Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:Se estas respostas ainda democráticas forem incapazes de conter este peste do seculo XXI então acho que as ditaduras vão mesmo acabar por ser a única resposta viável.
Se a "única" alternativa "viável" for a ditadura, as (supostas) "respostas democráticas" nunca foram verdadeiramente democráticas, não é?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portugal
Na mesma semana novo artigo sobre democracias no SAPO, desta vez uma entrevista a John Keane.
Volta a bater na mesma tecla que as direitas populares é que são o demónio.
Claro que nem menção de honra aos movimentos anti liberdade de expressão promovidos pela UE e por Biden (que anda a lutar por ter um ministério da verdade nos USA).
Novamente o exemplo da Hungria e ignora por completo o exemplo da Espanha com os comunas no poder e também com as fações independentistas tal como na Escócia a desrespeitarem constantemente as constituições. Mas claro como são partidos de esquerda, está tudo bem
Novamente aproveita para atacar os republicanos como anti democráticos, quando são os democratas que mais querem impor controlos e restrições, acima de tudo na liberdade de expressão: o pilar fundamental da democracia.
Enquanto estes imbecis não assumirem que estas ideologias marxistas dos wokes é um processo revolucionário anti democrático. A democracia vai estar cada vez mais no fio da navalha.
A extrema direita é a resposta natural, o Brexit foi um claro sinal que ninguém quer esse tipo de democracia no UK, em que as minorias ou as faccões xyz são consagradas com direitos especiais sobre os demais cidadãos. Se estas respostas ainda democráticas forem incapazes de conter este peste do seculo XXI então acho que as ditaduras vão mesmo acabar por ser a única resposta viável.
Volta a bater na mesma tecla que as direitas populares é que são o demónio.
Claro que nem menção de honra aos movimentos anti liberdade de expressão promovidos pela UE e por Biden (que anda a lutar por ter um ministério da verdade nos USA).
Por exemplo, o ressentimento contém uma certa raiva e inveja das pessoas que não são poderosas; é muito perigoso. É um dos combustíveis desta nova vaga de populismo que está a varrer a Europa, a América latina e, claro, os Estados Unidos da América. O ressentimento contém vários sentimentos raivosos de que as coisas têm de mudar porque há injustiças e porque as nossas vidas não estão a melhorar. As pessoas sentem-se “tramadas” pelo sistema rico e poderoso, que sentem que está a manipulá-las. Como vemos na Hungria, nos EUA com Trump e repetidamente na América latina, o populismo e o ressentimento que o alimenta tipicamente têm consequências antidemocráticas. Produzem demagogos, uma enorme ameaça para as democracias. A esperança, a crença de que as coisas podem mudar e que é possível fazer estas mudanças, é mesmo um fluido vital da democracia. E isso não se confunde com utopia ou com crenças sem fundamento.
Novamente o exemplo da Hungria e ignora por completo o exemplo da Espanha com os comunas no poder e também com as fações independentistas tal como na Escócia a desrespeitarem constantemente as constituições. Mas claro como são partidos de esquerda, está tudo bem
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https://visao.sapo.pt/ideias/2022-11-06 ... espotismo/
Goebbels disse que a democracia forneceu aos seus inimigos mortais os meios pelos quais foi destruída. A História realmente mostra isso?
Goebbels tinha razão: nas democracias, há espaço para que grupos se fortaleçam e as destruam. Isto aconteceu muitas vezes na História, incluindo no século V em Atenas, em que houve duas tentativas de matar a democracia. A dificuldade é que as democracias têm de ter cuidado com falsos amigos, sem destruir o espírito e as instituições democráticas. É um desafio peculiar, que exige um julgamento sobre que tipo de discurso de ódio deve ser tolerado, e questões relevantes sobre como lidar com situações como a que os Estados Unidos da América vivem agora, em que o partido principal da oposição é contra eleições livres e justas, se opõe ao aborto e aos direitos LGBTQI e quer uma América branca e grande como imagina que foi…
Novamente aproveita para atacar os republicanos como anti democráticos, quando são os democratas que mais querem impor controlos e restrições, acima de tudo na liberdade de expressão: o pilar fundamental da democracia.
Enquanto estes imbecis não assumirem que estas ideologias marxistas dos wokes é um processo revolucionário anti democrático. A democracia vai estar cada vez mais no fio da navalha.
A extrema direita é a resposta natural, o Brexit foi um claro sinal que ninguém quer esse tipo de democracia no UK, em que as minorias ou as faccões xyz são consagradas com direitos especiais sobre os demais cidadãos. Se estas respostas ainda democráticas forem incapazes de conter este peste do seculo XXI então acho que as ditaduras vão mesmo acabar por ser a única resposta viável.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
Mr Guterres sent a video message to the conference in which he called the the State of the Global Climate Report 2022 a "chronicle of climate chaos".
Um dos maiores hipócritas da humanidade a caminho de ganhar lugar de destaque nos monstros que pisaram o planeta.
Caos, destruição, emergência, terror, horror, pânico.
É por darem voz a este calibre de seres que o mundo está como está.
Caos é quantidade de desinformação que estão a disseminar para incentivar o radicalismo e o extremismo. Ainda lhe vai acabar por sair o tiro pela culatra. Depois veem chorar que o Trump é que polarizava...
Existe um problema real mas isto não é a forma de abordar o assunto. Tanto que depois de mais de duas décadas e milhões de milhões de euros gastos o problema se está a agravar cada vez mais.
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Re: Políticas para Portugal
Opcard Escreveu:Os que mais se queixam em Portugal fazem-no esquecendo a miséria salarial de mais de 50% dos trabalhadores .
Comparando com a Europa onde os professores estão próximos do salário médio em Portugal ganham o dobro , o pecado são 10 escalões uma aberração nos outros países há 3 ou 4 escalões.
Eu proponho entram no 4.º e acabam no 8 escalão, recordo a minha mulher no auge da sua capacidade como professora uma colega do 10° escalão mais dobro e mal podia fazer renda para os netos .
Nunca esquecer que em Portugal o ano tem 14 meses e na Europa 12 no último escalão são 4 000 euros mês , considerando o PA só no Luxemburgo estao melhor , dizem que os professores estão todos desmotivados não procurem nos salários na vocação ou nos programas que não dão competências aos alunos .
Notícia
“Metade dos professores ganha mais de 2250 euros por mês
Quase 54 840 professores integrados na carreira têm um salário mensal bruto entre 2254 euros e 3405 euros.
