Presidenciais Americanas (2024)
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
mais_um Escreveu:Eu diria que o Biden provavelmente ganha os mesmos Estados que a Hilary ganhou, a duvida ser´a nos Estados que o Trump ganhou por uma margem muito pequena, como a Florida, Michigan, Pensilvania ou Wisconsin.
Penso que terá perdido na Pensilvânia, ganhar neste caso já será uma surpresa grandinha pois está atrás por uma margem razoável nos agregadores. E confirmando-se aqui a derrota, passa a ser bastante difícil ele ganhar (ver o meu comentário acima).
Os estados em que está "too close to call" são basicamente Florida, Georgia, Ohio, Iowa, Arizona e North Carolina e até dou de barato que acabe por ganhar nestes todos. Mas não chegaria, tem de ir buscar mais que isto (eu não uso como referência 2016, vejo pouco interesse prático nisso).
Aqui fica um custom map que ilustra como estou a ver a situação conforme a descrevo acima. Não é propriamente um forecast, mas ilustra o meu guesstimate, que é da ordem dos 80% de probabilidade do Biden ganhar e que o Trump precisa de ir buscar a Pensilvânia (e possivelmente mais qualquer coisa onde está atrás).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
djovarius Escreveu:Bom, isto não é para agradar a todos (não sou uma moeda de ouro, que a todos possa agradar
Tudo leva a crer que o voto popular vai sorrir a Biden (dorminhoco) entre 2,5% - 4%, igual ou melhor desempenho do que a Hillary.
Isto chega para ganhar o colégio? Depende.
Se nos 20 Estados que já em 2016 votaram Hillary e que vão votar Biden é que se verifica esse aumento a favor do Biden, ficamos na mesma ao nível do colégio eleitoral. Se isso se refletir também nos restantes 30 Estados, então as coisas serão diferentes.
Creio que a polarização é grande. Existe um enorme TDS de um lado e um grande "culto" de outro lado, como se vê pelo entusiasmo dos comícios (agora mesmo mais uma enchente em Waterford, MI).
Penso que o TDS é muito grande em NY, CA, IL, MA e outros locais onde a Hillary já tinha ganho, pelo que aí o Joe vai ganhar ainda por mais, aumentando o "gap" do voto popular a nível nacional.
Mas isso não me diz nada nos outros locais. Ao que parece, Trump não consegue conquistar o MN, mas pode manter quase todos os 30 Estados ganhos há 4 anos. Mas perder a PA, as coisas complicam-se. Se manter PA, então, pode perder um a dois Estados com menos eleitores.
Eu diria que qualquer dos dois já garantiu 200 votos eleitorais, mas o "resto" é que interessa...
Abraço
dj
Eu diria que o Biden provavelmente ganha os mesmos Estados que a Hilary ganhou, a duvida ser´a nos Estados que o Trump ganhou por uma margem muito pequena, como a Florida, Michigan, Pensilvania ou Wisconsin.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu:Digo que estavam a contar com uma injecção de capital sem precedentes. Os fundamentais das alternativas nunca convenceram ninguém. Sem políticas que prejudicam energias convencionais e que incentivam as alternativas é um negócio muito limitado.
Boa partilha mais_um. Mas não sei se consigo assimilar isto como verdade, até porque as ciências politicas têm um quê de dogmatismo.Existe uma coisa que é a teoria do shy voter, a pessoa que não diz nunca em quem vai votar na realidade. Esta teoria não tem qualquer base científica - e, por exemplo no caso de Trump, se há coisa que os seus eleitores têm demonstrado ao longo do tempo é serem muito vocais e muito pouco tímidos. Se acontecer um revés, vai haver muitos comentadores na divisão portuguesa a dizer: "Pois, eram os shy voters". É mentira.
O Marco já referiu, mas nunca é demais lembrar, as fosseis também são subsidiadas, principalmente nos EUA. Aliás, esse ´e uma medida que o Biden defende, o fim dos subsídios à industria petrolífera.
