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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 21/9/2022 11:58

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/produtores-de-gnl-alegam-escassez-de-stocks-para-quebrar-contratos-com-eletricas-europeias?ref=DET_Engageya_JNegocios

A par do que está a acontecer com as pellets em Portugal onde o preço aumentou e a disponibilidade no mercado diminuiu, os países mais fortes conseguem pagar mais pelos mesmos produtos fazendo com que os pequenos fiquem sem nada e ainda com mais dificuldades!!!

Ao nível das barragens, acredito que Espanha também vai conter mais os caudais para portugal, deixando passar o mínimo possível.

Ou seja, Portugal está num cantinho e se não houver uma união energética na europa isto vai ser um problema, onde cada qual se vai tentar safar da melhor forma...
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 21/9/2022 0:22

Quando a TAP adiantou que foi alvo um um ciberataque, a 26 de agosto, temeu-se que este comprometesse as operações da empresa, mas a companhia apressou-se a garantir que "a integridade operacional estava garantida" e que "não havia risco para a segurança de voo".

Os mecanismos de segurança foram "prontamente acionados e os acessos indevidos bloqueados". Além disso, "não foi apurado qualquer facto que permita concluir ter havido acesso indevido a dados de Clientes", acrescentava.

Só que não a realidade viria a provar o contrário.


Ora veio mesmo a calhar aquilo que discutia há algum tempo:

:arrow: Não existem sistemas 100% seguros e tenho a certeza que TAP deve ter standards de excelência na segurança dos SIs.
:arrow: As empresas quando são vitimas de um ataque informático tentam sempre impedir/restringir a divulgação, claro está pelo impacto elevado que estes eventos causam á reputação da empresa
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 20/9/2022 15:05

 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/9/2022 9:53



De momento nenhuma instituição augura uma depressao económica, embora grande parte fale num desacelerar e numa pequena recessao.

Pessoalmente acho que a micro economia (a real do povo) já esta horrivelmente ma.



Partilho uma reportagem do elmundo dos sinais dos tempos, da loucura insistida pelos socialistas progressistas.


Un hombre cambia de género y se libra de una denuncia por violencia machista

Fue a pedir explicaciones a Agustín. «Después de decirme 'a callar, coño', empezó a darme empujones, golpes, me intentó quitar el móvil. Yo tenía sangre y arañazos».

Consciente de que cuando una mujer es víctima de violencia machista hay derechos que se despliegan, fue al hospital para hacer un parte de lesiones y poder así denunciarle.

Sin embargo, los Mossos d'Esquadra no pudieron cursar la denuncia al advertir que Agustín se había cambiado de género cinco meses antes, en marzo. «Cuando me senté delante del agente me comunicó con sorpresa que mi ex pareja tenía, ahora, nombre de mujer a efectos oficiales».
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 19/9/2022 18:10

Educação é “investimento mais importante que qualquer país pode fazer”, defende Guterres

Uma vez por década lá diz alguma coisa de jeito.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 19/9/2022 15:47

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/pensoes-sindicatos-da-banca-tambem-exigem-complemento-em-outubro

Não sei se têm razão ou não... mas o certo é que as leis feitas em cima do joelho só dão asneiras...
Se um reformado do estado que trabalhou a vida toda e descontou tem um benefício que não estava previsto, porque motivo um reformado de um sindicato que fez igualmente o mesmo trajecto, não poderá usufruir dos mesmos benefícios?
 
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 19/9/2022 10:31





Eu não entendo muito bem porque os portugueses ainda acreditam que alguma coisa boa pode vir do governo de kosta. Boa para Portugal entenda-se.
O objectivo continua o mesmo desde o inicio, manter-se no poder., não abanar muito o barco e ir empurrando os problemas com a barriga. Fez uma aliança com a esquerda Radical para subir ao poder. Durante 6 anos foi fazendo concessões e distribuindo riqueza, que não tinha, para se ir mantendo. Até perceber que não podia ceder mais. Tirou um coelho da cartola com uma jogada de mestre, ao aumentar as reformas na véspera das eleições e assim conseguiu uma maioria que nem ele acreditava. Um ilusionista de grande categoria que consegue iludir tudo e todos. Mentindo sem mentir, prometendo sabendo que não pode cumprir, lá vai "governando" com o país a cair de podre aos pedaços.
O que será que ainda não entenderam da natureza deste governo?
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 18/9/2022 10:34

https://expresso.pt/politica/2022-09-17-O-que-vem-ai-e-mau-avisa-Marcelo-e-aconselha-Governo-a-antecipar-a-sua-visao-para-o-proximo-ano-7b47c8b3

Pois pois!
Vamos ver se o governo consegue ser realista!
A meu ver, antecipar e encarar os problemas não é criar um pânico desnecessário!
Encarar os problemas, deve ser feito com a iniciativa de os tentar corrigir e diminuir o impacto negativo.

O governo está com medo que se for realista, haverão investimentos que não serão feitos, consumos que serão evitados e uma penalização directa na economia.

