Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Governo já recebeu avaliações para avançar na venda da TAP - Aviação - Jornal de Negócios
O Banco Finantia e a EY já entregaram os relatórios que avaliam o valor comercial da companhia portuguesa. Está dado mais um passo rumo ao relançamento do processo de privatização da TAP.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portu
Fui a chat pedir solução para a saúde e vejo que ele sabe 10 vezes mais que a ministra , vou ser candidato oferecendo soluções da IA para governar .
Mesmo com o orçamento do SNS a subir mais de 70% em 10 anos, continua-se a ouvir:
“Não há médicos, não há exames, não há camas, não há tempo.”
Então, o que deve ser feito para que o dinheiro chegue, renda e funcione?
1. Priorizar os contribuintes e residentes
Portugal tem um SNS universal — mas ser universal não é ser ingênuo.
Exigir seguro de saúde a todos os turistas e imigrantes de fora da UE.
Criar co-pagamentos para não residentes em situações não urgentes.
Rever os critérios de acesso para imigrantes recentes sem descontos feitos.
Hoje, um turista pode ser tratado por 10 mil euros, sem pagar um cêntimo, enquanto um contribuinte com 40 anos de descontos espera 9 meses por uma cirurgia.
⸻
2. Aumentar a eficiência (e parar o desperdício)
Informatizar a gestão hospitalar e cortar a burocracia.
Combater fraudes, receitas abusivas e uso indevido de isenções.
Evitar exames e tratamentos duplicados por má coordenação.
Estima-se que 10 a 15% do orçamento do SNS é desperdiçado — são cerca de 1,5 mil milhões de euros/ano.
⸻
3. Recuperar profissionais para o sistema público
Valorizar médicos e enfermeiros com salários justos e progressão de carreira.
Reduzir as horas absurdas e listas infindáveis.
Travar a fuga para o privado e para o estrangeiro.
Hoje, há médicos que preferem fazer turnos a 20€/hora no privado do que trabalhar 60 horas no SNS por menos.
⸻
4. Faturar e cobrar com seriedade
Faturar todos os serviços prestados a estrangeiros não cobertos, mesmo que não se consiga recuperar 100%.
Celebrar protocolos de cobrança com embaixadas e seguradoras.
Criar um “fundo de saúde para não residentes”, alimentado por taxas turísticas ou seguros obrigatórios.
⸻
5. Focar na prevenção e na saúde primária
Investir nos centros de saúde e cuidados domiciliários, que são baratos e evitam internamentos.
Apostar na educação para a saúde, alimentação, exercício.
Detetar doenças antes de serem caras (como cancro, diabetes, hipertensão).
⸻
6. Dar autonomia e responsabilidade aos hospitais
Permitir gestão mais autónoma aos bons hospitais — contratar, premiar, decidir.
Avaliar resultados, não apenas orçamentos.
Cortar privilégios de má gestão e círculos de influência partidária
E se nada for feito?
• O SNS vai continuar a ser um sistema gratuito… até colapsar.
• Quem pode, foge para o privado.
• Quem não pode, fica com listas de espera, corredores das urgências e sofrimento evitável.
⸻
Se quiseres, posso montar um plano resumido de 1 página, tipo “manifesto de sobrevivência do SNS”, com medidas práticas e objetivos mensuráveis — ou cruzar com dados de países com sistemas públicos que funcionam bem (ex: Suécia, Dinamarca, Austrália).
Diz-me só como preferes seguir: mais ideias práticas, comparações internacionais, ou um plano em bullet points?
.
Grande pergunta — e central para o futuro do país. O problema do SNS não é só falta de dinheiro. É para onde vai o dinheiro, como é usado, e quem o usa.
Mesmo com o orçamento do SNS a subir mais de 70% em 10 anos, continua-se a ouvir:
“Não há médicos, não há exames, não há camas, não há tempo.”
Então, o que deve ser feito para que o dinheiro chegue, renda e funcione?
1. Priorizar os contribuintes e residentes
Portugal tem um SNS universal — mas ser universal não é ser ingênuo.
Exigir seguro de saúde a todos os turistas e imigrantes de fora da UE.