Para quem teve a felicidade de entrar para o quadro, sim, estão bem.
Quem não conseguiu horário completo nem entrar para o quadro a realidade é bem diferente!
A minha esposa com horário incompleto recebe menos de 1000€ e gasta mais de 300€ em transportes e portagens.
Concordo que uma classe de professores está muito bem, enquanto outra está na situação oposta.
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Re: Políticas para Portugal
Os que mais se queixam em Portugal fazem-no esquecendo a miséria salarial de mais de 50% dos trabalhadores .
Comparando com a Europa onde os professores estão próximos do salário médio em Portugal ganham o dobro , o pecado são 10 escalões uma aberração nos outros países há 3 ou 4 escalões.
Eu proponho entram no 4.º e acabam no 8 escalão, recordo a minha mulher no auge da sua capacidade como professora uma colega do 10° escalão mais dobro e mal podia fazer renda para os netos .
Nunca esquecer que em Portugal o ano tem 14 meses e na Europa 12 no último escalão são 4 000 euros mês , considerando o PA só no Luxemburgo estao melhor , dizem que os professores estão todos desmotivados não procurem nos salários na vocação ou nos programas que não dão competências aos alunos .
Notícia
“Metade dos professores ganha mais de 2250 euros por mês
Quase 54 840 professores integrados na carreira têm um salário mensal bruto entre 2254 euros e 3405 euros.
Comparando com a Europa onde os professores estão próximos do salário médio em Portugal ganham o dobro , o pecado são 10 escalões uma aberração nos outros países há 3 ou 4 escalões.
Eu proponho entram no 4.º e acabam no 8 escalão, recordo a minha mulher no auge da sua capacidade como professora uma colega do 10° escalão mais dobro e mal podia fazer renda para os netos .
Nunca esquecer que em Portugal o ano tem 14 meses e na Europa 12 no último escalão são 4 000 euros mês , considerando o PA só no Luxemburgo estao melhor , dizem que os professores estão todos desmotivados não procurem nos salários na vocação ou nos programas que não dão competências aos alunos .
Notícia
“Metade dos professores ganha mais de 2250 euros por mês
Quase 54 840 professores integrados na carreira têm um salário mensal bruto entre 2254 euros e 3405 euros.
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Re: Políticas para Portugal
A democracia é uma realidade ou um sonho?
Neste artigo publicado no sapo tem tamanha quantidade de erros que até me veem as lagrimas aos olhos. Claramente o autor é mais um doutor progres dos que acredita que a democraica existe desde e sempre que o Partido esteja no poder.
Primeira patada? Mas que raios vem a dizer que a democracia é uma escolha? Existe uma constituição legal nos USA que consagra a democracia. Não se trata de uma escolha trata-se de uma identidade. É uma propriedade intrínseca daquilo que os USA são. Seja com os defeitos que tem ou não no sistema eleitoral, apesar de tudo os USA são das democracias com maior distribuição de poder.
Primeiro o partido republicano tem todo o direito de contestar uma eleição, desde que actue mediante os meios legais existentes. Isso é até um mecanismo para que se possa progredir em tornar o sistema mais transparente, coisa que o acéfalo mental que lá está agora nunca teve o peito para abordar.
Segundo este adoutrinado só se preocupa com os partidos de extrema direita. O facto de Espanha ter um partido de ultra esquerda radical no poder, que se auto intitula de comunista e marxista não incomoda minimamente este analista. É este tipo de atitude que gera a polarização e extremismo.
O único ponto de mérito em todo o texto. Que merecia bem mais atenção, mas que o autor se restringiu de expandir.
Nesta parte é completamente intragável, o UK tem eleições livres com plena democracia. A escolha de eleitos é igual para todos este paragrafo é um total devaneio.
Fecha com esta tirada que parece vinda de um erudito mas que demonstra que não sabe o que significa algo não ser linear. O que quereria dizer é que a historia não é um continuum mas sim um ciclo.
Coisa que obviamente não concordo, o conhecimento humano cresce exponencialmente, portanto embora alguns eventos pareçam repetir-se, ocorrem em contextos diferentes.
A minha percepção pessoal é de que a democracia está encurralada numa visão do seculo passado. O poder tem de ser cada vez mais distribuído localmente e sim que sofremos actualmente um regressão grave muito por culpa da ultra burocracia que acaba por mascarar o principio fundamental da transparência e da informação. As ditaduras controlam as democracias informação.
O facto da UE estar extremamente preocupada com o que se publica ou não no Twitter de Musk é um sinal gravíssimo daquilo que significa viver em democracia.
Relativo ao sistema eleitoral dos USA tem de se entender que se fosse de outra forma os direitos dos estados centrais seria de tal maneira postos em causa que seria praticamente impossível garantir a unidade dos USA. Obviamente que se esses estados fossem de tal maneira penalizados que o voto deles fosse desprezável para as eleger um presidente, provavelmente quereriam ser independentes, claro que a generalidade dos jornalistas se está marimbando para questões de fundo e acha sempre que é tudo um esquema dos republicanos para ganharem corridas presidenciais.
Neste artigo publicado no sapo tem tamanha quantidade de erros que até me veem as lagrimas aos olhos. Claramente o autor é mais um doutor progres dos que acredita que a democraica existe desde e sempre que o Partido esteja no poder.
“A própria democracia está em disputa na próxima eleição (intercalar de Novembro) Nada está garantido na democracia americana. Todas as gerações têm de a defender, proteger e optar por ela. Porque a democracia é isso: uma escolha.” Que o presidente tenha de fazer uma afirmação destas, é um péssimo sinal.
Primeira patada? Mas que raios vem a dizer que a democracia é uma escolha? Existe uma constituição legal nos USA que consagra a democracia. Não se trata de uma escolha trata-se de uma identidade. É uma propriedade intrínseca daquilo que os USA são. Seja com os defeitos que tem ou não no sistema eleitoral, apesar de tudo os USA são das democracias com maior distribuição de poder.
O caso dos Estados Unidos, ameaçado pelo extremismo do Partido Republicano, que até nega a validade de eleições transparentes, traz à pedra outro problema: a subida exponencial dos partidos radicais, cujos programas ameaçam várias vertentes do sistema democrático.
Primeiro o partido republicano tem todo o direito de contestar uma eleição, desde que actue mediante os meios legais existentes. Isso é até um mecanismo para que se possa progredir em tornar o sistema mais transparente, coisa que o acéfalo mental que lá está agora nunca teve o peito para abordar.
