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Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 19:52

Opcard Escreveu:Tudo isso começou com políticas cautelosas. Em 1950, a Suécia era um dos países mais ricos do mundo.



Mesmo nessa década, parece que a carga fiscal era elevada na Suécia e Dinamarca. :-)

Na década de 1950, a carga fiscal em diversos países foi influenciada por fatores pós-Segunda Guerra Mundial e reconstrução econômica. Alguns dos países com maiores cargas fiscais nesse período incluíam:

1. Suécia
2. Dinamarca
3. Reino Unido
4. Estados Unidos
5. França
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 9/1/2024 19:40

Portugal nos tempos áureos de crescimento de >5% ao ano sem fundos europeus também tinha cargas fiscais muito reduzidas.

Apesar de tudo conseguia cobrir o território nacional com serviços públicos com qualidade muito superior à actual (noutros tempos as aldeias tinham escolas primárias e creches).

Existe um declive na taxa de crescimento e quando temos recessões tendem a ser mais graves.
Anexos
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PIB.JPG
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 9/1/2024 18:38

Tudo isso começou com políticas cautelosas. Em 1950, a Suécia era um dos países mais ricos do mundo.

O total de impostos representavam 19% do PIB – mais baixo que o dos Estados Unidos e de outros países europeus. Esse número não passou de 30% até 1965.

Foi uma economia aberta com um governo pequeno que produziu esses maravilhosos resultados, com uma pequena ajuda de ter se mantido fora de duas guerras mundiais.

Na sua história das políticas econômicas na Suécia, o economista Johan Myhrman concluiu que, apesar do crescimento no governo, essas políticas continuaram:

No período de 1950 a 1970, a Suécia ainda tinha uma política liberal no comércio, o que significava baixas tarifas e uma benevolente atitude perante empresas, por exemplo, com uma política tributária que admitia generosas deduções de custos de capital.

Sim, a Suécia hoje tem outra reputação. Mas isso veio depois. Nos anos 1970, com os cofres cheios e as cabeças cheias de ideias vindas da esquerda, os sociais democratas começaram a expandir os benefícios e regulamentar o mercado de trabalho.
Os gastos públicos quase duplicaram entre 1960 e 1980, aumentando de 31 para 60% do PIB.

É dever explicar que não foram os impostos nem políticas socialistas que tornaram a Suécia um dos países mais ricos do mundo.


Deve ser repetido mil vezes assim a Suécia tornou-se rica, quando tinha uma das economias mais abertas e desreguladas do mundo, e os impostos eram mais baixos que os dos Estados Unidos e da maioria do Ocidente.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 16:50

O indicador da despesa pública em relação ao PIB parece ser o mais indicado para avaliar o tamanho do Estado na economia.

Portugal está acima da média 16.22 mas está melhor que 48 países. Não está mal.
Curiosamente, a Argentina está abaixo da média e atravessa uma grave crise económica.

Portugal 17.87 49

https://pt.theglobaleconomy.com/ranking ... ment_size/


O indicador de despesa pública em relação ao PIB fornece uma medida que sugere o tamanho relativo do Estado na economia, indicando um maior envolvimento governamental quando a proporção é mais alta.


A despesa pública em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) é uma medida que expressa a magnitude da despesa do governo em relação à produção total de bens e serviços de um país durante um determinado período. Essa relação é frequentemente expressa como uma porcentagem do PIB.

A despesa pública inclui gastos do governo em áreas como educação, saúde, infraestrutura, defesa, assistência social e outros serviços públicos. A análise dessa relação oferece insights sobre o tamanho do setor público na economia e como o governo utiliza recursos para fornecer serviços e estimular o desenvolvimento.

