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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 28/12/2022 11:08

caldeirum Escreveu:
Há mais quatro gestores que saíram da TAP por renúncia. Empresa não revela se deu indemnizações

Alexandra Reis não foi a única a deixar o cargo por "renúncia". Nos últimos anos houve mais quatro casos. TAP não revela se houve pagamento de compensações.


https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... emnizacoes

Esta estratégia de manter em sigilo alguns contratos de cargos públicos ou de empresas públicas não pode continuar.

Nunca votei no PSD, mas por menos o Pedro Santana Lopes foi demitido como primeiro ministro. Dúvido que o PR faça isso, tem o irmão metido na conversa.
 
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Re: Políticas para Portugal

por caldeirum » 28/12/2022 11:05

Há mais quatro gestores que saíram da TAP por renúncia. Empresa não revela se deu indemnizações

Alexandra Reis não foi a única a deixar o cargo por "renúncia". Nos últimos anos houve mais quatro casos. TAP não revela se houve pagamento de compensações.


https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... emnizacoes

Esta estratégia de manter em sigilo alguns contratos de cargos públicos ou de empresas públicas não pode continuar.

Nunca votei no PSD, mas por menos o Pedro Santana Lopes foi demitido como primeiro ministro. Dúvido que o PR faça isso, tem o irmão metido na conversa.
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Re: Políticas para Portugal

por investidorpequeno » 28/12/2022 11:04

para eles faz sentido, são grandes produtores de alimentos, é uma forma de fazer mexer a industria agropecuária deles. faz sentido nesse sentido
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 28/12/2022 0:04

jopsilveira Escreveu:O nosso país de ***** que olhe para a Espanha como exemplo: https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... os-basicos


Calmaaa essa medida só vai durar 6 meses...

Mas os espanhóis andam a aprender com o PS a comprar votos.
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Re: Políticas para Portugal

por investidorpequeno » 27/12/2022 19:14

jopsilveira Escreveu:O nosso país de ***** que olhe para a Espanha como exemplo: https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... os-basicos


Não queiramos comparar. devíamos ter orgulho de termos feito um 25 -4 para afinal termos de morrer a porta de um hospital, ou termos esquemas descarados de privatizações/ nacionalizações/ privatizações, contrataçoes.

o crescimento econômico que tivemos nestes últimos anos, grandes homens como o socas ou o salgado. e o costa, esse vai pelo mesmo caminho.

uma vergonha, mas enfim o povo está contente, é o que importa.

Espanha também tem alguns pontos negativos, não sei bem quais mas deve ter.

Enfim, não tivemos nada de bom neste últimos anos, tirando os anos de Cavaco o Passos quando no governo. MAs pronto vamos ter mais 4 de xuxialistas, portanto no final vamos pedir para a porta da igreja. isso não nos falta capelas com portas para irmos para la pedir.

O povo é manso e sereno. tem de se aproveitar.
 
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Re: Políticas para Portugal

por jopsilveira » 27/12/2022 18:50

O nosso país de ***** que olhe para a Espanha como exemplo: https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... os-basicos
 
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Re: Políticas para Portugal

por investidorpequeno » 27/12/2022 12:10

BearManBull Escreveu:
Marco Martins Escreveu:A questão do 5G acho que é uma falácia... pois não será a maior velocidade que irá permitir que as pessoas trabalhem melhor remotamente...


Aiii a paciência, mas qual mais rápido. A fibra ainda é de longe a forma mais rápida de internet.

https://caldeiraodebolsa.jornaldenegoci ... a&start=25

existem muito parametros, rapidez latencia, o 5g a sua vantagem em relação ao 4G é a latencia e a velocidade. obviuo que não se compara a fibra ao 5G.

MAs entre 4G 3G ou nada, o 5G permite rápidamenet cobrir muito territorio com menos investimento. No limite só tem de faer uma ligação fisica ate a torre. Ao inves de andar a espalhar casa a cas,a onde numa aldeia remota com 2 habitantes é um investimento inutil ao passo que se for 5G, poder servir clientes de passagem ou temporários.