Segundo este adoutrinado só se preocupa com os partidos de extrema direita. O facto de Espanha ter um partido de ultra esquerda radical no poder, que se auto intitula de comunista e marxista não incomoda minimamente este analista. É este tipo de atitude que gera a polarização e extremismo.
Há também os casos, generalizados, em que um partido usa legalmente o sistema para se manter no poder por um tempo demasiado longo, canibalizando a saudável alternância, como é o caso de Portugal.
O único ponto de mérito em todo o texto. Que merecia bem mais atenção, mas que o autor se restringiu de expandir.
O caso briãnico levanta ainda outra questão: o domínio de uma classe previlegiada sobre o sistema. Essa classe, educada à partida para governar, acaba por excluir os mais desafortunados da possibilidade de escolher iqualitáriamente os seus representantes. E um outro senão, concomitante, é o domínio do poder económico sobre o poder político. Os grandes detentores do capital, os “mercados financeiros” e outras entidades ou pessoas com grande poder económico têm mais possibilidades de escolher os eleitos, ou de ser eleitos, que os cidadãos comuns.
Esta é talvez a questão mais perversa do sistema: sem igualdade económica é difícil haver igualdade política.
Nesta parte é completamente intragável, o UK tem eleições livres com plena democracia. A escolha de eleitos é igual para todos este paragrafo é um total devaneio.
O único consolo é que a História não é linear, antes circular.
Fecha com esta tirada que parece vinda de um erudito mas que demonstra que não sabe o que significa algo não ser linear. O que quereria dizer é que a historia não é um continuum mas sim um ciclo.
Coisa que obviamente não concordo, o conhecimento humano cresce exponencialmente, portanto embora alguns eventos pareçam repetir-se, ocorrem em contextos diferentes.
A minha percepção pessoal é de que a democracia está encurralada numa visão do seculo passado. O poder tem de ser cada vez mais distribuído localmente e sim que sofremos actualmente um regressão grave muito por culpa da ultra burocracia que acaba por mascarar o principio fundamental da transparência e da informação. As ditaduras controlam as democracias informação.
O facto da UE estar extremamente preocupada com o que se publica ou não no Twitter de Musk é um sinal gravíssimo daquilo que significa viver em democracia.
Relativo ao sistema eleitoral dos USA tem de se entender que se fosse de outra forma os direitos dos estados centrais seria de tal maneira postos em causa que seria praticamente impossível garantir a unidade dos USA. Obviamente que se esses estados fossem de tal maneira penalizados que o voto deles fosse desprezável para as eleger um presidente, provavelmente quereriam ser independentes, claro que a generalidade dos jornalistas se está marimbando para questões de fundo e acha sempre que é tudo um esquema dos republicanos para ganharem corridas presidenciais.
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Re: Políticas para Portugal
Questionado sobre os preços elevados da energia que se têm feito sentir a nível global – e sobre se se poderão manter assim –, o responsável explicou que as transições para as energias renováveis em todo o mundo serão enormes e vão implicar gastos muito elevados, que poderão chegar ao dobro. "E se vamos gastar o dobro, a energia vai custar o dobro", disse. "Por isso penso que estamos a entrar num período onde a energia barata não vai fazer parte das nossas vidas", frisou.
@Brown, CEO da Galp
Monopólios e estados coniventes e um novo imposto para o desgraçado do trabalhador da classe média.
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Re: Políticas para Portugal
A TAP tinha sido privatizada pelo governo de Passos Coelho e finalmente estávamos livres desse peso, depois de tantos anos a injetar lá milhões de euros.Marco Martins Escreveu:A TAP poderia ter sido vendida (na totalidade ou parcialmente a outras companhias) conforme os interesses nacionais de forma a serem acauteladas rotas e serviços para o país e mesmo a salvaguarda de postos de trabalho.
Acontece que quando o Kosta perdeu as eleições, para conseguir formar governo com a ajuda do PCP e BE uma das condições desses partidos, entre muitas outras que nos fazem estar na miséria que estamos, era a reversão da privatização da TAP, pelo que o manhoso teve de aceder para ser indigitado PM, situação que nos custa 3,2 M€, mas lá está a culpa é do Passos, por isso siga
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Re: Políticas para Portugal
Caramelo Escreveu:Não sei é porque é que se continua a usar a palavra "emprestar", se a empresa diz que não vai pagar, não foi emprestado, foi dado.Marco Martins Escreveu:"TAP confirma que não irá devolver os 3,2 mil milhões de euros ao Estado" https://www.dn.pt/dinheiro/amp/tap-confirma-que-nao-ira-devolver-os-32-mil-milhoes-de-euros-ao-estado-15310848.html
É assim vamos nós!
Emprestar dinheiro a uma empresa que estava privada sem qualquer intenção de reaver o dinheiro, é muito grave para além de criar uma deturpação do mercado!
Que direito é que a TAP tem a mais do que qualquer outra empresa?
Mas... no pasa nada, siga para bingo que os zés-pagantes aguentam, ai se aguentam
As nossas preocupações são com o Bolsonaro
EFACEC: um morto-vivo pago pelos Portugueses
Os socialistas andaram anos a bajular a oligarquia angolana e a seduzi-los a serem accionistas da EFACEC tendo feito tudo para facilitar a entrada de Isabel dos Santos no capital desta empresa portuguesa. Entretanto os ventos políticos e da opinião pública mudaram e, com a mesma desfaçatez, os socialistas passaram a considerar o capital angolano um activo tóxico.
Vai daí que o governo de António Costa resolveu nacionalizar a EFACEC ficando com a quota de mais de 70% que pertencia à filha do ex-presidente de Angola. Siza Vieira, que à altura era o ministro Ronaldo da Economia, engendrou uma operação absolutamente magnífica e cheia de virtudes, vista aliás pelo presidente da República como um imperativo nacional. (ver vídeo aos 1m00s).
Os mais reputados e esclarecidos comentadores e analistas da nossa praça consideravam a empresa fantástica e a decisão do governo excelente (ver vídeo aos 2m03s).
A generalidade dos partidos políticos ou aplaudiram a opção do governo ou, através do seu silêncio, concordaram tacitamente com a nacionalização. Com a excepção, reconheça-se, do ex-líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos.
Mas na verdade, à boa maneira socialista, o que o governo fez foi utilizar o dinheiro dos contribuintes para nacionalizar a EFACEC escondendo a situação económico-financeira calamitosa da empresa ao mesmo tempo que manteve em funções a equipa de gestão que conduziu a resultados desastrosos.