A entrevista foca temas que pelo menos para mim passavam-me ao lado, por exemplo a relevância dos votos por correspondência e a forma como podem não ser contados, agora percebo porque o Trump tentou "sabotar"os correios. E percebe-se a pressa em substituir a juíza do ST, ela pode ser a chave da vitória do Trump.
Parece-me uma visão clara e factual de uma realidade que não passa nos OCS portugueses.
Já agora, esta noticia:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/e ... os-em-2016
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Bom, isto não é para agradar a todos (não sou uma moeda de ouro, que a todos possa agradar
Tudo leva a crer que o voto popular vai sorrir a Biden (dorminhoco) entre 2,5% - 4%, igual ou melhor desempenho do que a Hillary.
Isto chega para ganhar o colégio? Depende.
Se nos 20 Estados que já em 2016 votaram Hillary e que vão votar Biden é que se verifica esse aumento a favor do Biden, ficamos na mesma ao nível do colégio eleitoral. Se isso se refletir também nos restantes 30 Estados, então as coisas serão diferentes.
Creio que a polarização é grande. Existe um enorme TDS de um lado e um grande "culto" de outro lado, como se vê pelo entusiasmo dos comícios (agora mesmo mais uma enchente em Waterford, MI).
Penso que o TDS é muito grande em NY, CA, IL, MA e outros locais onde a Hillary já tinha ganho, pelo que aí o Joe vai ganhar ainda por mais, aumentando o "gap" do voto popular a nível nacional.
Mas isso não me diz nada nos outros locais. Ao que parece, Trump não consegue conquistar o MN, mas pode manter quase todos os 30 Estados ganhos há 4 anos. Mas perder a PA, as coisas complicam-se. Se manter PA, então, pode perder um a dois Estados com menos eleitores.
Eu diria que qualquer dos dois já garantiu 200 votos eleitorais, mas o "resto" é que interessa...
Abraço
dj
Tudo leva a crer que o voto popular vai sorrir a Biden (dorminhoco) entre 2,5% - 4%, igual ou melhor desempenho do que a Hillary.
Isto chega para ganhar o colégio? Depende.
Se nos 20 Estados que já em 2016 votaram Hillary e que vão votar Biden é que se verifica esse aumento a favor do Biden, ficamos na mesma ao nível do colégio eleitoral. Se isso se refletir também nos restantes 30 Estados, então as coisas serão diferentes.
Creio que a polarização é grande. Existe um enorme TDS de um lado e um grande "culto" de outro lado, como se vê pelo entusiasmo dos comícios (agora mesmo mais uma enchente em Waterford, MI).
Penso que o TDS é muito grande em NY, CA, IL, MA e outros locais onde a Hillary já tinha ganho, pelo que aí o Joe vai ganhar ainda por mais, aumentando o "gap" do voto popular a nível nacional.
Mas isso não me diz nada nos outros locais. Ao que parece, Trump não consegue conquistar o MN, mas pode manter quase todos os 30 Estados ganhos há 4 anos. Mas perder a PA, as coisas complicam-se. Se manter PA, então, pode perder um a dois Estados com menos eleitores.
Eu diria que qualquer dos dois já garantiu 200 votos eleitorais, mas o "resto" é que interessa...
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu:Digo que estavam a contar com uma injecção de capital sem precedentes. Os fundamentais das alternativas nunca convenceram ninguém. Sem políticas que prejudicam energias convencionais e que incentivam as alternativas é um negócio muito limitado.
A questão energética é bastante complexa. Em última instância, o problema está na quantidade que se consome, todas poluem, não existem energias verdes, é pura fantasia, ainda que os seus efeitos para o meio ambiente difiram e existam diferentes potenciais.
Mas convém sublinhar que as energias fósseis também são subsidiadas. Nos Estados Unidos e noutros lados.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Digo que estavam a contar com uma injecção de capital sem precedentes. Os fundamentais das alternativas nunca convenceram ninguém. Sem políticas que prejudicam energias convencionais e que incentivam as alternativas é um negócio muito limitado.
