Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Masterchief Escreveu:Achei uma piada imensa a esta noticia:."Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa
Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...
Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.
Compreendo perfeitamente que o Governo esteja a tentar evitar que o país seja esmifrado, pois quem tem de definir o que quer das suas Forças Armadas são os portugueses. Esta meta dos 3,5% é uma forma de obrigar os europeus e os canadianos a pagar tributo aos EUA, por forma a financiarem o complexo-militar industrial americano, aumentando a exportação de armamento americano, que é o único produto manufacturado em que os EUA ainda são competitivos. Trata-se de colocar os europeus e os canadianos a financiar o nível de vida da classe média americana.
Se fossemos tolos de gastar todos os anos essa percentagem do PIB, para o queríamos 20 submarinos, ou 100 F-35, etc, etc? E com que meios humanos poderiam ser usados? Nós temos de modernizar as Forças Armadas sem arruinar o país, para as missões que interessam a Portugal. Nesta altura, se calhar nem as Forças Armadas sabem o que fazer com tanto dinheiro. Queremos ser os "Gurkhas" dos americanos? Não, pois não? Então deixem o Governo fazer a "contabilidade criativa", porque a alternativa seria cumprir esta aberração e gastar 10 mil milhões de euros todos os anos em importações de armamento, para ir combater nas guerras que os outros criam, porque os EUA há décadas que são quem mais desestabiliza o sistema internacional.
Acresce que ainda está por saber o efeito que esta corrida aos armamentos vai ter no equilíbrio de poder europeu. A Alemanha está a aproveitar, e bem, para se rearmar, adquirindo uma capacidade militar compatível com a sua dimensão económica e política, para gradualmente se libertar da tutela americana. Só que isto provoca ansiedade no Reino Unido, França e Itália, que por não terem economias tão grandes como a alemã, nem margem orçamental e capacidade de endividamento, não conseguem acompanhar o investimento alemão. Como consequência, estes países temem perder ainda mais poder para a Alemanha, o que pode criar desconfiança e ressentimento entre eles. No fundo, é o regresso da História à Europa, uma vez que, mais cedo ou mais tarde, os EUA deixarão de tutelar a Europa por incapacidade.
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Re: Políticas para Portugal
Andre Ventura sobre o poder das fake news quando ele ainda estava num dos partidos do “sistema” :
https://twitter.com/helena962459/status ... 91543?s=46
Basicamente, ele percebeu que eram poderosas porque não havia intermediários, as pessoas não tinham capacidade analítica e não existiam consequências legais, e anos mais tarde decidiu seguir por esse caminho.
O que é curioso no Ventura é que há muitas coisas que defende agora e que no passado defendia exatamente o contrário.
Eu acho que ele escolheu o lado que lhe dava mais dinheiro e acabou por gostar.
https://twitter.com/helena962459/status ... 91543?s=46
Basicamente, ele percebeu que eram poderosas porque não havia intermediários, as pessoas não tinham capacidade analítica e não existiam consequências legais, e anos mais tarde decidiu seguir por esse caminho.
O que é curioso no Ventura é que há muitas coisas que defende agora e que no passado defendia exatamente o contrário.
Eu acho que ele escolheu o lado que lhe dava mais dinheiro e acabou por gostar.
Re: Políticas para Portugal
Masterchief Escreveu:Achei uma piada imensa a esta noticia:."Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa
Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...
Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.
O Nuno Rogeiro falou disto na SIC e pelo que disse o que o Miranda Sarmento disse é normal.
Ele disse que até o novo aeroporto talvez possa ser incluído para os 5%.
Câmaras de vigilância também, etc…
Há muitas coisas que podem ser incluidas por isso é que têm de pesquisar bem o que podem incluir.
Pesquisei no chatgpt e mais uma vez nao desiludiu na resposta
Despesas que normalmente podem ser incluídas no “gasto em defesa” (NATO ou metas nacionais):
1. Orçamento militar direto
Salários das Forças Armadas
Aquisição e manutenção de equipamento militar (aviões, navios, tanques, drones, etc.)
Infraestruturas militares (bases, quartéis, centros de comando)
Missões internacionais (como no Mali, Líbano, Kosovo, etc.)