Há mais de dois anos que a empresa é um sorvedor de dinheiro dos portugueses, com injecções de capital por parte do Estado, garantias públicas e mais endividamento. Em 2021, a EFACEC teve um prejuízo consolidado de 184 milhões de euros e uma dívida líquida de 193 milhões de euros. Este ano a empresa já agravou o buraco.
Ao contrário da narrativa com que quiseram enganar os portugueses, a EFACEC revela-se uma empresa inviável. Mas o governo socialista não tem pudor em torrar dinheiro dos contribuintes numa empresa zombie, falida, mal gerida e sem mercado.
Entretanto o actual ministro da economia, o pseudo-poeta Prof. Lero-Lero, já se comprometeu a resolver o imbróglio criado pelos próprios socialistas que é o mesmo que dizer que a conta será paga pelos portugueses que trabalham e que continuam a ser alvo de um saque fiscal.
https://www.youtube.com/watch?v=NlFIkGy-ERY
Não sou totalmente contra o governo entrar na Efacec e na TAP, até porque existe know how e tecnologia importante que é produzida cá e uma mais valia nessas empresas.
Contudo, o governo não pode de forma nenhuma desvirtuar o mercado e criar problemas na concorrência necessária do mercado para que as próprias empresas possam crescer e se modernizar.
A TAP poderia ter sido vendida (na totalidade ou parcialmente a outras companhias) conforme os interesses nacionais de forma a serem acauteladas rotas e serviços para o país e mesmo a salvaguarda de postos de trabalho.
A Efacec poderia ter tido o mesmo caminho.
Mas para tudo isto, supostamente deveria haver uma equipa/instituto governamental (já que existem tantas e antes até havia uma dedicada aos investimentos do estado) que fizesse uma análise da viabilidade da empresa e fizesse uma sugestão de investimento ou venda.
Caso contrário o mercado é simplesmente deturpado e as empresas saudáveis e privadas acabam por falir fruto da pouca transparência e não funcionamento desse mesmo mercado.
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Re: Políticas para Portugal
Não sei é porque é que se continua a usar a palavra "emprestar", se a empresa diz que não vai pagar, não foi emprestado, foi dado.Marco Martins Escreveu:"TAP confirma que não irá devolver os 3,2 mil milhões de euros ao Estado" https://www.dn.pt/dinheiro/amp/tap-confirma-que-nao-ira-devolver-os-32-mil-milhoes-de-euros-ao-estado-15310848.html
É assim vamos nós!
Emprestar dinheiro a uma empresa que estava privada sem qualquer intenção de reaver o dinheiro, é muito grave para além de criar uma deturpação do mercado!
Que direito é que a TAP tem a mais do que qualquer outra empresa?
Mas... no pasa nada, siga para bingo que os zés-pagantes aguentam, ai se aguentam
As nossas preocupações são com o Bolsonaro
EFACEC: um morto-vivo pago pelos Portugueses
Os socialistas andaram anos a bajular a oligarquia angolana e a seduzi-los a serem accionistas da EFACEC tendo feito tudo para facilitar a entrada de Isabel dos Santos no capital desta empresa portuguesa. Entretanto os ventos políticos e da opinião pública mudaram e, com a mesma desfaçatez, os socialistas passaram a considerar o capital angolano um activo tóxico.
Vai daí que o governo de António Costa resolveu nacionalizar a EFACEC ficando com a quota de mais de 70% que pertencia à filha do ex-presidente de Angola. Siza Vieira, que à altura era o ministro Ronaldo da Economia, engendrou uma operação absolutamente magnífica e cheia de virtudes, vista aliás pelo presidente da República como um imperativo nacional. (ver vídeo aos 1m00s).
Os mais reputados e esclarecidos comentadores e analistas da nossa praça consideravam a empresa fantástica e a decisão do governo excelente (ver vídeo aos 2m03s).
A generalidade dos partidos políticos ou aplaudiram a opção do governo ou, através do seu silêncio, concordaram tacitamente com a nacionalização. Com a excepção, reconheça-se, do ex-líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos.
Mas na verdade, à boa maneira socialista, o que o governo fez foi utilizar o dinheiro dos contribuintes para nacionalizar a EFACEC escondendo a situação económico-financeira calamitosa da empresa ao mesmo tempo que manteve em funções a equipa de gestão que conduziu a resultados desastrosos.
Há mais de dois anos que a empresa é um sorvedor de dinheiro dos portugueses, com injecções de capital por parte do Estado, garantias públicas e mais endividamento. Em 2021, a EFACEC teve um prejuízo consolidado de 184 milhões de euros e uma dívida líquida de 193 milhões de euros. Este ano a empresa já agravou o buraco.
Ao contrário da narrativa com que quiseram enganar os portugueses, a EFACEC revela-se uma empresa inviável. Mas o governo socialista não tem pudor em torrar dinheiro dos contribuintes numa empresa zombie, falida, mal gerida e sem mercado.
Entretanto o actual ministro da economia, o pseudo-poeta Prof. Lero-Lero, já se comprometeu a resolver o imbróglio criado pelos próprios socialistas que é o mesmo que dizer que a conta será paga pelos portugueses que trabalham e que continuam a ser alvo de um saque fiscal.
https://www.youtube.com/watch?v=NlFIkGy-ERY
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Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:A cara da ONU.
E quem paga esta mafia? A classe media, pois claro.
Que gente tao mesquinha e repulsiva. Como se não basta-se são uns totais insolentes e instigam o medo e panico descontrolado nas populações, instando ao extremismo e à divisão social.
Que lata, que veem estas entidades dizer-se preocupadas com o meio ambiente
Isto é de tal maneira humilhante para quem se esforça por um planeta melhor. Enfim um depressão total viver num meio povoado por monstros.
Se fosse só ele era bom muitos esquecem os juizes .
“ São 310 os ex-políticos e juízes que recebem pensões vitalícias da Caixa Geral de Aposentações. Os seus valores oscilam entre os 883 e os 13.600 euros
Há atualmente 310 ex-políticos - entre governantes, deputados e detentores de outros cargos - e juízes do Tribunal Constitucional com direito a subvenções vitalícias da Caixa Geral de Aposentações (CGA). No entanto, destes apenas 238 recebem efetivamente uma subvenção, total ou parcial.
De acordo com a lista atualizada de beneficiários de subvenções vitalícias publicada este mês pela CGA, os valores das pensões oscilam entre os 883,59 e os 13.607,21 euros.
Atualmente, o Estado gasta mais de 494 mil euros por mês em subvenções ativas e pagas na totalidade.