Contudo se o governo for sério, as empresas poderão ajustar os seus investimentos, as pessoas poderão conter-se nos gastos e poderão ser tomadas medidas para garantir que em 2024 possa haver novamente uma recuperação.

Curiosamente, nos últimos tempos, tem havido várias agências de rating a aumentar as notações de Portugal e empresas portuguesas! Num cenário de conspiração (se calhar muita conspiração mesmo) , eu tenderia a acreditar que o fazem de forma a que se possam livrar dos seus investimentos, sabendo o que por aí vem.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 12/9/2022 16:38

Lusitanus Escreveu:Verifico, com muito agrado, que, ultimamente, no discurso do primeiro-ministro e de outros membros do governo, tem surgido com frequência referência à necessidade de se reduzir a dívida pública de Portugal para que o país não seja penalizado com altas taxas de juro sobre a sua dívida pública. É muito importante que tal objetivo não se perca de vista e esteja sempre presente na ação do Governo. :clap: :clap: :clap:


Concordo pois isso é importante, mas acho que deveria já ter feito parte de um projecto a x anos, quando as taxas de juro nos eram benéficas.
O que o país fez, foi manter a situação lentamente descendente da dívida... e deixar correr sem grandes sobressaltos...

A meu ver, um endividamento grande, tal como em qualquer empresa, tem de ter uma justificação que seja aplicar/investir esse dinheiro para fazer mais dinheiro e fazer a empresa crescer para dar lucro.
Se essa dívida for utilizada apenas para se manter o funcionamento da empresa, então apenas se estará a adiar um problema que a certa altura será visível.

Portugal pediu dinheiro emprestado à troika para poder honrar os seus compromissos, tanto interna como externamente.. mas deveria ter sido mais ambicioso (mesmo com a mudança de governo) na forma de querer voltar a ter contas sustentáveis e sem estar demasiado refém dos mercados estarem estáveis ou não (...refém estaremos sempre num mundo globalizado... apenas poderemos é estar mais ou menos expostos).
 
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Re: Políticas para Portugal

por gatogato » 12/9/2022 16:34

p3droPT Escreveu:
BearManBull Escreveu:
Em Lisboa não tem resolução. Pelo menos com um mercado livre, se toda a gente quer viver em Lisboa obviamente que se vai alugar a preços cada vez mais caros, desde que haja alguém disposto a pagar.

A solução é não viver em Lisboa.

Talvez nesta questão tivesse de apelar ao meu lado esquerda. Eu diria que ninguém devia ter mais de dois imóbeis a seu nome. Socialmente e eticamente até mesmo o segundo imóvel já deixa muito a desejar, devia haver talvez um imposto progressivo para quem açambarcar imoveis para que deixa-se de ser apelativo e desta forma seriam libertados muitos imoveis no mercado reduzindo drasticamente

Toda a gente devia ter direito a uma casa e todos os custos em comprar e manter casa deviam ser completamente deduzidos em IRS.


Obviamente que tem resolução.

Viver em Lisboa (Porto, outras) é possível, não pode é toda a gente querer fazer vida diária na Avenida da Liberdade (Aliados, outras) tal como nem toda a gente em Londres faz vida em Westminster. Ou se o querem têm de perceber que existe um preço a pagar pela escassez e que tal preço não deve fazer confusão a ninguém. O que tem é de existir alternativas que caibam no orçamento de todos seja a que distancia for, mas para isso é necessário que o investimento em zonas não tão centrais seja igualmente lucrativo para os promotores não olharem exclusivamente para o mercado de luxo no centro, daí o que falava do IVA da construção que infelizmente limita muito projetos que tenham a condicionante do preço de venda com pouca margem de subida.


Quem distorce o mercado e provoca escassez de oferta são camaras como as do Porto, onde grande parte das áreas mais apetecíveis estão ocupadas com bairros sociais. Quem pertença à classe média ou média-baixa provavelmente irá optar por viver no Grande Porto (Maia, Gondomar, Valongo. etc.) ou então deixar de trabalhar e pedir uma habitação social para poder ir viver o Porto...

Remato dizendo que concordo com o texto ao qual respondo, mas que há "singularidades" a considerar.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Lusitanus » 12/9/2022 15:23

Verifico, com muito agrado, que, ultimamente, no discurso do primeiro-ministro e de outros membros do governo, tem surgido com frequência referência à necessidade de se reduzir a dívida pública de Portugal para que o país não seja penalizado com altas taxas de juro sobre a sua dívida pública. É muito importante que tal objetivo não se perca de vista e esteja sempre presente na ação do Governo. :clap: :clap: :clap:
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 12/9/2022 14:34

Tenho ouvido cada vez mais vozes e aparentemente decretos que tendem a limitar os ganhos e os valores de várias coisas no mercado, água, luz, gás, rendas, etc!

Será que esta limitação estará correcta ou será que ela terá um efeito contrário no curto prazo, provocando uma falsidade na concorrência e sustentabilidade das empresas?

Por exemplo, as casas que aumentarem agora devido ao preço dos materiais, dificilmente diminuirá de valor, pois ninguém quer vender a perder... e como tal os preços não tenderão a diminuir, mas sim a aumentar, tal como muitas outras coisas.