Boa partilha mais_um. Mas não sei se consigo assimilar isto como verdade, até porque as ciências politicas têm um quê de dogmatismo.
Boa partilha mais_um. Mas não sei se consigo assimilar isto como verdade, até porque as ciências politicas têm um quê de dogmatismo.
Existe uma coisa que é a teoria do shy voter, a pessoa que não diz nunca em quem vai votar na realidade. Esta teoria não tem qualquer base científica - e, por exemplo no caso de Trump, se há coisa que os seus eleitores têm demonstrado ao longo do tempo é serem muito vocais e muito pouco tímidos. Se acontecer um revés, vai haver muitos comentadores na divisão portuguesa a dizer: "Pois, eram os shy voters". É mentira.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu:Os investidores estão a despachar tudo que é energia alternativa. De momento não me parecem muito confiantes numa vitória do Biden.
Há poucos dias saiu uma análise da UBS que defende que mesmo que o Biden ganhe, as acções neste sector estão sobreavaliadas (e não são os únicos a dizer coisas do mesmo género em dias recentes).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Parece-me uma entrevista interessante para quem segue as eleições nos EUA e aborda temas que têm sido discutidos no tópico.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/g ... ality-show
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/g ... ality-show
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Os investidores estão a despachar tudo que é energia alternativa. De momento não me parecem muito confiantes numa vitória do Biden.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Tendência aparente para os últimos dias/semanas...
Polls show Trump is losing ground where the coronavirus is surging
https://www.vox.com/2020/10/29/21539945 ... -wisconsin
Quantifying the Effects of COVID Spikes on the Presidential Election
https://changeresearch.com/post/quantif ... sidential/
Polls show Trump is losing ground where the coronavirus is surging
https://www.vox.com/2020/10/29/21539945 ... -wisconsin
Quantifying the Effects of COVID Spikes on the Presidential Election
https://changeresearch.com/post/quantif ... sidential/
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Acho que Trump vai ganhar no voto presencial de terça feira mas como esta a perder e por muito nos votos antecipados (e de correio)no geral ele saira' derrotado..por tanto teremos novo Presidente..a sua recuperaçao começou tarde demais
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Não é só a economia dos USA que melhorou o seu desempenho no último trimestre.
Zona Euro cresce mais do que o esperado com alívio das restrições
A economia da Zona Euro cresceu 12,7% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores, quando os economistas esperavam uma subida do PIB de apenas 9,6%.
Rita Faria afaria@negocios.pt10:
A economia da Zona Euro cresceu mais do que o esperado no terceiro trimestre deste ano, faca ao período entre abril e junho, marcado pelas medidas de restrição para travar a pandemia, sobretudo no início do trimestre.
Segundo os dados revelados esta sexta-feira, 30 de outubro, pelo Eurostat, o PIB da Zona Euro contraiu 4,3% no terceiro trimestre deste ano, em termos homólogos, mas subiu 12,7% face aos três meses anteriores. Esta evolução supera significativamente as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg, que antecipavam uma subida de 9,6%.
No caso da União Europeia, o PIB recuou 3,9% em termos homólogos e subiu 12,1% na comparação trimestral.
Zona Euro cresce mais do que o esperado com alívio das restrições
A economia da Zona Euro cresceu 12,7% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores, quando os economistas esperavam uma subida do PIB de apenas 9,6%.
Rita Faria afaria@negocios.pt10:
A economia da Zona Euro cresceu mais do que o esperado no terceiro trimestre deste ano, faca ao período entre abril e junho, marcado pelas medidas de restrição para travar a pandemia, sobretudo no início do trimestre.
Segundo os dados revelados esta sexta-feira, 30 de outubro, pelo Eurostat, o PIB da Zona Euro contraiu 4,3% no terceiro trimestre deste ano, em termos homólogos, mas subiu 12,7% face aos três meses anteriores. Esta evolução supera significativamente as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg, que antecipavam uma subida de 9,6%.
