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Caldeirão da Bolsa

Presidenciais Americanas (2024)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Presidenciais Americanas (2024)

por previsor » 30/4/2024 14:43

Trump's anti-abortion stance helped him win in 2016. Will it hurt him in 2024?
https://www.npr.org/2024/04/18/11989112 ... ife-change
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Re: Presidenciais Americanas (2024)

por MarcoAntonio » 30/4/2024 14:34

O Trump tem (visivelmente, a meu ver) tentado navegar estas duas matérias sem desagradar muito a uns e a outros. Ele próprio já o admitiu, direta ou indiretamente (recordo-me de uma entrevista à Fox, por exemplo, onde ele disse mesmo que se não falava mais no assunto era por isso dividir os republicanos, parafraseado). A ideia é não assustar (afastar) muito determinado eleitorado. Ora, como o Trump tem apresentado um discurso moderado (ou "equívoco") então o Kennedy, com um discurso bem mais agressivo nessas matérias que tendem a dividir a população (eleitorado) é capaz de ir buscar alguns votos que de outra forma poderiam ir para o Trump.

Em todo o caso, eu reitero o que disse antes. Não acho que o efeito seja muito forte. Eu diria que neste momento as coisas estão mais equilibradas. Equilibradas no sentido de o Kennedy estar a "roubar" votos a ambos, talvez em partes semelhantes. E como eu vejo o Biden como estando em clara desvantagem no mapa do colégio eleitoral (ou seja, é o Biden quem mais precisa de aumentar a votação) no final do dia suponho que continuarão a ser os Democratas que vão ter mais noites mal dormidas à custa do Kennedy, passe a expressão.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Presidenciais Americanas (2024)

por BearManBull » 30/4/2024 14:16

MarcoAntonio Escreveu:Bom, ele disse (citando) "mais próximas do eleitorado do trump". Portanto, acho que ele está a falar do eleitorado (ou parte do eleitorado) por que estão a competir. Estas coisas são sempre debatíveis, mas não creio que ele esteja equivocado nesta parte. Acho que há mais elementos, mas sim, creio que isto é parte da explicação...



Tenho ideia que os anti vax estão mais associados a comunidades vegan e minorias que esta no eleitorado de Biden... idem para NATO (comuna = nato hater)


No caso do aborto sim sempre foi uma divisão entre republicanos e democratas. Mas nunca vi o Trump andar a causar muito ruido por isso.
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Re: Presidenciais Americanas (2024)

por MarcoAntonio » 30/4/2024 14:07

Cerca de uma semana depois, na Betfair continua tudo mais ou menos igual. Há uma ligeiramente maior concentração nos 2 primeiros, mas no essencial mantém-se tudo muito estável. Top 10 para as probabilidades inferidas a partir da Betfair (exchange):

42.69% - Trump (R)
40.83% - Biden (D)
3.24% - Kennedy (I)
2.68% - Obama (D)
1.27% - Newsom (D)
1.27% - Harris (D)
1.07% - Haley (D)
0.48% - Whitmer (D)
0.37% - DeSantis (R)
0.35% - Ramaswamy (R)
---------------------------------------
5.74% - Outros

No aglomerado das sondagens, estão quase empatados em termos de voto popular, com uma ligeira vantagem do Trump na média (na ordem de 1%). Em termos de mapa eleitoral (ver a minha versão mais atrás) tenho muito poucas dúvidas que Trump está (neste momento) ainda em vantagem.
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Re: Presidenciais Americanas (2024)

por previsor » 30/4/2024 13:32

O Marco percebeu.
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Re: Presidenciais Americanas (2024)

por previsor » 30/4/2024 13:32

Não me referi ao trump, referi-me ao eleitorado do trump. Parece a mesma coisa, mas é diferente. Existe eleitorado do trump que é mais radical do que o trump. O trump moderou as opiniões nesta campanha eleitoral para tentar ganhar as eleições. Embora ela não seja claro. As vezes diz uma coisa e outras vezes diz outra diferente, tipo André Ventura. Mas ele próprio já confessou recentemente que moderou a opinião em relação ao aborto por causa das eleições.


Trump signed a letter to anti-abortion leaders committing to enacting legislation that would have criminalized abortions after 20 weeks of pregnancy, with exceptions for instances in which the life of the mother is at risk and cases involving rape or incest.

https://sbaprolife.org/wp-content/uploa ... lition.pdf


Em relação à vacina da covid, o trump não ligava muito à covid até ao momento que teve a doença e só depois foi vacinado. Mas como disse estava a falar do eleitorado do trump, e ele foi assobiado pelo seu eleitorado quando se vacinou.