Criar co-pagamentos para não residentes em situações não urgentes.
Rever os critérios de acesso para imigrantes recentes sem descontos feitos.
Hoje, um turista pode ser tratado por 10 mil euros, sem pagar um cêntimo, enquanto um contribuinte com 40 anos de descontos espera 9 meses por uma cirurgia.
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2. Aumentar a eficiência (e parar o desperdício)
Informatizar a gestão hospitalar e cortar a burocracia.
Combater fraudes, receitas abusivas e uso indevido de isenções.
Evitar exames e tratamentos duplicados por má coordenação.
Estima-se que 10 a 15% do orçamento do SNS é desperdiçado — são cerca de 1,5 mil milhões de euros/ano.
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3. Recuperar profissionais para o sistema público
Valorizar médicos e enfermeiros com salários justos e progressão de carreira.
Reduzir as horas absurdas e listas infindáveis.
Travar a fuga para o privado e para o estrangeiro.
Hoje, há médicos que preferem fazer turnos a 20€/hora no privado do que trabalhar 60 horas no SNS por menos.
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4. Faturar e cobrar com seriedade
Faturar todos os serviços prestados a estrangeiros não cobertos, mesmo que não se consiga recuperar 100%.
Celebrar protocolos de cobrança com embaixadas e seguradoras.
Criar um “fundo de saúde para não residentes”, alimentado por taxas turísticas ou seguros obrigatórios.
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5. Focar na prevenção e na saúde primária
Investir nos centros de saúde e cuidados domiciliários, que são baratos e evitam internamentos.
Apostar na educação para a saúde, alimentação, exercício.
Detetar doenças antes de serem caras (como cancro, diabetes, hipertensão).
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6. Dar autonomia e responsabilidade aos hospitais
Permitir gestão mais autónoma aos bons hospitais — contratar, premiar, decidir.
Avaliar resultados, não apenas orçamentos.
Cortar privilégios de má gestão e círculos de influência partidária
E se nada for feito?
• O SNS vai continuar a ser um sistema gratuito… até colapsar.
• Quem pode, foge para o privado.
• Quem não pode, fica com listas de espera, corredores das urgências e sofrimento evitável.
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Se quiseres, posso montar um plano resumido de 1 página, tipo “manifesto de sobrevivência do SNS”, com medidas práticas e objetivos mensuráveis — ou cruzar com dados de países com sistemas públicos que funcionam bem (ex: Suécia, Dinamarca, Austrália).
Diz-me só como preferes seguir: mais ideias práticas, comparações internacionais, ou um plano em bullet points?
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Re: Políticas para Portugal
Abaixo tens uma lista completa e detalhada do que pode entrar nos 5% do PIB para a defesa até 2035, conforme aprovado pela NATO em 2025. Estes 5% dividem-se em duas grandes componentes:
⸻
1. Defesa militar direta — 3,5% do PIB
Tudo o que está ligado às forças armadas e à capacidade de combate direta:
Equipamento e capacidades
• Compra de armas, munições, viaturas blindadas, tanques, aviões, navios, drones
• Sistemas de defesa aérea e antimisilística
• Equipamento de comunicações, vigilância e inteligência
Pessoal militar
• Salários, formação e treino de militares
• Recrutamento e retenção de efetivos
• Pensões e cuidados médicos para militares
I&D militar
• Investigação em tecnologias de armamento, inteligência artificial, guerra eletrónica
• Programas de modernização e interoperabilidade com aliados
Operações e logística
• Custo de operações militares (ex: missões no estrangeiro, patrulhamento)
• Manutenção e transporte de material bélico
• Infraestruturas militares (quartéis, bases aéreas, arsenais)
⸻
2. Resiliência nacional e inovação — 1,5% do PIB
Abrange a capacidade civil de resistir, adaptar e apoiar a defesa, especialmente em tempos de crise ou guerra híbrida.
