CALDEIRÃO DE BOLSA

djovarius Escreveu:Viva,

Em relação a warrants autónomos comprados e vendidos na bolsa nacional, alguém sabe no anexo G como proceder.
O código é o G52 e o contribuinte sou eu. O que eles entendem como país de contraparte, alguém sabe?
Mais, tenho que acrescentar uma linha por cada transação de venda? Ou posso fazer um "bolo" com as transações todas somadas?
Se bem me lembro, teria de ser uma linha para cada negócio??

Obrigado desde já !!

Abraço

dj

Por partes:
Em teoria devia ser uma linha para cada negócio. Mas na prática, se tiveres muitos trades ao longo do ano isto pode ser inviável pelo que há quem faça em bolo. O resultado final deverá ser igual fiscalmente pelo que parece-me que é o tipo de "erro" que é tolerado

Em relaçaõ ao país da contraparte, deveria ser o país do adquirente. Mas este é daqueles casos em que acho que é impossível na prática cumprir com o que é pedido na declaração de IRS. Se a venda fosse fora de bolsa deverias poder preencher e saber. Com venda em bolsa o mais provável é não teres essa informação e só a Euronext saber na realidade isso. Eu deixaria em branco ou, se der erro, preencheria com Portugal dado que vendeste na bolsa nacional. Mas é a minha solução... não será a solução certa.

Viva,

Em relação a warrants autónomos comprados e vendidos na bolsa nacional, alguém sabe no anexo G como proceder.
O código é o G52 e o contribuinte sou eu. O que eles entendem como país de contraparte, alguém sabe?
Mais, tenho que acrescentar uma linha por cada transação de venda? Ou posso fazer um "bolo" com as transações todas somadas?
Se bem me lembro, teria de ser uma linha para cada negócio??

Obrigado desde já !!

Abraço

dj

Gato, eu declararia no J colocando o país onde foram retidos os 35% . Faz isso com tempo e entrega a declaração a tempo de fazer uma declaração de substituição caso aches necessário. Não é um conselho muito sofisticado mas penso que resultará.

A interpretação que faço é que ou é mal declarado no Anexo J pois vejo muita gente a declarar que a Degiro é que retém o dividendo na Holanda o que não acontece ou tomam o valor liquido recebido na Holanda como mais valia , não sei. Talvez por ser pago numa conta Jumbo onde apenas está registado o NIF da Degiro,
Sei que vi num grupo do facebook, quando colocaram uma questão sobre este tema ao e-Balcão , a AT respondeu que iriam aplicar o acordo de dupla tributação ao dividendo liquido recebido com crédito de 10 %(Devido ao Acordo) , 28% -10 , temos de pagar mais 18% ao declarar, o que não faz sentido.
Para evitar estas interpretações, é que pretendia saber se é obrigatório declarar este dividendo nacional pago na Degiro ou a ter de declarar que dados colocam no Anexo J pois nem o Código de Portugal aparece como Pais da Fonte.

Gato Azul Escreveu:Pata Hari, obrigado pela resposta.
Nem sequer pretendo os 7 % de diferença, porque já li vários relatos que quem declarou estes dividendos recebidos líquidos no anexo J foi novamente tributado pela AT.
O que pretendo saber é se é mesmo necessário declarar estes dividendos de empresas portuguesas no anexo J tendo em conta a retenção na fonte (A retenção do dividendo não está associada ao nosso NIF mas ao da Degiro por serem pagos em conta Jumbo).
O problema que vejo aqui é a conta Jumbo onde a Degiro recebe os dividendos de todos ou parte dos investidores.

Como é que foram novamente tribuados pela AT? Deviam ter um valor a receber.

Pata-Hari Escreveu:

Newbie Escreveu:Tenho mais valias do estrangeiro (Mais valia em obrigações que vendi). O portal das finanças não me deixa fazer a simulação. Alguém experienciou algo semelhante? Como resolveram.

O J não permite simulação. Que parte queres simular? podes simular no G para os 28% ou simplesmente saber que é essa a taxa e somar à simulação sem o J. Para simulares o englobamento, soma ao rendimento. Nos dividendos, somas apenas 50% do valor.

Nunca coloquei nada na J. Queria saber se o problema era novo. Já fiz as simuações mas preferia ver o valor que dá para perceber se n há buraco depois.
E os dividendos de que referes só é verdade, pelo que li, se forem de empresas nacionais.

P.S. - Já estou a esquecer o tema da Degiro se deves por a Degiro ou a entidade da ação propriamente dita.

Pata Hari, obrigado pela resposta.
Nem sequer pretendo os 7 % de diferença, porque já li vários relatos que quem declarou estes dividendos recebidos líquidos no anexo J foi novamente tributado pela AT.
O que pretendo saber é se é mesmo necessário declarar estes dividendos de empresas portuguesas no anexo J tendo em conta a retenção na fonte (A retenção do dividendo não está associada ao nosso NIF mas ao da Degiro por serem pagos em conta Jumbo).
O problema que vejo aqui é a conta Jumbo onde a Degiro recebe os dividendos de todos ou parte dos investidores.

