Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Inspirados por Estaline umas das muitas editoras vermelhas é notícia no Expresso ainda não totalmente dominado pela por essa cor , devemos dar graças por enquanto só fazem desaparecer as fotos .
“ Durão Barroso ‘apagado’ da edição portuguesa da biografia de Angela Merkel
“ Durão Barroso ‘apagado’ da edição portuguesa da biografia de Angela Merkel
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Re: Políticas para Portugal
Com Carlos Tavares a frente da TAP eu seria comprador de ações, não privatizar mas colocar parte das ações no mercado com a promessa de vender a totalidade no prazo de 5 anos quando a companhia seria altamente rentável com gestão de Carlos Tavares .
“ empresário Paulo Pereira defende que, com Carlos Tavares, “a TAP não só vai recuperar a rentabilidade, como também vai poder reembolsar os investimentos realizados pelo Estado e restituir o dinheiro ao contribuinte”.
“ empresário Paulo Pereira defende que, com Carlos Tavares, “a TAP não só vai recuperar a rentabilidade, como também vai poder reembolsar os investimentos realizados pelo Estado e restituir o dinheiro ao contribuinte”.
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Re: Políticas para Portugal
Indiferente prefiro deixar este tópico porque ainda gosto de ter unhas nas mãos.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
Eu não sou "estadista" e o que escreves adiante é uma fabricação tua.
Pára com estes ataques só porque alguém discorda do que escreves.
Pára com estes ataques só porque alguém discorda do que escreves.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portugal
atores individuais, autorradicalizados através do consumo de conteúdos extremistas difundidos online e estimulados por uma miríade de motivações.
Exacto portanto eu seria um alvo perfeito para encarcerar e torturar por radicalização anti sistema.
Como tu e outros estadistas dizem sou muito radicel - um alvo a abater. Estas leis são perfeitas para eliminar as vozes dissonantes.
UE a nova URSS.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
MarcoAntonio Escreveu:Talvez esperar por ver o que fica escrito na lei e o que esta determina, antes de escrever estas coisas?
Leis para financiar a ONU que é uma entidade que fomenta o terrorismo global?
Leis que são meras formalidades para aumentar o estado omnipresente totalitário e ultra vigilante.
Se o objetivo fosse combater terrorismo era criavam leis de transparência para os fundos das ONGs e seitas.
Se é para combater terrorismo, que seja com transparência não com a PIDE.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
Logo no primeiro link, caso esteja difícil de encontrar:
Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo
1 - Enquadramento da Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo
I - Caracterização do contexto da ameaça
A persistência do terrorismo islamista, promovido por grupos terroristas globais como o autodenominado Estado Islâmico ou a Al-Qaeda, continua a repercutir-se no nível elevado da ameaça terrorista que incide sobre a Europa. Esta ameaça apresenta-se presentemente mais difusa e marcadamente endógena, sendo protagonizada por atores individuais, autorradicalizados através do consumo de conteúdos extremistas difundidos online e estimulados por uma miríade de motivações. (...)
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portugal
Talvez esperar por ver o que fica escrito na lei e o que esta determina, antes de escrever estas coisas?
A monitorização do terrorismo tem ficado ao encargo da PJ e parece ser o caso aqui também, do pouco que li. Por sinal, o terrorismo de origem islâmica aparece escrito de forma explícita em resoluções anteriores. Ver aqui, por exemplo:
https://www.policiajudiciaria.pt/catego ... errorismo/
Ou então podemos começar a berrar que é uma tortura qualquer psicológica tentar controlar as ameaças terroristas (aparentemente e aqui já sou eu a divagar) porque se quer passar o tempo todo o criticar tudo e todos, especialmente se for ocidente. Assim, se não se fizer nada diz-se que não se fez nada, se se fizer alguma coisa diz-se que se fez alguma coisa e não se devia (ie, o melhor era deixar mesmo o terrorismo espalhar-se pela net e não conter nada).