O %G permitira poder-se trabalhar remotamente, onde não é rentável ter ligações de fibra ao cliente. Óbvio que não é o essencial, existem outros temas com acessibilidades, comercio médicos . MAs esse tema é menos imediato. Se eu estiver em Lisboa e quiser alugar uma casa numa aldeia de Xisto, para passar uma temporada, o tema vai ser, será que tenho net,
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 27/12/2022 0:10

Caramelo Escreveu:Uma gestora da TAP indemnizada por má gestão

Como é natural isto não é corrupção: é mais corporação. Uma pouca-vergonha nacional a que alguns não hesitam em apodar de um regime de "mamões"! Sejamos mais comedidos: é um regime de chupistas! E incompetentes, ainda por cima. Daí as indemnizações...

CM 26 12 2022.jpeg


https://portadaloja.blogspot.com/2022/1 ... or-ma.html


Não há problema... o Zé povinho paga...
Dividido por todos, dá pouquinho a cada um...

Ainda bem que não fecharam a TAP... eu até gostava de receber uns bilhetes.!!! É certo, que esses ainda não recebi, mas vejo que as facturas já estarão a ser emitidas...

Certamente os outros administradores também terão um contrato "especial" idêntico... mas depois lá saberemos quando a factura nos chegar...
 
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 26/12/2022 23:08

Uma gestora da TAP indemnizada por má gestão

Como é natural isto não é corrupção: é mais corporação. Uma pouca-vergonha nacional a que alguns não hesitam em apodar de um regime de "mamões"! Sejamos mais comedidos: é um regime de chupistas! E incompetentes, ainda por cima. Daí as indemnizações...

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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 23/12/2022 11:56

Marco Martins Escreveu:A questão do 5G acho que é uma falácia... pois não será a maior velocidade que irá permitir que as pessoas trabalhem melhor remotamente...


Aiii a paciência, mas qual mais rápido. A fibra ainda é de longe a forma mais rápida de internet.

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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 23/12/2022 11:25

investidorpequeno Escreveu:isto é atirar gasolina para a fogueira. com a demonstração do tele trabalho o que se devia fazer era promover a distribuição pelo territorio. Com o 5G e se o estado incentivasse a sua expansão, esse sim é que seria um apoio que poderia dar muitos benefícios. Teletrabalho +5G temos todas as condições para que eu o tema do custo da habitação fosse debelado.

Não digo que devemos ir para o meio de uma serra, mas o governo poderia ajudar a que o território fosse melhor aproveitado.



A questão do 5G acho que é uma falácia... pois não será a maior velocidade que irá permitir que as pessoas trabalhem melhor remotamente...

Contudo, o que sugeres parece-me bastante sensato em haver benefícios para que zonas despovoadas fossem novamente povoadas.!
Existem n aldeias e vilas do interior que estão a ficar desertas e como tal poderia ser criado um programa piloto (norte, centro e sul) e experimentar fazer um investimento para dar melhores condições e promover habitações a um preço baixo e aliciante para serem uma segunda habitação (que teria de estar ocupada 25% do seu tempo por exemplo). fazendo parte de um piloto, seria fácil criar condições para que essa habitabilidade fosse verificada.

Esse piloto teria quase de considerar a construção de uma cidade... daí ser um piloto...
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 22/12/2022 16:43

Há duas maneiras de destruir uma cidade: bombardeá-la ou enquadrar as rendas os governos utilizam quase sempre o sistema mais lento de destruição .
 
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Re: Políticas para Portugal

por investidorpequeno » 22/12/2022 16:14

Marco Martins Escreveu:https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/porta-65-t2-em-lisboa-pode-ir-ate-1153-euros-e-no-porto-ate-1000-diz-ministro

Há apoios que me fazem bastante confusão!!!

Como é que uma pessoa com poucos anos de descontos, ou nenhuns, consegue ter apoios estatais muito superiores a um vencimento mínimo, comparativamente a pessoas que toda a vida descontaram e pouco auferem na sua reforma?!?!?