2. Investimento em ciberdefesa e tecnologia militar
Sistemas de cibersegurança e ciberdefesa
Desenvolvimento de software militar
Investimento em satélites e comunicações militares
3. Inteligência e segurança nacional
Despesas com serviços de informações militares
Algumas partes do orçamento do SIS e SIED (desde que ligados à defesa nacional)
4. Investigação e desenvolvimento (I&D)
Projetos de investigação em parceria com universidades ou empresas para fins militares
Apoios a indústrias de defesa (ex: OGMA, idD, etc.)
5. Infraestruturas estratégicas
Aeroportos e portos com uso militar ou duplo (militar e civil)
Caminhos de ferro e estradas com relevância estratégica
Exemplo atual: O novo aeroporto de Lisboa pode ser parcialmente incluído se for considerado uma infraestrutura com “valor estratégico para a defesa nacional”.
6. Segurança interna (parcialmente, se houver ligação à defesa)
Algumas despesas com a GNR (sobretudo nas unidades de natureza militar)
Câmaras de videovigilância em locais estratégicos (como portos ou zonas militares)
Despesas que normalmente NÃO são incluídas (ou só com muita justificação):
Polícia civil (PSP, PJ) – salvo em situações muito específicas
Justiça militar – apenas uma pequena parte
Segurança Social dos militares já reformados
Educação geral, mesmo que em academias militares (só parte dos custos)
Ajuda humanitária não ligada a operações militares
Re: Políticas para Portugal
PGR garante que abrirá inquérito a Montenegro "se houver fundamento": "Temos boa relação, mas não somos amigos"
Amadeu Guerra, em entrevista ao Observador, garante independência da averiguação preventiva ao primeiro-ministro e que não falou com Montenegro sobre o trabalho em curso. Diz que foram “pedidos muitos documentos” sobre a Spinunviva, que estão sob análise da PJ. E confirma que vai deixar de anunciar averiguações vindas de denúncias anónimas
https://expresso.pt/sociedade/justica/2 ... s-2cb8ff75
Talvez deixar de comunicar as averiguaçoes das denuncias anonimas nao faça com que as noticias deixem de aparecer, porque os jornalistas tambem costumam dar noticias sem dizer o nome das fontes, mas talvez tenha menos impacto mediatico
Re: Políticas para Portugal
Aos 3 600 milhões , notícia da tarde somar mais 300 milhões …
“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”
“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”
Opcard33 Escreveu:
“ O custo da TAP poderá aumentar para os contribuintes, elevando a conta para
3,6 mil milhões de euros. Os cálculos são avançados pelo ‘Eco’, que dá conta de mais uma fatura que o Estado poderá vir a pagar no valor de 177 milhões de euros.
KLM (Países Baixos)
• O Estado holandês emprestou cerca de 3,4 mil milhões de euros (em garantias e linhas de crédito).
• A KLM já reembolsou tudo até 2023.
• Não foi dinheiro a fundo perdido.
⸻
Air France (França)
• Recebeu cerca de 7 mil milhões de euros em apoio.
• Também já reembolsou a totalidade, com juros.
• O Estado francês continua com uma participação acionista, mas o objetivo era sempre recuperar.
⸻
Lufthansa (Alemanha)
• Recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros do Estado alemão.
• A Lufthansa reembolsou tudo em tempo recorde (até 2022).
• O Estado ainda ganhou lucros ao vender a participação com mais-valias.
⸻
Iberia / Air Europa (Espanha)
• A Iberia e a Air Europa receberam empréstimos garantidos pelo Estado.
• As ajudas foram limitadas e reembolsáveis.
• Nada a fundo perdido.
⸻
TAP (Portugal)
• Cerca de 3,2 a 3,6 mil milhões de euros injetados diretamente.
• Não há expectativa de reembolso.
• O Estado nacionalizou 100% da empresa.
• Agora prepara-se para privatizar até 51%… mas o que se vai recuperar disto é uma incógnita.
⸻
Conclusão
Portugal é mesmo um caso atípico:
• Nos outros países, houve apoios grandes, mas foram reembolsados — alguns Estados ainda lucraram.