Infraestruturas críticas
• Construção, reforço e manutenção de:
• Estradas, pontes, ferrovias (usáveis por forças armadas)
• Aeroportos, portos, oleodutos, redes energéticas
• Centros logísticos, armazéns estratégicos
Cibersegurança
• Defesa contra ataques digitais a instituições públicas e privadas
• Sistemas de backup nacionais, redundância de dados
• Certificação de segurança para empresas tecnológicas sensíveis
Educação e literacia para a resiliência
• Formação em cibersegurança, desinformação, literacia mediática
• Educação técnica e científica com aplicação dual (civil/militar)
• Apoio a programas universitários em tecnologias críticas (AI, satélites, robótica)
Saúde e proteção civil
• Preparação hospitalar para tempos de guerra
• Capacidade de resposta rápida a pandemias e ataques NBQR (nuclear, biológico, químico, radiológico)
• Apoio à evacuação da população, planos de emergência
Indústria estratégica
• Fortalecimento da base industrial de defesa
• Apoio à produção nacional de chips, semicondutores, munições, explosivos
• Redução da dependência de fornecedores externos (ex: China, Rússia)
Armazenamento e cadeias de abastecimento
• Reservas de alimentos, medicamentos, energia, água potável
• Autossuficiência logística para situações prolongadas de crise
Outras áreas possíveis (caso justificadas com ligação à defesa)
• Projetos tecnológicos com uso dual (civil/militar)
• Comunicação segura entre governo e cidadãos
• Financiamento de redes de informação descentralizadas para resistir a apagões
Re: Políticas para Portugal
Tinha de haver acordo, 3,5 % que é a realidade o outro 1,5 % tanto pode ser para estradas como para comboios ( na primeira guerra era o meio de transporte por
excelência ) ou para táxis lembro .
Os “Les Taxis de la Marne” 600 táxis, a maioria Renaults, foram usados para transportar soldados para a frente da batalha na 1. Guerra .
Aqui há uma história fascinante algum avariam , Louis Renault foi chamado pelo estado maior da guerra , mas defende que os seus carros não avariam mais sugere que façam anunciar que o condutor do carro avariado seria fuzilado , parece que funcionou, pois passaram a não avariar .
excelência ) ou para táxis lembro .
Os “Les Taxis de la Marne” 600 táxis, a maioria Renaults, foram usados para transportar soldados para a frente da batalha na 1. Guerra .
Aqui há uma história fascinante algum avariam , Louis Renault foi chamado pelo estado maior da guerra , mas defende que os seus carros não avariam mais sugere que façam anunciar que o condutor do carro avariado seria fuzilado , parece que funcionou, pois passaram a não avariar .
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Re: Políticas para Portugal
Para mim são engenharias financeiras, também podiam colocar parte do orçamento dos SP.
Em comum com as Forças Armadas, só tem as patentes e o facto dos oficiais virem da Academia Militar.
No papel a Missão não é carne, nem peixe, mas na realidade são um órgão de polícia, muito semelhante à PSP, especialmente nos meios mais pequenos.
Pedro
Em comum com as Forças Armadas, só tem as patentes e o facto dos oficiais virem da Academia Militar.
No papel a Missão não é carne, nem peixe, mas na realidade são um órgão de polícia, muito semelhante à PSP, especialmente nos meios mais pequenos.
Pedro
Re: Políticas para Portugal
PMP69 Escreveu:Para mim, as despesas da GNR não deviam ser contabilizadas, mas é verdade que a Nato fechava os olhos a alguns países, mas não deixava de lhes dar recados.
O Gen. Ididro Morais, quando foi representante junto da Nato, já o disse várias vezes.
Pedro
Não sei se o governo vai fazer bem as contas, mas algumas unidades da GNR são consideradas paramilitares e contam para a despesa da nato (Unidade de Intervenção, Unidade de Segurança e Honras de Estado e Unidade de Controlo Costeiro) e outras como unidades de trânsito e postos da GNR que prestam apoio à população já não
Re: Políticas para Portugal
Para mim, as despesas da GNR não deviam ser contabilizadas, mas é verdade que a Nato fechava os olhos a alguns países, mas não deixava de lhes dar recados.
O Gen. Isidro Morais, quando foi representante junto da Nato, já o disse várias vezes.
Pedro
O Gen. Isidro Morais, quando foi representante junto da Nato, já o disse várias vezes.