No caso da União Europeia, o PIB recuou 3,9% em termos homólogos e subiu 12,1% na comparação trimestral.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Eu entendo os conceitos mas estamos a falar de uma situação em que existe medo e/ou vergonha de assumir o voto por Trump. Ou de assumir qualquer apoio ao trabalho de Trump.
Já se viu que quem assume publicamente é imediatamente rotulado negativamente e está queimado.
Foi o mesmo que se viu com o Brexit afinal o leave (indirectamente) ganhou e todas as sondagens apontavam ao remain.
Quem recuperou o emprego desde Março vai tudo votar Trump e as famílias vão atrás.
De resto não confio nos media, tenho vários motivos para não os considerar parciais. Seria outra discussão. Pelos media só vota Trump, campónios, racistas, machistas, terra planistas, KKK, ultra ricos, ultra nacionalistas, fascistas, fanáticos religiosos, negacionistas de covid e global warming. Na realidade muita gente vota Trump contra o PC, contra o establishment, pelo medo de perder o emprego e para não ver os impostos subir.
Já se viu que quem assume publicamente é imediatamente rotulado negativamente e está queimado.
Foi o mesmo que se viu com o Brexit afinal o leave (indirectamente) ganhou e todas as sondagens apontavam ao remain.
Quem recuperou o emprego desde Março vai tudo votar Trump e as famílias vão atrás.
De resto não confio nos media, tenho vários motivos para não os considerar parciais. Seria outra discussão. Pelos media só vota Trump, campónios, racistas, machistas, terra planistas, KKK, ultra ricos, ultra nacionalistas, fascistas, fanáticos religiosos, negacionistas de covid e global warming. Na realidade muita gente vota Trump contra o PC, contra o establishment, pelo medo de perder o emprego e para não ver os impostos subir.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Isso não significa nada per se. O facto de ser a maior das prioridades não significa que vão decidir exclusivamente com base nisso nem significa qual dos candidatos vão escolher (por mais que valorizes a tua opinião, ela não é universal, ver mais sobre isto abaixo).
A pergunta correcta é se pretende votar e em quem.
E, para mais contexto, podes ver o job approval para 3 grandes vectores:
https://www.realclearpolitics.com/epoll ... -6179.html
Economy: +1.9% (positivo mas marginal)
Foreign Affair: -6.3% (significativamente negativo)
Direction of the country: -30.2% (terrivelmente negativo)
Existem outras sondagens que comparam directamente os candidatos, e na generalidade, os eleitores dão ligeira vantagem ao Trump na Economia e depois desvantagem (significativa) em tudo o resto.
A pergunta correcta é se pretende votar e em quem.
E, para mais contexto, podes ver o job approval para 3 grandes vectores:
https://www.realclearpolitics.com/epoll ... -6179.html
Economy: +1.9% (positivo mas marginal)
Foreign Affair: -6.3% (significativamente negativo)
Direction of the country: -30.2% (terrivelmente negativo)
Existem outras sondagens que comparam directamente os candidatos, e na generalidade, os eleitores dão ligeira vantagem ao Trump na Economia e depois desvantagem (significativa) em tudo o resto.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Está visto quem vai ganhar. Quando se faz a pergunta certa obtêm-se o resultado real.
De acordo com dados do Centro de Pesquisa norte-americano Pew, 79% dos eleitores veem a economia como a principal preocupação na eleição presidencial. Em segundo lugar está a saúde, que preocupa 68% dos eleitores.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
É muito difícil ao Trump ganhar sem a Pennsylvania (onde está atrás por uma margem razoável). E se perde em mais algum estado tipo Florida, Georgia, North Carolina, Iowa, Arizona, Ohio, onde a luta está renhida (e basta um!) é basicamente game over.
Os últimos dias da campanha nunca foram tão pouco importantes quando cerca de metade dos eleitores já votou e quando não parece sequer existir grandes alterações de opinião ao longo dos últimos dias. As posições pró/contra-Trump já estão bastante consolidadas.
