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Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 16:21
por JoaquimDias
Worf Escreveu:Se colocares uma ideia de redução da despesa vais ver que o mais certo é eu estar de acordo....agora da tua cabecinha só saem taxas e taxinhas.


mas como é que ele paga o seu ordenado com redução de despesa? :?

:lol: :lol:

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 16:09
por Worf
JohnyRobaz Escreveu:
Worf Escreveu:
Porque achei que seria um imposto à semelhança daquele que colocaste no post anterior onde sugerias que a partir da 7 matrícula se aumentassem as propinas. Andariam lado a lado no concurso para as ideias mais absurdas para o país. Mas pior que estas duas seria o imposto sucessório (defendido aqui por sua esxcelñcia o Robaz). 8-)


Mas então diz-me lá que é que uma tem a ver com a outra? De facto não vos chega o outro tópico para disparatar?

Mas eu volto a arranjar um bocadinho de paciência para argumentar: Um aluno em média custa ao estado mais do que o aluno paga em propinas, ou seja, o aluno recebe o restante como a forma de um apoio estatal para estudar, pagando apenas uma parte. O que recomendei foi que se reduzisse o apoio do Estado aos alunos que não cumprem com a sua obrigação: Estudar, e encaminhar o que o Estado poupa com isso para melhorias das condições de ensino ou para bolsas de mérito. Há alguma comparação aqui com portagens ridículas? Só se for nessa tua cabecinha.


Quantos países da ocde utilizam essa taxa? essa taxa está em linha com os governos que tentam taxas de reprovação de zero?

JohnyRobaz Escreveu:Volto a repetir para ti e para o outro atrasado que anda por aqui a poluir os tópicos onde eu escrevo com baboseiras: este fórum é de bolsa, falem de bolsa. Os únicos comentários que se vê da tua parte é neste tipo de tópicos, propaganda pura. "E o boy sou eu?!" Haja paciência.


Robaz, o desempenho económico de um país é algo que deve interessar a qualquer pessoa e como bem sabes o desempenho económico do país está directamente ligado ao desempenho das empresas (bolsa). Portanto não sejas desagradável porque afinal de contas estava apenas a tentar, através de um exemplo, dar conta de que não acho essa ideia nada boa, com algum sentido de humor. Aliás, foi nesse sentido que interpretei a intervenção do Dias.

Se colocares uma ideia de redução da despesa vais ver que o mais certo é eu estar de acordo....agora da tua cabecinha só saem taxas e taxinhas.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 15:23
por JohnyRobaz
Worf Escreveu:
Porque achei que seria um imposto à semelhança daquele que colocaste no post anterior onde sugerias que a partir da 7 matrícula se aumentassem as propinas. Andariam lado a lado no concurso para as ideias mais absurdas para o país. Mas pior que estas duas seria o imposto sucessório (defendido aqui por sua esxcelñcia o Robaz). 8-)


Mas então diz-me lá que é que uma tem a ver com a outra? De facto não vos chega o outro tópico para disparatar?

Mas eu volto a arranjar um bocadinho de paciência para argumentar: Um aluno em média custa ao estado mais do que o aluno paga em propinas, ou seja, o aluno recebe o restante como a forma de um apoio estatal para estudar, pagando apenas uma parte. O que recomendei foi que se reduzisse o apoio do Estado aos alunos que não cumprem com a sua obrigação: Estudar, e encaminhar o que o Estado poupa com isso para melhorias das condições de ensino ou para bolsas de mérito. Há alguma comparação aqui com portagens ridículas? Só se for nessa tua cabecinha.

Volto a repetir para ti e para o outro atrasado que anda por aqui a poluir os tópicos onde eu escrevo com baboseiras: este fórum é de bolsa, falem de bolsa. Os únicos comentários que se vê da tua parte é neste tipo de tópicos, propaganda pura. "E o boy sou eu?!" Haja paciência.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 14:44
por JoaquimDias
O robaz precisa de financiar o seu próprio ordenado através do ps. por isso as suas ideias vão todas no sentido de cobrar mais impostos.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 14:30
por Worf
JohnyRobaz Escreveu:
Worf Escreveu:E que tal uma portagem ao fim de semana à saída de cada povoação onde se teria que provar que a viagem era em trabalho, caso contrário seria taxada em percentagem da folia prevista para esse fim de semana?
Ora deixa cá ver, :-k , este caramelo vai até ao Algarve! Então temos esta taxa x.
Ora deixa cá ver, :-k , este caramelo vai até à Costa da Caparica! Temos a taxa y.