A monitorização do terrorismo tem ficado ao encargo da PJ e parece ser o caso aqui também, do pouco que li. Por sinal, o terrorismo de origem islâmica aparece escrito de forma explícita em resoluções anteriores. Ver aqui, por exemplo:
https://www.policiajudiciaria.pt/catego ... errorismo/
Ou então podemos começar a berrar que é uma tortura qualquer psicológica tentar controlar as ameaças terroristas (aparentemente e aqui já sou eu a divagar) porque se quer passar o tempo todo o criticar tudo e todos, especialmente se for ocidente. Assim, se não se fizer nada diz-se que não se fez nada, se se fizer alguma coisa diz-se que se fez alguma coisa e não se devia (ie, o melhor era deixar mesmo o terrorismo espalhar-se pela net e não conter nada).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portugal
MarcoAntonio Escreveu:O que é apoiar a difusão do terrorismo, dês lá as voltas que quiseres dar.
Que ridículo, a seguir a logica prendia-se tudo que faz paradas com cartazes "Palestina do rio ao mar" que é uma clara manifestação de apoio ao terrorismo. E obviamente que isso não vai acontecer.
E tinha de se fechar a ONU porque como se sabe suportam activamente actividades terroristisas por todo o planeta.
O objectivo desses amigos do estado é subverter todos que se opõem ou contradizem o sistema.
Quando esfaqueiam alguém no meio da rua é um caso isolado de problemas psiquiátricos...
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Re: Políticas para Portugal
Os maiores difusores de terrorismo estão na ONU...
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Re: Políticas para Portugal
Nuns posts, vens dizer que não sei quem apoia o terrorismo. Noutros vens tu promover/apoiar o terrorismo utilizando a lógica de que ninguém deve fazer nada. É deixá-los falar/difundir. O que é apoiar a difusão do terrorismo, dês lá as voltas que quiseres dar.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
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Re: Políticas para Portugal
Conselho de Ministros: governo "reforça combate à difusão de conteúdos terroristas". Coimas podem chegar aos 5 milhões de euros
Bem acho que vou mesmo ter de deixar de criar posts porque qualquer dia tenho a PIDE á porta e ainda acabo a ser torturado nalgum calabouço.
Isto depois é tudo uma questão de semântica, e os governos têm tendência a imaginar a semântica que lhes convém.
Enfim continuaremos com a tortura psicológica que é ver o mundo ocidental decadente.
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Re: Políticas para Portugal
Governo vai leiloar seis áreas de lítio e financiar novos projetos mineiros - Energia - Jornal de Negócios
Nas matérias-primas críticas, o Governo prevê novos programas de financiamento e a atribuição de 'estatuto prioritário a projetos estratégicos'. Serão identificadas as 'grandes empresas' que operam no setor.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portugal
TAP lança rotas entre Lisboa e Los Angeles e do Porto para Boston a partir de maio - Empresas - Jornal de Negócios
Neste momento, a companhia aérea voa de Lisboa para sete aeroportos dos EUA: Nova Iorque, Newark, Boston, Miami, Washington DC, São Francisco e Chicago. Do Porto voa para Newark.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portugal
Gouveia e Melo lidera corrida a Belém entre muitos indecisos
https://www.cmjornal.pt/politica/detalh ... -indecisos
Centrista, moderado e anti-Chega: vamos lá conhecer umas ideias do almirante Gouveia e Melo
É a favor da imigração, está preocupado com as alterações climáticas, não acha que os políticos sejam todos corruptos, e quer evitar derivas extremistas. Todos têm direito a “uma vida boa”
https://expresso.pt/politica/2024-11-27 ... o-6fe80360
Re: Políticas para Portugal
A mulher a luz, carrega com toda a opressão mas liberta-se dela (véu vermelho).
O homem carrancudo, militar, egoísta, oculto na escuridão a desaparecer...
Não se percebe como o rei de Espanha acedeu a ser humilhado desta forma.
O homem carrancudo, militar, egoísta, oculto na escuridão a desaparecer...
Não se percebe como o rei de Espanha acedeu a ser humilhado desta forma.
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Re: Políticas para Portugal
As nazificações dos estados.
Que raios tem que ver o estado com os salários auferidos.
São estas linhas vermelhas que proporcionam terreno fértil para os extremismos e consequentemente para guerras.
Os homens ucranianos deviam recursar ir para as frentes sem igualdade de sexos.