Pedro
Re: Políticas para Portugal
PMP69 Escreveu:Esse é o argumento de Portugal, e já foi avisado várias vezes para isso.
Pedro
De acordo com a definição da NATO, as despesas de Defesa não estão limitadas ao orçamento do Ministério da Defesa. Incluem várias rubricas adicionais, como pensões, operações, investigação, equipamentos, infraestrutura, segurança interna e forças sob o Ministério do Interior (ex.: gendarmes, guardas costeiros) .
Um exemplo claro:
• A NATO contabiliza “pagamentos feitos pelo governo durante o ano fiscal para satisfazer as necessidades das suas forças armadas… incluindo operações, armas, equipamento, destruição de munições e contribuições para pensões e I&D”  .
• Jens Stoltenberg, Secretário-geral da NATO, explicou que “as pensões fazem parte dos custos de pessoal. Se tens soldados, também tens de pagar-lhes salários e pensões… É uma forma estabelecida de medir despesas com defesa” .
• O Parlamento britânico também reforça que “a despesa da NATO é mais ampla do que o orçamento do Ministério da Defesa… incluindo pensões das Forças Armadas, inteligência e fundos de segurança integrados” ().
Re: Políticas para Portugal
Esse é o argumento de Portugal, e já foi avisado várias vezes para isso.
Pedro
Pedro
Re: Políticas para Portugal
PMP69 Escreveu:A despesa com a Defesa, devia ser o orçamento do Ministéio da Defesa, só que à boa maneira Portuguesa, enviamos para Bruxelas valores de outros Ministérios.
Pedro
As despesas com a Defesa são as que coloquei em baixo. Não se limitam apenas às do Ministério da Defesa. Nos outros países é igual a Portugal. E são muito poucos os que cumpriram as metas. A meta que acordaram para agradar o Trump foi de 5% do PIB até 2035, mas mesmo os EUA ainda estão muito longe desse valor. Quem está mais próximo é a Polónia, que já gastou mais de 4%.
O mais provável é que não cumpram as metas (a Espanha já disse que está contra), mas vão provavelmente gastar mais do que gastaram nos últimos anos.
Re: Políticas para Portugal
A despesa com a Defesa, devia ser o orçamento do Ministéio da Defesa, só que à boa maneira Portuguesa, enviamos para Bruxelas valores de outros Ministérios.
Pedro
Pedro
Re: Políticas para Portugal
Masterchief Escreveu:Achei uma piada imensa a esta noticia:."Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa
Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...
Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.
Compreendo perfeitamente que o Governo esteja a tentar evitar que o país seja esmifrado, pois quem tem de definir o que quer das suas Forças Armadas são os portugueses. Esta meta dos 3,5% é uma forma de obrigar os europeus e os canadianos a pagar tributo aos EUA, por forma a financiarem o complexo-militar industrial americano, aumentando a exportação de armamento americano, que é o único produto manufacturado em que os EUA ainda são competitivos. Trata-se de colocar os europeus e os canadianos a financiar o nível de vida da classe média americana.
Se fossemos tolos de gastar todos os anos essa percentagem do PIB, para o queríamos 20 submarinos, ou 100 F-35, etc, etc? E com que meios humanos poderiam ser usados? Nós temos de modernizar as Forças Armadas sem arruinar o país, para as missões que interessam a Portugal. Nesta altura, se calhar nem as Forças Armadas sabem o que fazer com tanto dinheiro. Queremos ser os "Gurkhas" dos americanos? Não, pois não? Então deixem o Governo fazer a "contabilidade criativa", porque a alternativa seria cumprir esta aberração e gastar 10 mil milhões de euros todos os anos em importações de armamento, para ir combater nas guerras que os outros criam, porque os EUA há décadas que são quem mais desestabiliza o sistema internacional.
Acresce que ainda está por saber o efeito que esta corrida aos armamentos vai ter no equilíbrio de poder europeu. A Alemanha está a aproveitar, e bem, para se rearmar, adquirindo uma capacidade militar compatível com a sua dimensão económica e política, para gradualmente se libertar da tutela americana. Só que isto provoca ansiedade no Reino Unido, França e Itália, que por não terem economias tão grandes como a alemã, nem margem orçamental e capacidade de endividamento, não conseguem acompanhar o investimento alemão. Como consequência, estes países temem perder ainda mais poder para a Alemanha, o que pode criar desconfiança e ressentimento entre eles. No fundo, é o regresso da História à Europa, uma vez que, mais cedo ou mais tarde, os EUA deixarão de tutelar a Europa por incapacidade.