O facto do estado estar a suportar a subida de rendas, não poderá de certa forma promover uma disturção do mercado, promovendo assim a que as rendas continuem a aumentar mesmo sem ninguém as poder pagar?


isto é atirar gasolina para a fogueira. com a demonstração do tele trabalho o que se devia fazer era promover a distribuição pelo territorio. Com o 5G e se o estado incentivasse a sua expansão, esse sim é que seria um apoio que poderia dar muitos benefícios. Teletrabalho +5G temos todas as condições para que eu o tema do custo da habitação fosse debelado.

Não digo que devemos ir para o meio de uma serra, mas o governo poderia ajudar a que o território fosse melhor aproveitado.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 22/12/2022 16:04

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/porta-65-t2-em-lisboa-pode-ir-ate-1153-euros-e-no-porto-ate-1000-diz-ministro

Há apoios que me fazem bastante confusão!!!

Como é que uma pessoa com poucos anos de descontos, ou nenhuns, consegue ter apoios estatais muito superiores a um vencimento mínimo, comparativamente a pessoas que toda a vida descontaram e pouco auferem na sua reforma?!?!?

O facto do estado estar a suportar a subida de rendas, não poderá de certa forma promover uma disturção do mercado, promovendo assim a que as rendas continuem a aumentar mesmo sem ninguém as poder pagar?
 
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 21/12/2022 17:02

Esta dos 4 dias de trabalho faz-me lembrar as 35 horas da função publica criadas pelo PS para satisfazer a geringonça.
Também vieram dizer, e até hoje não vejo ninguém a falar nisso, que não teria custos para o estado. Pois.... não?
O que eu vejo atualmente é hospitais com urgências fechadas, filas intermináveis nos serviços públicos, estradas esburacadas sem qualquer manutenção, etc, etc, etc.

Mas as ultimas sondagens dão uma subida 3% ao PS por isso deduzo que eu é que estou errado e a maioria certa.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 21/12/2022 15:42

Isabel Santos, eurodeputada do PS, aparece de novo envolvida nos apoios à Organização Não Governamental (ONG) que está no centro do Qatargate, o escândalo de corrupção que atingiu o Parlamento Europeu. Segundo o jornal belga Le Soir, a socialista portuguesa ajudou a financiar a Fight Impunity (“combate à impunidade”), organização da qual era membro honorária desde 2021 e que, está aparentemente focada na defesa dos direitos humanos, mas que não passará de uma fachada para ações de lóbi internacional a favor de Doha e de Marrocos, a troco de ‘luvas’.

A Fight Impunity foi criada em 2019 pelo antigo eurodeputado italiano Pier Antonio Panzeri. Este, segundo declarações de Isabel Santos ao i, convidou-a para pertencer ao conselho da organização, como membro honorária, durante uma conversa “muito informal”. A Fight Impunity nunca foi registada, porém, no Registo de Transparência criado pelo Comissão Europeia e onde se encontram outras ONG, como a Oxfam e a Human Rights Whatch, nem apresentou contas ao Estado belga durante os três anos que já leva de existência. Este facto, não foi, contudo, impedimento para que fosse financiada pelo Parlamento Europeu (PE).

Assim que se soube do escândalo associado à Fight Impunity, Isabel Santos afastou-se imediatamente da organização, tendo inclusivamente, dito ao jornal Observador que está “chocada e surpreendida” com o que agora veio a público.


Não se podia esperar mais de um elemento do PS.

Qualquer dia ainda tenho algum acidente a ir para casa, :roll: mas prontos deve-se denunciar o que é um sistema podre.

Realçar neste texto a quantidade de trafulhice no PE, dinheiro dos contribuintes entregue a ONGs sem qualquer tipo de controlo. Isto certamente que é apenas a ponta de um iceberg gigantesco de corrupção das instituições europeias.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 21/12/2022 12:09

Marco Martins Escreveu:Isto dos 4 dias, tenderá a ser algo aplicável... e neste momento já existem muitas fábricas onde trabalham mais uma hora de 2ª a 5ª e à sexta de tarde fecham.