Uma despesa pública mais alta em relação ao PIB geralmente sugere um maior papel do governo na economia, enquanto uma proporção mais baixa indica um setor público relativamente menor em comparação com a atividade económica total do país. Essa medida é frequentemente usada para avaliar a eficácia e a eficiência do governo na alocação de recursos.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 16:04

Pela explicação acima do ChatGPT, também se vê que o conceito de liberdade económica não é exatamente igual a liberalismo económico.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 15:32

Opcard Escreveu:Previsor , por culpa minha não percebes nada e será falta minha ,
todos os países com bem estar social foram ultra liberais atingiram um tal nível de rendimento que hoje até podem ter impostos elevados, mas fizeram marcha atrás nos últimos 30 anos .



A pesquisa que fiz não mostra isso. Mostra que Suécia e Dinamarca sempre tiveram uma carga fiscal elevada.

Em 1990, os cinco países com maior carga fiscal (percentagem do PIB) variavam, mas alguns dos países frequentemente mencionados incluíam:

1. Suécia
2. Dinamarca
3. Bélgica
4. Finlândia
5. Noruega


Em 1980, os cinco países com uma das maiores cargas fiscais (percentagem do PIB) incluíam:

1. Suécia
2. Dinamarca
3. Bélgica
4. Noruega
5. Finlândia


Em 1970, os cinco países com uma das maiores cargas fiscais (percentagem do PIB) incluíam:

1. Suécia
2. Dinamarca
3. Bélgica
4. França
5. Noruega
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 15:10

ChatGPT
O termo "Índice de Liberdade Económica" frequentemente está associado ao conceito de "liberalismo económico", mas eles não são totalmente equivalentes. O Índice de Liberdade Económica avalia a liberdade de uma economia com base em vários critérios, incluindo a eficiência do governo, direitos de propriedade e liberdade de comércio. Por outro lado, o liberalismo económico é uma filosofia que defende uma intervenção limitada do governo na economia, promovendo a liberdade individual e de mercado. Embora relacionados, os termos abordam diferentes aspectos.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 9/1/2024 15:08

Previsor , por culpa minha não percebes nada e será falta minha ,
todos os países com bem estar social foram ultra liberais atingiram um tal nível de rendimento que hoje até podem ter impostos elevados, mas fizeram marcha atrás nos últimos 30 anos .

“ Um panfleto que Chydenius publicou foi mais importante que os outros. O Ganho Nacional foi um curto, mas forte, argumento a favor da liberdade econômica. Nele Chydenius explicou que um livre mercado se autorregula com base nos lucros e no mecanismo de preços que nos mantêm estimulados para ajudar os outros na produção de bens e serviços que eles mais querem:

Todo indivíduo espontaneamente tenta achar o lugar e o comércio no qual ele melhor incrementa o Ganho Nacional, se as leis não o impedirem de fazer isso.

Todo homem busca seu próprio ganho. Essa inclinação é tão natural e necessária que todas as comunidades do mundo são fundadas nesse princípio. De outra forma, leis, punição e recompensa não existiriam e a humanidade logo pereceria junta. O trabalho que tem o maior valor é sempre a mais bem pago, e o que é mais pago é o mais desejado.

Esse conceito do Ganho Nacional, embora pareça rígido para as nossas novas empresas, é, mesmo assim, simples e fácil por si só.

Isso dá liberdade para todas as trocas legais, mas sem prejudicar os outros. Isso protege os empreendimentos dos mais pobres, encoraja a dedicação e o livre comércio.

Considera todos nas mesmas escalas, e ganho é a medida certa que mostra quem deveria ter a preferência.

Isso livra o governo de milhares de preocupações nada fáceis, estatutos e supervisões, quando os ganhos privados e nacionais tornam-se um só interesse, e o egoísta prejudicial, que sempre tenta se cobrir em baixo dos estatutos, pode ser, certamente, controlado pela competição mútua.

Isso permite a um sueco exercer o maior e mais prezado direito que a Natureza do Todo-Poderoso deu-lhe, como apoiar a si mesmo no suor de sua testa da forma que ele achar ser a melhor.