Disney vai pagar 41 milhões de euros devido a discriminação salarial na Califórnia
O processo iniciou-se em 2019, depois de LaRonda Rasmussen ter identificado que para o mesmo cargo que ocupava tinha pelo menos seis homens a ganhar mais, sendo que um dos homens tinha menos anos de experiência. Auferia, contudo, mais 20 mil dólares por ano (19 mil euros). Isto levou a que nove mil funcionárias e ex-funcionárias da Disney se juntassem a este processo judicial.
Que raios tem que ver o estado com os salários auferidos.

São estas linhas vermelhas que proporcionam terreno fértil para os extremismos e consequentemente para guerras.
Os homens ucranianos deviam recursar ir para as frentes sem igualdade de sexos.
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Re: Políticas para Portugal
Quem se move no mundo da AT sabe bem que os padrões são realmente importantes para tentar antever potencias movimentos futuros.
Mas acima de tudo sabe que não existe nenhum padrão determinístico. Mais ainda que a AT tem relevância estatística porque se baseia em milhares/milhões de acontecimentos.
Varias falacias:
1- Borrifar-se para a lei dos grandes números
2- Assumir verdades absolutas
3- Afirmações que não se fundamentam no método cientifico (nem em qualquer outro método), quando muito no hunch feel.
4 - Relações absurdas, provavelmente pode-se encontrar uma relação aleatória com o mesmo valor de predição. Nenhum partido ganhou x vezes eleições que ocorreram em dias de sol. Ou nenhum candidato divorciado ganhou. Ou nenhum candidato com cães ganhou duas vezes.
Mas acima de tudo sabe que não existe nenhum padrão determinístico. Mais ainda que a AT tem relevância estatística porque se baseia em milhares/milhões de acontecimentos.
Varias falacias:
1- Borrifar-se para a lei dos grandes números
2- Assumir verdades absolutas
3- Afirmações que não se fundamentam no método cientifico (nem em qualquer outro método), quando muito no hunch feel.
4 - Relações absurdas, provavelmente pode-se encontrar uma relação aleatória com o mesmo valor de predição. Nenhum partido ganhou x vezes eleições que ocorreram em dias de sol. Ou nenhum candidato divorciado ganhou. Ou nenhum candidato com cães ganhou duas vezes.
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Re: Políticas para Portugal
Não tenho vontade nenhuma de discutir mais sobre política no fórum, mas acho que isto não vai provocar nenhuma discussão. Mas se provocar eu ignoro. É apenas uma curiosidade histórica. Gosto destas curiosidades porque a história repete-se muitas vezes, para o bem e para o mal. Este “para o bem e para o mal” é apenas um aparte. Até agora, nem o PS nem o PSD conseguiram ter três presidentes consecutivos da sua área política. E é provável que venha a haver um candidato independente, militar ou ex-militar, a concorrer às próximas eleições, e já tivemos um como Presidente da República.
Presidentes da Democracia (1974–presente)
1. António Ramalho Eanes (1976–1986) – Independente (Militar).
2. Mário Soares (1986–1996) – PS (Partido Socialista).
3. Jorge Sampaio (1996–2006) – PS (Partido Socialista).
4. Aníbal Cavaco Silva (2006–2016) – PSD (Partido Social Democrata).
5. Marcelo Rebelo de Sousa (2016–presente) – PSD (Partido Social Democrata).
Re: Políticas para Portugal
O PS está furibundo com a manchete do "Expresso" de ontem, sobre o número de alunos sem professor desde o início do ano lectivo, porque diz ser propaganda a favor do Governo. Mas o PS já não se queixa do título do "Público" de hoje, em que o destaque desse jornal é a contestação do PS aos dados do Governo.
Quanto ao assunto em si, não me lembro do PS colocar em causa o objectivo a que o Governo propôs, nem sequer o número de quase 21 mil alunos que nunca tiveram aulas a pelo menos uma disciplina em todo o primeiro período do ano lectivo passado, por isso não pode agora vir desmentir esse número só porque o Governo diz que alcançou o objectivo de reduzir em 90% o número de alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina no final do 1º período de 2024/2025. Ainda menos sério é comparar alhos com bulgalhos, comparando os 41 mil alunos que desde o início deste ano lectivo estiveram algum tempo sem aulas (conheço um professor que esteve esta semana de baixa e para a semana vai voltar ao trabalho, por exemplo), com estar um período sem aulas. Ainda mais deplorável é um ex-ministro da Educação lançar dúvidas sobre a informação disponibilizada pelo Ministério da Educação. Quem está a mentir e a lançar a confusão é o PS e o PCP. Se queriam ser levados a sério, tinham que ter contestado o objectivo do Governo no início, agora só manifestam dor de cotovelo.
