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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 28/1/2024 11:14

caldeirum Escreveu:Quanto à carga fiscal demasiado alta, é algo que é repetido vezes sem conta. Desconheço a realidade das pequenas e médias empresas, no entanto as que estão cotadas no PSI têm de apresentar contas. Qual é a justificação de uma empresa como BCP, Galp, EDP, entre outras, de terem nos seus quadros pessoas a receberem o salário mínimo ou perto dele, por mais simples que seja a função?

O argumento do IRC demasiado alto, na minha opinião, não é válido.



A carga fiscal não se aplica apenas às empresas, afeta também os salários dos trabalhadores, produtos e serviços consumidos pelas pessoas. Se uma pessoa descontar menos, fica com um salário líquido maior, mesmo que o salário não aumente. Se pagar menos de IVA, pode comprar os produtos a preços mais baixos etc

A carga fiscal acaba por afectar o custo de vida das pessoas.

Por exemplo, a Polónia tem um salário mínimo inferior ao nosso, mas tem impostos baixos e isso faz com que tenha o custo de vida muito inferior ao nosso e também já ultrapassou Portugal no PIB "per capita", e vi que tem previsto aumentar o salário mínimo duas vezes este ano e assim vai acabar o ano já com um salário mínimo superior ao português.

A Roménia sempre foi muito pobre, também apostou em impostos baixos, e também está previsto que nos ultrapasse este ano.

Portugal tem sido goleado por países que eram mais pobres que nós e neste momento não tem desculpa, porque desde 2020 que também anda a receber montes de dinheiro da União Europeia.

Não digo que os impostos altos sejam o único problema de Portugal, mas em comparação com os países que nos ultrapassam, parece evidente que é um dos principais, ou até mesmo o principal problema neste momento.

Sobre a tua questão específica.
Não sei dizer exatamente. Mas por acaso essas empresas são representadas pela CIP, e falou-se aqui da CIP e da proposta deles do ano passado de pagar um “15.º mês aos trabalhadores livre de impostos e contribuições até aos 4500 euros brutos mensais e de pagamento voluntário pelas empresas”.
Então, essa medida se tivesse sido aceite pelo António Costa no ano passado já podia ter aumentado alguma coisa o rendimento desses trabalhadores.

Já foi dito que o PSD adotou essa proposta sob a forma de prémio de produtividade e que o montante a atribuir é o que a empresa quiser até ao limite definido. Opiniões sobre a proposta variam, mas aumentava alguma coisa o salário anual dos trabalhadores nas empresas que adotassem a medida. E quando se discutiu a proposta pensou-se que pagar o 15.º mês era obrigatório e a medida da CIP dizia “pagamento voluntário”

Benefícios da redução da carga fiscal

1. Contribuintes Individuais: Uma carga fiscal mais baixa significa que os cidadãos têm mais rendimento disponível, o que pode ser usado para consumo, poupança ou investimento. Isso pode melhorar o padrão de vida e promover a atividade económica.
2. Empresas: Empresas geralmente beneficiam de uma carga fiscal mais baixa, pois isso pode incentivar o investimento, a expansão e a criação de empregos. Menos encargos fiscais também podem tornar as empresas mais competitivas internacionalmente.
3. Consumidores: Se os impostos sobre bens e serviços são reduzidos, os consumidores podem desfrutar de preços mais baixos e ter um maior poder de compra.
4. Investidores: Uma carga fiscal mais baixa pode tornar um país mais atrativo para investidores estrangeiros, impulsionando o crescimento económico e a criação de empregos.
5. Estímulo à Economia: Reduzir a carga fiscal pode estimular a atividade económica geral, levando a um ciclo de crescimento económico.