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Re: Políticas para Portugal
Andre Ventura sobre o poder das fake news quando ele ainda estava num dos partidos do “sistema” :
https://twitter.com/helena962459/status ... 91543?s=46
Basicamente, ele percebeu que eram poderosas porque não havia intermediários, as pessoas não tinham capacidade analítica e não existiam consequências legais, e anos mais tarde decidiu seguir por esse caminho.
O que é curioso no Ventura é que há muitas coisas que defende agora e que no passado defendia exatamente o contrário.
Eu acho que ele escolheu o lado que lhe dava mais dinheiro e acabou por gostar.
https://twitter.com/helena962459/status ... 91543?s=46
Basicamente, ele percebeu que eram poderosas porque não havia intermediários, as pessoas não tinham capacidade analítica e não existiam consequências legais, e anos mais tarde decidiu seguir por esse caminho.
O que é curioso no Ventura é que há muitas coisas que defende agora e que no passado defendia exatamente o contrário.
Eu acho que ele escolheu o lado que lhe dava mais dinheiro e acabou por gostar.
Re: Políticas para Portugal
Masterchief Escreveu:Achei uma piada imensa a esta noticia:."Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa
Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...
Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.
O Nuno Rogeiro falou disto na SIC e pelo que disse o que o Miranda Sarmento disse é normal.
Ele disse que até o novo aeroporto talvez possa ser incluído para os 5%.
Câmaras de vigilância também, etc…
Há muitas coisas que podem ser incluidas por isso é que têm de pesquisar bem o que podem incluir.
Pesquisei no chatgpt e mais uma vez nao desiludiu na resposta
Despesas que normalmente podem ser incluídas no “gasto em defesa” (NATO ou metas nacionais):
1. Orçamento militar direto
Salários das Forças Armadas
Aquisição e manutenção de equipamento militar (aviões, navios, tanques, drones, etc.)
Infraestruturas militares (bases, quartéis, centros de comando)
Missões internacionais (como no Mali, Líbano, Kosovo, etc.)
2. Investimento em ciberdefesa e tecnologia militar
Sistemas de cibersegurança e ciberdefesa
Desenvolvimento de software militar
Investimento em satélites e comunicações militares
3. Inteligência e segurança nacional
Despesas com serviços de informações militares
Algumas partes do orçamento do SIS e SIED (desde que ligados à defesa nacional)
4. Investigação e desenvolvimento (I&D)
Projetos de investigação em parceria com universidades ou empresas para fins militares
Apoios a indústrias de defesa (ex: OGMA, idD, etc.)
5. Infraestruturas estratégicas
Aeroportos e portos com uso militar ou duplo (militar e civil)
Caminhos de ferro e estradas com relevância estratégica
Exemplo atual: O novo aeroporto de Lisboa pode ser parcialmente incluído se for considerado uma infraestrutura com “valor estratégico para a defesa nacional”.