Que tal Robaz? Isto é que era. :mrgreen:


Estás-te a referir a mim por que carga de água?


Porque achei que seria um imposto à semelhança daquele que colocaste no post anterior onde sugerias que a partir da 7 matrícula se aumentassem as propinas. Andariam lado a lado no concurso para as ideias mais absurdas para o país. Mas pior que estas duas seria o imposto sucessório (defendido aqui por sua esxcelñcia o Robaz). 8-)

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 12:46
por JohnyRobaz
Worf Escreveu:E que tal uma portagem ao fim de semana à saída de cada povoação onde se teria que provar que a viagem era em trabalho, caso contrário seria taxada em percentagem da folia prevista para esse fim de semana?
Ora deixa cá ver, :-k , este caramelo vai até ao Algarve! Então temos esta taxa x.
Ora deixa cá ver, :-k , este caramelo vai até à Costa da Caparica! Temos a taxa y.

Que tal Robaz? Isto é que era. :mrgreen:


Estás-te a referir a mim por que carga de água?

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 12:17
por Worf
E que tal uma portagem ao fim de semana à saída de cada povoação onde se teria que provar que a viagem era em trabalho, caso contrário seria taxada em percentagem da folia prevista para esse fim de semana?
Ora deixa cá ver, :-k , este caramelo vai até ao Algarve! Então temos esta taxa x.
Ora deixa cá ver, :-k , este caramelo vai até à Costa da Caparica! Temos a taxa y.

Que tal Robaz? Isto é que era. :mrgreen:

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 10:40
por JohnyRobaz
Deixo uma possível política para Portugal:

Porque é que no ensino superior público não se aumentam as propinas, por exemplo de forma exponencial, e a partir do ano a mais que se está na faculdade após o tempo normal de término do curso? Por exemplo, o MI em Eng. Civil é 5 anos. Davam um ano de tolerância mas a partir da 7ªa matrícula porque não se introduz uma espécie de aumento progressivo das propinas? Isto não só iria motivar os alunos a terminarem o curso mais rápido em vez de andarem a pastar e sempre na bebedeira (há tempo para tudo), e ao mesmo tempo o Estado tinha dinheiro para gastar mais em bolsas de mérito ou mesmo para não ter que cortar tanto nos orçamentos das universidades, de forma a que a qualidade do ensino não diminua e até aumente.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 10:35
por JohnyRobaz
Ocioso Escreveu:
Se te ensinam que o Estado Novo era horrível e que os militares nos salvaram, tens um forte bias a favor do actual regime.


Epa admiti que esse era o caso mas um bias a favor de um regime democrático em vez de um regime dictatorial, não é por aí que te moldam politicamente. Achas que é? Até porque não há nenhum partido dos militares... Agora, sem dúvida que se ainda existe PCP é porque eles tiveram um papel importante no 25 de Abril. Mas não acho que seja por aí, sinceramente. Acho mais estúpida a conotação de extrema-direita, por exemplo, que se dá ao fascismo e mesmo ao regime de Salazar. Porque na verdade o fascismo é um regime socialista, a meu ver. A única questão são os aspectos raciais e conservadores que normalmente se associam mais a direita mas que eu coloco noutro espectro.

Vale, pelo menos, tanto como o que te contaram na escola sobre a revolução dos cravos.


Bom, eu continuo a confiar na escola. E julgo que não contam mentiras, podem é omitir factos. Esse tipo de fonte talvez traga mais que omissões, o que me parece pior.
só me lembro de uma mentira que aprendi na escola: Que Colombo era português. :mrgreen:

Qual é a cultura que realmente merece? Quem é que realmente percebe do assunto? Como fazes essas avaliação? Quais os critérios para escolher os júris?


Percebo o que queres dizer e geralmente é neste ponto que eu não compreendo os argumentos dos neoliberais. Acham realmente que a cultura não é avaliável a nível de qualidade mesmo sendo subjectiva? E que não há pessoas mais habilitadas para a avaliar que outras? A cultura estuda-se e avalia-se. Os prémios nobel da literatura não fazem sentido? Achas que o Fernando Pessoa não tem um valor literário bastante maior que o Dan Brown? Isto avalia-se, e de forma objectiva, apesar de a cultura ser subjectiva.