Vacinas. Trump assobiado por apoiantes por dizer que recebeu dose de reforço contra a Covid-19
https://observador.pt/2021/12/21/vacina ... -covid-19/


Em relação à nato. O que disseste sobre ele ser contra o modelo da NATO é suficiente. Existe eleitorado dele que é contra tudo o que tenha a ver com a NATO, incluindo a expansão.
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Re: Presidenciais Americanas (2024)

por MarcoAntonio » 30/4/2024 13:02

Bom, ele disse (citando) "mais próximas do eleitorado do trump". Portanto, acho que ele está a falar do eleitorado (ou parte do eleitorado) por que estão a competir. Estas coisas são sempre debatíveis, mas não creio que ele esteja equivocado nesta parte. Acho que há mais elementos, mas sim, creio que isto é parte da explicação...
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Re: Presidenciais Americanas (2024)

por BearManBull » 30/4/2024 12:48

O Trump é contra o modelo da NATO não contra expansão.

Relativo a vacinas e aborto nunca vi o Trump defender nada contra.
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Re: Presidenciais Americanas (2024)

por previsor » 30/4/2024 0:34

O Robert F. Kennedy Jr. veio do partido democrata, mas as políticas que defende parecem mais próximas do eleitorado do trump. Por exemplo é contra as vacinas da covid, aborto e expansão da nato. Por isso acho normal que possa incomodar um pouco mais o Trump que o Biden.
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Re: Presidenciais Americanas (2024)

por MarcoAntonio » 30/4/2024 0:04

MarcoAntonio Escreveu:Inicialmente, as terceiras candidaturas pareciam prejudicar especialmente o Biden. Agora, não é tão claro assim. E fica inclusivamente a ideia que se terceiras candidaturas (Kennedy, em especial, que está a obter uma média na ordem dos 10% nas polls) tiverem uma votação forte, as coisas tendem a equilibrar ou mesmo a inverter. (...)


Nem de propósito...

Trump-RFK Jr. feud heats up as polls tighten

A fiery battle between former President Trump and Robert F. Kennedy Jr. is heating up as polls begin to show that the third-party candidate represents just as much of a threat to the former president as he does to President Biden.

(...)
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Re: Presidenciais Americanas (2024)

por BearManBull » 28/4/2024 15:18

At one campaign rally after another, former President Donald Trump whips his supporters into raucous cheers with a promise of what’s to come if he’s given another term in office: “We will demolish the deep state.”

In essence, it’s a declaration of war on the federal government—a vow to transform its size and scope and make it more beholden to Trump’s whims and worldview.

The former president’s statements, policy blueprints laid out by top officials in his first administration and interviews with allies show that Trump is poised to double down in a second term on executive orders that faltered, or those he was blocked from carrying out the first time around.

Trump seeks to sweep away civil service protections that have been in place for more than 140 years. He has said he’d make “every executive branch employee fireable by the president of the United States” at will. Even though more than 85 percent of federal employees already work outside the DC area, Trump says he would “drain the swamp” and move as many as 100,000 positions out of Washington. His plans would eliminate or dismantle entire departments.

A close look at his prior, fitful efforts shows how, in another term, Trump’s initiatives could debilitate large swaths of the federal government.

While Trump’s plans are embraced by his supporters, policy experts warn that they would hollow out and politicize the federal workforce, force out many of the most experienced and knowledgeable employees, and open the door to corruption and a spoils system of political patronage.

Take Trump’s statement on his campaign website: “I will immediately reissue my 2020 executive order restoring the president’s authority to remove rogue bureaucrats. And I will wield that power very aggressively.”

That executive order reclassified many civil service workers, whose jobs are nonpartisan and protected, as political appointees who could be fired at will. At the time, more than four dozen officials from ten Republican and Democratic presidential administrations, including some who served under Trump, condemned the order. In a joint letter, they warned it would “cause long-term damage to one of the key institutions of our government.”

In the end, Trump’s order had little impact because he issued it in the final months of his term, and President Joe Biden rescinded it as soon as he took office.


Um objectivo nobre de Trump acabar com o deep state.

