corrupção, exigido pelo processo de adesão da Ucrânia à União Europeia.
Assim, mais uma vez, o tempo parece jogar a favor da Rússia e contra o seu adversário. Foi também assim quando das campanhas militares, napoleónica e nazi, contra a Rússia.

Apenas, não concordo com o último parágrafo.

O arrastar da guerra pode levar à queda do regime.

https://edition.cnn.com/2023/12/12/politics/russia-troop-losses-us-intelligence-assessment/index.html

https://www.reuters.com/world/us-intelligence-assesses-ukraine-war-has-cost-russia-315000-casualties-source-2023-12-12/


Pedro

O tempo parece efetivamente jogar, mais uma vez, a favor da Rússia: o tempo leva ao cansaço dos aliados da Ucrânia. O apoio militar à Ucrânia não é o necessário.
Mais depressa perde a Ucrânia a guerra do que cai o regime russo!

O Secretário-Geral da NATO, há alguns meses, disse que deveríamos esperar más notícias, nos próximos tempos ...

Mais recentemente, Macron admitiu que tropas da NATO podem ser enviadas para a Ucrânia. Terá sido meramente a escassez de recursos humanos das forças armadas ucranianas que levou Emmanuel Macron a avançar com a ideia de que países da NATO poderão enviar tropas para a Ucrânia ou foi também o receio de que a Ucrânia colapse perante a Rússia?

Agora, Zelensky diz que sem ajuda financeira dos EUA Ucrânia vai perder a guerra. Tenho a impressão de que foi a primeira vez que Zelensky admitiu publicamente a possibilidade de perder a guerra ...

[PMP69]

O ex-Sargento Wilmer Puello-Mota, que fugiu para a Rússia, empenhou a bandeira americana em Avdivka.

https://twitter.com/FunkerActual/status/1761501548612292957

https://www.military.com/daily-news/2024/04/04/former-air-national-guardsman-facing-child-porn-charges-may-have-defected-russian-military.html


Pedro

[PMP69]

A Base Aérea de Morozovsk, que fica a mais de 300 kms da linha da frente, é "casa" de caças-bombardeiros Su-24, Su-34 e de caças multifunções Su-30 e Su-35.


https://twitter.com/Osinttechnical/status/1776012124667490405

https://twitter.com/Osinttechnical/status/1776022704241389870

https://twitter.com/MT_Anderson/status/1776055402863419589


Pedro

[PMP69]

No meio da guerra, ainda há quem consiga ter gestos como este.

São dois Mi-24.

https://twitter.com/i/status/1775752859394490434


Pedro

[PMP69]

Ataque ucraniano a uma fábrica de montagem de drones "Shahed" no Tartaristão, com um drone UJ-22 Airborne.


https://twitter.com/bayraktar_1love/status/1775057693566259510


Pedro

Mencionei que o ataque tinha sido feito com um drone UJ-22 Airborne. No entanto, parece uma aeronave difrente, mais próximo de um ultraleve A-22 Foxbat? adpatado para lhe dar mais autonomia e com controlo remoto?

Ressalvar que, hoje a Ucrânia tem meios para atacar a Ponte de Kerch.


https://twitter.com/JulianRoepcke/status/1775159005108670622

https://twitter.com/Maks_NAFO_FELLA/status/1775424661469208704


Pedro

[PMP69]

Ataque ucraniano a uma fábrica de montagem de drones "Shahed" no Tartaristão, com um drone UJ-22 Airborne.


https://twitter.com/bayraktar_1love/status/1775057693566259510


Pedro

[PMP69]

As forças armadas russas têm graves problemas, que nunca foram corrigidos, tais como:


- Corrupção dentro das Forças Armadas;
- Tropas mal treinadas e desmotivadas;
- Estrutura de comando rígida que retira a iniciativa aos escalões mais baixos;
- Tácticas desactualizadas para a realidade actual (ataques frontais, ataques de onda humana, falta de coordenação entre as diversas armas.....);
- Equipamentos desactualizados para a actualidade, como: blindagem inferior aos seus pares, porque eram produzidos para serem aerotransportados e largados de paraquedas (carros de combate e veículo de combate de infantaria); carros de combate com carregamento automático, que quando atingidos na torre (zona onde a blindagem é inferior), faz com que esta pareça um satélite a entrar em órbita; veículos de combate de infantaria, com reservatórios extra de combustível na porta transeira, que quando atingida impossibilita a saída dos soldados.


Pedro

[Opcard]

Portugal e a Rússia podem se complementares , nós quase só temos sargentos e oficiais nas forças armadas e eles tem falta , já nós temos falta de soldados e eles tem as centenas de milhares .