6. Segurança interna (parcialmente, se houver ligação à defesa)
Algumas despesas com a GNR (sobretudo nas unidades de natureza militar)
Câmaras de videovigilância em locais estratégicos (como portos ou zonas militares)
Despesas que normalmente NÃO são incluídas (ou só com muita justificação):
Polícia civil (PSP, PJ) – salvo em situações muito específicas
Justiça militar – apenas uma pequena parte
Segurança Social dos militares já reformados
Educação geral, mesmo que em academias militares (só parte dos custos)
Ajuda humanitária não ligada a operações militares
Re: Políticas para Portugal
PGR garante que abrirá inquérito a Montenegro "se houver fundamento": "Temos boa relação, mas não somos amigos"
Amadeu Guerra, em entrevista ao Observador, garante independência da averiguação preventiva ao primeiro-ministro e que não falou com Montenegro sobre o trabalho em curso. Diz que foram “pedidos muitos documentos” sobre a Spinunviva, que estão sob análise da PJ. E confirma que vai deixar de anunciar averiguações vindas de denúncias anónimas
https://expresso.pt/sociedade/justica/2 ... s-2cb8ff75
Talvez deixar de comunicar as averiguaçoes das denuncias anonimas nao faça com que as noticias deixem de aparecer, porque os jornalistas tambem costumam dar noticias sem dizer o nome das fontes, mas talvez tenha menos impacto mediatico
Re: Políticas para Portugal
Aos 3 600 milhões , notícia da tarde somar mais 300 milhões …
“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”
“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”
Opcard33 Escreveu:
“ O custo da TAP poderá aumentar para os contribuintes, elevando a conta para
3,6 mil milhões de euros. Os cálculos são avançados pelo ‘Eco’, que dá conta de mais uma fatura que o Estado poderá vir a pagar no valor de 177 milhões de euros.
KLM (Países Baixos)
• O Estado holandês emprestou cerca de 3,4 mil milhões de euros (em garantias e linhas de crédito).
• A KLM já reembolsou tudo até 2023.
• Não foi dinheiro a fundo perdido.
⸻
Air France (França)
• Recebeu cerca de 7 mil milhões de euros em apoio.
• Também já reembolsou a totalidade, com juros.
• O Estado francês continua com uma participação acionista, mas o objetivo era sempre recuperar.
⸻
Lufthansa (Alemanha)
• Recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros do Estado alemão.
• A Lufthansa reembolsou tudo em tempo recorde (até 2022).
• O Estado ainda ganhou lucros ao vender a participação com mais-valias.
⸻
Iberia / Air Europa (Espanha)
• A Iberia e a Air Europa receberam empréstimos garantidos pelo Estado.
• As ajudas foram limitadas e reembolsáveis.
• Nada a fundo perdido.
⸻
TAP (Portugal)
• Cerca de 3,2 a 3,6 mil milhões de euros injetados diretamente.
• Não há expectativa de reembolso.
• O Estado nacionalizou 100% da empresa.
• Agora prepara-se para privatizar até 51%… mas o que se vai recuperar disto é uma incógnita.
⸻
Conclusão
Portugal é mesmo um caso atípico:
• Nos outros países, houve apoios grandes, mas foram reembolsados — alguns Estados ainda lucraram.
• Em Portugal, foi uma injeção a fundo perdido, com grande custo para o contribuinte e sem garantias de retorno.
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Re: Políticas para Portugal
Eu ainda acho possível que o Montenegro possa cair na tentação de provocar eleições antecipadas daqui a dois anos por causa da TAP, caso o PS com o novo líder mantenha a posição de não concordar com a privatização total. No entanto, historicamente é mais provável que o governo não caia no parlamento. Acho que nunca houve um caso de um primeiro ministro ter o governo derrubado duas vezes no parlamento. Por isso, acho mais provável que isso não aconteça. Se não conseguir privatizar totalmente nos próximos quatro anos, vai tentar depois.
Ontem à noite passei no Martim Moniz e um turista ao sair da praça viu-me e meteu conversa. Disse que havia muitos africanos lá. Na verdade, há mais asiáticos. Respondi que isso era mais naquela zona, e ele comentou apenas “políticas”. Não falámos mais sobre isso.
Mas pronto, vi um turista dinamarquês, alto e forte, um bocado constrangido a passar pelo Martim Moniz à noite e associou a presença de pessoas não brancas lá a políticas.
Aquela zona tem bastantes pessoas não brancas, ainda mais quando é há noite e há menos turistas. Quando fizerem o jardim aquilo fica com melhor aspecto. Durante as obras eles deixam de estar lá na praça.
Ontem à noite passei no Martim Moniz e um turista ao sair da praça viu-me e meteu conversa. Disse que havia muitos africanos lá. Na verdade, há mais asiáticos. Respondi que isso era mais naquela zona, e ele comentou apenas “políticas”. Não falámos mais sobre isso.
Mas pronto, vi um turista dinamarquês, alto e forte, um bocado constrangido a passar pelo Martim Moniz à noite e associou a presença de pessoas não brancas lá a políticas.