Os marxistas alegam que um estado mais pequeno fica mais exposto á corrupção e á autocracia. :lol:
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Re: Presidenciais Americanas

por MarcoAntonio » 27/4/2024 15:35

Uma pequena actualização ao gráfico. Apesar de Biden estar mais próximo agora no voto popular (e nas casas de apostas), a vantagem do Trump no mapa eleitoral parece cada vez mais evidente. Arizona, Nevada e Wisconsin estão a mostrar vantagem para o Trump nas polls e estes são 3 estados chave.

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(mapa indicativo e provisório, baseado nas sondagens disponíveis no fivethirtyeight)
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Re: Presidenciais Americanas

por Opcard » 25/4/2024 19:39

“Estag­na­ção eco­nó­mica, este­ri­li­dade demo­grá­fica, escle­rose ins­ti­tu­ci­o­nal e repe­ti­ção cul­tu­ral: estas são as qua­tro carac­te­rís­ti­cas da estag­na­ção civi­li­za­ci­o­nal dos oci­den­tais, argu­menta o colu­nista ame­ri­cano Ross Douthat .

Em 21 de julho de 1969, a civi­li­za­ção oci­den­tal atin­giu o apo­geu da pros­pe­ri­dade e da audá­cia humana. Os homens cami­nha­vam na Lua! Ima­gi­ná­va­mos então que a huma­ni­dade iria con­quis­tar o espaço, colo­ni­zar outros pla­ne­tas, habi­tar outras galá­xias. Can­sado! a era espa­cial, que come­çou em 1957 com o envio do saté­lite Sput­nik, ter­mi­nou em 1986 com a explo­são do Chal­len­ger. Desde então, a huma­ni­dade tem vindo a des­mo­ro­nar-se. Hoje, nós, que temos o mundo no bolso, ao alcance do nosso smartphone, já nem sequer temos as capa­ci­da­des tec­no­ló­gi­cas para regres­sar ao nosso saté­lite. É ver­dade que Elon Musk está a ten­tar, mas, de momento, não está a con­se­guir
De acordo com Ross Douthat, autor de Wel­come to Deca­dence, um livro abso­lu­ta­mente bri­lhante tra­du­zido pela pri­meira vez (pela não menos exce­lente Peggy Sas­tre) por Pres­ses de la cit3/per­rin, "esta resig­na­ção assom­bra a nossa civi­li­za­ção". A espe­rança do pro­gresso per­pé­tuo e o mito da "fron­teira" esta­vam no cen­tro da civi­li­za­ção oci­den­tal. O fim da era espa­cial cor­res­pon­deu, por­tanto, a uma reti­rada para den­tro de si mesmo, a uma escu­ri­dão.

Ao con­trá­rio do que pen­sam os cen­tris­tas assus­ta­dos que vêem na ascen­são da "pola­ri­za­ção" um regresso à década de 1930, o momento em que vive­mos tem mais a ver com a deca­dên­cia do que com a guerra civil, recorda mais a queda do Impé­rio Romano do que as guer­ras reli­gi­o­sas do século XVI ou o tota­li­ta­rismo do século XX. O que é deca­dên­cia? Ross Douthat dá-lhe uma defi­ni­ção bas­tante con­vin­cente: é uma socie­dade rica e pací­fica, mas exausta, depri­mida, ator­men­tada por sur­tos de vio­lên­cia nii­lista, uma socie­dade "vítima do seu pró­prio sucesso". Com uma mente ana­lí­tica tipi­ca­mente Anglo-saxó­nica, o colu­nista do New York Times, con­ser­va­dor e não trum­pista, dis­seca os qua­tro cava­lei­ros da deca­dên­cia: estag­na­ção, este­ri­li­dade, escle­rose e repe­ti­ção.