Quanto ao assunto em si, não me lembro do PS colocar em causa o objectivo a que o Governo propôs, nem sequer o número de quase 21 mil alunos que nunca tiveram aulas a pelo menos uma disciplina em todo o primeiro período do ano lectivo passado, por isso não pode agora vir desmentir esse número só porque o Governo diz que alcançou o objectivo de reduzir em 90% o número de alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina no final do 1º período de 2024/2025. Ainda menos sério é comparar alhos com bulgalhos, comparando os 41 mil alunos que desde o início deste ano lectivo estiveram algum tempo sem aulas (conheço um professor que esteve esta semana de baixa e para a semana vai voltar ao trabalho, por exemplo), com estar um período sem aulas. Ainda mais deplorável é um ex-ministro da Educação lançar dúvidas sobre a informação disponibilizada pelo Ministério da Educação. Quem está a mentir e a lançar a confusão é o PS e o PCP. Se queriam ser levados a sério, tinham que ter contestado o objectivo do Governo no início, agora só manifestam dor de cotovelo.
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Re: Políticas para Portugal
Boa análise de um historiador :
« Qual é o problema, quase cinquenta anos depois, de celebrar o 25 de Novembro de 1975? Ofusca o 25 de Abril, dizem uns. Como? O movimento militar de 25 de Novembro confirmou o ponto em que o movimento de 25 de Abril de 1974 unira toda a gente: a fundação em Portugal de uma democracia pluralista, assente na vontade dos cidadãos expressa em eleições livres.
Foi esse o mandato que o Movimento das Forças Armadas se atribuiu em 1974, e ao qual o país aderiu. Depois, uma parte do MFA esqueceu isso, e abusou do poder militar para estatizar a economia, constranger a Assembleia Constituinte, e perseguir os que não se entusiasmaram com o seu socialismo de caserna. Em 1975, o 25 de Novembro pôs termo a essa prepotência. Não por acaso, foi protagonizado por muitos dos mesmos operacionais do 25 de Abril, a começar pelo então major Jaime Neves. Celebrar o 25 de Novembro é celebrar o 25 de Abril.
Mas o 25 de Novembro divide, dizem outros. É a esquerda que o diz, e é curioso que o diga, quando é a esquerda que, todos os anos, insiste em reclamar, falsamente, que o 25 de Abril é só dela. O divisionismo que possa causar a sua apropriação sectária e adulterada do 25 de Abril nunca a inquietou. Só as divisões do 25 de Novembro. Quanto a estas, é compreensível que o PCP e restante extrema-esquerda recusem abrir o champagne. A partir de Dezembro de 1975, o general Eanes devolveu a tropa aos quartéis, e retirou ao PCP e à extrema-esquerda o instrumento militar com que, à falta de votos, tentaram impor-se em Portugal. Aqueles que, às cavalitas de parte do MFA, fantasiaram Cubas europeias, nada têm a celebrar. Mas os outros? Porque é que, nas regiões políticas correspondentes ao PS, há esquivas e hesitações?
Porque em 1975, para reagir ao revolucionarismo militar guiado pelo PCP e pela extrema-esquerda, o MFA moderado (o chamado “grupo dos Nove”) e o PS tiveram de procurar aliados para além das linhas vermelhas da esquerda. O MFA moderado falou com a chamada “direita militar” e até com o MDLP. O PS conjugou-se com o PPD e o CDS, então os partidos “fascistas”. Entenderam-se com os EUA e com a Igreja Católica, incluindo o clero mais conservador, a quem se deveu o levantamento popular anti-comunista do Norte no Verão de 1975. Houve que dar a mão à “direita”, nas suas várias formas, para resistir a um radicalismo esquerdista que foi o grande vento contrário à democracia desde 1974.