• Em Portugal, foi uma injeção a fundo perdido, com grande custo para o contribuinte e sem garantias de retorno.
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Re: Políticas para Portugal
Eu ainda acho possível que o Montenegro possa cair na tentação de provocar eleições antecipadas daqui a dois anos por causa da TAP, caso o PS com o novo líder mantenha a posição de não concordar com a privatização total. No entanto, historicamente é mais provável que o governo não caia no parlamento. Acho que nunca houve um caso de um primeiro ministro ter o governo derrubado duas vezes no parlamento. Por isso, acho mais provável que isso não aconteça. Se não conseguir privatizar totalmente nos próximos quatro anos, vai tentar depois.
Ontem à noite passei no Martim Moniz e um turista ao sair da praça viu-me e meteu conversa. Disse que havia muitos africanos lá. Na verdade, há mais asiáticos. Respondi que isso era mais naquela zona, e ele comentou apenas “políticas”. Não falámos mais sobre isso.
Mas pronto, vi um turista dinamarquês, alto e forte, um bocado constrangido a passar pelo Martim Moniz à noite e associou a presença de pessoas não brancas lá a políticas.
Aquela zona tem bastantes pessoas não brancas, ainda mais quando é há noite e há menos turistas. Quando fizerem o jardim aquilo fica com melhor aspecto. Durante as obras eles deixam de estar lá na praça.
Ontem à noite passei no Martim Moniz e um turista ao sair da praça viu-me e meteu conversa. Disse que havia muitos africanos lá. Na verdade, há mais asiáticos. Respondi que isso era mais naquela zona, e ele comentou apenas “políticas”. Não falámos mais sobre isso.
Mas pronto, vi um turista dinamarquês, alto e forte, um bocado constrangido a passar pelo Martim Moniz à noite e associou a presença de pessoas não brancas lá a políticas.
Aquela zona tem bastantes pessoas não brancas, ainda mais quando é há noite e há menos turistas. Quando fizerem o jardim aquilo fica com melhor aspecto. Durante as obras eles deixam de estar lá na praça.
As obras para o “Jardim do Mundo” no Martim Moniz estão previstas para começarem durante o ano de 2026, segundo a vereadora Joana Almeida . Espera-se que o projeto, vencedor em 2023, seja executado em 2026, com uma duração estimada de cerca de um ano .
Ou seja:
• Concursos e estudos até 2023/2024
• Projeto e licenciamento em 2025
• Obras em 2026, com duração aproximada de 12 meses
Portanto, a partir de início de 2026, o Martim Moniz deverá começar a transformar-se no tal jardim – e a intervenção deverá prolongar-se ao longo desse ano.
Re: Políticas para Portugal
Aos 3 600 milhões , notícia da tarde mais 300 milhões para …
“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”
“ O custo da TAP poderá aumentar para os contribuintes, elevando a conta para
3,6 mil milhões de euros. Os cálculos são avançados pelo ‘Eco’, que dá conta de mais uma fatura que o Estado poderá vir a pagar no valor de 177 milhões de euros.
KLM (Países Baixos)
• O Estado holandês emprestou cerca de 3,4 mil milhões de euros (em garantias e linhas de crédito).
• A KLM já reembolsou tudo até 2023.
• Não foi dinheiro a fundo perdido.
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Air France (França)
• Recebeu cerca de 7 mil milhões de euros em apoio.
• Também já reembolsou a totalidade, com juros.
• O Estado francês continua com uma participação acionista, mas o objetivo era sempre recuperar.
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Lufthansa (Alemanha)
• Recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros do Estado alemão.
• A Lufthansa reembolsou tudo em tempo recorde (até 2022).
• O Estado ainda ganhou lucros ao vender a participação com mais-valias.
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Iberia / Air Europa (Espanha)
• A Iberia e a Air Europa receberam empréstimos garantidos pelo Estado.
• As ajudas foram limitadas e reembolsáveis.
• Nada a fundo perdido.
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TAP (Portugal)
• Cerca de 3,2 a 3,6 mil milhões de euros injetados diretamente.
• Não há expectativa de reembolso.
• O Estado nacionalizou 100% da empresa.