Pri­meiro: estag­na­ção. Sem ofen­der as tec­no­lo­gias futu­ris­tas do Vale do Silí­cio, que há déca­das pro­me­tem avan­ços tec­no­ló­gi­cos sur­pre­en­den­tes que muda­rão nos­sas vidas e impul­si­o­na­rão o cres­ci­mento, entra­mos em uma era de limi­tes eco­nô­mi­cos. Estes limi­tes são estru­tu­rais: peso demo­grá­fico de uma socie­dade enve­lhe­cida e, por­tanto, menos pro­du­tiva, excesso de dívida, esgo­ta­mento do pro­gresso na edu­ca­ção (atin­gi­mos um pico de alfa­be­ti­za­ção na década de 1980, que vem dimi­nu­indo desde então), res­tri­ções ambi­en­tais. É claro que a inter­net foi uma revo­lu­ção espec­ta­cu­lar, mas essen­ci­al­mente vir­tual, e o pro­gresso digi­tal ocu­pou os nos­sos cére­bros mais do que mudou as nos­sas vidas, menos do que a elec­tri­ci­dade, o vapor, a estrada de Ferro, a água cor­rente, as vaci­nas e o átomo. Como Peter Thiel resume: "nos pro­me­te­ram car­ros voa­do­res, temos 140 carac­te­res. »
Em segundo lugar: este­ri­li­dade. Ross Douthat tenta des­ven­dar este mis­té­rio: por que as empre­sas mais bem suce­di­das que já exis­ti­ram se recu­sam a repro­du­zir? Embora a taxa de fecun­di­dade que per­mite a reno­va­ção das gera­ções esteja em 2,1, quase todos os paí­ses desen­vol­vi­dos (com a notá­vel exce­ção de Israel) estão agora abaixo. São mui­tos os fac­to­res: a con­tra­ce­ção, a queda da mor­ta­li­dade infan­til, o indi­vi­du­a­lismo, o tra­ba­lho das mulhe­res, a impos­si­bi­li­dade do casal, o fim da reli­gião, mas os resul­ta­dos são ine­qu­í­vo­cos: socie­da­des enve­lhe­ci­das, por­tanto menos dinâ­mi­cas, menos incli­na­das a cor­rer ris­cos, que recor­rem à imi­gra­ção em massa para com­pen­sar a falta de tra­ba­lho e dro­gas psi­co­tró­pi­cas para com­pen­sar a soli­dão que geram.
Ter­ceiro: escle­rose. As ins­ti­tui­ções dos paí­ses oci­den­tais estão a fun­ci­o­nar mal, con­du­zindo a um impasse polí­tico que gera frus­tra­ção e res­sen­ti­mento. Polí­ti­cas limi­ta­das por con­di­ci­o­na­lis­mos tec­no­crá­ti­cos, tetchy por des­con­ten­ta­men­tos cate­gó­ri­cos, inca­pa­zes de pro­du­zir refor­mas estru­tu­rais. Vive­mos em "pat­cho­cra­cias" (Ste­ven Teles), ou seja, sis­te­mas em que cada solu­ção é um patch, mas que já não é capaz de pro­du­zir gran­des mudan­ças. Os Esta­dos Uni­dos, com um sis­tema de equi­lí­brio de poder her­dado do século XIX, são uma demo­cra­cia com­ple­ta­mente blo­que­ada que não pro­du­ziu nenhum acordo fis­cal trans­par­ti­dá­rio desde 1985, nenhum acordo de imi­gra­ção desde 1986 e um Oba­ma­care redu­zido à pele da tris­teza. "A União Euro­peia tor­nou-se um caso clás­sico de deca­dên­cia", escreve o jor­na­lista, obser­vando que, onde a Europa tinha a van­ta­gem de ser com­posta por nações peque­nas, fle­xí­veis e demo­crá­ti­cas, tomou empres­tado o pior do sis­tema ame­ri­cano, trans­fe­rindo o poder para Bru­xe­las, ofe­re­cendo-se à pre­da­ção de lobis­tas e enfra­que­cendo a legi­ti­mi­dade polí­tica.
Ensaio Cul­tu­ral, final­mente. Douthat mos­tra o esgo­ta­mento cul­tu­ral da nossa civi­li­za­ção. O cinema já não pro­duz ape­nas bio­pics ou recri­a­ções de con­te­ú­dos main­s­tream famo­sos pro­du­zi­dos entre as déca­das de 1930 e 1970 (Star Wars, the Mar­vels, Dis­ney rema­kes). A lite­ra­tura apo­drece no gênero jor­na­lís­tico de auto­fic­ção (com a notá­vel exce­ção de Houel­le­becq e Sally Roo­ney, os úni­cos auto­res que pro­du­zi­ram um novo tra­ba­lho). A arqui­te­tura oscila entre a fei­ura ego­ísta e a recons­tru­ção idên­tica. A música vem pro­du­zindo os mes­mos suces­sos pop há trinta anos, Lady Gaga suce­dendo Madonna sem que pos­sa­mos dis­tin­guir cla­ra­mente como a essên­cia de seu gênio difere. A reci­cla­gem é a carac­te­rís­tica cul­tu­ral do nosso tempo.
Já não pro­du­zi­mos nada de novo, e isso é tão ver­da­deiro a nível artís­tico como a nível inte­lec­tual. Os velhos deba­tes sobre as guer­ras iden­ti­tá­rias remon­tam à década de 1970. os pós-colo­ni­ais e os neo­fe­mi­nis­tas ape­nas reto­mam os argu­men­tos já desen­vol­vi­dos pelo des­cons­tru­ci­o­nismo pós-sexagé­simo oitavo. Allan Bloom já tinha dito tudo numa alma desar­mada. Os boo­mers eram jovens na época da última explo­são de cri­a­ti­vi­dade da his­tó­ria oci­den­tal, a que pro­du­ziu o rock'n'roll e o cinema dos anos 1970, por­que tinham diante de si uma cul­tura, um edi­fí­cio civi­li­za­ci­o­nal sólido e tri­un­fante. Foi pre­ciso vita­li­dade para des­truí-lo. Mas, quando já não existe uma cul­tura domi­nante, a con­tra­cul­tura esgota-se. E a inter­net só ace­lera a con­for­mi­dade, matando a cri­a­ti­vi­dade e a ori­gi­na­li­dade em favor de um con­te­údo padro­ni­zado que agrade ao maior número pos­sí­vel de pes­soas.
O nosso futuro é menos vio­lên­cia do que seda­ção. "Pode muito bem ser que a socie­dade oci­den­tal esteja enro­lada numa pol­trona con­for­tá­vel, ligada a algum tipo de infu­são seda­tiva, a dar vol­tas sobre os mai­o­res êxi­tos da sua juven­tude tão louca, rebelde e sel­va­gem, a ima­gi­na­ção em cha­mas, mas na rea­li­dade tran­qui­la­mente anes­te­si­ada. "Somos mais domi­na­dos pela aste­nia do que con­su­mi­dos pela "febre", para empres­tar o título de uma série da moda.
"Nada mais pode­ria der­ro­tar Roma, mas nada pode­ria salvá-la tam­bém. (...) Era o fim do mundo e, coisa ter­rí­vel, pare­cia que nunca teria que aca­bar", escre­veu Ches­ter­ton sobre a queda do Impé­rio Romano. "Uma certa forma de deca­dên­cia não se torna ine­vi­tá­vel quando uma civi­li­za­ção que se tor­nou glo­bal des­co­bre que não tem para onde ir? ", res­ponde como se eco­asse Douthat. Se não pode­mos ir a Marte, pode­mos sem­pre olhar para o céu. A queda de Roma levou ao tri­unfo do Cris­ti­a­nismo. O retorno à trans­cen­dên­cia é a única saída da deca­dên­cia.
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 25/4/2024 16:52