Também não. Quem é o patrono de Serralves?

Câmaras municipais e privados. Achas que Serralves não oferece nada a sociedade?

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 10:20
por JohnyRobaz
lfhm83 Escreveu:
OK falei sem dados sobre o assunto deu #"%%# :oops:

Realmente é impressionante não sabia mas o número clausus é actualmente de 1800 quase o triplo de 2000, tinha ideia que isso nunca tinha mudado.
https://www.publico.pt/sociedade/notici ... as-1732040

Mas sinceramente a taxa de desemprego é 0 e continua a haver falta de médicos no interior, mas realmente fui pegar num assunto que mais valia estar calado até porque nem acho que seja um problema a nível de OE.


Eu admito que também percebo pouco do assunto mas namorava na altura com uma estudante de medicina e sei que pelo menos o curso funciona bem, os alunos valorizam muito mais que em qualquer outro curso o facto de estarem na faculdade (devido ao que lhes custou ali entrar), e já na altura havia essa discussão do médicos a mais vs. médicos a menos e o problema de haver poucos médicos no interior dizia-se que era mais um problema de distribuição dos médicos do que propriamente de falta deles. Qual é o médico que sai de uma cidade (onde estudou) para uma terreola do interior? É preciso incentivos, e julgo que mesmo isso já há.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 0:44
por Ocioso

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 0:41
por Ocioso
Admito que na escola não valorizei a filosofia como devia, mas só me lembro de Kant, Descartes, Aristóteles, Sócrates e pouco mais.

Eu não aprendi nada nessas aulas, o professor apenas falava do Sporting. Recordo-me apenas de pensar: "Este tipo tem uma vidinha…"

Não tive qualquer bias sobre os actuais partidos políticos, tu tiveste? Tens conhecimento de que haja?

Se te ensinam que o Estado Novo era horrível e que os militares nos salvaram, tens um forte bias a favor do actual regime.

Bom, há garantia que se tratam de verdades absolutas e que não há aí generalizações exageradas? Não se sabe...

Vale, pelo menos, tanto como o que te contaram na escola sobre a revolução dos cravos.

Ou seja, valorizar de igual forma as 50 Sombras de Grey e o Livro do Desassossego, em vez de valorizar a cultura que realmente merece de acordo com quem realmente percebe do assunto, como juris de bolsas de mérito? Não me parece... De qualquer forma acho que talvez possa haver formas de incentivos fiscais à cultura.
Qual é a cultura que realmente merece? Quem é que realmente percebe do assunto? Como fazes essas avaliação? Quais os critérios para escolher os júris?

Não, não conheço nada de útil que essa fundação ofereça à sociedade e à cultura, sinceramente. Mas há algumas que oferecem, como Serralves. Não?

Também não. Quem é o patrono de Serralves?

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 2/9/2016 0:23
por BearManBull
JohnyRobaz Escreveu:
lfhm83 Escreveu:Políticas para Portugal:

:arrow: Aumentar ao longo de um mandato as vagas de medicina para o dobro.

Mais um assunto delicado, mas isto é que me vai na alma.

Ora estando um partido no comunista no governo devia ter a noção que a Medicina é um curso reservado à "Aristocracia".
No entanto fiéis á sua hipocrisia nada fazem.

É informação pública que são os colégios privados quem mais coloca alunos em Medicina, com orgulho é a imagem de marca de muitos externatos as vagas de Medicina preenchidas anualmente. Até aqui tudo bem, o problema é que o ensino em externatos está limitado a quem tem dinheiro para o pagar e diga-se de passagem que não é para qualquer bolso.