É claro que esta alteração de 1 dia poderá ter impacto na organização das empresas, nos vencimentos e nos turnos... mas também poderá até criar mais empregos.


Criar empregos, com redução de produtividade é politica de terceiro mundo. Principalmente quando falamos de sectores críticos como a saúde. E depois vens aqui tratar mal os clínicos...

Relativo a trabalhar 5 dias com um dia de horário reduzido parece-me ser o mais saudável, mas sempre a manter as 40 horas semanais que já por si é algo que me parece plenamente aceitável e saudável. Isto é o modelo espanhol que fazem 8,5 horas por dia e na sexta trabalham 6 horas seguidas das 8 as 14 ou 9 as 15.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 21/12/2022 11:15

BearManBull Escreveu:Ora vamos lá derreter dinheiro dos contribuintes em programas hipster.

Mais uma vez os governos a dar um pontapé no conceito ciência.

Estou mesmo a ver os resultados, até se podem antever já atiro para o ar aumentos de produtividade de 20% medidos sabe-se lá como. Também a porcaria do IEFP não serve para nada, dá igual, por mim podiam passar o tempo de férias e nem sequer aparecer no local de trabalho.

Programa-piloto da semana de quatro dias vai ter afinal financiamento 350 mil euros

Vai mesmo haver um financiamento para este programa que tem início durante o ano de 2023, segundo o despacho publicado, e consiste na avaliação da implementação da semana de quatro dias, com a correspondente redução do número de horas de trabalho, sem diminuição da retribuição, sendo dirigido às entidades empregadoras e respetivos trabalhadores que voluntariamente queiram aderir.

As entidades que se inscreverem no programa-piloto são avaliadas antes, durante e após o programa, através de indicadores relativos à empresa, designadamente produtividade e custos intermédios, e aos trabalhadores, incluindo a saúde e bem-estar, com recurso a metodologia a definir pela equipa coordenadora.

A responsabilidade pela implementação e gestão do programa-piloto compete ao IEFP, que nomeia o coordenador executivo, competindo à Birkbeck University of London designar um coordenador científico e a equipa científica para auxiliar na elaboração de conteúdos de informação, sensibilização e divulgação, bem como do desenho de instrumentos de recolha e de análise de dados.


Isto dos 4 dias também ainda não me convence muito... contudo, temos de olhar para a história laboral..
Antigamente o Sábado era um dia de trabalho... trabalhar 9 horas era o normal... e hoje em dia o normal é trabalhar menos 1 ou 2 horas... e menos dias na semana...
É claro que qualquer mudança provoca sempre o pânico, tanto ao empregador, como ao consumidor... um pensa que não irá produzir a mesma quantidade e o outro pensa que não terá o vendedor disponível para o atender!!

Isto dos 4 dias, tenderá a ser algo aplicável... e neste momento já existem muitas fábricas onde trabalham mais uma hora de 2ª a 5ª e à sexta de tarde fecham.

É claro que esta alteração de 1 dia poderá ter impacto na organização das empresas, nos vencimentos e nos turnos... mas também poderá até criar mais empregos.

Se calhar o nosso maior receio irá logo para o sector publico que impôe os 4 dias e mantem todas as mesmas regalias, indo depois consumir recursos ao privado para conseguir sustentar o público... mas só o tempo o dirá...
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/12/2022 13:47

Ora vamos lá derreter dinheiro dos contribuintes em programas hipster.

Mais uma vez os governos a dar um pontapé no conceito ciência.

Estou mesmo a ver os resultados, até se podem antever já atiro para o ar aumentos de produtividade de 20% medidos sabe-se lá como. Também a porcaria do IEFP não serve para nada, dá igual, por mim podiam passar o tempo de férias e nem sequer aparecer no local de trabalho.

Programa-piloto da semana de quatro dias vai ter afinal financiamento 350 mil euros

Vai mesmo haver um financiamento para este programa que tem início durante o ano de 2023, segundo o despacho publicado, e consiste na avaliação da implementação da semana de quatro dias, com a correspondente redução do número de horas de trabalho, sem diminuição da retribuição, sendo dirigido às entidades empregadoras e respetivos trabalhadores que voluntariamente queiram aderir.