Isso tira toda a preguiça dos ombros daqueles que, graças a seus privilégios, podem agora dormir dois terços de seu tempo de forma segura. Todos os expedientes para viver sem trabalhar serão removidos e nada, senão os diligentes, poderão viver bem.

Isso gera uma desejável redução nas ações judiciais. Os inúmeros estatutos, suas explicações, exceções e aplicações, as quais limitam o comércio de uma forma ou outra, serão então desnecessárias e silenciadas, e quando a lei for anulada, sua quebra não significará nada.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 14:45

A lista que o Opcard colocou parece ter sido retirada daqui

https://montecastelo.org/indice2023/

Se nos próximos anos a Dinamarca não descer na classificação, podemos concluir que um partido socialista pode simultaneamente ser ou manter-se liberal.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 12:41

Pela lista do Opcard, fica evidente que um país pode ser liberal e, ao mesmo tempo, ter uma carga fiscal elevada, como é o caso da Dinamarca, Suécia e Países Baixos.

No entanto, seria interessante conhecer a data da lista, pois o que faz sentido é que haja mudanças conforme quem governa. Por exemplo, a Dinamarca, atualmente governada por socialistas, deve ter alterações no nível de liberalismo em comparação com quando era liderada por um partido liberal.

Pela lista também dá para ver que os partidos políticos podem mudar ao longo do tempo. O partido que está no poder em Singapura e é de direita e com políticas liberais, era tão socialista na década de 70 quanto o partido socialista português. Além disso, também dá para ver que é possível um partido ser de centro esquerda e simultaneamente ser liberal e pertencer à internacional liberal, como é o caso do partido no poder em Taiwan.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 9/1/2024 8:15

Há 2 países que devem ser caso de estudo Nova Zelândia de 1984 a 89 e Suécia neste caso há 3 fazes destintas é com economia liberal da miséria absoluta ( conheci uma descendente dessa fome falou-me da história do o hexavô )
torna-se uns dos países mais ricos do mundo ( penso que todos conhecem as grandes e históricas empresas suecas mas se forem ver a data da formação só uma é depois dos anos 60)
Social democratas chegam ao poder no início do século XX e continuaram a política liberal até 1960 depois tiraram socialismo da gaveta e em 1990 estavam na bancarrota.

Há vários anos deixei no Caldeirão um resumo da história da Suécia a explicar como eles se tornaram ricos com os princípios que tudo alterou mas não consigo encontrar era de leitura útil .


Nova Zelândia nos 80 era o país em pior situação da OCDE tudo era mau do desemprego , deficit externo e interno um desastre com a crise a tendência era dar subsídios tudo era subsidiado.

David Lange neto de alemães líder da Esquerda (Partido trabalhistas) ganha as eleições só quer governar 5 anos é primeiro ministro de 1984 a 89 e vira o país ao contrário não ficou pedra sobre pedra com a sua governação a sua popularidade desce a 4% .( quatro ) só um homem no mundo fez reformas como ele mas em ditadura .

Não há mais subsídios os estudantes devem fazer cursos para trabalhar os agricultores ganhar dinheiro com os seus produtos , até há revolução nas cartas de conduzir .

A Nova Zelândia ganhou muito , passa a ser o país menos corrupto do mundo e com melhor situação econômica ( o socialismo é uma doença invencível ainda que em pequenas doses voltou ao país e ele cai nos rankings)

Que ganhou David Lange nada morre exilado e morre no estrangeiro , tal como um Português que tentou fazer algumas reformas todas chumbadas pelo Tribunal constitucional foi
degredado e vive nos subúrbios da capital em Massama .
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 9/1/2024 3:31

Um país liberal no sentido lato não pode impor coercivamente um sistema de pensões.

Nesse caso a UAS, Austrália e a Nova Zelândia são dos mais avançados. A Nova Zelândia é mesmo o único país ocidental que não impõe descontos e no entanto é dos países com maior IHD.