Desvantagens do aumento da carga fiscal podem incluir:

1. Redução do Poder de Compra: Aumentos de impostos podem diminuir o poder de compra dos consumidores, impactando negativamente o consumo.
2. Desincentivo ao Investimento: Empresas podem ser desencorajadas a investir e expandir suas operações devido a encargos fiscais mais elevados.
3. Impacto na Poupança: A carga fiscal adicional pode reduzir a poupança disponível para os indivíduos, limitando as oportunidades de investimento e crescimento económico.
4. Possível Fuga de Capitais: Empresas e investidores podem procurar ambientes fiscais mais favoráveis, levando à fuga de capitais e perda de investimento no país.
5. Diminuição da Competitividade Empresarial: Aumentos de impostos podem tornar as empresas menos competitivas internacionalmente, prejudicando a sua posição nos mercados globais.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 28/1/2024 10:57

Lisboa_Casino referi-me ao facto do rodapé da sic notícias dizer que o chega ainda só fez a introdução do seu programa eleitoral. O que escreveste não tem a ver com o assunto.
O programa supostamente deve ser algo importante porque é através dele que se pode conhecer o que os partidos defendem.
Enquanto criticam os outros pouco se sabe o que defendem.

Por exemplo nas eleições passadas o chega defendia isto e quase ninguém deve saber:

Programa do Chega defende privatização de hospitais, escolas, vias de comunicação e meios de transporte?Verdadeiro

https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/pr ... transporte
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 28/1/2024 7:57

Ninguém ganhará eleições com a minha ajuda perdi a fé ou é mais grave é uma perda de tempo só os partidos do sistema podem governar a nível europeu qualquer lei que vá contra será esmagada pelo poder constitucional nacional ou europeu, os que fazem resistência como fez a Polónia é sujeita a chantagem estavam retidos 80 mil milhões que só agora o país vai ter acesso com um novo governo pro-sistema , já vai receber gente vinda do Norte de África as sociedades multiculturais tem de ganhar .

Se Chega não ganhar fico na dúvida se será o nosso povo que é manso ou incompetência do partido vendo os nossos políticos do poder , mas se ganhar nada vai poder fazer , porque perder o meu tempo a votar ?

“..Enquanto escrevo esta crónica, Portugal tem um primeiro-ministro demissionário a ser investigado pelo Supremo Tribunal de Justiça e vários membros do seu governo/equipa também a serem investigados. O agora demissionário presidente do governo regional da Madeira foi constituído arguido. O também demissionário presidente da câmara do Funchal está detido para interrogatório. O presidente da República não consegue dar explicações convincentes sobre o uso do seu nome e influência no chamado caso das gémeas. O líder da oposição é objecto de um inquérito sobre os benefícios fiscais atribuídos à sua casa em Espinho. Um antigo primeiro-ministro socialista está acusado de 22 crimes três dos quais de corrupção, 13 de branqueamento de capitais e seis de fraude fiscal sem que o PS tenha até agora reflectido sobre esse período recente da sua e da nossa história.

É isto uma democracia a funcionar? Não, isto não é a democracia a funcionar. É sim um modo perigoso de funcionar na democracia. E é esse modo que temos de discutir, criticar e abordar porque a alternativa é aquilo que está a acontecer: a justiça ficou com o que era da política, a política ficou sem nada e o país imerso num manto de sordidez, decadência e bruteza, vive de sobressalto em sobressalto, viciado numa escala crescente de indignação em que o inimaginável que acontece hoje banaliza o que na véspera era impensável…”

https://observador.pt/opiniao/e-no-fim- ... a-politica
 
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Re: Políticas para Portugal

por Lisboa_Casino » 28/1/2024 0:50

previsor Escreveu:Também não é preciso mais para o eleitorado do chega



Se tem sido suficiente para votar PS, quando mais de 1 /3 fez parte do período mais negro das últimas décadas

Com ingerências à Vara larga em empresas privadas;

Assalto a orgãos de comunicaçáo social;

Destruição da maior empresa de comunicações do País;

Fomento da "venda do pernil" com regimes " manhosos;

entre tantas outras coisas que correm em tribunal;

Tenho a certeza que por muito e muitos anos , sei em quem não votarei !


Se não queremos, não é atirando areia para os "olhos" dos cidadãos, que poderá ser evitada,

Uma das aventura mais arriscadas para o nosso País !