A subvenção mais elevada é a de Vasco Rocha Vieira, último governado de Macau, que recebe 13.607,21 euros.
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Re: Políticas para Portugal
A cara da ONU.
E quem paga esta mafia? A classe media, pois claro.
Que gente tao mesquinha e repulsiva. Como se não basta-se são uns totais insolentes e instigam o medo e panico descontrolado nas populações, instando ao extremismo e à divisão social.
Que lata, que veem estas entidades dizer-se preocupadas com o meio ambiente
Isto é de tal maneira humilhante para quem se esforça por um planeta melhor. Enfim um depressão total viver num meio povoado por monstros.
E quem paga esta mafia? A classe media, pois claro.
Que gente tao mesquinha e repulsiva. Como se não basta-se são uns totais insolentes e instigam o medo e panico descontrolado nas populações, instando ao extremismo e à divisão social.
Que lata, que veem estas entidades dizer-se preocupadas com o meio ambiente
Isto é de tal maneira humilhante para quem se esforça por um planeta melhor. Enfim um depressão total viver num meio povoado por monstros.
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Re: Políticas para Portugal
Marco Martins Escreveu:"TAP confirma que não irá devolver os 3,2 mil milhões de euros ao Estado" https://www.dn.pt/dinheiro/amp/tap-confirma-que-nao-ira-devolver-os-32-mil-milhoes-de-euros-ao-estado-15310848.html
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Emprestar dinheiro a uma empresa que estava privada sem qualquer intenção de reaver o dinheiro, é muito grave para além de criar uma deturpação do mercado!
Que direito é que a TAP tem a mais do que qualquer outra empresa?
Esquece lá isso.
Nada do que este governo faz é grave. Nada. Ninguém diz nada, ninguém faz nada, está tudo "anestesiado".
São tantas e tão escandalosas. Mas não se ouve um pio... á justiça o que é da justiça.
Siga... o destino já está traçado há algum tempo.
Re: Políticas para Portugal
"TAP confirma que não irá devolver os 3,2 mil milhões de euros ao Estado" https://www.dn.pt/dinheiro/amp/tap-confirma-que-nao-ira-devolver-os-32-mil-milhoes-de-euros-ao-estado-15310848.html
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Que direito é que a TAP tem a mais do que qualquer outra empresa?
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Que direito é que a TAP tem a mais do que qualquer outra empresa?
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Re: Políticas para Portugal
Marco Martins Escreveu:Masterchief Escreveu:Marco Martins Escreveu:Note-se que com isto não estou a defender que a política económica de um é melhor que a do outro... nada disso...!!
Apenas acho que os políticos são um pouco como os filósofos... para além da sua visão, têm também de transmitir uma mensagem de esperança e um concenso que permita criar uma união de trabalho conjunto...
Infelizmente o que acontece é que os políticos que temos actualmente fazem e dizem (na maior parte das vezes só dizem mas nunca fazem) aquilo que a maioria dos eleitores quer ouvir. Mais infelizmente ainda, a maioria dos eleitores não tem conhecimento ou informação suficiente para acompanhar, ou sequer entender, aquilo que os políticos realmente fazem. A maioria dos eleitores só olha para o seu próprio umbigo e não quer saber de mais nada. Como se prova no caso do governo socialista em Portugal. Ganhou a maioria porque aumentou os reformados antes das eleições. Já Passos Coelho perdeu as eleições por ter feito cortes nesta classe social. Visto que os reformados são cada vez mais a maioria enquanto estes estiverem satisfeitos, e houver condições para isso, não passamos disto.
Não interessa se o governo é corrupto, mentiroso ou incompetente ou o diabo a quatro. O que interessa é manter-se no poder. Se não fosse assim este governo nunca teria sequer ganho as eleições quanto mais por maioria.
As trafulhices, as mentiras, as suspeitas de corrupção (cheirinho a sócrates) não interessam. Depois quando "o diabo chegar" vem as carpideiras do costume dizer que não sabiam, não viram, não havia sinais. Havia, havia. E estão todos á vista.
Infelizmente, pelo que vejo, a corrupçao existe em todos os quadrantes políticos... temos casos de corrupção no PS e no PSD... só não temos nos outros partidos porque não chegaram ao poder, senão também teriamos!
Já agora, o PSD com o Passos ainda ganhou as segundas eleições, mas como o PS disse que a esquerda estava em maioria, ficou o PS no governo sem que incluíssem a esquerda no seu governo... o que foi um belo golpe governativo com aceitação do PR !!!
Em Portugal temos corrupção, mas não começa apenas no governo, mas começa sim na mentalidade das pessoas, onde aqueles que prevaricam e roubam são vistos como os maiores em vez de ser o contrário....
Só que uns tem mais oportunidades que outros nos últimos 27 anos 20 são para os vermelhos , vendo hoje capa de um jornal o « último » vive numa zona de classe média baixa , o « antes do último » foi para uma zona muito exclusiva de Paris .
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Re: Políticas para Portugal
Masterchief Escreveu:Marco Martins Escreveu:Note-se que com isto não estou a defender que a política económica de um é melhor que a do outro... nada disso...!!
Apenas acho que os políticos são um pouco como os filósofos... para além da sua visão, têm também de transmitir uma mensagem de esperança e um concenso que permita criar uma união de trabalho conjunto...
Infelizmente o que acontece é que os políticos que temos actualmente fazem e dizem (na maior parte das vezes só dizem mas nunca fazem) aquilo que a maioria dos eleitores quer ouvir. Mais infelizmente ainda, a maioria dos eleitores não tem conhecimento ou informação suficiente para acompanhar, ou sequer entender, aquilo que os políticos realmente fazem. A maioria dos eleitores só olha para o seu próprio umbigo e não quer saber de mais nada. Como se prova no caso do governo socialista em Portugal. Ganhou a maioria porque aumentou os reformados antes das eleições. Já Passos Coelho perdeu as eleições por ter feito cortes nesta classe social. Visto que os reformados são cada vez mais a maioria enquanto estes estiverem satisfeitos, e houver condições para isso, não passamos disto.
Não interessa se o governo é corrupto, mentiroso ou incompetente ou o diabo a quatro. O que interessa é manter-se no poder. Se não fosse assim este governo nunca teria sequer ganho as eleições quanto mais por maioria.
As trafulhices, as mentiras, as suspeitas de corrupção (cheirinho a sócrates) não interessam. Depois quando "o diabo chegar" vem as carpideiras do costume dizer que não sabiam, não viram, não havia sinais. Havia, havia. E estão todos á vista.