Os USA também estão muito á frente e o Trump planeava acabar completamente com o sistema coercivo de pensões, que me parece completamente correcto. Mesmo assim os USA são muito moderados com 10% de taxa (5+5).
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 1:41

A lista que o Opcard colocou faz sentido; vários daqueles países foram governados por partidos liberais. No entanto, considero que, a partir do momento em que deixam de ser governados por partidos liberais, deixam de ser considerados liberais. Por exemplo, se Portugal fosse governado por um partido comunista, também consideraria que passava a ser comunista. É só com isso que discordo em relação à lista.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 1:12

O link que coloquei da Wikipedia funcionou no fórum, mas está desatualizado.
Por exemplo ainda diz que na Irlanda e na Dinamarca governa um partido liberal, mas já não governa em ambos os países.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 0:47

BearManBull Escreveu:
Sejam ao não de minoria são uma alternativa ao socialismo ao contrario daquilo que chamas de extrema direita que é outra forma de socialismo. Por isso que chateia tanto, porque nada provoca mais odio a um socialista do que outro socialista Hitler e Estaline foram o espelho desse espectro.

.


Não percebeste o que disse. O que quis dizer é que excluíres os países governados por liberais devido a uma carga fiscal elevada não faz sentido, e a lista que o Opcard colocou confirma isso, pois alguns daqueles países têm uma carga fiscal elevada.

Mas o que o Opcard disse também não me faz sentido. Não me faz sentido dizer que um país é liberal quando não é governado por nenhum partido liberal.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 9/1/2024 0:41

previsor Escreveu:Parece-me que a forma mais simples de identificar os partidos liberais que existem e os que estão no poder é pesquisar “Internacional liberal” no Google, consultar o artigo da Wikipedia e verificar membros. Está lá também a IL.


Errado. Quem tem formação lê Friedman/Hayke/Mises e fica a saber as caraterísticas de um partido liberal.

Mas isto num país de analfabetos económicos é um exercício mental devastador.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 9/1/2024 0:38

Opcard Escreveu:Países mais liberais nenhum tem petróleo , mas são muitos ricos.

1 Singapura Singapura 83.9
2 Suíça 83.8
3 Irlanda 82.0
4 Taiwan 80.7
5 Nova Zelândia 78.9
6 Estónia 78.6
7 Luxemburgo 78.4
8 Países Baixos 78.0
9 Dinamarca 77.6
10 Suécia 77.5
11 Finlândia 77.1


Os nórdicos também são um belo antro. Esses rankings só têm em conta liberdade empresarial e não individual.

Nunca imigraria para um país desses. Depois de impostos e contas ficas com uns trocos para comprar garrafas de agua de 0,5l a 4 euros. Uma loucura...
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 9/1/2024 0:37

Acho que faz pouco sentido um país ser considerado liberal quando é governado por um partido socialista com afiliação semelhante à do Partido Socialista Português, como é o caso da Dinamarca.

Parece-me que a forma mais simples de identificar os partidos liberais que existem e os que estão no poder é pesquisar “Internacional liberal” no Google, consultar o artigo da Wikipedia e verificar membros. Está lá também a IL.


"Internacional Liberal é uma rede global de partidos políticos liberais, fundada em Oxford em 1947 por iniciativa de liberais belgas, britânicos e noruegueses.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Internacional_Liberal
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 9/1/2024 0:28

previsor Escreveu:Algumas ideias que defendes são ideias de uma minoria e que parece que quase nem se aplicam na realidade. Quando pedi para dizeres um país que adotava o teu conceito de liberalismo disseste um país rico em petróleo. Já não lembro qual foi. É evidente que esse tipo de liberalismo não é replicável na maioria dos países, porque não têm o dinheiro do petróleo. As ideias políticas devem ser flexíveis, porque os países têm realidades diferentes.