Está à vontade do povo não pode estar melhor !
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 28/1/2024 0:12

Muitas não tem consciência onde está o poder e quem manda, De sexta feira a muita falada lei feita durante 2 anos morre a mão de meia dúzia , se há algo que não tolero são os novos tribunais nacionais e europeus donos do sistema .

“ O que era suposto acon­te­cer acon­te­ceu: o Con­se­lho Cons­ti­tu­ci­o­nal cen­su­rou quinta-feira a parte essen­cial da lei de imi­gra­ção. Natu­ral­mente, e esta é a pequena música do dia, Explica – se que o Con­se­lho Cons­ti­tu­ci­o­nal, na sua maior parte, não teria tocado na subs­tân­cia do texto e teria essen­ci­al­mente como alvo os seus defei­tos for­mais-esta é a ques­tão dos famo­sos cava­lei­ros legis­la­ti­vos. Não nos dei­xa­re­mos enga­nar: este pon­ti­lhismo jurí­dico atesta sobre­tudo o facto de o Par­la­mento ter sido colo­cado sob a super­vi­são dos juí­zes.

O Supremo Tri­bu­nal Fran­cês, uma vez que deve­ria ser cha­mado assim, dá - se uni­la­te­ral­mente o direito de modi­fi­car o equi­lí­brio de poder a seu favor-o que vem fazendo desde o iní­cio dos anos 1970 com a inven­ção do bloco de Cons­ti­tu­ci­o­na­li­dade. A implan­ta­ção do" Estado de direito " cor­res­ponde de facto a uma tomada do poder pelos juí­zes, que desde então têm vindo a expan­dir cons­tan­te­mente o seu poder - mui­tas vezes tam­bém inter­pre­tando os prin­cí­pios cons­ti­tu­ci­o­nais de forma exa­ge­ra­da­mente cri­a­tiva, depen­dendo da evo­lu­ção da ide­o­lo­gia domi­nante, que tende a fun­dir-se com o sig­ni­fi­cado da his­tó­ria. A ver­da­deira arbi­tra­ri­e­dade do poder existe.

De facto, a França já vive, há algum tempo, numa forma de vida de Repú­blica que pro­cura dis­far­çar-se como uma ver­são evo­lu­ída do Ev.

É assim que os gol­pes de Estado ope­ram há cin­quenta anos: ins­ti­tui­ções anti­gas, como as da sobe­ra­nia popu­lar, não foram abo­li­das, mas esva­zi­a­das de toda a subs­tân­cia. Eles per­ma­ne­cem como uma deco­ra­ção antiga, mesmo que o poder real não exista mais.


Eles per­ma­ne­cem, por­que, como Maqui­a­vel obser­vou em seu tempo, as pes­soas ten­dem a se mos­trar ape­ga­das aos seus cos­tu­mes, aos seus anti­gos ritu­ais - muito mais do que ao exer­cí­cio real do poder, além disso, e é bem visto, evi­tar sua revolta, fin­gir res­peitá-los. No entanto, essas ins­ti­tui­ções esva­zi­a­das de poder pode­riam ser rein­ves­ti­das nelas, como nos lem­bram todos aque­les que defen­dem a reforma cons­ti­tu­ci­o­nal.

Na escala da his­tó­ria, assis­ti­mos a uma inver­são da filo­so­fia cons­ti­tu­ci­o­nal. Tra­di­ci­o­nal­mente, uma cons­ti­tui­ção pre­ten­dia orga­ni­zar poli­ti­ca­mente um povo, estru­tu­rar a sua vida polí­tica, dando-lhe os meios neces­sá­rios para agir por si na his­tó­ria. Ela não era, no entanto, para si mesma o seu pró­prio fim. A sabe­do­ria polí­tica recor­dou que uma cons­ti­tui­ção que para­lisa um povo, dis­torce a sua vida polí­tica, con­dena-o à impo­tên­cia pública, é uma cons­ti­tui­ção que deve ser alte­rada, muito sim­ples­mente.