• Agora prepara-se para privatizar até 51%… mas o que se vai recuperar disto é uma incógnita.
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Conclusão
Portugal é mesmo um caso atípico:
• Nos outros países, houve apoios grandes, mas foram reembolsados — alguns Estados ainda lucraram.
• Em Portugal, foi uma injeção a fundo perdido, com grande custo para o contribuinte e sem garantias de retorno.
“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”
“ O custo da TAP poderá aumentar para os contribuintes, elevando a conta para
3,6 mil milhões de euros. Os cálculos são avançados pelo ‘Eco’, que dá conta de mais uma fatura que o Estado poderá vir a pagar no valor de 177 milhões de euros.
KLM (Países Baixos)
• O Estado holandês emprestou cerca de 3,4 mil milhões de euros (em garantias e linhas de crédito).
• A KLM já reembolsou tudo até 2023.
• Não foi dinheiro a fundo perdido.
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Air France (França)
• Recebeu cerca de 7 mil milhões de euros em apoio.
• Também já reembolsou a totalidade, com juros.
• O Estado francês continua com uma participação acionista, mas o objetivo era sempre recuperar.
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Lufthansa (Alemanha)
• Recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros do Estado alemão.
• A Lufthansa reembolsou tudo em tempo recorde (até 2022).
• O Estado ainda ganhou lucros ao vender a participação com mais-valias.
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Iberia / Air Europa (Espanha)
• A Iberia e a Air Europa receberam empréstimos garantidos pelo Estado.
• As ajudas foram limitadas e reembolsáveis.
• Nada a fundo perdido.
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TAP (Portugal)
• Cerca de 3,2 a 3,6 mil milhões de euros injetados diretamente.
• Não há expectativa de reembolso.
• O Estado nacionalizou 100% da empresa.
• Agora prepara-se para privatizar até 51%… mas o que se vai recuperar disto é uma incógnita.
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Conclusão
Portugal é mesmo um caso atípico:
• Nos outros países, houve apoios grandes, mas foram reembolsados — alguns Estados ainda lucraram.
• Em Portugal, foi uma injeção a fundo perdido, com grande custo para o contribuinte e sem garantias de retorno.
Editado pela última vez por Opcard33 em 26/6/2025 18:26, num total de 1 vez.
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- Registado: 9/9/2013 15:13
Re: Políticas para Portugal
Vão provavelmente haver propostas de leis do governo que deverão ser provavelmente aprovadas no parlamento contra a vinda de imigrantes e contra a atribuição de nacionalidade que o presidente da república ou o tribunal constitucional vao dizer que são inconstitucionais.
Estão a ir longe demais para agradar as pessoas que votam no chega achando que isso faz com que elas mudem para os partidos do governo, mas isso vai demorar anos a acontecer
Estão a ir longe demais para agradar as pessoas que votam no chega achando que isso faz com que elas mudem para os partidos do governo, mas isso vai demorar anos a acontecer
Re: Políticas para Portugal
IL quer que se inclua nacionalidade nos relatórios sobre criminalidade e estatísticas da Justiça
Projeto dos Liberais deu hoje entrada no Parlamento para "melhorar o debate público e combater a desinformação", mas também aumentar a transparência e a eficácia das políticas públicas.
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade ... da-justica
Re: Políticas para Portugal
Este é o novo Ferrari da polícia portuguesa. Os detalhes do supercarro da PSP
A frota de carros especiais da PSP voltou a crescer. Este Ferrari 488 GTB vai juntar-se assim à companhia do BMW i8 e do Ford Mustang V8 da polícia portuguesa.
https://www.razaoautomovel.com/noticias ... guesa-psp/
O Ferrari 488 GTB foi apreendido por crimes fiscais e económicos.
• O carro foi apreendido em 2017 pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• Estava envolvido num processo relacionado com fraude fiscal e outros crimes económicos.
• Pertencia a uma empresa ou indivíduo alvo de investigação por evasão fiscal (informações detalhadas sobre o processo não foram divulgadas ao público).
• Ficou anos apreendido, até ser cedido à PSP em 2023, com autorização judicial, para fins institucionais e de sensibilização.
