Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Enviado: 20/4/2020 9:48
Na Baviera acabou de ser decretado a partir da proxima semana o uso obrigatorio de mascara em transportes publicos e nas compras.
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miguellene Escreveu:Nesta nova sociedade da informação, o que interessa é alimentar o medo. Creio que a cada 3 anos há uma razão nova para enorme receio. Gripes, pigs, brexits, coronas, etc,
Estamos a conseguir vencer o corona; espera lá: já pensaste numa segunda vaga; vai ainda matar mais gente! Que doideira, como se uma segunda vaga tenha mais facilidade que a primeira!
E se não vier uma segunda vaga: ui está tudo falido.
medo medo medo
MiguelLené.
Pandemics Depress the Economy, Public Health Interventions Do Not: Evidence from the 1918 Flu
Abstract
What are the economic consequences of an influenza pandemic? And given the pandemic, what are the economic costs and benefits of non-pharmaceutical interventions (NPI)? Using geographic variation in mortality during the 1918 Flu Pandemic in the U.S., we find that more exposed areas experience a sharp and persistent decline in economic activity. The estimates imply that the pandemic reduced manufacturing output by 18%. The downturn is driven by both supply and demand-side channels. Further, building on findings from the epidemiology literature establishing that NPIs decrease influenza mortality, we use variation in the timing and intensity of NPIs across U.S. cities to study their economic effects. We find that cities that intervened earlier and more aggressively do not perform worse and, if anything, grow faster after the pandemic is over. Our findings thus indicate that NPIs not only lower mortality; they may also mitigate the adverse economic consequences of a pandemic.
Conclusion
This paper examines the impact of 1918 Flu pandemic and resulting non-pharmaceutical
interventions on real economic activity. Using variation across U.S. states and cities, we
deliver two key messages. First, the pandemic leads to a sharp and persistent fall in real
economic activity. We find negative effects on manufacturing activity, the stock of durable
goods, and bank assets, which suggests that the pandemic depresses economic activity
through both supply and demand-side effects. Second, cities that implemented more rapid
and forceful non-pharmaceutical health interventions do not experience worse downturns.
In contrast, evidence on manufacturing activity and bank assets suggests that the economy
performed better in areas with more aggressive NPIs after the pandemic.
Altogether, our evidence implies that pandemics are highly disruptive for economic
activity. However, timely measures that mitigate the severity of the pandemic may also
reduce the severity of the persistent economic downturn. That is, NPIs can reduce mortality
while at the same time being economically beneficial.
When interpreting our findings, there are several important caveats to keep in mind.
First, our analysis is limited to data on 30 states and 43 to 66 cities. Second, data
on manufacturing activity is not available in all years, so we cannot carefully examine
pre-trends between 1914 and 1919 for the manufacturing activity outcomes. Third, the
economic environment toward the end of 1918 was unusual due to the end of WWI. Fourth,
our cross-regional analysis does not allow us to capture aggregate general equilibrium
effects.
Finally, while there are important economic lessons from the 1918 Flu for today’s
COVID-19 pandemic, we stress the limits of external validity. Estimates suggest that
1918 Flu was more deadly than COVID-19, especially for prime-age workers, which also
suggests more severe economic impacts of the 1918 Flu. The complex nature of modern
global supply chains, the larger role of services, and improvements in communication
technology are mechanisms we cannot capture in our analysis, but these are important
factors for understanding the macroeconomic effects of COVID-19.
https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm ... id=3561560
miguellene Escreveu:Nesta nova sociedade da informação, o que interessa é alimentar o medo. Creio que a cada 3 anos há uma razão nova para enorme receio. Gripes, pigs, brexits, coronas, etc,
Estamos a conseguir vencer o corona; espera lá: já pensaste numa segunda vaga; vai ainda matar mais gente! Que doideira, como se uma segunda vaga tenha mais facilidade que a primeira!
E se não vier uma segunda vaga: ui está tudo falido.
medo medo medo
MiguelLené.
miguellene Escreveu:Nesta nova sociedade da informação, o que interessa é alimentar o medo. Creio que a cada 3 anos há uma razão nova para enorme receio. Gripes, pigs, brexits, coronas, etc,
Estamos a conseguir vencer o corona; espera lá: já pensaste numa segunda vaga; vai ainda matar mais gente! Que doideira, como se uma segunda vaga tenha mais facilidade que a primeira!
E se não vier uma segunda vaga: ui está tudo falido.
medo medo medo
MiguelLené.
Qualnhick Escreveu:A pandemia chega e parte, com confinamento e sem confinamento.