Foi tam­bém por isso que o Gene­ral De Gaulle fun­dou a Quinta Repú­blica: con­si­de­rou a quarta estru­tu­ral­mente impo­tente. Não havia Feti­chismo ins­ti­tu­ci­o­nal sobre ele. As ins­ti­tui­ções tinham de ser­vir os homens e não o con­trá­rio. Uma boa cons­ti­tui­ção não é ape­nas um texto jurí­dico: tem em conta a his­tó­ria de um povo, a sua psi­co­lo­gia colec­tiva. Já não é assim. A Cons­ti­tui­ção agora desen­car­nada: um povo é assim cha­mado a imo­lar – se sim­bo­li­ca­mente na lei – os prin­cí­pios cons­ti­tu­ci­o­nais um dia fixa­dos e inter­pre­ta­dos pelos juí­zes são con­si­de­ra­dos mais impor­tan­tes do que a sua iden­ti­dade pro­funda-aliás, existe real­mente? A Cons­ti­tui­ção volta-se con­tra a nação, tam­bém con­tra o estado.

Tal­vez devesse ser visto tam­bém como uma radi­ca­li­za­ção do con­tra­tu­a­lismo moderno, onde a lógica do con­trato social está a tor­nar – se tão extrema que subs­ti­tui toda a vida orgâ­nica-a ponto de neu­tra­lizá-la e de jul­gar neces­sá­rio o seu desa­pa­re­ci­mento. Mas então deve­mos che­gar à con­clu­são de que a incli­na­ção natu­ral da moder­ni­dade é fun­da­men­tal­mente inde­li­cada – ou melhor, que invi­si­bi­liza a Polí­tica numa tec­no­es­tru­tura sobre a qual o homem tem muito pouco con­trolo e que se des­do­bra sem que seja pos­sí­vel des­viar-se do seu sig­ni­fi­cado. A his­tó­ria seria escrita sem homens, que se tor­na­ram fan­to­ches dos sis­te­mas a que deram ori­gem.

Mas isso ainda esta­ria cedendo à sua astú­cia, por­que por trás dessa evo­lu­ção das ins­ti­tui­ções, um regime oli­gár­quico está tomando forma que não diz seu nome, e que glo­bal­mente serve aos inte­res­ses do que é comu­mente cha­mado de eli­tes glo­ba­li­za­das. Na sua opi­nião, as pes­soas são uma cate­go­ria polí­tica peri­gosa e tóxica: não apa­re­cem mais senão atra­vés do con­ceito mar­cado de "popu­lismo". É neces­sá­rio contê-lo, envolvê-lo, ide­al­mente des­mem­brá-lo, para que ele não possa fazer nada de errado com seus refle­xos regres­si­vos, sua pas­si­vi­dade insu­pe­rá­vel e a inca­pa­ci­dade que lhe empres­ta­mos para enten­der o movi­mento do mundo.
 
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Re: Políticas para Portugal

por PXYC » 27/1/2024 23:59

De vez em quando gosto de consultar dados estatísticos publicados no site do Banco Portugal. Hoje vi a evolução da dívida no sector privado não financeiro. É estranho a dívida subir tanto num período de subida de juros, não?
Não sou economista, se alguém quiser explicar..

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Re: Políticas para Portugal

por caldeirum » 27/1/2024 23:43

Previsor Escreveu:E quanto à liberdade económica está ainda melhor classificado no ranking

https://www.heritage.org/index/ranking

Esses não parecem ser os problemas de Portugal

Acho que os problemas são o baixo crescimento, baixos salários e uma carga fiscal demasiado alta, tendo em conta que os países que ultrapassaram Portugal nos últimos anos têm todos uma carga fiscal inferior à portuguesa.


Quanto à carga fiscal demasiado alta, é algo que é repetido vezes sem conta. Desconheço a realidade das pequenas e médias empresas, no entanto as que estão cotadas no PSI têm de apresentar contas. Qual é a justificação de uma empresa como BCP, Galp, EDP, entre outras, de terem nos seus quadros pessoas a receberem o salário mínimo ou perto dele, por mais simples que seja a função?