Sem a direita militar, política e social, não teria sido fácil salvar a democracia em Portugal. Impulsionado por isso, Francisco Sá Carneiro exigiu a reversão total da revolução esquerdista. Mas anulado o poder militar alinhado com o PCP e a extrema-esquerda, o MFA moderado e o PS trataram de estabelecer um modus vivendi com o PCP, deixando-lhe a “reforma agrária” e as “nacionalizações”. Em Dezembro de 1975, cerca de metade do grupo parlamentar do PPD discordou do maximalismo de Sá Carneiro. O Conselho da Revolução sobreviveu. No entanto, a dinâmica do 25 de Novembro, de rejeição do esquerdismo revolucionário, não se esgotou. Alimentou o movimento de opinião que em 1979 deu uma maioria absoluta a Sá Carneiro, e criou o ambiente para a normalização do país como uma democracia de tipo ocidental na década de 1980.
Entretanto, o MFA moderado reconciliou-se com o MFA extremista. O PS reintroduziu o PCP e a extrema-esquerda nas salas do poder. Ultimamente, o país oficial apontou as direitas liberal e nacionalista como as únicas ameaças. Não lhe convém lembrar que a democracia em Portugal dependeu, num momento decisivo, de linhas vermelhas muito diferentes. Está aí o problema do 25 de Novembro.
« Qual é o problema, quase cinquenta anos depois, de celebrar o 25 de Novembro de 1975? Ofusca o 25 de Abril, dizem uns. Como? O movimento militar de 25 de Novembro confirmou o ponto em que o movimento de 25 de Abril de 1974 unira toda a gente: a fundação em Portugal de uma democracia pluralista, assente na vontade dos cidadãos expressa em eleições livres.
Foi esse o mandato que o Movimento das Forças Armadas se atribuiu em 1974, e ao qual o país aderiu. Depois, uma parte do MFA esqueceu isso, e abusou do poder militar para estatizar a economia, constranger a Assembleia Constituinte, e perseguir os que não se entusiasmaram com o seu socialismo de caserna. Em 1975, o 25 de Novembro pôs termo a essa prepotência. Não por acaso, foi protagonizado por muitos dos mesmos operacionais do 25 de Abril, a começar pelo então major Jaime Neves. Celebrar o 25 de Novembro é celebrar o 25 de Abril.
Mas o 25 de Novembro divide, dizem outros. É a esquerda que o diz, e é curioso que o diga, quando é a esquerda que, todos os anos, insiste em reclamar, falsamente, que o 25 de Abril é só dela. O divisionismo que possa causar a sua apropriação sectária e adulterada do 25 de Abril nunca a inquietou. Só as divisões do 25 de Novembro. Quanto a estas, é compreensível que o PCP e restante extrema-esquerda recusem abrir o champagne. A partir de Dezembro de 1975, o general Eanes devolveu a tropa aos quartéis, e retirou ao PCP e à extrema-esquerda o instrumento militar com que, à falta de votos, tentaram impor-se em Portugal. Aqueles que, às cavalitas de parte do MFA, fantasiaram Cubas europeias, nada têm a celebrar. Mas os outros? Porque é que, nas regiões políticas correspondentes ao PS, há esquivas e hesitações?
Porque em 1975, para reagir ao revolucionarismo militar guiado pelo PCP e pela extrema-esquerda, o MFA moderado (o chamado “grupo dos Nove”) e o PS tiveram de procurar aliados para além das linhas vermelhas da esquerda. O MFA moderado falou com a chamada “direita militar” e até com o MDLP. O PS conjugou-se com o PPD e o CDS, então os partidos “fascistas”. Entenderam-se com os EUA e com a Igreja Católica, incluindo o clero mais conservador, a quem se deveu o levantamento popular anti-comunista do Norte no Verão de 1975. Houve que dar a mão à “direita”, nas suas várias formas, para resistir a um radicalismo esquerdista que foi o grande vento contrário à democracia desde 1974.
Sem a direita militar, política e social, não teria sido fácil salvar a democracia em Portugal. Impulsionado por isso, Francisco Sá Carneiro exigiu a reversão total da revolução esquerdista. Mas anulado o poder militar alinhado com o PCP e a extrema-esquerda, o MFA moderado e o PS trataram de estabelecer um modus vivendi com o PCP, deixando-lhe a “reforma agrária” e as “nacionalizações”. Em Dezembro de 1975, cerca de metade do grupo parlamentar do PPD discordou do maximalismo de Sá Carneiro. O Conselho da Revolução sobreviveu. No entanto, a dinâmica do 25 de Novembro, de rejeição do esquerdismo revolucionário, não se esgotou. Alimentou o movimento de opinião que em 1979 deu uma maioria absoluta a Sá Carneiro, e criou o ambiente para a normalização do país como uma democracia de tipo ocidental na década de 1980.