Portanto, em comparação com 2016, há essencialmente duas diferenças: a) nesta altura a Hillary levava uma vantagem bastante mais apertada e acabou por ser tão apertada que a vitória no voto popular não se reflectiu numa vitória no colégio eleitoral; b) a aprovação da Hillary caiu a pique nos últimos dias com as notícias da altura (vide wikileaks) e pensa-se que isso terá contribuido para bastantes eleitores acabarem por ficar em casa; ora, desta vez não só o Biden não está a cair, metade dos eleitores já votou, esses já não ficam em casa.
Dito isto, não é impossível o Trump ganhar, mas é pouco provável e vai ser difícil (era preciso uma surpresa bem maior que a de 2016).
Por outro lado, não é de afastar uma derrocada. Se a noite corre mal para o Trump, não se limita a perder, mas a perder por bastante; se corre bem e ganha em todo o lado onde está renhido e ainda vai buscar mais um par de estados onde se espera que perca, então ganha por uma margem relativamente pequena.
A margem porque perde (se perder) poderá ser determinante para a disputa do resultado e se depois os republicanos apoiam alguma acção ou não.
Os últimos dias da campanha nunca foram tão pouco importantes quando cerca de metade dos eleitores já votou e quando não parece sequer existir grandes alterações de opinião ao longo dos últimos dias. As posições pró/contra-Trump já estão bastante consolidadas.
Portanto, em comparação com 2016, há essencialmente duas diferenças: a) nesta altura a Hillary levava uma vantagem bastante mais apertada e acabou por ser tão apertada que a vitória no voto popular não se reflectiu numa vitória no colégio eleitoral; b) a aprovação da Hillary caiu a pique nos últimos dias com as notícias da altura (vide wikileaks) e pensa-se que isso terá contribuido para bastantes eleitores acabarem por ficar em casa; ora, desta vez não só o Biden não está a cair, metade dos eleitores já votou, esses já não ficam em casa.
Dito isto, não é impossível o Trump ganhar, mas é pouco provável e vai ser difícil (era preciso uma surpresa bem maior que a de 2016).
Por outro lado, não é de afastar uma derrocada. Se a noite corre mal para o Trump, não se limita a perder, mas a perder por bastante; se corre bem e ganha em todo o lado onde está renhido e ainda vai buscar mais um par de estados onde se espera que perca, então ganha por uma margem relativamente pequena.
A margem porque perde (se perder) poderá ser determinante para a disputa do resultado e se depois os republicanos apoiam alguma acção ou não.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
O que não retira mérito nenhum ao valor, bem mais optimista do que o esperado. Há 3 meses atrás esperava-se que o número fosse 18% anualizado. Afinal estamos com 33% anualizados.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Sim, obrigado,
Nos EUA é tudo anualizado, quer o crescimento em cadeia do trimestre, quer a extrapolação para o período homólogo anterior. Já o Paulo Portas fez esta confusão num comentário da TVI.
Mas vai dar ao mesmo, ganharam agora quase o que perderam no trimestre anterior.
É isto a recuperação em V (ontem Trump falava em super-V) que ele precisava.
Não creio que na Europa tenhamos isto, mas isso são outras contas. Nos EUA, em termos eleitorais serve bem a quem está no cargo a lutar pela reeleição.
Abraço
dj
Nos EUA é tudo anualizado, quer o crescimento em cadeia do trimestre, quer a extrapolação para o período homólogo anterior. Já o Paulo Portas fez esta confusão num comentário da TVI.
Mas vai dar ao mesmo, ganharam agora quase o que perderam no trimestre anterior.
É isto a recuperação em V (ontem Trump falava em super-V) que ele precisava.