O argumento do IRC demasiado alto, na minha opinião, não é válido.


Quanto ao panorama da habitação em Portugal, já se tentou pela via dos privados e o resultado está à vista. Se queremos outros resultados, e é absolutamente necessário para o desenvolvimento do país e das empresas, há que mudar a estratégia.

Cumprimentos
"A Guerra é a continuação da política por outros meios"
Carl von Clausewitz 1780 -1831
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 27/1/2024 23:39

Também não é preciso mais para o eleitorado do chega
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 27/1/2024 22:28

BearManBull Escreveu:Baseado no quê? Porque um tacho politico cantou números?

Se te referes aos da CMH de Lisboa, a fonte desses números serão o INE / Censos 2021 e a CML.

BearManBull Escreveu:Lsitas? Dados concretos, chapéu... A lista que existe desmente criteriosamente o que tu estás a afirmar.


Primeiro, existem várias listas ou bases de dados (remeto para a notícia da Sábado). Segundo: o que eu estou a afirmar é que a lista que partilhaste aparentemente está incompleta e que segundo várias fontes existirão milhares.

Uma lista incompleta não desmente a existência de imóveis em relação aos quais ela é omissa. Uma lista não prova a sua própria plenitude. Ora, olhando para várias fontes de informação, resulta óbvio que a lista não deverá estar completa.



Como o Pedro referiu, essa Lista menciona apenas 3 (três) items em Lisboa. E 6 (seis) no Porto. A própria lista também já tem 717 items, segundo a Sábado (não fui contar para verificar, mas será nessa ordem). Mas a mesma notícia dá o exemplo de um imóvel - o tal Hospital Miguel Bombarda - que está num levantamento posterior e que não está nessa lista. Seja porque razão for, as várias entidades que tinham a comunicar a existência de imóveis poderão não ter comunicado todos os imóveis que existiam na altura. A lista foi apurada em Janeiro de 2022 e era suposto ser actualizada semestralmente e aparentemente também nunca foi (desconheço porque razão a lista nunca foi actualizada). Um apuramento deficiente logo da primeira vez e/ou a falta de actualização poderão explicar porque é que a lista não estará completa. Por outro lado, também se calhar vale a pena considerar que o próprio decreto-lei que está por detrás deste apuramento já circunscreve os imóveis a um determinado conjunto de critérios, nomeadamente:

Para efeitos do disposto no presente decreto -lei, entende--se por «património imobiliário público sem utilização» o conjunto de bens imóveis do domínio privado do Estado ou dos institutos públicos e os bens imóveis do domínio público do Estado que se encontrem em inatividade, devolutos ou abandonados, por um período não inferior a 3 anos consecutivos, e não tenham sido objeto de qualquer das formas de administração previstas no n.º 2 do artigo 52.º do Decreto -Lei n.º 280/2007, de 7 de agosto, nem se encontrem integrados em procedimento tendente a esse efeito, a implementar no prazo máximo de 1 ano a contar do envio da comunicação prévia prevista no n.º 1 do artigo 5.º

Só por aqui há espaço para muito imóvel existir, não estar a ser utilizado mas também não estar na lista por não preencher os requisitos ou por ser possível enquadra-lo nas excepções.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 27/1/2024 21:59

BearManBull Escreveu:André Ventura afasta Maló de Abreu após investigação da Sábado

No PS certamente que não acontecia, no PSD tenho duvidas...


Ele foi afastado pelo PSD primeiro he he

Só depois de ser afastado pelo PSD é que aderiu ao Chega e teria continuado se a revista sábado não tivesse noticiado o caso
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 27/1/2024 21:50

André Ventura afasta Maló de Abreu após investigação da Sábado

No PS certamente que não acontecia, no PSD tenho duvidas...
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 27/1/2024 21:32

MarcoAntonio Escreveu:Eu não estou a entrar no resto do debate, apenas interpelei para referir que, efectivamente, o Pedro parece estar correcto e que serão milhares os imóveis que neste momento estão sob a alçada do Estado e que a lista que partilhaste não estará completa.