Muitos alunos na ânsia de perseguirem o sonho têm de emigrar e estudar lá fora o que é no mínimo desconcertante dada a falta de médicos e a com a excelente capacidade de formação que existe em Portugal. Descer as médias 1 ou 2 valores em pouco ou nada afectava a qualidade dos profissionais e resolvia um dos grandes problemas do interior que é falta de oferta neste sector.


http://observador.pt/especiais/temos-me ... ou-a-mais/

algo que funciona felizmente bastante bem



OK falei sem dados sobre o assunto deu #"%%# :oops:

Realmente é impressionante não sabia mas o número clausus é actualmente de 1800 quase o triplo de 2000, tinha ideia que isso nunca tinha mudado.
https://www.publico.pt/sociedade/notici ... as-1732040

Mas sinceramente a taxa de desemprego é 0 e continua a haver falta de médicos no interior, mas realmente fui pegar num assunto que mais valia estar calado até porque nem acho que seja um problema a nível de OE.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 23:30
por JohnyRobaz
http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/ ... -de-atraso

Pode ser apenas areia para os olhos, mas é uma das coisas que considero mais urgente para resolver no país. A Justiça. Vamos ver no que dá.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 23:20
por JohnyRobaz
Ocioso Escreveu:Exacto, idealmente… Funciona relativamente bem nas ciências naturais, nas humanidades o programa da disciplina e o bias do professor exerce significativa influência no aluno. O teu professor de Filosofia falou-te de Karl Popper?


Admito que na escola não valorizei a filosofia como devia, mas só me lembro de Kant, Descartes, Aristóteles, Sócrates e pouco mais. Não vejo nenhuma tendência política. Mas basta ver o programa da disciplina e perceber se há alguma orientação política na matéria, o que sinceramente duvido. Em História admito que possa haver mas apenas essa do 25 de Abril e mesmo assim acho-a pouco relevante no que estamos a discutir. Foi a defesa da liberdade em vez da ditadura, é criticável? Não tive qualquer bias sobre os actuais partidos políticos, tu tiveste? Tens conhecimento de que haja?

Tenho acesso directo a professores de História e a oficiais que estiveram em África, todos já reformados, todos socialistas/comunistas. Tu podes iniciar a tua pesquisa com: "militares de carreira" e "milicianos".

Bom, há garantia que se tratam de verdades absolutas e que não há aí generalizações exageradas? Não se sabe...

Se não vendesse, deveria receber um subsídio?

Não. Não se trata de subsídio. Mas por exemplo, acho positivo que as câmaras municipais organizem eventos culturais. Acho positivo que haja bolsas de mérito na área da cultura e das artes.

E se o Estado, em vez de subsidiar, deixasse de taxar a cultura? Concordas com o IVA nos livros?
Ou seja, valorizar de igual forma as 50 Sombras de Grey e o Livro do Desassossego, em vez de valorizar a cultura que realmente merece de acordo com quem realmente percebe do assunto, como juris de bolsas de mérito? Não me parece... De qualquer forma acho que talvez possa haver formas de incentivos fiscais à cultura.

Sim, valha-nos o Berardo, homem de enorme generosidade… E a Fundação Soares, não?

Não, não conheço nada de útil que essa fundação ofereça à sociedade e à cultura, sinceramente. Mas há algumas que oferecem, como Serralves. Não?

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 23:10
por JohnyRobaz
lfhm83 Escreveu:Políticas para Portugal:

:arrow: Aumentar ao longo de um mandato as vagas de medicina para o dobro.

Mais um assunto delicado, mas isto é que me vai na alma.

Ora estando um partido no comunista no governo devia ter a noção que a Medicina é um curso reservado à "Aristocracia".
No entanto fiéis á sua hipocrisia nada fazem.

É informação pública que são os colégios privados quem mais coloca alunos em Medicina, com orgulho é a imagem de marca de muitos externatos as vagas de Medicina preenchidas anualmente. Até aqui tudo bem, o problema é que o ensino em externatos está limitado a quem tem dinheiro para o pagar e diga-se de passagem que não é para qualquer bolso.

Muitos alunos na ânsia de perseguirem o sonho têm de emigrar e estudar lá fora o que é no mínimo desconcertante dada a falta de médicos e a com a excelente capacidade de formação que existe em Portugal. Descer as médias 1 ou 2 valores em pouco ou nada afectava a qualidade dos profissionais e resolvia um dos grandes problemas do interior que é falta de oferta neste sector.


http://observador.pt/especiais/temos-me ... ou-a-mais/

Acho que há aí uns toques comunistas de controlo de algo que funciona felizmente bastante bem, que é o curso de Medicina em Portugal, e que é bastante meritocrático. (Só para picar, vá :twisted: )

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 22:32
por BearManBull
Políticas para Portugal:

:arrow: Aumentar ao longo de um mandato as vagas de medicina para o dobro.