Não creio que na Europa tenhamos isto, mas isso são outras contas. Nos EUA, em termos eleitorais serve bem a quem está no cargo a lutar pela reeleição.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
djovarius Escreveu:Boas,
O número do PIB nos EUA, mais 33% (ou pouco mais de 8% anualizados), que quase anula a queda do trimestre anterior, poderá servir para alguns indecisos.
A narrativa é clara: os EUA não estão a seguir as pisadas da Europa e isso, apesar dos casos de Sars cov-2, está a render do ponto de vista da Economia.
Mais um dado que vai trazer incerteza aos resultados de 3ª feira próxima.
Abraço
dj
DJ, a noticia diz o inverso:
Os dados preliminares revelados esta quinta-feira pelo Departamento do Comércio mostram que o PIB cresceu 7,4% no terceiro trimestre face aos três meses anteriores, o que se traduz num crescimento anualizado de 33,1%. O governo norte-americano privilegia a variação anualizada do PIB, ao contrário do que acontece na maioria dos restantes países, sobretudo na Europa
https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... -trimestre
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Boas,
O número do PIB nos EUA, mais 33% (ou pouco mais de 8% anualizados), que quase anula a queda do trimestre anterior, poderá servir para alguns indecisos.
A narrativa é clara: os EUA não estão a seguir as pisadas da Europa e isso, apesar dos casos de Sars cov-2, está a render do ponto de vista da Economia.
Mais um dado que vai trazer incerteza aos resultados de 3ª feira próxima.
Abraço
dj
O número do PIB nos EUA, mais 33% (ou pouco mais de 8% anualizados), que quase anula a queda do trimestre anterior, poderá servir para alguns indecisos.
A narrativa é clara: os EUA não estão a seguir as pisadas da Europa e isso, apesar dos casos de Sars cov-2, está a render do ponto de vista da Economia.
Mais um dado que vai trazer incerteza aos resultados de 3ª feira próxima.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Nas outras eleições? Creio que foi por aí sim. Mas creio que desta vez é muito, muito diferente, E o facto de terem já votado metade dos que votaram em 2016 faz indiciar uma votação recorde o que, na minha opinião, é muito favorável a Biden.
Abraço,
Ulisses
Abraço,
Ulisses
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Falando nisso, Ulisses, sabes qual foi o mínimo do Trump nessas "odds" das apostas?
Foi 10% ou estou muito equivocado?
Abraço
dj
Foi 10% ou estou muito equivocado?
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Já agora, as odds das casas de apostas continuam a atirbuir a Biden uma probabilidade implícita de vitíoria de 64% e a Trump 36%.
Abraço,
Ulisses
Abraço,
Ulisses
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Alô,
Não mesmo, não parece que o mercado esteja a antever nenhuma vitória de "baciada", vejam o petróleo a cair 5,5% nesta altura.
O que o mercado parece antever, devido à contradição das sondagens, é uma noite eleitoral a se prolongar por dias ou semanas e muita litigância de parte a parte.
Uma coisa é certa, para quem acompanha as coisas, o entusiamo da campanha do GOP explodiu em alta após a crise covid-19 que afetou a Casa Branca, isso nota-se nos comícios, chegam a ser 3 por dia, só do Presidente, somando milhares de pessoas, além disso, há o vice-Presidente, há outros comícios, com a mulher, com os filhos, etc...
Do outro lado, esperava-se um novo "elan" com a participação do Obama, mas não pegou muito. Ainda assim, tem mais sucesso do que o Biden propriamente dito, o qual começa a ser notado pelo número de "gaffes". O caso Hunter, ainda que não seja determinante, parece ter tirado apoios dos indecisos.
Enfim, tudo especulações, pelo que o melhor é esperar !!
Abr.
dj
Não mesmo, não parece que o mercado esteja a antever nenhuma vitória de "baciada", vejam o petróleo a cair 5,5% nesta altura.
O que o mercado parece antever, devido à contradição das sondagens, é uma noite eleitoral a se prolongar por dias ou semanas e muita litigância de parte a parte.