⸻
O que foi feito ao carro:
• Foi personalizado com as cores e logótipos da PSP, mas não teve alterações mecânicas.
• O custo foi praticamente zero para o Estado, exceto a transformação estética mínima.
• Está afeto à Divisão de Comunicação e Relações Públicas, usado em eventos, escolas, campanhas de segurança rodoviária e ações de proximidade.
Re: Políticas para Portugal
Achei uma piada imensa a esta noticia:
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa
Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...
Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.
."Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa
Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...
Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.
Re: Políticas para Portugal
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
Discurso líder do Vox (partido que os media consideram similar ao Chega em Espanha) no caso de corrupção que envolve os principais dirigentes do PSOE espanhol e a empresa Acciona (construtora com forte presença nas renováveis...).
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
Talvez isto mostre que a maioria das pessoas que votam no Chega não o fazem por motivos ideológicos, embora essa leitura possa ser um pouco abusiva, pois só tem em conta uma sondagem e o Ventura acho que nem se vai candidatar a presidente da república.
Tenho alguma curiosidade em ver como o Gouveia e Melo vai lidar com o Ventura quando for presidente, mas talvez seja muito institucional e não vá haver atrito, apesar de não apreciar a ideologia do Chega
Tenho alguma curiosidade em ver como o Gouveia e Melo vai lidar com o Ventura quando for presidente, mas talvez seja muito institucional e não vá haver atrito, apesar de não apreciar a ideologia do Chega
Henrique Gouveia e Melo continua na liderança das presidenciais com 27,3%, mas perde 8,3 pontos face a março. Já Luís Marques Mendes sobe para 18,5%, consolidando a sua posição. André Ventura desce para 8,4% e é agora ultrapassado por António José Seguro
https://amp.expresso.pt/politica/eleico ... s-a185fd61
Re: Políticas para Portugal
Governo adia privatização total da TAP devido à oposição do Chega e do PS
Programa do Governo inclui "primeira fase” da privatização da TAP, o que, apurou o DN, passa pela venda de uma participação minoritária (até 49%). Chega e PS tornam inviável venda de 100% da TAP.
https://www.dn.pt/economia/governo-adia ... ga-e-do-ps
Se o PS mantiver a oposição à privatização total da TAP, pode ser esse o motivo de futuras eleições. Acho que seria preferível que o novo líder não se opusesse, até porque mesmo países socialistas como Espanha e Noruega já o fizeram há muito.
Re: Políticas para Portugal
PMP69 Escreveu:O Grupo 1143, nasceu no seio da Juventude Leonina (Sporting).
Há uns bons anos, no seio do futebol, ouvia-se muito bandas como os Guarda de Ferro e Lusitanoi.
Pedro
E o porta-voz ou líder do grupo é o Mário Machado. Antes de existir o Chega, era militante do PNR. Depois passou a dizer aos membros do grupo para votarem no Chega
Re: Políticas para Portugal
O Grupo 1143, nasceu no seio da Juventude Leonina (Sporting).
Há uns bons anos, no seio do futebol, ouvia-se muito bandas como os Guarda de Ferro e Lusitanoi.
Pedro
Há uns bons anos, no seio do futebol, ouvia-se muito bandas como os Guarda de Ferro e Lusitanoi.
Pedro
Re: Políticas para Portugal
Se o PCP não foi ilegalizado nos anos 70 e 80, o Chega também não vai ser. Desde que a polícia faça o seu trabalho, acho que está tudo bem. Acho que não há nenhum risco para a democracia. Continuo a achar que a probabilidade de chegarem ao governo é extremamente baixa.
Apesar disso, acho um bocado estranho a polícia só ter intervindo agora, depois de eles falarem em invadir a assembleia da república e de os deixarem armar-se. A PJ disse que anda a monitorizar o grupo há 4 anos. Nas imagens divulgadas do material apreendido, vê-se além das armas e explosivos, livros sobre Hitler e cartazes do grupo 1143.
As pessoas que agrediram o ator, ligadas a outro grupo Blood & Honour (Sangue e Honra) também tinham autocolantes de um grupo chamado Reconquista.