Veremos se, como foi explicado no video, na semana 19 nao estaremos livres desta pandemia. Na altura os politicos vao dizer que foi graças às medidas tomadas por eles ... vamos aguardar.
artista_ Escreveu:Gaio Azul Escreveu:Artista
Em relação ao turismo no estado de Idaho penso que estarás equivocado
Não é certamente tão popular como o estado de Utah no inverno mas até é bastante concurrido por exemplo pelos famosos.
https://www.google.com/amp/s/www.newyor ... nation/amp
Também é conhecida a migração recente e crescente para o estado de Idaho nomeadamente a partir do estado da Califórnia. As viagens entre os dois estados têm vindo a aumentar exponencialmente. Não te esqueças também das taxas altas na Califórnia que poderão afetar de forma inesperada esse estado a qualquer momento.
Sim referes-te a turismo de neve, eu nem pensei nisso porque nunca fui para a neve, tenho uma certa alergia ao frio (dizem-me que lá não se sente mas eu é que sei o que passei as duas únicas vezes que fui à Torre na Serra da Estrela. )...a calofórnia sim tem bastante turismo (em São Francisco disseram-me que era a cidade americana que tinha mais turistas, fiquei surpreendido que tenha mais que NY, mas comi) e até me surpreende um bocado que tenha tão poucos casos, tendo em conta o número de casos de NY por exemplo.
MarcoAntonio Escreveu:ricardmag Escreveu:Ja não sei onde li mas para este tipo de doença a imunidade é atingida com 30 %.
Esta informação carece de confirmação.
No excerto parece estar a falar de Estocolmo.
Os números que costumam ser citados é na ordem de 60~70%. Porém, a taxa necessária para a dita imunidade de grupo depende da taxa de transmissibilidade, por isso pode ser atingida para % da população bastante mais baixas se se conseguir baixar ao mesmo tempo a taxa de transmissibilidade efectiva. Talvez seja nisso que se estão a basear: no facto, ou eventualidade, de estarem a ter taxas de transmissibilidade baixas localmente. Se efectivamente o virus se estiver a propagar com dificuldade na Suécia, seja lá por que razão for, então também não precisarão de uma percentagem muito alta de individuos imunes para atingirem a situação de imunidade de grupo.
Os tais 60%, por sua vez, dizem respeito a taxas de transmissibilidade estimadas da ordem de 2.5.
ricardmag Escreveu:
Um gajo lê tanta coisa que depois dá nisto. A tua explicação faz todo o sentido e deve ter sido isso que li.
No sábado a nossa ministra da saúde disse que a nossa está nos 0,9. Isto é bom não ?
Gaio Azul Escreveu:Artista
Em relação ao turismo no estado de Idaho penso que estarás equivocado
Não é certamente tão popular como o estado de Utah no inverno mas até é bastante concurrido por exemplo pelos famosos.
https://www.google.com/amp/s/www.newyor ... nation/amp
Também é conhecida a migração recente e crescente para o estado de Idaho nomeadamente a partir do estado da Califórnia. As viagens entre os dois estados têm vindo a aumentar exponencialmente. Não te esqueças também das taxas altas na Califórnia que poderão afetar de forma inesperada esse estado a qualquer momento.
MarcoAntonio Escreveu:ricardmag Escreveu:Ja não sei onde li mas para este tipo de doença a imunidade é atingida com 30 %.
Esta informação carece de confirmação.
No excerto parece estar a falar de Estocolmo.
Os números que costumam ser citados é na ordem de 60~70%. Porém, a taxa necessária para a dita imunidade de grupo depende da taxa de transmissibilidade, por isso pode ser atingida para % da população bastante mais baixas se se conseguir baixar ao mesmo tempo a taxa de transmissibilidade efectiva. Talvez seja nisso que se estão a basear: no facto, ou eventualidade, de estarem a ter taxas de transmissibilidade baixas localmente. Se efectivamente o virus se estiver a propagar com dificuldade na Suécia, seja lá por que razão for, então também não precisarão de uma percentagem muito alta de individuos imunes para atingirem a situação de imunidade de grupo.
Os tais 60%, por sua vez, dizem respeito a taxas de transmissibilidade estimadas da ordem de 2.5.
ricardmag Escreveu:Ja não sei onde li mas para este tipo de doença a imunidade é atingida com 30 %.
Esta informação carece de confirmação.
No excerto parece estar a falar de Estocolmo.
Pata-Hari Escreveu:Opcard Escreveu:.