Aquela zona tem bastantes pessoas não brancas, ainda mais quando é há noite e há menos turistas. Quando fizerem o jardim aquilo fica com melhor aspecto. Durante as obras eles deixam de estar lá na praça.
As obras para o “Jardim do Mundo” no Martim Moniz estão previstas para começarem durante o ano de 2026, segundo a vereadora Joana Almeida . Espera-se que o projeto, vencedor em 2023, seja executado em 2026, com uma duração estimada de cerca de um ano .
Ou seja:
• Concursos e estudos até 2023/2024
• Projeto e licenciamento em 2025
• Obras em 2026, com duração aproximada de 12 meses
Portanto, a partir de início de 2026, o Martim Moniz deverá começar a transformar-se no tal jardim – e a intervenção deverá prolongar-se ao longo desse ano.
Re: Políticas para Portugal
Aos 3 600 milhões , notícia da tarde mais 300 milhões para …
“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”
“ O custo da TAP poderá aumentar para os contribuintes, elevando a conta para
3,6 mil milhões de euros. Os cálculos são avançados pelo ‘Eco’, que dá conta de mais uma fatura que o Estado poderá vir a pagar no valor de 177 milhões de euros.
KLM (Países Baixos)
• O Estado holandês emprestou cerca de 3,4 mil milhões de euros (em garantias e linhas de crédito).
• A KLM já reembolsou tudo até 2023.
• Não foi dinheiro a fundo perdido.
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Air France (França)
• Recebeu cerca de 7 mil milhões de euros em apoio.
• Também já reembolsou a totalidade, com juros.
• O Estado francês continua com uma participação acionista, mas o objetivo era sempre recuperar.
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Lufthansa (Alemanha)
• Recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros do Estado alemão.
• A Lufthansa reembolsou tudo em tempo recorde (até 2022).
• O Estado ainda ganhou lucros ao vender a participação com mais-valias.
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Iberia / Air Europa (Espanha)
• A Iberia e a Air Europa receberam empréstimos garantidos pelo Estado.
• As ajudas foram limitadas e reembolsáveis.
• Nada a fundo perdido.
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TAP (Portugal)
• Cerca de 3,2 a 3,6 mil milhões de euros injetados diretamente.
• Não há expectativa de reembolso.
• O Estado nacionalizou 100% da empresa.
• Agora prepara-se para privatizar até 51%… mas o que se vai recuperar disto é uma incógnita.
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Conclusão
Portugal é mesmo um caso atípico:
• Nos outros países, houve apoios grandes, mas foram reembolsados — alguns Estados ainda lucraram.
• Em Portugal, foi uma injeção a fundo perdido, com grande custo para o contribuinte e sem garantias de retorno.
“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”
“ O custo da TAP poderá aumentar para os contribuintes, elevando a conta para
3,6 mil milhões de euros. Os cálculos são avançados pelo ‘Eco’, que dá conta de mais uma fatura que o Estado poderá vir a pagar no valor de 177 milhões de euros.
KLM (Países Baixos)
• O Estado holandês emprestou cerca de 3,4 mil milhões de euros (em garantias e linhas de crédito).
• A KLM já reembolsou tudo até 2023.
• Não foi dinheiro a fundo perdido.
⸻
Air France (França)
• Recebeu cerca de 7 mil milhões de euros em apoio.
• Também já reembolsou a totalidade, com juros.
• O Estado francês continua com uma participação acionista, mas o objetivo era sempre recuperar.
⸻
Lufthansa (Alemanha)
• Recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros do Estado alemão.
• A Lufthansa reembolsou tudo em tempo recorde (até 2022).
• O Estado ainda ganhou lucros ao vender a participação com mais-valias.
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Iberia / Air Europa (Espanha)
• A Iberia e a Air Europa receberam empréstimos garantidos pelo Estado.
• As ajudas foram limitadas e reembolsáveis.
• Nada a fundo perdido.
⸻
TAP (Portugal)
• Cerca de 3,2 a 3,6 mil milhões de euros injetados diretamente.
• Não há expectativa de reembolso.