Infelizmente, pelo que vejo, a corrupçao existe em todos os quadrantes políticos... temos casos de corrupção no PS e no PSD... só não temos nos outros partidos porque não chegaram ao poder, senão também teriamos!
Já agora, o PSD com o Passos ainda ganhou as segundas eleições, mas como o PS disse que a esquerda estava em maioria, ficou o PS no governo sem que incluíssem a esquerda no seu governo... o que foi um belo golpe governativo com aceitação do PR !!!
Em Portugal temos corrupção, mas não começa apenas no governo, mas começa sim na mentalidade das pessoas, onde aqueles que prevaricam e roubam são vistos como os maiores em vez de ser o contrário....
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Re: Políticas para Portugal
Marco Martins Escreveu:Note-se que com isto não estou a defender que a política económica de um é melhor que a do outro... nada disso...!!
Apenas acho que os políticos são um pouco como os filósofos... para além da sua visão, têm também de transmitir uma mensagem de esperança e um concenso que permita criar uma união de trabalho conjunto...
Infelizmente o que acontece é que os políticos que temos actualmente fazem e dizem (na maior parte das vezes só dizem mas nunca fazem) aquilo que a maioria dos eleitores quer ouvir. Mais infelizmente ainda, a maioria dos eleitores não tem conhecimento ou informação suficiente para acompanhar, ou sequer entender, aquilo que os políticos realmente fazem. A maioria dos eleitores só olha para o seu próprio umbigo e não quer saber de mais nada. Como se prova no caso do governo socialista em Portugal. Ganhou a maioria porque aumentou os reformados antes das eleições. Já Passos Coelho perdeu as eleições por ter feito cortes nesta classe social. Visto que os reformados são cada vez mais a maioria enquanto estes estiverem satisfeitos, e houver condições para isso, não passamos disto.
Não interessa se o governo é corrupto, mentiroso ou incompetente ou o diabo a quatro. O que interessa é manter-se no poder. Se não fosse assim este governo nunca teria sequer ganho as eleições quanto mais por maioria.
As trafulhices, as mentiras, as suspeitas de corrupção (cheirinho a sócrates) não interessam. Depois quando "o diabo chegar" vem as carpideiras do costume dizer que não sabiam, não viram, não havia sinais. Havia, havia. E estão todos á vista.
Re: Políticas para Portugal
Marco Martins Escreveu:Opcard Escreveu:(...)Além disso, durante o mandato de Bolsonaro, assistiu-se ao reforço da natureza parlamentar da política brasileira, com o Congresso a ganhar poder em relação ao Presidente. Foi a mudança mais importante da política brasileira dos últimos quatro anos (e foi na direção oposta de uma ditadura), mas para entendê-la devidamente, é necessário estudar a política brasileira e não repetir apenas o que se ouve ou ficar impressionado com a retórica política, por mais chocante que ela seja. Os factos são mais relevantes do que as palavras.(...)
O Trump provavelmente também não foi mau presidente e tentou proteger os interesses dos USA, mas quando um político se mostra "arruaceiro" em vez de procurar pontes, essa imagem e esse sentimento passa para o povo que se tenderá a dividir em dois grupos bem vincados (pró e contras), e para a união de um país isso não é bom!!
O Ventura também toca em pontos que deveriam ser mudados (e é importante alertar para eles).. mas quando fala de maneira a menosprezar as outras pessoas colocando todos no mesmo saco, ele perde a razão...
Note-se que com isto não estou a defender que a política económica de um é melhor que a do outro... nada disso...!!
Apenas acho que os políticos são um pouco como os filósofos... para além da sua visão, têm também de transmitir uma mensagem de esperança e um concenso que permita criar uma união de trabalho conjunto...
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Re: Políticas para Portugal
Opcard Escreveu:(...)Além disso, durante o mandato de Bolsonaro, assistiu-se ao reforço da natureza parlamentar da política brasileira, com o Congresso a ganhar poder em relação ao Presidente. Foi a mudança mais importante da política brasileira dos últimos quatro anos (e foi na direção oposta de uma ditadura), mas para entendê-la devidamente, é necessário estudar a política brasileira e não repetir apenas o que se ouve ou ficar impressionado com a retórica política, por mais chocante que ela seja. Os factos são mais relevantes do que as palavras.(...)
O Trump provavelmente também não foi mau presidente e tentou proteger os interesses dos USA, mas quando um político se mostra "arruaceiro" em vez de procurar pontes, essa imagem e esse sentimento passa para o povo que se tenderá a dividir em dois grupos bem vincados (pró e contras), e para a união de um país isso não é bom!!
O Ventura também toca em pontos que deveriam ser mudados (e é importante alertar para eles).. mas quando fala de maneira a menosprezar as outras pessoas colocando todos no mesmo saco, ele perde a razão...
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Re: Políticas para Portugal
Para por uma certa ordem uma ditadura é uma ditadura Brasil não o era ´, sendo verdade que as actuais democracias tem pouca qualidade são mal servidas de Costa a Bolsonaro há falta cultura democrática ,
« Bolsonaro é um político sem espírito nem cultura democrática mas falta de cultura democrática não equivale a uma tentativa de instaurar uma ditadura. Ele nunca tentou acabar com a democracia no Brasil
Vamos aos factos, comparando a democracia brasileira com as ditaduras russa e chinesa. Na Rússia e na China, não há separação de poderes, com o poder judicial completamente controlado pelos ditadores, Putin e Xi. Nem o pior inimigo do ainda Presidente brasileiro pode afirmar que Bolsonaro controla a justiça brasileira. Aliás, Lula saiu da prisão durante a presidência de Bolsonaro. Na Rússia e na China, os opositores vão para a prisão.
Vamos agora à liberdade de imprensa. Na China e na Rússia, não há imprensa livre. No Brasil, a maioria dos órgãos da comunicação social não só são livres como passaram quatro anos a criticar Bolsonaro. Aos inúmeros jornalistas brasileiros que falam do “autoritarismo de Bolsonaro”, ou das “ameaças à democracia”, desafio-os a irem fazer jornalismo para a Rússia ou para a China para verem o que é a falta de liberdade ou um regime autoritário.