Sejam ao não de minoria são uma alternativa ao socialismo ao contrario daquilo que chamas de extrema direita que é outra forma de socialismo. Por isso que chateia tanto, porque nada provoca mais odio a um socialista do que outro socialista Hitler e Estaline foram o espelho desse espectro.

Podia-se perfeitamente abolir o IRS e ter uma sociedade muito superior tanto eticamente, como em qualidade de vida, como em crescimento económico, idem para a segurança social.

Podias ter progressivíssimo de impostos de consumo (principalmente na habitação) que seria um modelo muito mais justo do que o roubo de obrigar a pagar quem produz.


Não sei que livros lês, mas duvido que exista algo que supere Friedman ou Hayke. Li Pikety, Keynes, Krugman e mesmo o monte de esterco do manifesto comunista. Basta ler para ver que uns são uns alucinados e outros gente séria, com valores equilibrados, com discurso coerente.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 8/1/2024 23:02

“ Ranking de liberdade econômica

Um dos rankings de liberdade econômica mais conhecidos e com uma das metodologias mais elaboradas é o ranking feito pela Heritage Foundation, um centro de pesquisa de políticas americano.

Nessas pesquisas, as organizações buscam analisar a autonomia dos cidadãos de um determinado país em exercerem as suas atividades e empreendimentos econômicos, sem se sujeitar a interferências de um agente - como o Governo ou algum cartel.

Para fazer essa análise, a Heritage Foundation utiliza os seguintes critérios.

Qualidade do governo

O conceito de qualidade do governo ou Estado de Direito avalia três aspectos principais:

Os direitos de propriedade;
A integridade do governo e;
A eficácia judicial.
Isso significa que é analisado se as leis e os procedimentos são aplicados com equidade ou se há algum grupo favorecido em detrimento de outros.

Tamanho do governo

Já o tamanho do governo se refere a três aspectos principais:

Gasto governamental;
Carga tributária;
Saúde fiscal.
São considerados fatores como as despesas de todas as esferas governamentais e as taxas e impostos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

Eficiência da fiscalização

A eficiência da fiscalização e das leis abrange três aspectos:

Liberdade empresarial;
Liberdade trabalhista;
Liberdade monetária.
Esses fatores dizem respeito a procedimentos para abrir e fechar empresas, bem como a facilidade de realizar acordos contratuais.

Mercados abertos

Por fim, a categoria de mercados abertos avalia três aspectos principais:

Liberdade de comércio;
Liberdade de investimento;
Liberdade financeira.
Ela está relacionada ao grau de intervenção do Estado em relação à importação e exportação de bens, fluxos de capital estrangeiro e atividades de instituições financeiras.

A pontuação geral de cada país é calculada pela média aritmética desses 12 parâmetros, que variam em uma escala de 0 a 100, com peso igual atribuído a cada um deles.

Com base nisso, o ranking é organizado em cinco grupos de países:

economias livres,
economias majoritariamente livres,
economias moderadamente livres,
economias majoritariamente não livres e
economias reprimidas.
As 10 economias mais livres do mundo

Após analisar 186 nações como este método, a Heritage Foundation publica o ranking de liberdade econômica. Confira os 10 países com a maior liberdade econômica e os 10 países com a menor liberdade econômica:

Singapura;
Suíça;
Irlanda;
Taiwan;
Nova Zelândia;
Estonia;
Luxemburgo;
Holanda;
Dinamarca e
Suécia
O Brasil está na 127ª posição. Os 10 países com a menor liberdade econômica são:

Coreia do Norte;
Cuba;
Venezuela;
Sudão;
Zimbábue;
Eritreia;
Burundi;
Irã;
Argélia;
Bolívia.
Essa análise pode ser usada para diversos fins, como auxílio em investimentos internacionais e estudos sobre geopolítica.

Para economistas como Milton Friedman e Ludwig Von Mises, a liberdade econômica é tida como uma dos elementos mais importantes na busca por prosperidade dentro do capitalismo.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/1/2024 22:50

Opcard Escreveu:Países mais liberais nenhum tem petróleo , mas são muitos ricos.