Inicialmente, as terceiras candidaturas pareciam prejudicar especialmente o Biden. Agora, não é tão claro assim. E fica inclusivamente a ideia que se terceiras candidaturas (Kennedy, em especial, que está a obter uma média na ordem dos 10% nas polls) tiverem uma votação forte, as coisas tendem a equilibrar ou mesmo a inverter.

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Aqui ficam os dados do spread entre Biden e Trump versus votação em terceiros candidatos para as ultimas 25 polls disponíveis no fivethirtyeight (correspondem sensivelmente ao último mês). A relação é ténue e tem pouca relevância estatística (r2=0.07; p=0.20). Mas ainda assim...
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 22/4/2024 18:04

Top 10 para as probabilidades inferidas a partir da Betfair (exchange):

42.50% - Trump (R)
40.65% - Biden (D)
3.46% - Kennedy (I)
2.83% - Obama (D)
1.35% - Newsom (D)
1.35% - Harris (D)
1.06% - Haley (D)
0.48% - Whitmer (D)
0.35% - Ramaswamy (R)
0.32% - DeSantis (R)
---------------------------------------
5.64% - Outros

(baseado nas betting odds disponíveis aqui)


Mapa provisório indicativo:

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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 21/4/2024 18:03

EUA destacam-se como os maiores produtores mundiais de petróleo?


De acordo com esses dados, os EUA continuam a liderar a produção mundial de petróleo bruto, com 11,89 milhões de barris por dia, mas a diferença em relação aos outros países é menor, devido à não inclusão nas contas do petróleo de xisto, areias petrolíferas e líquidos de gás natural.

Seguem-se a Arábia Saudita (10,64 milhões de barris), a Rússia (10,28 milhões), o Canadá (4,54 milhões) e o Iraque (4,47 milhões).