Por aqui da para ver que os diversos grupos que existem têm ligação
Apesar disso, acho um bocado estranho a polícia só ter intervindo agora, depois de eles falarem em invadir a assembleia da república e de os deixarem armar-se. A PJ disse que anda a monitorizar o grupo há 4 anos. Nas imagens divulgadas do material apreendido, vê-se além das armas e explosivos, livros sobre Hitler e cartazes do grupo 1143.
As pessoas que agrediram o ator, ligadas a outro grupo Blood & Honour (Sangue e Honra) também tinham autocolantes de um grupo chamado Reconquista.
Por aqui da para ver que os diversos grupos que existem têm ligação
Re: Políticas para Portugal
Até agora o grande problema tem sido os outros partidos e não o chega, parece uma boa forma de desviar as atenções...
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Re: Políticas para Portugal
O Chega é um partido perigoso, insidioso e sonso, para não espantar a "caça" de incautos e ignorantes que se dizem fartos dos partidos tradicionais. Essa Rita Matias então é uma fanática. Em privado é muito pior do que o que parece em público, que já é suficientemente mau. Ainda ontem no Parlamento, quando foi acusado de querer mudar o regime, Ventura fez-se de parvo, como se o Chega fosse um partido como os outros, só porque os seus não comem criancinhas ao pequeno-almoço.
É o toca e foge. Às segundas, quartas e sextas o Chega não celebra o 25 de Abril, compara mal a Democracia com o Estado Novo, só há corrupção nos últimos 50 anos e o que o país precisa é da Quarta República. Às terças e quintas, o Chega é um partido responsável, disponível para fazer reformas e negociar. Se fosse jornalista, eu não largava o Ventura e não lhe perguntava outra coisa senão que reformas é que ele quer fazer. Sim, porque agora está na moda ser a favor de reformas, pois então, sejam claros. Que reformas é que o Ventura quer? Deixem de ser microfones ambulantes e confrontem esta gente!
E não tenho dúvidas de que o sucesso do Chega tem contribuído para a degradação do discurso político, até para a falta de maneiras e de educação que passou a ser normal na sociedade, porque se normalizou no espaço público. O retrocesso civilizacional leva ao aparecimento e ascensão desta escumalha partidária, mas a sua normalização e aceitação achincalha e rebaixa tudo o resto. Por isso Portugal está um país cada vez mais violento, intolerante e mesquinho.
Muita atenção à quantidade de polícias e militares que são do Chega e de extrema-direita. Foram eles que fizeram do Chega o que é hoje. Por mim, esse partido era ilegalizado. Não quero saber se são muitos, se são poucos. São demais e não servem para nada.
É o toca e foge. Às segundas, quartas e sextas o Chega não celebra o 25 de Abril, compara mal a Democracia com o Estado Novo, só há corrupção nos últimos 50 anos e o que o país precisa é da Quarta República. Às terças e quintas, o Chega é um partido responsável, disponível para fazer reformas e negociar. Se fosse jornalista, eu não largava o Ventura e não lhe perguntava outra coisa senão que reformas é que ele quer fazer. Sim, porque agora está na moda ser a favor de reformas, pois então, sejam claros. Que reformas é que o Ventura quer? Deixem de ser microfones ambulantes e confrontem esta gente!
E não tenho dúvidas de que o sucesso do Chega tem contribuído para a degradação do discurso político, até para a falta de maneiras e de educação que passou a ser normal na sociedade, porque se normalizou no espaço público. O retrocesso civilizacional leva ao aparecimento e ascensão desta escumalha partidária, mas a sua normalização e aceitação achincalha e rebaixa tudo o resto. Por isso Portugal está um país cada vez mais violento, intolerante e mesquinho.
Muita atenção à quantidade de polícias e militares que são do Chega e de extrema-direita. Foram eles que fizeram do Chega o que é hoje. Por mim, esse partido era ilegalizado. Não quero saber se são muitos, se são poucos. São demais e não servem para nada.
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Re: Políticas para Portugal
Manuel Matias, pai de Rita Matias, é um dos apoiantes do Grupo Armilar Lusitano.
O pai da deputada do Chega aparece como integrante do grupo do facebook do Armilar Lusitano que, segundo a CTMV, é um “grupo fechado e que só podem aceder aqueles que os líderes permitiram.