Mais um assunto delicado, mas isto é que me vai na alma.

Ora estando um partido no comunista no governo devia ter a noção que a Medicina é um curso reservado à "Aristocracia".
No entanto fiéis á sua hipocrisia nada fazem.

É informação pública que são os colégios privados quem mais coloca alunos em Medicina, com orgulho é a imagem de marca de muitos externatos as vagas de Medicina preenchidas anualmente. Até aqui tudo bem, o problema é que o ensino em externatos está limitado a quem tem dinheiro para o pagar e diga-se de passagem que não é para qualquer bolso.

Muitos alunos na ânsia de perseguirem o sonho têm de emigrar e estudar lá fora o que é no mínimo desconcertante dada a falta de médicos e a com a excelente capacidade de formação que existe em Portugal. Descer as médias 1 ou 2 valores em pouco ou nada afectava a qualidade dos profissionais e resolvia um dos grandes problemas do interior que é falta de oferta neste sector.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 22:08
por BearManBull
Apesar de sermos asfixiados com taxas sobre o trabalho como na Suécia, o retorno é infelizmente marginal...

Isto para quem tem dúvida que vivemos num país ultra socialista em termos de gestão de impostos.

Definition of Tax wedge

Tax wedge is defined as the ratio between the amount of taxes paid by an average single worker (a single person at 100% of average earnings) without children and the corresponding total labour cost for the employer. The average tax wedge measures the extent to which tax on labour income discourages employment. This indicator is measured in percentage of labour cost.


Quem o diz é a OCDE

Ocioso também sei encontrar gráficos interessantes :mrgreen:

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 20:59
por Ocioso
É só isto que eu digo, que o professor, idealmente, tem o papel de ensinar o aluno e não de o moldar.

Exacto, idealmente… Funciona relativamente bem nas ciências naturais, nas humanidades o programa da disciplina e o bias do professor exerce significativa influência no aluno. O teu professor de Filosofia falou-te de Karl Popper?

Mas já agora, onde viste isso dos militares?

Tenho acesso directo a professores de História e a oficiais que estiveram em África, todos já reformados, todos socialistas/comunistas. Tu podes iniciar a tua pesquisa com: "militares de carreira" e "milicianos".

Quanto ao Kamasi, ele não precisa, vende bastante bem.

Se não vendesse, deveria receber um subsídio?

Mas achas então que não devia existir sequer ministério da cultura e que nada na cultura devia ter contributo social do Estado?

E se o Estado, em vez de subsidiar, deixasse de taxar a cultura? Concordas com o IVA nos livros?

Bom, valha-nos as fundações como a Gulbenkian ou o Berardo, mas não acho que sejam suficientes...

Sim, valha-nos o Berardo, homem de enorme generosidade… E a Fundação Soares, não?

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 18:19
por JoaquimDias
pior só mesmo defender um partido que nos faliu 3 vezes.

e não querer falar de um corrupto vulgarmente conhecido por "44".

falar de um tipo que morreu em 1968, em 2016 é o cúmulo do desespero. :lol: :lol:

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 17:58
por JohnyRobaz
Ocioso Escreveu:
Bom, e achas que sem orientação o uso da internet é claro? Ou por outro lado, há sempre uma orientação definida por algo ou alguém, nem que seja um algoritmo (programado por alguém). Como é que um miúdo chega tão a livros online sobre todos os espectros políticos de forma equilibrada e equitativa? Há reviews, mas estes são feitos por pessoas que podem também ser tendenciosas. Não há ninguém que não seja influenciado sem o pretender objectivamente. Isso é utópico, certo? É impossível ter um equilíbrio perfeito em todas as pessoas, e a tentativa de chegar a esse equilíbrio para mim é feito na escola. Volto a repetir, não a achei tendenciosa, tu achaste?

Um jovem de 18 anos tem a possibilidade de conduzir um automóvel, está autorizado a ter o controlo de uma máquina que pode causar a morte de outros indivíduos, mas não tem capacidade intelectual para fazer uma pesquisa na internet sobre o comunismo? Não tem sentido crítico para, estando perante várias versões, formar a sua opinião? Um professor de filosofia, que, como tu referiste, tenderá a ser de esquerda, pois estudou humanidades, conseguirá não tomar partido e ajudar o aluno a compreender o que é o comunismo e o capitalismo?