Baseado no quê? Porque um tacho politico cantou números?

Lsitas? Dados concretos, chapéu... A lista que existe desmente criteriosamente o que tu estás a afirmar.


O único que vi foi que se gastam já dezenas de milhões de euros na tal plano de habitação gostava de saber onde vai parar esse dinheiro...
A única coisa que ficou demonstrada é o nível absurdo de corrupção que já existe.


A propaganda.. que mundo para se viver... :wall:
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 27/1/2024 20:01

PMP69 Escreveu:O Estado não é uma entidade abastracta, somos Nós, são pessoas, se podemos melhorar? Claro que sim, mas é preciso vontade.

Pedro


Prefiro esta definição de Estado do ChatGPT

O Estado é uma entidade política soberana que exerce autoridade sobre um território específico e sua população. Ele é caracterizado por instituições governamentais, leis, um sistema administrativo e o monopólio legítimo do uso da força dentro de suas fronteiras. Os Estados modernos geralmente têm governos que promulgam leis, arrecadam impostos, mantêm sistemas judiciais e fornecem serviços públicos.

O Estado desempenha um papel crucial na organização e regulação da sociedade, buscando garantir a ordem, proteger os direitos e promover o bem-estar geral de seus cidadãos. A forma de governo, a estrutura política e o grau de intervenção estatal podem variar de país para país, refletindo diferentes sistemas políticos, ideologias e tradições culturais.


Uns mais, outros menos, todos os países do mundo têm Estado.


O Ranking de Portugal ao nível da Despesa governamental (% do PIB) é inferior a Espanha, Suécia, Alemanha, França, Itália , Grécia e vários outros

https://en.m.wikipedia.org/wiki/List_of ... age_of_GDP

E quanto à liberdade económica está ainda melhor classificado no ranking

https://www.heritage.org/index/ranking

Esses não parecem ser os problemas de Portugal

Acho que os problemas são o baixo crescimento, baixos salários e uma carga fiscal demasiado alta, tendo em conta que os países que ultrapassaram Portugal nos últimos anos têm todos uma carga fiscal inferior à portuguesa.


Em relação à habitação pública, há dias partilhei um artigo da Comunidade Europeia que indicava que Portugal era um dos países que investia menos em habitação pública, então parece óbvio que devia investir mais face à necessidade que tem e que utilizar edifícios do Estado abandonados para isso seria uma boa solução.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 27/1/2024 19:09

Eu não estou a entrar no resto do debate, apenas interpelei para referir que, efectivamente, o Pedro parece estar correcto e que serão milhares os imóveis que neste momento estão sob a alçada do Estado e que a lista que partilhaste não estará completa.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 27/1/2024 15:50

Pelo que se entendo do texto a maioria é do proprietários privados.

Portanto a ideia é o estado expropriar aos privados para oferecer aos amigos.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 27/1/2024 15:11

BearManBull Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Essa lista não estará por certo completa. Vejam a notícia que linkei acima.


Um deles é o antigo Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, onde, de acordo com a Carta Municipal de Habitação recentemente apresentada pela autarquia, existem 47.748 habitações vagas, das quais 1.756 são municipais.

Sim realmente com rigor e isento.



O texto da notícia poderá não ser o melhor, mas percebe-se que o "onde" e os números subsequentes dizem respeito a Lisboa.

De resto, a notícia sobre as cerca de 48 mil habitações vagas em Lisboa (das quais, uma parte municipais) encontra-se veiculada por vários orgãos. Por exemplo, aqui:

Cinco freguesias de Lisboa têm mais de 20% das casas vazias

ou aqui

Lisboa tem quase 48 mil casas vazias que câmara quer pôr "a uso"

Filipa Roseta lembrou que a Câmara Municipal de Lisboa é proprietária de 2.000 destas casas devolutas e afirmou que a sua reabilitação e colocação no mercado da habitação da cidade são "a missão urgente" e a "imediata responsabilidade" da autarquia.