1 Singapura Singapura 83.9
2 Suíça 83.8
3 Irlanda 82.0
4 Taiwan 80.7
5 Nova Zelândia 78.9
6 Estónia 78.6
7 Luxemburgo 78.4
8 Países Baixos 78.0
9 Dinamarca 77.6
10 Suécia 77.5
11 Finlândia 77.1


A lista não pode estar certa.
Não vou olhar para todos, mas por exemplo já tinha dito que na Irlanda agora governa um partido do grupo popular europeu por isso na prática já não é liberal. Mas os 2 que me chamam mais a atenção sem pesquisar são a Suécia e a Dinamarca. Na Dinamarca governa um partido socialista do mesmo grupo do partido socialista português e é o país da Europa com a maior carga fiscal e a Suécia é o segundo pais da Europa com a maior carga fiscal e o primeiro ministro também não é liberal, é do grupo do partido popular europeu. Não pesquisei, mas é possível que na Suécia também esteja um partido liberal no governo, mas mesmo que os dois fossem liberais já saiam dos critérios do bearmanbull por causa da elevada carga fiscal.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 8/1/2024 21:04

Países mais liberais nenhum tem petróleo , mas são muitos ricos.

1 Singapura Singapura 83.9
2 Suíça 83.8
3 Irlanda 82.0
4 Taiwan 80.7
5 Nova Zelândia 78.9
6 Estónia 78.6
7 Luxemburgo 78.4
8 Países Baixos 78.0
9 Dinamarca 77.6
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/1/2024 20:53

BearManBull Escreveu:
Bem nisso concordo, aquilo que chamas de extrema direita são na realidade partidos socialistas com índole nacionalista.



Não sou eu quem diz, mas sim o que está estabelecido. Trump, Bolsonaro, Milei, Ventura são líderes populistas de extrema direita, isso pode ser verificado em livros, no Google ou até mesmo no ChatGPT.

Algumas ideias que defendes são ideias de uma minoria e que parece que quase nem se aplicam na realidade. Quando pedi para dizeres um país que adotava o teu conceito de liberalismo disseste um país rico em petróleo. Já não lembro qual foi. É evidente que esse tipo de liberalismo não é replicável na maioria dos países, porque não têm o dinheiro do petróleo. As ideias políticas devem ser flexíveis, porque os países têm realidades diferentes.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 8/1/2024 20:49

Porque os custos na saúde serao cada vez maior 2 razões fortes

O Sr. Costa acabou com o seguro obrigatório para turistas sem proteção social , com isso o turismo de saúde vai de vento em pompa venha a Portugal ter o seu filho é grátis e damos nacionalidade .

Os avanços na saúde são fantásticos ate que idade o devemos fazer é político não é clínico .

13 profissionais foram necessários nesta caso :

“ implantou com sucesso um ‘pacemaker’ de vanguarda num doente cardíaco de 85 anos, que retomou a vida normal em 24 horas”

envolveu uma equipa de dois cardiologistas, três técnicos de cardio-pneumologia (TCP), dois enfermeiros, dois auxiliares, um técnico de radiologia, dois TCP como observadores, um cardiologista de urgência e ‘back-up’ de cirurgia cardíaca,
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 8/1/2024 20:04

previsor Escreveu:Já agora acho que o PSD faz mal em usar a sigla PSD em vez da sigla original PPD. Antigamente provavelmente fez sentido mudar a sigla para PSD, mas agora as semelhanças da sigla com a do PS tornam o PSD um alvo fácil para os de extrema direita.


O PP faz parte do grupo do PSD na Europa.

Esse grupo foi responsável pela lei marxista de quotas que obriga a ter mulheres em igual numero que homens em cargos administrativos publicos independentemente da competência.

Bem falar em gestão publica competente é um oxímero... portanto pode-se dar o desconto.
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