Desde 2018 que os EUA passaram a liderar a produção mundial de petróleo bruto. Alcançaram mesmo a independência energética, com o impulso da indústria do gás de xisto (via “fracking”, um desastre ecológico), e produzem hoje mais petróleo no seu território do que consomem. Só continuam a importar porque é mais barato (mesmo pagando o transporte) e a maior parte da capacidade própria de refinação está calibrada para o crude mais pesado do Médio Oriente.


O Biden que prometia the end of oil :lol:
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 20/4/2024 21:56

Nightrader Escreveu:A transcrição correcta é:

"(...) and you not gonna be able to sell those cars if I get elected... now, if I don't get elected, it's gonna be a bloodbath (...)


Quanto à transcrição correcta, só tenho a acrescentar um ponto de exclamação que não assinalei ontem. Há uma pausa, uma separação fonética, entre "cars" e "if". Pode ser representado também por uma vírgula. Mas a duração da pausa e a mudança de entoação sugere mais um ponto final (ou, por outra, o ponto final reflecte melhor a versão oral do discurso). Se não se puser lá nada, não vem um grande mal ao mundo pois não altera nada semanticamente.

"(...) and you not gonna be able to sell those cars. If I get elected!... Now, if I don't get elected, it's gonna be a bloodbath for the whole... that's gonna be the least of it, it's gonna be a bloodbath for the country, that will be the least of it... (...)"

Segue-se o espectrograma e o contorno do F0 (pitch/tom) - a linha a azul sobre o espectrograma - com a pontuação anotada à mão, a vermelho, para o trecho transcrito acima:

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Sinal ouvido, visualizado e analisado via Praat. Algumas outras interrupções aparentes visíveis no sinal não são pontuação, são fricativas e oclusivas não vozeadas (o /t/ em particular é bastante pronunciado). Como estava com a mão na massa, assinalei grande parte dessas ocorrências a roxo, assim como a verde duas ocorrências significativas de ruído de fundo que não são o Trump a falar.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 20/4/2024 17:03

Nightrader Escreveu:Para contextualizar, Trump está a explicar o que está a acontecer com a indústria automóvel nos EUA. 34% da produção foi transferida dos EUA para o México e agora os Chineses estão a construir enormes fábricas de automóveis no México convencidos que vão vender os automóveis livremente nos EUA. Mas não. Vão ser impostas tarifas de 100% e eles não vão conseguir vender os carros nos EUA se Trump for eleito. Agora, se Trump não for eleito, então aí sim vai ser um banho de sangue.


Eu sei do que ele está a falar, sendo também que ele está a fazer uma promessa eleitoral, de algo que vai acontecer se for eleito.

E interrompe para, obviamente, dizer que se não for eleito (a alternativa, em contraste com a situação de ser eleito), isso (o problema da industria automóvel, que apresentaste correctamente como sendo o contexto) vai ser o de menos.

Ele repete a ideia duas vezes, não há como enganar.


Agora, o que ele quer dizer exactamente com "banho de sangue para todo (...)" e "banho de sangue para o país", podemos ficar aqui a argumentar. Eu não vou. Mas podíamos. O que é claro é que não é um banho de sangue meramente para a indústria automóvel pois ele diz e repete que "isso vai ser o de menos". Está, nessa breve passagem, a falar de uma escala de consequência maior ("for the whole" / "for the country") e em que o problema da industria automóvel passa a ser o de menos ("that's gonna be the least of it").
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Nightrader » 20/4/2024 17:01

MarcoAntonio Escreveu:
Nightrader Escreveu:O que ele quer dizer com "bloodbath" é passível de interpretação e possivelmente estará a falar em sentido figurado. Mas é perfeitamente evidente que ele abriu um parentisis no assunto de que estava a falar (e que retoma logo adiante) para falar de algo maior. Ele não está a falar sobre a industria automóvel nessa breve passagem. O que ele está a dizer, isso sim, é que o problema da industria automóvel vai ser o de menos...
Como é que ele repete esta ideia duas vezes e alguém consegue sugerir sequer que ele está a falar do mesmo assunto?
Daqui até às eleições, a cacofonia vai dominar.