O mesmo número surge também noutras fontes sendo claro que diz respeito a Lisboa como um tudo. Em segundo lugar surge o Porto:

Estes são os municípios portugueses com mais e menos casas vazias

É em Lisboa que há mais (47.748), seguida do Porto (20.270). Na cauda da tabela encontra-se o concelho do Corvo, nos Açores (47).


Ou na apresentação da Carta - de onde segundo a própria notícia terão sido extraídos os números - que também os menciona, caracterizando-os de forma clara como "O Parque Habitacional Atual em Lisboa" em "2021":

https://www.lisboa.pt/fileadmin/atualidade/noticias/user_upload/CMH_REUNIAO_6_MARCO_PRIORIDADES_DA_CARTA.pdf
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 27/1/2024 15:08

Masterchief Escreveu:[
Posso concordar ou não, com os motivos da manifestação, mas proibir, seja qual for o motivo alegado, porque não é democrática, é um contra senso na minha opinião.


Eles não marcaram a manifestação para um só local. Eles queriam percorrer ruas estreitas depois das 18h. Quase de certeza que a ideia principal era ir à rua do Benformoso, que é uma rua estreita com lojas, restaurantes, habitações e onde costumam estar os imigrantes.
Não é um local para as pessoas manifestarem-se.
Geralmente, as manifestações são feitas em avenidas e espaços largos.


A Câmara Municipal de Lisboa não irá autorizar a manifestação marcada para o próximo dia 3 de fevereiro e que tinha previsto percorrer diversas ruas da Mouraria
Editado pela última vez por previsor em 27/1/2024 15:28, num total de 1 vez.
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 27/1/2024 14:52

previsor Escreveu:Os “patriotas” que foram impedidos de manifestarem-se em Lisboa contra a islamização dizem que vão na mesma, 3 de Fevereiro, para uma “ação de protesto”, e que assim já não precisam de autorização.

Isto não tem graça, mas o vídeo dá-me um bocado de graça.

Mário Machado:
https://twitter.com/antunes1/status/175 ... 86372?s=46



A opinião de uma pessoa que escreve no jornal do chega sobre o momento que se vive atualmente

Sinto o país numa tensão enorme… como se todas as estruturas como as conhecemos e que começaram pútridas em 1910, estão finalmente a aparecer.
Não sei qual será o elemento definidor que marca a transição entre a III e a IV república, mas sinto-o a acontecer.


https://twitter.com/claudiashandi/statu ... 29766?s=46

Pessoalmente acho esta situação um bocado o espelho daquilo que se passa em Portugal.

A esquerda é fofinha e pode manifestar-se por qualquer motivo.
Outros, considerados direita, "faxos", extremistas, whatever, não. Não é democrático...
Esta democracia é um bocado "estranha". Algo não está bem.

Posso concordar ou não, com os motivos da manifestação, mas proibir, seja qual for o motivo alegado, porque não é democrática, é um contra senso na minha opinião.
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 27/1/2024 13:36

Masterchief Escreveu:
PMP69 Escreveu:
Bear, não quero mais Estado, quero melhor Estado, ou que este admita que não tem capacidade e disponibilize o seu património para que alguém resolva o problema.

Pedro


Isso é uma utopia.
Não existe "melhor' Estado, não existe, nunca existiu, nunca existirá.
O socialismo simplesmente não é viável.
Existe um factor que impossibilita o socialismo, que é o factor humano.
O ser humano só se esforça se é quando precisa. Quando não precisa, desleixa-se.
A necessidade faz mover o mundo.


O Estado não é uma entidade abastracta, somos Nós, são pessoas, se podemos melhorar? Claro que sim, mas é preciso vontade.

Pedro
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 27/1/2024 13:33

BearManBull Escreveu:Aquilo que pedes é literalmente que o estado use dinheiro dos contribuintes para construir casas e regule a habitação reduzindo as possibilidades dos cidadãos obterem propriedade privada e dizes que isso não é mais estado.