“ Já no próximo mês” (de maio) a Suécia poderá chegar a uma situação de “imunidade de grupo” no que diz respeito ao novo coronavírus, afirmou este domingo Anders Tegnell, o epidemiologista que é o “arquiteto” da resposta (relaxada) que o país escandinavo deu à Covid-19. A análise de Tegnell refere-se, em rigor, à capital Estocolmo, que foi e continua a ser o epicentro da pandemia no país, onde se registaram mais mortes (mas Tegnell diz que esses dados estão a ser inflacionados pelas vítimas entre os imigrantes vindos da Somália que, diz, não estão a ter a mesma atitude de civismo que os autóctones). ”
Agora perdi-me, se os suecos estão a atingir a imunidade de grupo, porquê que os imigrantes têm mais mortes? se os imigrantes não têm tanto civismo, o quê...? Não percebi. Parece-me haver alguma contradição.
Gaio Azul Escreveu:Não sei se viste esta página. Podes clicar no estado que procurares e dirige-te-a à informação que solicitas. Foi publicado dia 7 de Abril. Obviamente que já alterou muita coisa.
https://www.nytimes.com/interactive/202 ... order.html
Gaio Azul Escreveu:Se me pedires a minha opinião, as tendências políticas também têm seu peso. Nos estados com tendência republicana, em geral, os americanos procuram se afastar de qualquer ajuda a muitos níveis.
São estados onde as casas são mais dispersas por tanto não há tanta proximidade física. Também pode ser que ainda estejam a caminho do pico.
Os hábitos sociais são muito diferentes e as curvas podem demorar mais tempo em se desenvolver.
As pessoas não vão às compras diariamente. Não vão ao café como na Europa. Gostam de comer fora mas aderiram ao takeaway de forma rápida.
As instituições religiosas também há muito que promovem sempre fazer reservas de comida e "auto-suficiência" e por isso, as pessoas limitam as viagens aos super mercados (além de existir muita ajuda intercomunitária).
Francamente, não sou especialista, há de tudo um pouco. Estas teorias não são científicas, são minhas observações e deduções.
Como já referi anteriormente, tiveram uns terremotos em escalas entre 5 e 6 (tenho a ideia que foi pior no estado de Idaho) e as organizações todas moveram rapidamente para avaliar a situação. Os americanos têm uma capacidade de organização e meios muito superiores à de muitos países. Talvez seja também isso um fator em relação propagação do vírus.
Mas peço desculpas por só ter especulações. Aoeu ver, um estudo a posteriori seria sem dúvidas muito interessante no caso de a propagação do vírus não ultrapassar muito.
Edit: esqueci me de outro aspeto importante. As pessoas infetadas de alto risco nesses estados também podem estar a ser transportadas para hospitais maiores onde já há melhores meios. Por exemplo, sei que os especialistas da saúde (médicos, enfermeiros, etc..) viajaram gratuitamente com a Delta e outros meios aéreos para os maiores hospitais americanos onde se concentram os tratamentos. Isso poderá afetar as taxas de alguma forma.
Opcard Escreveu:.
“ Já no próximo mês” (de maio) a Suécia poderá chegar a uma situação de “imunidade de grupo” no que diz respeito ao novo coronavírus, afirmou este domingo Anders Tegnell, o epidemiologista que é o “arquiteto” da resposta (relaxada) que o país escandinavo deu à Covid-19. A análise de Tegnell refere-se, em rigor, à capital Estocolmo, que foi e continua a ser o epicentro da pandemia no país, onde se registaram mais mortes (mas Tegnell diz que esses dados estão a ser inflacionados pelas vítimas entre os imigrantes vindos da Somália que, diz, não estão a ter a mesma atitude de civismo que os autóctones). ”
artista_ Escreveu:Gaio Azul Escreveu:https://www.nytimes.com/interactive/2020/us/coronavirus-us-cases.html#map
Tenho alguma curiosidade em relação ao estado de Utah, que há cerca de uma semana atrás era um dos poucos que ainda não tinha feito um lockdown, sabes se isso ainda se mantém? Os estados daquela zona não têm ainda muitos casos, não sei que tipo de medidas estão a implementar?!
miguellene Escreveu:Falas de milhares de mortos numa população de biliões e aos quais o covid só deu uma pequena contribuição... Muitos muitos muitos doentes, eram já muito doentes, e se não morressem este ano morreriam no seguinte. Isto sim, é muito diferente da gripe espanhola.
mais_um Escreveu:Depois de ver o que aconteceu em Espanha, França, Itália, Holanda, Bélgica, UK, EUA, para mim não é estranho.
O Japão tem das populações mais envelhecidas do mundo e percebemos que houve contenção da informação até os JO serem adiados.