Além disso, durante o mandato de Bolsonaro, assistiu-se ao reforço da natureza parlamentar da política brasileira, com o Congresso a ganhar poder em relação ao Presidente. Foi a mudança mais importante da política brasileira dos últimos quatro anos (e foi na direção oposta de uma ditadura), mas para entendê-la devidamente, é necessário estudar a política brasileira e não repetir apenas o que se ouve ou ficar impressionado com a retórica política, por mais chocante que ela seja. Os factos são mais relevantes do que as palavras.
« Bolsonaro é um político sem espírito nem cultura democrática mas falta de cultura democrática não equivale a uma tentativa de instaurar uma ditadura. Ele nunca tentou acabar com a democracia no Brasil
Vamos aos factos, comparando a democracia brasileira com as ditaduras russa e chinesa. Na Rússia e na China, não há separação de poderes, com o poder judicial completamente controlado pelos ditadores, Putin e Xi. Nem o pior inimigo do ainda Presidente brasileiro pode afirmar que Bolsonaro controla a justiça brasileira. Aliás, Lula saiu da prisão durante a presidência de Bolsonaro. Na Rússia e na China, os opositores vão para a prisão.
Vamos agora à liberdade de imprensa. Na China e na Rússia, não há imprensa livre. No Brasil, a maioria dos órgãos da comunicação social não só são livres como passaram quatro anos a criticar Bolsonaro. Aos inúmeros jornalistas brasileiros que falam do “autoritarismo de Bolsonaro”, ou das “ameaças à democracia”, desafio-os a irem fazer jornalismo para a Rússia ou para a China para verem o que é a falta de liberdade ou um regime autoritário.
Além disso, durante o mandato de Bolsonaro, assistiu-se ao reforço da natureza parlamentar da política brasileira, com o Congresso a ganhar poder em relação ao Presidente. Foi a mudança mais importante da política brasileira dos últimos quatro anos (e foi na direção oposta de uma ditadura), mas para entendê-la devidamente, é necessário estudar a política brasileira e não repetir apenas o que se ouve ou ficar impressionado com a retórica política, por mais chocante que ela seja. Os factos são mais relevantes do que as palavras.
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Re: Políticas para Portugal
O Bolsonaro mostra o ditador que é ao não aceitar as eleições feitas de igual forma e que há quatro anos lhe deram a vitória.
Ele segue a mesma ideologia do Trump onde apenas ele pode estar certo e isso é muito mau para uma democracia.
O facto de não aceitar uma derrota está a promover a que o povo se agarre a isso e se criem divisões sociais e políticas que num certo extremo até poderão promover o aparecimento de grupos extremistas.
O Bolsonaro mostra assim que não sabe ser político, é isso que o resto do mundo não gosta....
Ele segue a mesma ideologia do Trump onde apenas ele pode estar certo e isso é muito mau para uma democracia.
O facto de não aceitar uma derrota está a promover a que o povo se agarre a isso e se criem divisões sociais e políticas que num certo extremo até poderão promover o aparecimento de grupos extremistas.
O Bolsonaro mostra assim que não sabe ser político, é isso que o resto do mundo não gosta....
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Re: Políticas para Portugal
Um mundo consumido por um vírus.
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“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
A corrupção destrói
Chegámos ao ponto em que já não basta dizer que o assunto está entregue à Justiça. O resultado é que na esmagadora maioria dos casos, a justiça não faz aquilo que o Primeiro Ministro afirma vai fazer.
A passividade com que António Costa, o PS e o Governo encaram a sucessão de casos de potencial corrupção, mesmo daqueles que lhes dizem directamente respeito, como é o caso do secretário de Estado adjunto do Primeiro Ministro, ou mesmo do presidente da autarquia de Portalegre, é indecente e inaceitável. É a descida ao grau mínimo da responsabilidade política e ética, que conduz a que os próprios se permitam não dar qualquer explicação pública.
Todos sabemos que, aquando da prisão de José Sócrates, António Costa se refugiou no sistema judiciário para não falar sobre o assunto. Depois disso, em inúmeros casos, fez o mesmo e tem sido seguido por outros governantes e por membros qualificados do partido. Todavia, com a continuação de cada vez mais casos em catadupa e sem aparente fim à vista, a questão já passou de uma mera tática política para uma vergonhosa fuga às responsabilidades e mesmo a uma cooperação encapotada com os acusados, que utilizam, sem grande vergonha, a capa dos cargos e a influência que estes permitem.
Ou seja, também sabemos por experiência que os portugueses não são muito exigentes em questões de ética, ou mesmo de corrupção, todavia esta forma de actuar do partido e do Governo PS representa, por ausência da necessária pedagogia democrática, um incentivo à própria criminalidade que não se sente minimamente condicionada pelo poder político.
Como é evidente, esta situação tem efeitos devastadores em toda a sociedade, na economia e na motivação dos portugueses em geral de lutarem por um País decente, moderno e desenvolvido. Dá a ideia de que ao mesmo tempo que muitos empresários investem, que muitas empresas progridem activamente na frente económica, o PS e o Governo, pela sua passividade, abandalham através da corrupção a imagem interna e externa de Portugal.
Pergunto pois até quando é possível, perante tantos casos graves, ao PS e ao Governo fazerem de conta de que não se passa nada. Até quando será possível manter um discurso de justificação dos atrasos do nosso País, que se vão sucedendo no contexto da União Europeia, ao mesmo tempo que cresce a evidência de que há socialistas e amigos e familiares de socialistas que denodadamente procedem impunemente ao saque de recursos nacionais.
Chegámos ao ponto em que já não basta dizer que o assunto está entregue à Justiça, seja porque a mesma justiça se queixa da falta de meios, seja porque sobrevive com leis feitas para facilitar a vida dos criminosos, a quem frequentemente são dadas todas as garantias que o dinheiro desviado pode comprar. O resultado final é que na esmagadora maioria dos casos, a justiça não faz aquilo que o Primeiro Ministro afirma vai fazer.
Uma palavra final para recordar que o Presidente da República assiste a tudo isto há longos sete anos e aparenta não sentir a necessidade de colocar alguma ordem nesta desordem pública que permite a corrupção generalizada e a perda dos valores éticos e patrióticos comuns a muitos portugueses.
https://observador.pt/opiniao/a-corrupc ... 3nirTx8wZ0
Chegámos ao ponto em que já não basta dizer que o assunto está entregue à Justiça. O resultado é que na esmagadora maioria dos casos, a justiça não faz aquilo que o Primeiro Ministro afirma vai fazer.