Onde eu nasci isso tem uma designação: paradoxo.

Se votares de consciência penso que deves entregar teu voto ao PCP no próximo 10 de Março. É o partido que defende melhor os teus ideais.


CDU defende construção de parque habitacional público e apoio aos arrendamento


Defendo que o Estado não deve ter o seu património devoluto e não devoluto ao abandono.

Falando do Concelho onde vivo, e estando à vontade, pois nunca votei no seu presidente, é possível reabilitar os centros históricos, construir habitação social, habitação para jovens, e habitação para quem tem mais poder de compra, sem ter um Município falido.

Alguns dizem que sou anti-comunista, e com alguma razão, por motivos que para aqui não interessam, mas não tenho problemas em dizer que sempre votei CDS, até aparecer a IL.

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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 27/1/2024 13:23

Os “patriotas” que foram impedidos de manifestarem-se em Lisboa contra a islamização dizem que vão na mesma, 3 de Fevereiro, para uma “ação de protesto”, e que assim já não precisam de autorização.

Isto não tem graça, mas o vídeo dá-me um bocado de graça.

Mário Machado:
https://twitter.com/antunes1/status/175 ... 86372?s=46



A opinião de uma pessoa que escreve no jornal do chega sobre o momento que se vive atualmente

Sinto o país numa tensão enorme… como se todas as estruturas como as conhecemos e que começaram pútridas em 1910, estão finalmente a aparecer.
Não sei qual será o elemento definidor que marca a transição entre a III e a IV república, mas sinto-o a acontecer.


https://twitter.com/claudiashandi/statu ... 29766?s=46
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 27/1/2024 13:09

PMP69 Escreveu:
Bear, não quero mais Estado, quero melhor Estado, ou que este admita que não tem capacidade e disponibilize o seu património para que alguém resolva o problema.

Pedro


Isso é uma utopia.
Não existe "melhor' Estado, não existe, nunca existiu, nunca existirá.
O socialismo simplesmente não é viável.
Existe um factor que impossibilita o socialismo, que é o factor humano.
O ser humano só se esforça se é quando precisa. Quando não precisa, desleixa-se.
A necessidade faz mover o mundo.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 27/1/2024 13:04

Aquilo que pedes é literalmente que o estado use dinheiro dos contribuintes para construir casas e regule a habitação reduzindo as possibilidades dos cidadãos obterem propriedade privada e dizes que isso não é mais estado.

Onde eu nasci isso tem uma designação: paradoxo.

Se votares de consciência penso que deves entregar teu voto ao PCP no próximo 10 de Março. É o partido que defende melhor os teus ideais.


CDU defende construção de parque habitacional público e apoio aos arrendamento
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 27/1/2024 8:57

BearManBull Escreveu:
PMP69 Escreveu:Acho que nem o próprio Estado, sabe o que tem, e que não existe nenhum levantamento próximo da realidade.


Sim e tu a insistir na conversa de ter mais estado...

Task failed sucessfully.

A conversa dos socialistas é sempre a mesma: o teu socialismo não funciona porque não sabes fazer socialismo.
Depois chegam ao poder e temos corrupção, escassez, destruição de património e miséria.

Mas prontos está sempre outro para dizer ah e tal o meu socialismo sim que é bom e temos uma pescadinha de rabo na boca.



Bear, não quero mais Estado, quero melhor Estado, ou que este admita que não tem capacidade e disponibilize o seu património para que alguém resolva o problema.

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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 27/1/2024 0:52

PMP69 Escreveu:Acho que nem o próprio Estado, sabe o que tem, e que não existe nenhum levantamento próximo da realidade.


Sim e tu a insistir na conversa de ter mais estado...

Task failed sucessfully.

A conversa dos socialistas é sempre a mesma: o teu socialismo não funciona porque não sabes fazer socialismo.
Depois chegam ao poder e temos corrupção, escassez, destruição de património e miséria.

Mas prontos está sempre outro para dizer ah e tal o meu socialismo sim que é bom e temos uma pescadinha de rabo na boca.
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