A Rússia tem SMO, nós não, e acrescentar que a carreira militar para praças nunca foi atractiva.

Pedro

Rússia será o oposto de um exército mexicano expressão também utilizada para organizações como mais chefes que trabalhadores .

Mesmo ganhando é o desprestígio dos mexicanos eram milhares contra 62 legionários que defendiam as cores da França a Batalha de Camarón em 30 de abril de 1863 , nesta data estava a decorrer a guerra civil dos USA , grande visão de Napoleão III , a partir do México juntando-se aos confederados devidiam os USA em 2 e faziam outro país com influência francesa.

Um hino a essa batalha com um capitão maneta a mão de madeira está hoje guardada no museu da legião .

https://youtu.be/A_lSDWLSDjQ?si=IVGQM5haqnTWS73e

[PMP69]

Portugal e a Rússia podem se complementares , nós quase só temos sargentos e oficiais nas forças armadas e eles tem falta , já nós temos falta de soldados e eles tem as centenas de milhares .

A Rússia tem SMO, nós não, e acrescentar que a carreira militar para praças nunca foi atractiva.

Pedro

[Opcard]

Portugal e a Rússia podem se complementares , nós quase só temos sargentos e oficiais nas forças armadas e eles tem falta , já nós temos falta de soldados e eles tem as centenas de milhares .

[PMP69]

A Rússia vai recrutar nos próximos meses mais 150 mil homen, entre os 18 e 30 anos, para substituir os milhares que está a perder todos os meses.

Russos mobilizados via SMO (Serviço Militar Obrigatório).

2023 - 280.000;
2022 - 300.000.

A Rússia tem capacidade de recrutar soldados, que depois de 2 meses, estão prontos para ir morrer na frente, mas dificilmente vai conseguir formar oficiais para substituir os que morreram e/ou fazer novas unidades.

Acrescentar, que a Rússia, ao contrário dos exércitos ocidentais, não tem uma classe de sargentos com expressão, bem pelo contrário.

https://twitter.com/PStyle0ne1/status/1635443155150544898




Pedro

[Opcard]

“…. Agora, o Ocidente representa apenas 17% da humanidade e domina 30% do planeta. No início do século XX, a Europa representava 30% da humanidade e dominava 80% do planeta. Assim, Samuel Huntington encorajou o Ocidente a reagrupar e aglutinar sua defesa.

Podemos dizer que está a surgir um confronto entre o" sul global " – o sul que reúne os antigos países colonizados, guiados pela Rússia e pela China, alimentando um discurso revanchista em relação ao Ocidente-e o Norte? Isso é uma reação?

Sim e não. A influência ocidental no mundo está em constante declínio. Mas se a sua pergunta consiste em dizer que existe, em vez do Pacto de Varsóvia, uma espécie de novo pacto do Sul contra o Ocidente, a minha resposta é não. O" sul global " é atravessado por muitas divergências, como mostra a concorrência Indo-chinesa no Oceano Índico e no mar da China.

Por outro lado, a força da NATO não reside na identidade Ocidental comum, mas no facto de os regimes políticos dos Estados-Membros serem semelhantes. Há um consenso político e económico, que também levou Samuel Huntington a querer excluir a Grécia Ortodoxa e a Turquia Muçulmana do Ocidente (NATO). No "sul global" não há unidade. Basta ir ao site do Brics para ver que não foi renovado desde a sua criação e que não existe um Secretariado Permanente para encarnar este encontro, o ressentimento antiamericano não é suficiente para criar uma aliança. Por conseguinte, o sul não é constituído como um bloco estruturado.
Escreve que os Estados Unidos, apesar das dificuldades, continuam a ser uma grande potência.

Os perdedores deste mundo do século XXI são os europeus?
Os europeus não são vencedores, mas mantêm uma opção que muitos outros não têm: são os únicos com uma estrutura supranacional. E esta passagem transforma, ampliando-a, os meios dos europeus. Os estados europeus tomados um a um têm um peso limitado. Mas as suas formas de governo, semelhantes e aceites pelas populações, permitiram a criação de uma união constituída como actor internacional….”

[Lusitanus]

Alasca, Califórnia, Finlândia, Países Bálticos: aliado de Putin discute anexação na televisão russa

Vladimir Solovyov, aliado de Putin e um dos maiores propagandistas do Kremlin, discutiu, na televisão estatal russa, a possibilidade de Moscovo conquistar os estados americanos do Alasca e da Califórnia, assim como a Finlândia e a Polónia. Considerado “a voz de Putin”, Solovyov realçou “a justiça histórica” no seu programa no canal ‘Rússia-1’.