Re: Políticas para Portugal
Seis membros do Movimento Armilar Lusitano, um movimento de extrema-direita, foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) por crimes relacionados com atividades terroristas e discriminação, anunciou a autoridade, esta terça-feira.
O CM sabe que um dos detidos é um chefe da PSP em comissão de serviço na Polícia Municipal de Lisboa. Tem entre 40 e 45 anos e será presente a juíza esta terça-feira assim como os outros cinco elementos do grupo.
https://www.cmjornal.pt/portugal/amp/de ... criminacao
Re: Políticas para Portugal
Quando se tira poder à polícia para intervir em n situações e quando se acusam os polícias por prenderem pessoas em flagrante delito, então criamos uma desculpabilização e desvirtualização de tudo o que é lei e regras!!!!
E isto começa logo nas escolas, onde um aluno insulta os professores sem que nada lhe aconteça ou possa acontecer!!!!
Uma sociedade organizada e respeitadora, faz-se, mas não é a partir da idade adulta que a sociedade é preparada...
E isto começa logo nas escolas, onde um aluno insulta os professores sem que nada lhe aconteça ou possa acontecer!!!!
Uma sociedade organizada e respeitadora, faz-se, mas não é a partir da idade adulta que a sociedade é preparada...
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Re: Políticas para Portugal
É o terceiro caso de violência de extrema-direita em quatro dias. Um elemento de um grupo neonazi agrediu um cidadão durante o dia, no centro histórico de Guimarães.
https://expresso.pt/sociedade/seguranca ... 1750006665
Homem agredido por neonazi em Guimarães era perseguido há um ano: "Esta malta sente-se impune"
https://sicnoticias.pt/pais/2025-06-16- ... 1750067461
Também mataram um tipo do Bangladesh, mas o motivo não parece ter sido racial. Assaltaram o espaço dele, ele foi atrás deles e um deles deu-lhe três tiros
Homem morto a tiro na própria mercearia no Feijó em Almada. Mulher e filhas menores assistiram a tudo
https://www.cmjornal.pt/portugal/amp/ho ... tiu-a-tudo
Re: Políticas para Portugal
Um artigo de uma professora da universidade do Minho que me fez deixar de pensar nos mercados por momentos .
« A construção da nação foi uma condição necessária para o surgimento das democracias: não há democracia sem estado-nação porque não é possível tomar decisões com regras democráticas sem uma cultura amplamente partilhada. E essa cultura partilhada pressupõe uma série de elementos – como história, língua, costumes – que resultam de processos de sociabilidade natural.
Ao contrário da ilusão racionalista, não somos seres atomizados que escolhem racionalmente o espaço cultural a que querem pertencer: nós tornamo-nos indivíduos a partir de um espaço cultural. E o trabalho de Yasuko Minoura revela que há um espaço etário definido para a formação dessa identidade cultural, cujo momento crucial é entre os 9 e 14 anos. Isto significa que se uma criança for levada para um outro espaço cultural muito antes dos 14, ela adotará, tendencialmente e se integrada, os valores do novo espaço cultural; mas após aquele limite máximo, a identidade daquele que imigra será sempre, no máximo, dividida e quanto mais velhos ficamos, menos é possível que uma nova cultura se possa inscrever na nossa identidade.
Estas informações ajudam-nos a compreender o que faz de nós um português, um inglês ou um indiano: a imersão cultural naquele período-chave é fundamental e após aquele momento todas as outras culturas passam a ser vistas de fora – como sabemos falando com um adulto que viva em Portugal, mesmo que há muitos anos: pode sentir-se cada vez mais perto da cultura portuguesa, mas há um sentimento de alteridade que nunca é ultrapassável. Ou com os nossos emigrantes, que repetem a experiência em sentido inverso.
Nenhum documento escrito altera esta realidade. E embora a comunidade possa reconhecer, excecionalmente, a cidadania a alguém de fora, sabemos que se trata de um estatuto diferente.