• O Estado nacionalizou 100% da empresa.
• Agora prepara-se para privatizar até 51%… mas o que se vai recuperar disto é uma incógnita.
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Conclusão
Portugal é mesmo um caso atípico:
• Nos outros países, houve apoios grandes, mas foram reembolsados — alguns Estados ainda lucraram.
• Em Portugal, foi uma injeção a fundo perdido, com grande custo para o contribuinte e sem garantias de retorno.
Editado pela última vez por Opcard33 em 26/6/2025 18:26, num total de 1 vez.
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Re: Políticas para Portugal
Vão provavelmente haver propostas de leis do governo que deverão ser provavelmente aprovadas no parlamento contra a vinda de imigrantes e contra a atribuição de nacionalidade que o presidente da república ou o tribunal constitucional vao dizer que são inconstitucionais.
Estão a ir longe demais para agradar as pessoas que votam no chega achando que isso faz com que elas mudem para os partidos do governo, mas isso vai demorar anos a acontecer
Estão a ir longe demais para agradar as pessoas que votam no chega achando que isso faz com que elas mudem para os partidos do governo, mas isso vai demorar anos a acontecer
Re: Políticas para Portugal
IL quer que se inclua nacionalidade nos relatórios sobre criminalidade e estatísticas da Justiça
Projeto dos Liberais deu hoje entrada no Parlamento para "melhorar o debate público e combater a desinformação", mas também aumentar a transparência e a eficácia das políticas públicas.
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade ... da-justica
Re: Políticas para Portugal
Este é o novo Ferrari da polícia portuguesa. Os detalhes do supercarro da PSP
A frota de carros especiais da PSP voltou a crescer. Este Ferrari 488 GTB vai juntar-se assim à companhia do BMW i8 e do Ford Mustang V8 da polícia portuguesa.
https://www.razaoautomovel.com/noticias ... guesa-psp/
O Ferrari 488 GTB foi apreendido por crimes fiscais e económicos.
• O carro foi apreendido em 2017 pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• Estava envolvido num processo relacionado com fraude fiscal e outros crimes económicos.
• Pertencia a uma empresa ou indivíduo alvo de investigação por evasão fiscal (informações detalhadas sobre o processo não foram divulgadas ao público).
• Ficou anos apreendido, até ser cedido à PSP em 2023, com autorização judicial, para fins institucionais e de sensibilização.
⸻
O que foi feito ao carro:
• Foi personalizado com as cores e logótipos da PSP, mas não teve alterações mecânicas.
• O custo foi praticamente zero para o Estado, exceto a transformação estética mínima.
• Está afeto à Divisão de Comunicação e Relações Públicas, usado em eventos, escolas, campanhas de segurança rodoviária e ações de proximidade.
Re: Políticas para Portugal
Achei uma piada imensa a esta noticia:
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa
Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...
Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.
."Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa
Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...
Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.
Re: Políticas para Portugal
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
Discurso líder do Vox (partido que os media consideram similar ao Chega em Espanha) no caso de corrupção que envolve os principais dirigentes do PSOE espanhol e a empresa Acciona (construtora com forte presença nas renováveis...).
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
Talvez isto mostre que a maioria das pessoas que votam no Chega não o fazem por motivos ideológicos, embora essa leitura possa ser um pouco abusiva, pois só tem em conta uma sondagem e o Ventura acho que nem se vai candidatar a presidente da república.
Tenho alguma curiosidade em ver como o Gouveia e Melo vai lidar com o Ventura quando for presidente, mas talvez seja muito institucional e não vá haver atrito, apesar de não apreciar a ideologia do Chega
Tenho alguma curiosidade em ver como o Gouveia e Melo vai lidar com o Ventura quando for presidente, mas talvez seja muito institucional e não vá haver atrito, apesar de não apreciar a ideologia do Chega
Henrique Gouveia e Melo continua na liderança das presidenciais com 27,3%, mas perde 8,3 pontos face a março. Já Luís Marques Mendes sobe para 18,5%, consolidando a sua posição. André Ventura desce para 8,4% e é agora ultrapassado por António José Seguro
https://amp.expresso.pt/politica/eleico ... s-a185fd61