Entretanto, o MFA moderado reconciliou-se com o MFA extremista. O PS reintroduziu o PCP e a extrema-esquerda nas salas do poder. Ultimamente, o país oficial apontou as direitas liberal e nacionalista como as únicas ameaças. Não lhe convém lembrar que a democracia em Portugal dependeu, num momento decisivo, de linhas vermelhas muito diferentes. Está aí o problema do 25 de Novembro.
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Re: Políticas para Portugal
À semelhança dos último anos, amanhã há na Calçada da Ajuda a devida homenagem aos que deram a vida para que Portugal não se tornasse uma ditadura de esquerda.
Por curiosidade, o Almirante Pinheiro de Azevedo, no verão quente de 1975, e a pedido do Jaime Neves, permitiu a reintegração de ex Comando, a maior parte tinha estado em Montepuez, Moçambique, tendo formado 2 Companhias.
Para as operações mais complicadas, o Jaime Neves, levava o pessoal mais novo, como aconteceu na Calçada da Ajuda, pois se desse para o torto, como deu, seria muito difícil evitar um banho de sangue.
Na Ajuda, como nos Ralis e outras unidades, haviam civis de extrema esquerda que tinham livre acesso a essas unidades.
Pedro
Por curiosidade, o Almirante Pinheiro de Azevedo, no verão quente de 1975, e a pedido do Jaime Neves, permitiu a reintegração de ex Comando, a maior parte tinha estado em Montepuez, Moçambique, tendo formado 2 Companhias.
Para as operações mais complicadas, o Jaime Neves, levava o pessoal mais novo, como aconteceu na Calçada da Ajuda, pois se desse para o torto, como deu, seria muito difícil evitar um banho de sangue.
Na Ajuda, como nos Ralis e outras unidades, haviam civis de extrema esquerda que tinham livre acesso a essas unidades.
Pedro
Re: Políticas para Portugal
PMP69 Escreveu:Quando achamos que a Comunicação Social não pode bater mais fundo, assistimos na Sic Notícias a Ana Gomes, Zita Seabra e o Ricardo Costa a falarem do 25 de Novembro, e a reescreverem a História.
A Ana Gomes a promover o Mário Soares a herói do 25 de Novembro, quando este, Manuel Alegre, Jorge Campinos e Mário Cárdia, fogem de Lisboa e pedem protecção ao Gen. Pires Veloso, no Quartel-General da Região Norte (Porto).
Pedro
Sempre me disserem que ele foi para o Porto por estradas as beira mar, acho que fez bem ele seria o chefe civil da luta contra o domínio comunista caso Jaime Neves tivesse perdido (o verdadeiro herói sempre esquecido tal como a associação dos antigos comandos)
A única coisa que podemos dizer é que Mário Soares só reage quando percebe que tinha chegado a vez dos socialistas começarem a ser perseguidos e presos , teve o mérito de não ser o Kerensky português.
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Re: Políticas para Portugal
Quando achamos que a Comunicação Social não pode bater mais fundo, assistimos na Sic Notícias a Ana Gomes, Zita Seabra e o Ricardo Costa a falarem do 25 de Novembro, e a reescreverem a História.
A Ana Gomes a promover o Mário Soares a herói do 25 de Novembro, quando este, Manuel Alegre, Jorge Campinos e Mário Cárdia, fogem de Lisboa e pedem protecção ao Gen. Pires Veloso, no Quartel-General da Região Norte (Porto).
Pedro
A Ana Gomes a promover o Mário Soares a herói do 25 de Novembro, quando este, Manuel Alegre, Jorge Campinos e Mário Cárdia, fogem de Lisboa e pedem protecção ao Gen. Pires Veloso, no Quartel-General da Região Norte (Porto).
Pedro
Re: Políticas para Portugal
“prevê-se uma penalização do preço dos combustíveis, pelo que se conhece do OE2025, um agravamento dos impostos sobre os combustíveis em 22%”.
PSD não é socialista

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