As entidades que se inscreverem no programa-piloto são avaliadas antes, durante e após o programa, através de indicadores relativos à empresa, designadamente produtividade e custos intermédios, e aos trabalhadores, incluindo a saúde e bem-estar, com recurso a metodologia a definir pela equipa coordenadora.

A responsabilidade pela implementação e gestão do programa-piloto compete ao IEFP, que nomeia o coordenador executivo, competindo à Birkbeck University of London designar um coordenador científico e a equipa científica para auxiliar na elaboração de conteúdos de informação, sensibilização e divulgação, bem como do desenho de instrumentos de recolha e de análise de dados.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/12/2022 10:24

Tenho dito que sô me admiro como é que não há mais desastres aéreos numa sociedade que ataca cada vez mais o mérito e promove a descriminação,
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 20/12/2022 1:37

Uma nota, o poligrafo não validou essa história especificamente, mas sim, que era possível que existissem casos desses. Cito a parte mais relevante: ' Não acontecendo o pagamento nesta fase, esclarece a empresa, "o processo transita para a esfera da Autoridade Tributária. Nesta sede os valores a pagar são agravados com coimas e custos associados ao processo de contraordenação". Assim, não é "impossível que uma situação como a exposta possa vir a acontecer em caso de reiterado não pagamento", o que torna verdadeiro o facto de haver dívidas de portagens que podem mesmo ultrapassar os 60 mil euros. '


O artigo dá a entender que existem múltiplos casos deste tipo. Não confirmam nenhum caso em particular, possivelmente nem tinham forma de o fazer de forma expedita, mas descrevem a situação geral e confirmam que a situação pode chegar a estes montantes.



Esta situação das portagens, do que há múltiplos casos narrados (há dias passou na comunicação social um caso de uma penhora de salário por causa de portagens, ainda por cima aparentemente injustificada) é na minha opinião uma aberração e fere, a meu ver, o princípio da proporcionalidade. Juros, umas coimas por incumprimento, enfim, podia perceber-se. Mas valores razoáveis em relação ao montante em incumprimento. O potencial para o montante multiplicar-se várias ordens de grandeza não tem justificação.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/12/2022 1:24

Flavc Escreveu:No exemplo que deu o Marco, penso eu de que, nem todos os médicos fariam isso, mas também conheço alguns que o fariam. Para mim, sempre foi questionável a forma como é feita a "seleção" dos candidatos aos cursos de medicina. Alguns com grandes notas porque "marram" muito e/ou são bastante inteligentes, mas com pouca empatia pelo sofrimento humano. Talvez um número clausos um pouco mais baixo de entrada nas faculdades, mas com candidatos com verdadeira vocação para a singular e exigente profissão de médico.


Que raios tem que ver o medico com a porcaria do planeamento da gestão estatal? Ainda para mais com a quantidade de administrativos que existem no estado, devem ser mais do que os médicos...

Tens um sistema sub ou anomalamente dimensionando e depois vens aqui criticar o clinico por não fazer horas extra.

Já agora como é que medes a vocação? Num miúdo de 18 anos? É pela cor da pele ou pela identidade sexual? E um gaijo sem vocação aos 18 já nunca mais volta a ter vocação?

O que mais me fascina em Portugal é o amor pelas ditaduras e aversão á liberdade. Paguem devidamente aos clínicos, gastem OE na saúde, restruturem os hospitais em SAs em vez de meter dinheiro em causas SS e "ismos" e ciclo vias e TGVs e lombas nas estradas...
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/12/2022 1:14

As pessoas fazem uma viagem, passam pelos pórticos, não conseguem pagar nos dias seguintes e passado uns meses algumas portagens de poucos euros transformam-se em milhares de euros de dívida à Autoridade Tributária devido a coimas e "custos administrativos" injustificados que, na prática, são também coimas. Uma só passagem de 70 cêntimos pode transformar-se numa execução de 150€. Muitas passagens de 70 cêntimos em poucos dias podem destruir a vida a uma pessoa. No Polígrafo verificou-se como verdadeira uma história de uma pessoa que acabou com uma penhora de 63 mil euros. Tudo porque o estado português decidiu que haveria de tornar-se cobrador de concessionários privados e aplicar os métodos que a Autoridade Tributária aplica para cobrar dívidas privadas.