A passividade com que António Costa, o PS e o Governo encaram a sucessão de casos de potencial corrupção, mesmo daqueles que lhes dizem directamente respeito, como é o caso do secretário de Estado adjunto do Primeiro Ministro, ou mesmo do presidente da autarquia de Portalegre, é indecente e inaceitável. É a descida ao grau mínimo da responsabilidade política e ética, que conduz a que os próprios se permitam não dar qualquer explicação pública.
Todos sabemos que, aquando da prisão de José Sócrates, António Costa se refugiou no sistema judiciário para não falar sobre o assunto. Depois disso, em inúmeros casos, fez o mesmo e tem sido seguido por outros governantes e por membros qualificados do partido. Todavia, com a continuação de cada vez mais casos em catadupa e sem aparente fim à vista, a questão já passou de uma mera tática política para uma vergonhosa fuga às responsabilidades e mesmo a uma cooperação encapotada com os acusados, que utilizam, sem grande vergonha, a capa dos cargos e a influência que estes permitem.
Ou seja, também sabemos por experiência que os portugueses não são muito exigentes em questões de ética, ou mesmo de corrupção, todavia esta forma de actuar do partido e do Governo PS representa, por ausência da necessária pedagogia democrática, um incentivo à própria criminalidade que não se sente minimamente condicionada pelo poder político.
Como é evidente, esta situação tem efeitos devastadores em toda a sociedade, na economia e na motivação dos portugueses em geral de lutarem por um País decente, moderno e desenvolvido. Dá a ideia de que ao mesmo tempo que muitos empresários investem, que muitas empresas progridem activamente na frente económica, o PS e o Governo, pela sua passividade, abandalham através da corrupção a imagem interna e externa de Portugal.
Pergunto pois até quando é possível, perante tantos casos graves, ao PS e ao Governo fazerem de conta de que não se passa nada. Até quando será possível manter um discurso de justificação dos atrasos do nosso País, que se vão sucedendo no contexto da União Europeia, ao mesmo tempo que cresce a evidência de que há socialistas e amigos e familiares de socialistas que denodadamente procedem impunemente ao saque de recursos nacionais.
Chegámos ao ponto em que já não basta dizer que o assunto está entregue à Justiça, seja porque a mesma justiça se queixa da falta de meios, seja porque sobrevive com leis feitas para facilitar a vida dos criminosos, a quem frequentemente são dadas todas as garantias que o dinheiro desviado pode comprar. O resultado final é que na esmagadora maioria dos casos, a justiça não faz aquilo que o Primeiro Ministro afirma vai fazer.
Uma palavra final para recordar que o Presidente da República assiste a tudo isto há longos sete anos e aparenta não sentir a necessidade de colocar alguma ordem nesta desordem pública que permite a corrupção generalizada e a perda dos valores éticos e patrióticos comuns a muitos portugueses.
https://observador.pt/opiniao/a-corrupc ... 3nirTx8wZ0
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Re: Políticas para Portugal
Hoje nos meus investimos tenho em conta estes movimentos muitas das câmara da Europa estão na mão destes radicais.
Hoje num grande editorial ( tradição Google sem correção )
"Não bassaran!"
De acordo com os Zadistas de Sainte-soline, os agricultores que fazem reservas de água em bacias gigantes são fascistas.
A confusão Mental e o declínio da inteligência são os dois úberes da ecologia radical: jogar sopa num Van Gogh, colar cola num carro de luxo, destruir um campo de golfe e, portanto, organizar um motim em torno de uma bacia de água. Parece problemas, o filme inesquecível de Eric Judor e Blanche Gardin sobre a vida quotidiana num ZAD…
Não há necessidade de invocar o aquecimento global para justificar este colapso da racionalidade, para justificar a emergência ecológica para legitimar este niilismo adolescente. Por detrás do ecologismo está sempre a mesma luta de classes, o mesmo desejo de insurreição, o mesmo fanatismo desconstrutivo. Esta lógica revolucionária baseia-se, como sempre, num discurso apocalíptico vestido de bons sentimentos. No Zadistão, a retórica é sempre a mesma: uma vez que não há mais um minuto a perder, a deliberação Democrática economiza tempo para o capitalismo criminoso. Temos, portanto, de nos libertar das regras do direito e de derrubar os poluidores por todos os meios.
Encontramos estas injunções na literatura colapsológica, nos tuítes de Sandrine Rousseau, mas também nas câmaras municipais ambientalistas que treinam, como em Poitiers, para a desobediência civil ou acolhimento, como em Paris, sob o nobre nome de Academia do clima, activistas da rebelião da extinção. Natureza, fauna e flora, o canto dos rios e os trilhos das montanhas, estes doutrinários urbanos frequentam-nos menos do que os camponeses (ainda não perceberam que os parques eólicos eram um ataque à beleza do mundo), mas agarraram-se à causa do planeta como outrora os maos da "causa do povo…■
Hoje num grande editorial ( tradição Google sem correção )
"Não bassaran!"
De acordo com os Zadistas de Sainte-soline, os agricultores que fazem reservas de água em bacias gigantes são fascistas.
A confusão Mental e o declínio da inteligência são os dois úberes da ecologia radical: jogar sopa num Van Gogh, colar cola num carro de luxo, destruir um campo de golfe e, portanto, organizar um motim em torno de uma bacia de água. Parece problemas, o filme inesquecível de Eric Judor e Blanche Gardin sobre a vida quotidiana num ZAD…
Não há necessidade de invocar o aquecimento global para justificar este colapso da racionalidade, para justificar a emergência ecológica para legitimar este niilismo adolescente. Por detrás do ecologismo está sempre a mesma luta de classes, o mesmo desejo de insurreição, o mesmo fanatismo desconstrutivo. Esta lógica revolucionária baseia-se, como sempre, num discurso apocalíptico vestido de bons sentimentos. No Zadistão, a retórica é sempre a mesma: uma vez que não há mais um minuto a perder, a deliberação Democrática economiza tempo para o capitalismo criminoso. Temos, portanto, de nos libertar das regras do direito e de derrubar os poluidores por todos os meios.
Encontramos estas injunções na literatura colapsológica, nos tuítes de Sandrine Rousseau, mas também nas câmaras municipais ambientalistas que treinam, como em Poitiers, para a desobediência civil ou acolhimento, como em Paris, sob o nobre nome de Academia do clima, activistas da rebelião da extinção. Natureza, fauna e flora, o canto dos rios e os trilhos das montanhas, estes doutrinários urbanos frequentam-nos menos do que os camponeses (ainda não perceberam que os parques eólicos eram um ataque à beleza do mundo), mas agarraram-se à causa do planeta como outrora os maos da "causa do povo…■
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