Um segmento da transmissão foi partilhado na rede social ‘X’ por Anton Gerashchenko, antigo conselheiro do ministro dos Assuntos Internos da Ucrânia. “Os propagandistas russos querem ‘restaurar a justiça histórica’ capturando a Finlândia, a Polónia, os Estados Bálticos e o Alasca. A Sérvia aderirá voluntariamente, acreditam”, escreveu o responsável ucraniano, na legenda.

“A propósito, concordo com aqueles que dizem que a Rússia ocupa territórios injustamente”, reforçou Vladimir Kornilov, especialista da agência noticiosa ‘RIA Novosti’ e que participou no programa. “Sim, precisamos devolver muito mais terras históricas, restaurar a justiça histórica. Definitivamente…”, salientou, sendo interrompido por Solovyov. “Califórnia… Finlândia, os Estados Bálticos – é tudo nosso, é claro. Vamos ficar com o Alasca e eles próprios darão o resto. Só resta a Sérvia. Os próprios sérvios virão”, disse Solovyov.

A televisão estatal russa é palco fértil de sugestões para a Rússia tentar tomar o Alasca, que foi vendido por Moscovo em 1867 ao então presidente dos Estados Unidos, Andrew Johnson. Já a Califórnia nunca fez parte da Rússia, embora no início do século XIX a Rússia tenha estabelecido o posto avançado de Fort Ross, no que hoje é o condado de Sonoma, com colonos russos a viveram lá entre 1812 e 1841.

Recorde-se que em janeiro Vladimir Putin deu à Rússia motivos para recuperar o Alasca através de um decreto presidencial: o Kremlin assinou um decreto relativo às participações imobiliárias russas históricas no estrangeiro, dando orientações para se procurarem “bens imóveis na Federação Russa, no antigo Império Russo, na ex-URSS” para o “próprio registo de direitos e proteção legal desta propriedade”.

O Departamento de Estado dos EUA rejeitou rapidamente a especulação. “Falo por todos nós no Governo dos EUA para dizer que certamente não o vai recuperar”, garantiu o principal porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Vedant Patel, em 22 de janeiro último.

https://executivedigest.sapo.pt/noticia ... =destaques

No entender dos russos, uma vez russo, russo para sempre!

[PMP69]

Aeroporto de Domodedovo, Moscovo.

Airbus A380 de 450 milhões de dólares.

https://twitter.com/MrKovalenko/status/1773160341737787774


Pedro

[Lusitanus]

Autoridades russas mostram tortura a homens do Daesh-K: “A impunidade dos castigadores é algo que nenhuma ditadura pode dispensar”

Não acontecia há muito tempo, se é que algum dia aconteceu na era da televisão. Os quatro principais suspeitos do ataque terrorista ao centro comercial Crocus foram levados para tribunal com marcas claras de tortura. As faces inchadas, negras, olhos pisados, lábios cortados. Um dos suspeitos entrou de cadeira de rodas, algaliado, e não esteve sempre consciente durante a audiência. Se estes atos violentos sempre existiram mas sempre foram encobertos, de onde vem e para que serve a espetacularização do castigo?

Fotografias.png (547.93 KiB) Visualizado 5631 vezes

Este domingo, os russos viram imagens que nunca antes tinham sido transmitidas para a população geral: quatro homens, com marcas muito claras de violência no rosto foram presentes a tribunal, um deles numa cadeira de rodas, com um olho muito danificado, algália e, aparentemente, desmaiado. Não houve qualquer tentativa de esconder as provas de tortura.

Um deles, identificado como Saidakrami Murodali Rachabalizoda (30 anos), chegou com um pedaço de gaze numa orelha. Foi a ele que cortaram parte da orelha, e depois tentaram fazer com que comesse esse pedaço da sua carne. Está gravado. O ato é realizado por um homem em farda militar russa.

Um outro homem, Shamsidin Fariduni (26 anos), aparece numa fotografia deitado no chão do ginásio de uma escola, com as calças puxadas para baixo e fios ligados à zona genital. O terceiro suspeito, Dalerdzhon Barotovich Mirzoyev (32 anos) chegou a tribunal com várias nódoas negras e inchaços. E os seus captores nem se deram ao trabalho de remover os restos do saco de plástico que lhe enrolaram ao pescoço, possivelmente para o asfixiar. O quarto suspeito, Muhammadsobir Fayzov (20 anos), foi levado para a sala de audiências numa cadeira de rodas e pareceu perder a consciência durante a audiência.

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ulti ... a0f9&ei=67