O estado, a.k.a. mafia organizada legitimada pela maioria.
Anexos
O_Estado.JPG
Editado pela última vez por BearManBull em 20/12/2022 1:25, num total de 1 vez.
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 19/12/2022 18:25

Não me habituo

António Costa não é tipo para estados de alma, como não me tenho cansado de dizer aqui.

Pelo contrário, onde existiam estados de alma e inteligência emotiva em Sócrates, aqui floresce alegremente um desalmado (no sentido "agustiano" do termo) numa inteligência gelada e oportunista.

Se quisesse parafrasear José Sócrates, diria que Costa é o líder com que o PS e a esquerda radical sempre sonharam depois da ocupação do Estado pós-revolucionário entre 1976 e 1978.

Desprovido dos maneirismos estritamente jacobinos e anacrónicos da I República - adora carros eléctricos, cartões "simplex" e energia verde-alface, Costa é a melhor emanação do típico cacique do velho Partido Republicano Português.

E o melhor clone político-partidário do doutor Afonso Costa. Quando ele apareceu, em 2015, não era difícil intuir que não nos íamos livrar dele muito cedo.

A Direita subestimou-o e, também por isso, ele permite-se tratá-la com o mesmo desdém e com a mesma violência verbal dos "democráticos" do seu precursor. Sobre este possui, ainda por cima, a vantagem de não ser fisicamente cobarde.

De resto, desde que foi empossado com maioria absoluta, há nove meses, que exerce sobre o país uma espécie de "ditadura democrática", como a longa entrevista concedida à revista "Visão" deixou transparecer com notável clareza e sem ambiguidades.

Costa não tem propriamente uma "obra" para exibir, a não ser a extraordinária manipulação dos dinheiros públicos e comunitários que lhe vêm caindo no colo como cerejas e que atira ao "povo" como rosas.

Costa não está lá para mudar o regime ou proceder a reformas, como Soares teve de fazer nos anos 70 e 80.

Ou Sócrates, quando o tentou com a primeira maioria.

Parece que até na regionalização tenciona contornar a chatice de ter de ouvir o "povo", com uma solução administrativa que consolide o poder caciqueiro e oligárquico do PS.

Pratica a caridadezinha orçamental, distribuindo bodas selectivas aos "pobres", transformando esses exercícios circunstanciais num bolo-rei permanente, com fava e brinde.

Quando aborda política pura, como na dita entrevista, não resiste ao discurso de cabaret da coxa, aliás genialmente ilustrado na fotografia de capa da revista.

Diz-se do lado do "povo" contra a "bolha mediática", estando perfeitamente ciente de que não toca em nada de profundo que evite a proletarização das classes médias e a pauperização material, moral e cultural do dito "povo" em sentido amplo.

"Nasceu" cansado para gerir esta maioria, salvo na propaganda reles, uma coisa que nem a sua insuportável arrogância semântica, nem a falta de sono conseguem disfarçar. Lamento. Para "viver habitualmente", já tivemos o doutor Salazar, obrigadinho.

Não, não me habituo.

https://www.jn.pt/opiniao/joao-goncalve ... 10509.html
 
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Re: Políticas para Portugal

por Flavc » 19/12/2022 12:45

No exemplo que deu o Marco, penso eu de que, nem todos os médicos fariam isso, mas também conheço alguns que o fariam. Para mim, sempre foi questionável a forma como é feita a "seleção" dos candidatos aos cursos de medicina. Alguns com grandes notas porque "marram" muito e/ou são bastante inteligentes, mas com pouca empatia pelo sofrimento humano. Talvez um número clausos um pouco mais baixo de entrada nas faculdades, mas com candidatos com verdadeira vocação para a singular e exigente profissão de médico.
 
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