Tive História apenas no ensino básico, dessas aulas fiquei a saber que Salazar foi a reencarnação do diabo e os militares foram os heróis altruístas que nos salvaram. Parece que não foi bem assim, o que moveu os militares foram questões relacionadas com a progressão na carreira, o dinheiro.

Presumo que não consideres que a cultura, arte e letras não possam ser avaliadas objectivamente. No entanto, apesar de não serem avaliadas como produtos financeiros (muita dela até é, o mercado da arte é a prova disso), há outros tipos de avaliações que não a financeira ou de mercado. Basta ver que provavelmente um concerto do David Guetta é mais caro para uma organizadora de eventos que um concerto de Kamasi Washington, mas parece-me óbvio qual detém música de maior qualidade.

Se o Kamasi não conseguir vender a sua música, o Estado deveria financiá-lo? Conheces o filme "Branca de Neve" do João César Monteiro? Tem qualidade? O subsídio atribuído foi merecido?


Bom, o jovem de 18 anos tem aulas de condução, aulas de código e respectivos exames, antes de poder pegar num carro, certo? Não é algo "livre" como ter uma opinião política, não acho que seja comparável. Se tem capacidade intelectual, eu acho que tem. No entanto, há imensa informação na net, sem qualquer filtro. Muitas vezes com coisas erradas e falsas. A internet não é o centro das verdades absolutas. E a História é contada por homens, logo de forma imperfeita. Há historiadores que se calhar conseguem avaliar melhor que um jovem de 18 anos sozinho o que é mais provável ser verdade ou mentira, tal como, supostamente, os professores de História. É só isto que eu digo, que o professor, idealmente, tem o papel de ensinar o aluno e não de o moldar. Ok, nesse aspecto do 25 de Abril, é visto como um mar de rosas e percebe-se que afinal não foi bem, mas uma revolução nunca é perfeita. Mas já agora, onde viste isso dos militares? Que artigos históricos leste? Quem os escreveu? Essas pessoas não estavam também enviesadas politicamente? Nada é puro a 100%. Agora acho um exagero essas comparações a um regime comunista orwelliano, em que tudo é manipulado para enaltecer os valores marxistas. Não é verdade, tens liberdade para ler aquilo que queres e dizeres aquilo que queres.

Quanto ao Kamasi, ele não precisa, vende bastante bem. Apenas estava a comparar com um artista de valor musical mais baixo mas que vende muito mais e cobra muito mais. Epa basta ver também pela TV portuguesa. A Casa dos Segredos é líder de audiências, achas que tem mais qualidade que o Prós e Contras ou até mesmo que uma telenovela? O "mercado" não funciona bem em tudo, acho eu, não é perfeito. Acho que funciona bem no meio empresarial, no entanto nesta área da cultura/artes não, porque as coisas não são qualificáveis apenas pelo retorno financeiro que provocam. Quanto ao filme não vi, não sei, e também não sei o subsídio atribuído, mas é bem possível que seja injusto, admito. Mas achas então que não devia existir sequer ministério da cultura e que nada na cultura devia ter contributo social do Estado? Bom, valha-nos as fundações como a Gulbenkian ou o Berardo, mas não acho que sejam suficientes...

cristiano, que é que diziam bem sobre o Salazar? Só se pertenciam à PIDE? Ou eles gostavam que as suas casas fossem invadidas a meio da noite assim do nada? Ou gostavam da censura? Taxas de mortalidade infantil, de analfabetismo... Isto não se aprende só em História, na "net" estão as coisas todas. Fico curioso como te debruçaste sobre o assunto? Onde leste sobre o assunto que te tenha ludibriado assim tanto a favor dele? Epa a sério, ainda há quem defende o Salazar? Um ditador? Por favor...

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 17:30
por cristianosantos85
"Tive História apenas no ensino básico, dessas aulas fiquei a saber que Salazar foi a reencarnação do diabo e os militares foram os heróis altruístas que nos salvaram. Parece que não foi bem assim, o que moveu os militares foram questões relacionadas com a progressão na carreira, o dinheiro."

Passei exactamente pelo mesmo... eu que lido com a geração mais de 65 anos todos os dias, e todos os dias com pessoas diferentes, achava estranho, tão mal aprendi sobre Salazar e aquela geração que viveu no tempo dele me dizia repetidamente bem do Homem...