A ideia de um universalismo português é poeticamente interessante e pode ter tido o seu momento histórico, mas é biologicamente errada e politicamente inútil perante os novos desafios: o que é universal é o facto de todos os homens se organizarem em comunidades morais, que se distinguem umas das outras, e se comprometerem dentro da sua comunidade moral sabendo que dela depende a sua sobrevivência. É por isso que nos dispomos a fazer sacrifícios por ela e sentimos uma elevação espiritual que resulta desse comprometimento coletivo: dentro de uma comunidade, tornamo-nos mais do que este corpo que envelhece e desaparecerá e isso põe-nos em contacto com algo superior.
No momento em que os paraquedistas desfilavam à frente do Presidente da República, a televisão mostrou um Marcelo emocionado. Muitos portugueses sentiram o mesmo. E as razões são biológicas: essas emoções de pertença a um grupo, ao nosso grupo, são espoletadas pelo uniforme semelhante, pelo movimento síncrono, pelas vozes a cantar em simultâneo. E não há nada de errado nisso, antes nos eleva porque deixamos de ser seres mesquinhos à procura de reconhecimento social na internet. O que há de errado é dizer à frente desses jovens, que estão dispostos a morrer pela Pátria, que não há quem possa dizer que é mais português. Eu não teria esse descaramento.
« A construção da nação foi uma condição necessária para o surgimento das democracias: não há democracia sem estado-nação porque não é possível tomar decisões com regras democráticas sem uma cultura amplamente partilhada. E essa cultura partilhada pressupõe uma série de elementos – como história, língua, costumes – que resultam de processos de sociabilidade natural.
Ao contrário da ilusão racionalista, não somos seres atomizados que escolhem racionalmente o espaço cultural a que querem pertencer: nós tornamo-nos indivíduos a partir de um espaço cultural. E o trabalho de Yasuko Minoura revela que há um espaço etário definido para a formação dessa identidade cultural, cujo momento crucial é entre os 9 e 14 anos. Isto significa que se uma criança for levada para um outro espaço cultural muito antes dos 14, ela adotará, tendencialmente e se integrada, os valores do novo espaço cultural; mas após aquele limite máximo, a identidade daquele que imigra será sempre, no máximo, dividida e quanto mais velhos ficamos, menos é possível que uma nova cultura se possa inscrever na nossa identidade.
Estas informações ajudam-nos a compreender o que faz de nós um português, um inglês ou um indiano: a imersão cultural naquele período-chave é fundamental e após aquele momento todas as outras culturas passam a ser vistas de fora – como sabemos falando com um adulto que viva em Portugal, mesmo que há muitos anos: pode sentir-se cada vez mais perto da cultura portuguesa, mas há um sentimento de alteridade que nunca é ultrapassável. Ou com os nossos emigrantes, que repetem a experiência em sentido inverso.
Nenhum documento escrito altera esta realidade. E embora a comunidade possa reconhecer, excecionalmente, a cidadania a alguém de fora, sabemos que se trata de um estatuto diferente.
A ideia de um universalismo português é poeticamente interessante e pode ter tido o seu momento histórico, mas é biologicamente errada e politicamente inútil perante os novos desafios: o que é universal é o facto de todos os homens se organizarem em comunidades morais, que se distinguem umas das outras, e se comprometerem dentro da sua comunidade moral sabendo que dela depende a sua sobrevivência. É por isso que nos dispomos a fazer sacrifícios por ela e sentimos uma elevação espiritual que resulta desse comprometimento coletivo: dentro de uma comunidade, tornamo-nos mais do que este corpo que envelhece e desaparecerá e isso põe-nos em contacto com algo superior.
No momento em que os paraquedistas desfilavam à frente do Presidente da República, a televisão mostrou um Marcelo emocionado. Muitos portugueses sentiram o mesmo. E as razões são biológicas: essas emoções de pertença a um grupo, ao nosso grupo, são espoletadas pelo uniforme semelhante, pelo movimento síncrono, pelas vozes a cantar em simultâneo. E não há nada de errado nisso, antes nos eleva porque deixamos de ser seres mesquinhos à procura de reconhecimento social na internet. O que há de errado é dizer à frente desses jovens, que estão dispostos a morrer pela Pátria, que não há quem possa dizer que é mais português. Eu não teria esse descaramento.
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