Salvo melhor opinião, eu declararia no J porque é o único que me permite indicar em quanto fui retido e receber a diferença entre 28% e os 35% que te cobraram.

Boa tarde,


Recebi dividendos de Empresas Portuguesas na Degiro.
É necessário declarar estes dividendos no Anexo J , ou não é necessário declarar se não quiser englobar uma vez que a Degiro informa que os Dividendos foram retidos em Portugal a taxa de 35% (Dividendos recebidos numa Conta Jumbo da Degiro em nome dos investidores)

Newbie Escreveu:Tenho mais valias do estrangeiro (Mais valia em obrigações que vendi). O portal das finanças não me deixa fazer a simulação. Alguém experienciou algo semelhante? Como resolveram.

O J não permite simulação. Que parte queres simular? podes simular no G para os 28% ou simplesmente saber que é essa a taxa e somar à simulação sem o J. Para simulares o englobamento, soma ao rendimento. Nos dividendos, somas apenas 50% do valor.

Eu sempre coloquei o NIF da empresa recorrendo ao documento enviado pela minha corretora.
No texto do Big/Deloitte só referem "entidade emitente" e a entidade emitente de ações é a empresa. Mas isto é indiferente. O que a AT quer são €.
Com as situações fiscais que existem, esta identificação é muito indiferente para a AT. Desde que reporte a mais-valia já está tudo bem.
Entidade emitente é a empresa e não o banco/corretora. Isto é para as mais-valias portuguesas. Para as mais-valias no estrangeiro nem se coloca o NIF.

jopaz, mas onde queres chegar mesmo?

Eu até concordo com a tua interpretação e declaro como indicas. O que coloco no Anexo G são os títulos nacionais e coloco os NIFs das empresas transacionadas (e não dos intermediários). No meu caso transaciono principalmente fundos e ETFs via um intermediário nacional (best) e aí declaro no anexo J.

Mas como a pata-hari refere, há quem faça de outra forma e não tem tido problemas com isso. Em última análise o cálculo do imposto é idêntico logo não me parece haver prejuízo para ninguém. Se a AT tiver problemas com isso porque dificulta algum cruzamento de informação, certamente esclareceria o tema. Como não o faz é porque não deve ser muito relevante.

Reforço: a minha interpretação é que se preenche o emitente do título. No entanto não vejo mal de maior em fazer com o NIF do intermediário. Não me parece merecedor de grande polémica.

Quem é o Ivo? Acho que por este caminho nem mesmo ao Leão.
Acho que o único que sabe é que criou o anexo G. Todos os outros fazem apenas as suas interpretações.
Lancei noutro local um inquérito e para já vai vencendo por larga escala a tese de que é o NIF da empresa negociada.

Na dúvida pergunta ao Ivo.

Hoje à noite solicitei a mais dois técnicos que também interpretam ser o NIF da empresa a alienar.
Disseram que essa duvida se colocou nos técnicos há 4 ou 5 anos atrás.

Moneylab. é excelente como educação financeira mas a DFK vale o que vale.

Têm aqui uns vídeos do Moneylab em parceria com a DFK sobre o tema:

https://youtu.be/YWfuMGrrMgc

https://youtu.be/mk8OfheX9-8

Jopaz... visão especializada de acordo com que critério...? isso é um blog. Quem é essa pessoa que escreve nesse blog? tens a noção que poderá estar a escrever algo de certo ou de totalmente errado? isto sem me ter dado ao trabalho de olhar para o conteúdo.

Mais uma vez, colocar uma questão, depois discordar das respostas dadas e por último remeter para um blog pessoal qualquer que oferece serviços financeiros não profissionais , não me parece muito adequado.

Aqui temos uma visão especializada:
https://xxxxxxx

E agora o quê, jopaz? perguntaste, tiveste respostas várias, todas válidas. Agora não gostas das respostas?

Aqui temos duas respostas diferentes. E agora? Não acham que entidade emitente é a empresa??? (EDP, SONAE, GALP etc etc).
Entidade que emite as ações. Na minha opinião o banco ou a corretora é apenas o intermediário.
E agora?????

Eu sempre inseri o nif que consta na declaração feita pelo banco, habitualmente o nif do próprio banco. Sem ter tido stress algum por isso.

Sempre inseri o NIF das empresas...
E nunca comentaram nada...será que conferem algo...???

Parece que ninguém preenche o anexo G ou então não sabe o que é uma entidade emitente......

Já vi alguns investidores a preencherem Quadro 9 do anexo G, no NIF da entidade emitente, o NIF da empresa que alienaram (Ex. SONAE, EDP etc, etc.), quando de facto é o NIF do banco ou corretora (ex. BEST, BCP, etc etc). A situação nunca pareceu muito bem esclarecida até porque o Bancos enviam as dec. fiscais com os NIF's da empresas negociadas. Concluindo, quem o faz, embora possa não estar como a AT quer, não está a fugir nem às obrigações de declarar, nem tão pouco ao valores para mais ou menos valias.
Estes membros do Caldeirão como têm feito?