Para contextualizar, Trump está a explicar o que está a acontecer com a indústria automóvel nos EUA. 34% da produção foi transferida dos EUA para o México e agora os Chineses estão a construir enormes fábricas de automóveis no México convencidos que vão vender os automóveis livremente nos EUA. Mas não. Vão ser impostas tarifas de 100% e eles não vão conseguir vender os carros nos EUA se Trump for eleito. Agora, se Trump não for eleito, então aí sim vai ser um banho de sangue.

A tua transcrição é:

"(...) and you not gonna be able to sell those cars. If I get elected... now, if I don't get elected, it's gonna be a bloodbath (...)

mas o primeiro "if" está necessariamente relacionado com a frase anterior caso contrário não teria oração subordinada condicional que expresse uma consequência. A transcrição correcta é:

"(...) and you not gonna be able to sell those cars if I get elected... now, if I don't get elected, it's gonna be a bloodbath (...)

o "now" é um conectivo temporal que indica que esta frase é o seguimento da frase anterior e que marca um contraste com a frase anterior.

Peço desculpa mas não há nenhuma outra interpretação possível.


Está aqui o discurso dentro de contexto:

https://www.youtube.com/watch?v=ENMZcy6AcxY
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 20/4/2024 4:54

Nightrader Escreveu:E aqui as fake news das redes sociais:

https://twitter.com/elonmusk/status/1769347889392730271


"(...) and you not gonna be able to sell those cars. If I get elected... now, if I don't get elected, it's gonna be a bloodbath for the whole... that's gonna be the least of it, it's gonna be a bloodbath for the country, that will be the least of it... but they not gonna sell those cars. They are building massive factories (...)"

O que ele quer dizer com "bloodbath" é passível de interpretação e possivelmente estará a falar em sentido figurado. Mas é perfeitamente evidente que ele abriu um parentisis no assunto de que estava a falar (e que retoma logo adiante) para falar de algo maior. Ele não está a falar sobre a industria automóvel nessa breve passagem. O que ele está a dizer, isso sim, é que o problema da industria automóvel vai ser o de menos...

Como é que ele repete esta ideia duas vezes e alguém consegue sugerir sequer que ele está a falar do mesmo assunto?

Daqui até às eleições, a cacofonia vai dominar.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Nightrader » 20/4/2024 2:32

previsor Escreveu:
Não vou discutir a diferença entre jornalismo credenciado e fake news das redes sociais, porque a diferença é óbvia.
Não vou discutir mais sobre as sonecas do trump. Ja é mais do que o suficiente.


Aqui temos jornalismo credenciado:

https://www.dn.pt/395701658/trump-antec ... s-dos-eua/

https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... s-nos-eua/

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... de-sangue/

https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/d ... ara-o-pais

https://cnnportugal.iol.pt/presidenciai ... e0c08ae839


E aqui as fake news das redes sociais:

https://twitter.com/elonmusk/status/1769347889392730271
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 16/4/2024 0:32

Felizmente estudei e tenho pensamento critico para não comer veneno mediático.

Era o que faltava agora a verdade ser exclusiva das fontes certificadas.

Verdade seja dita os tempos modernos são terreno fértil para as autocracias.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por previsor » 15/4/2024 23:42

BearManBull Escreveu:
previsor Escreveu:Não vou discutir a diferença entre jornalismo credenciado e fake news das redes sociais, porque a diferença é óbvia.


Credenciado por quem?

Pelo ChatGPT? Pelo Biden?


Por acaso, depois da tua mensagem, usei o ChatGPT para ver como funciona nos EUA e agora sei como funciona e a diferença que há entre Portugal e EUA, e também quem emite credenciais. Mas não me apetece escrever mais sobre isto. Se quiseres, pesquisa tu
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por BearManBull » 15/4/2024 22:47

previsor Escreveu:Não vou discutir a diferença entre jornalismo credenciado e fake news das redes sociais, porque a diferença é óbvia.


Credenciado por quem?

Pelo ChatGPT? Pelo Biden?
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por previsor » 15/4/2024 22:24

Não acho nada de extraordinário fechar os olhos de cansaço e adormecer por instantes. Até parece ser recorrente nele.

Haberman quickly stepped in to say Trump's social media director Dan Scavino told aides at the time that Trump had fallen asleep while writing the tweet — further proof of the power of naps.
https://theweek.com/speedreads/876206/t ... fefe-tweet


Não vou discutir a diferença entre jornalismo credenciado e fake news das redes sociais, porque a diferença é óbvia.
Não vou discutir mais sobre as sonecas do trump. Ja é mais do que o suficiente.
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