Entretanto debrucei-me à seria sobre o assunto... e vi que fui completamente ludibriado. A partir daqui pensei quem pode confiar no Estado ? O Estado manipula, para manter o monopólio dos seus interesses socialistas/marxistas.

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 16:53
por Ocioso

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 16:28
por Ocioso
Bom, e achas que sem orientação o uso da internet é claro? Ou por outro lado, há sempre uma orientação definida por algo ou alguém, nem que seja um algoritmo (programado por alguém). Como é que um miúdo chega tão a livros online sobre todos os espectros políticos de forma equilibrada e equitativa? Há reviews, mas estes são feitos por pessoas que podem também ser tendenciosas. Não há ninguém que não seja influenciado sem o pretender objectivamente. Isso é utópico, certo? É impossível ter um equilíbrio perfeito em todas as pessoas, e a tentativa de chegar a esse equilíbrio para mim é feito na escola. Volto a repetir, não a achei tendenciosa, tu achaste?

Um jovem de 18 anos tem a possibilidade de conduzir um automóvel, está autorizado a ter o controlo de uma máquina que pode causar a morte de outros indivíduos, mas não tem capacidade intelectual para fazer uma pesquisa na internet sobre o comunismo? Não tem sentido crítico para, estando perante várias versões, formar a sua opinião? Um professor de filosofia, que, como tu referiste, tenderá a ser de esquerda, pois estudou humanidades, conseguirá não tomar partido e ajudar o aluno a compreender o que é o comunismo e o capitalismo?

Tive História apenas no ensino básico, dessas aulas fiquei a saber que Salazar foi a reencarnação do diabo e os militares foram os heróis altruístas que nos salvaram. Parece que não foi bem assim, o que moveu os militares foram questões relacionadas com a progressão na carreira, o dinheiro.

Presumo que não consideres que a cultura, arte e letras não possam ser avaliadas objectivamente. No entanto, apesar de não serem avaliadas como produtos financeiros (muita dela até é, o mercado da arte é a prova disso), há outros tipos de avaliações que não a financeira ou de mercado. Basta ver que provavelmente um concerto do David Guetta é mais caro para uma organizadora de eventos que um concerto de Kamasi Washington, mas parece-me óbvio qual detém música de maior qualidade.

Se o Kamasi não conseguir vender a sua música, o Estado deveria financiá-lo? Conheces o filme "Branca de Neve" do João César Monteiro? Tem qualidade? O subsídio atribuído foi merecido?

Re: Políticas para Portugal

MensagemEnviado: 1/9/2016 2:46
por JohnyRobaz
Ocioso Escreveu:
Se não for através da educação, através de que meio se dá a conhecer as diversas alternativas literárias aos mais novos?

Existe a internet, uma fonte imensa de informação. Alguns estados até impedem o livre acesso a ela...


Bom, e achas que sem orientação o uso da internet é claro? Ou por outro lado, há sempre uma orientação definida por algo ou alguém, nem que seja um algoritmo (programado por alguém). Como é que um miúdo chega tão a livros online sobre todos os espectros políticos de forma equilibrada e equitativa? Há reviews, mas estes são feitos por pessoas que podem também ser tendenciosas. Não há ninguém que não seja influenciado sem o pretender objectivamente. Isso é utópico, certo? É impossível ter um equilíbrio perfeito em todas as pessoas, e a tentativa de chegar a esse equilíbrio para mim é feito na escola. Volto a repetir, não a achei tendenciosa, tu achaste?

Hmm, pois, mas um país, uma comunidade, não são activos financeiros. A gestão não me parece que deva ser a mesma. Certo? É que se fosse, a cultura, artes e letras tenderiam a desaparecer, por precisarem de um financiamento sem retorno financeiro. Tal como a segurança, etc..
E como se escolhe qual cultura, arte e letras financiar, a "produzida" pelos amigos?[/quote]

Presumo que não consideres que a cultura, arte e letras não possam ser avaliadas objectivamente. No entanto, apesar de não serem avaliadas como produtos financeiros (muita dela até é, o mercado da arte é a prova disso), há outros tipos de avaliações que não a financeira ou de mercado. Basta ver que provavelmente um concerto do David Guetta é mais caro para uma organizadora de eventos que um concerto de Kamasi Washington, mas parece-me óbvio qual detém música de maior qualidade.