Uma coisa é certa, para quem acompanha as coisas, o entusiamo da campanha do GOP explodiu em alta após a crise covid-19 que afetou a Casa Branca, isso nota-se nos comícios, chegam a ser 3 por dia, só do Presidente, somando milhares de pessoas, além disso, há o vice-Presidente, há outros comícios, com a mulher, com os filhos, etc...
Do outro lado, esperava-se um novo "elan" com a participação do Obama, mas não pegou muito. Ainda assim, tem mais sucesso do que o Biden propriamente dito, o qual começa a ser notado pelo número de "gaffes". O caso Hunter, ainda que não seja determinante, parece ter tirado apoios dos indecisos.
Enfim, tudo especulações, pelo que o melhor é esperar !!
Abr.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Gostava muito de dizer adeus, mas será? Vem aqui uma opinião:
October 28, 2020
From the desk of Graham Summers
Pick Up Graham's Best-Selling Book Which Predicted The Crisis in 2017.
Find Out What's Coming For the Fed and the Markets Here
TEBupright.png
The Market is Beginning to Predict a Trump Landslide
The markets are in a holding pattern until election day.
Retail investors are small fish in a big pond. The real price action occurs when financial institutions make a move. And NO financial institution is going to put capital to work this week with the election looming.
However, some items are clear.
Key market sectors are increasingly pointing to a Trump win.
One of the key differences, between the Biden and Trump campaigns are their attitudes towards green energy. Trump is decidedly pro-fracking and fossil fuels while Biden leans towards green energy (he has formally endorsed the New Green Deal on his website).
With that in mind, the green energy sector has rolled over and is falling rapidly. We’re already into a 10% correction on both $PBW and $TAN.
GPC1028201.png
Of course, much of the market has been red lately, so I would also like to point out that underperformance has occurred relative to the broader stock market. The ratio between $PBW and the S&P 500 is down 9% meaning clean energy ETFs are down 9% relative to the rest of the market.
GPC1028202.png
That’s a heck of an underperformance. Again, this suggests Biden’s odds of winning the election have fallen dramatically.
Meanwhile, we see industrial metals, which are heavily pro-Trump due to his obsession with U.S. manufacturing and industrial production, remain in clear, strong uptrends. Looking at these charts it’s difficult to even see a corrective move.
This strongly suggests the odds of a Trump win have increased dramatically.
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Taken together, these two developments STRONGLY suggest Donald Trump will win re-election. In fact, you could argue that based on these issues, the election won’t even be close.
Pena que não saiam os gráficos.
October 28, 2020
From the desk of Graham Summers
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The Market is Beginning to Predict a Trump Landslide
The markets are in a holding pattern until election day.
Retail investors are small fish in a big pond. The real price action occurs when financial institutions make a move. And NO financial institution is going to put capital to work this week with the election looming.
However, some items are clear.
Key market sectors are increasingly pointing to a Trump win.
One of the key differences, between the Biden and Trump campaigns are their attitudes towards green energy. Trump is decidedly pro-fracking and fossil fuels while Biden leans towards green energy (he has formally endorsed the New Green Deal on his website).
With that in mind, the green energy sector has rolled over and is falling rapidly. We’re already into a 10% correction on both $PBW and $TAN.
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Of course, much of the market has been red lately, so I would also like to point out that underperformance has occurred relative to the broader stock market. The ratio between $PBW and the S&P 500 is down 9% meaning clean energy ETFs are down 9% relative to the rest of the market.
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That’s a heck of an underperformance. Again, this suggests Biden’s odds of winning the election have fallen dramatically.
Meanwhile, we see industrial metals, which are heavily pro-Trump due to his obsession with U.S. manufacturing and industrial production, remain in clear, strong uptrends. Looking at these charts it’s difficult to even see a corrective move.
This strongly suggests the odds of a Trump win have increased dramatically.
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Taken together, these two developments STRONGLY suggest Donald Trump will win re-election. In fact, you could argue that based on these issues, the election won’t even be close.
Pena que não saiam os gráficos.
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