O que se deveria fazer para compensar a inflacção? Não seria melhor tentar indexar os aumentos salariais à inflacção e tentar que tudo funcionasse da forma mais normal sem se andarem aqui a fazer mexidas temporárias que apenas criam uma deturpação do mercado livre?
É claro que haverá perda de poder de compra, mas quanto a isso será difícil de se inverter...
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 8/9/2022 23:20

p3droPT Escreveu: daí o que falava do IVA da construção que infelizmente limita muito projetos que tenham a condicionante do preço de venda com pouca margem de subida.


Sim me falasses numa terriola no interior... Na Grande Lisboa tudo acaba por compensar a seu tempo, se bem que obviamente que o momento actual é o pior momento para fazer obra nas ultimas décadas, mas quem fez obra em 2020 só tem razoes para celebrar.

Concordo que devias ter o IVA reduzido para construir habitação própria, quando falamos em investimento não sou lá muito a favor (se bem que acho a taxa máxima de IVA no geral excecionalmente alta, 15% seria um valor aceitável).

O direito á propriedade privada para que cada cidadão consiga o seu próprio pedaço de terra devia ser uma prioridade de qualquer nação com valores de uma democracia liberal. Certamente que o açambarcar de imoveis é prejudicial a este principio, é o meu ponto de vista.
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Re: Políticas para Portugal

por MVP » 8/9/2022 15:34

BearManBull Escreveu:
Em Lisboa não tem resolução. Pelo menos com um mercado livre, se toda a gente quer viver em Lisboa obviamente que se vai alugar a preços cada vez mais caros, desde que haja alguém disposto a pagar.

A solução é não viver em Lisboa.

Talvez nesta questão tivesse de apelar ao meu lado esquerda. Eu diria que ninguém devia ter mais de dois imóbeis a seu nome. Socialmente e eticamente até mesmo o segundo imóvel já deixa muito a desejar, devia haver talvez um imposto progressivo para quem açambarcar imoveis para que deixa-se de ser apelativo e desta forma seriam libertados muitos imoveis no mercado reduzindo drasticamente

Toda a gente devia ter direito a uma casa e todos os custos em comprar e manter casa deviam ser completamente deduzidos em IRS.


Obviamente que tem resolução.

Viver em Lisboa (Porto, outras) é possível, não pode é toda a gente querer fazer vida diária na Avenida da Liberdade (Aliados, outras) tal como nem toda a gente em Londres faz vida em Westminster. Ou se o querem têm de perceber que existe um preço a pagar pela escassez e que tal preço não deve fazer confusão a ninguém. O que tem é de existir alternativas que caibam no orçamento de todos seja a que distancia for, mas para isso é necessário que o investimento em zonas não tão centrais seja igualmente lucrativo para os promotores não olharem exclusivamente para o mercado de luxo no centro, daí o que falava do IVA da construção que infelizmente limita muito projetos que tenham a condicionante do preço de venda com pouca margem de subida.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 8/9/2022 15:04

MR32 Escreveu:
BearManBull Escreveu:
caldeirum Escreveu:E do ponto de vista de recursos como areia, cimento, energia, pedra, etc, faria todo o sentido dificultar que um individuo tenha mais do que 1 imóvel. Mas isto é conversa de comunistas, dirão alguns...


Comunismo/progressismo/socialismo tem tudo uma componente forte de concentração de poder.

Eu não dira do primeiro imóvel, até porque ter uma casa de backup para um caso de algum problema é sempre um safe heaven, mas a partir do segundo já começa a ser supérfluo. Quem tem mais de 5-10 devia pagar bem por isso.


O Imposto Mortágua já trata bem disso. Mas limitar quem quer investir o dinheiro em imobiliário, a meu ver, é ridículo. É como limitar o número de ações ou transações no meio mobiliário. Não somos todos livres de fazer os investimentos que queremos?! Todos podem fazer. Uns investem numas coisas e outros gastam como querem. Ninguém devia de ser penalizado por querer investir mais numas coisas que noutras. Simplesmente pagar os impostos pelo que têm. Seja 1, 2, 3... 1000.

É simplesmente a minha opinião.
Cumprimentos a todos


O Imposto Mortágua incide sobre o valor do imóvel, da minha parte preocupa-me mais a quantidade do que a qualidade. E teria mais logica incidir sobre m2 propriamente do que sobre o valor.

O problema é que neste momento e principalmente desde a crise de 2008 se criou uma sociedade feudalista. O acesso a casa própria é cada vez mais restrito apesar de o parque imobiliário estar a crescer.

https://www.pordata.pt/Portugal/Edif%c3 ... a1ssica-92

Possuir aglomerados de imoveis é poder, de tal forma que basta ter um património considerável para nem sequer se ter de trabalhar nunca mais na vida. E no caso do inquilino típico que cumpre com obrigações e paga tudo e cala que remédio, os proprietários têm a balança a pender para o lado deles e tocam com ela no chão. Já o inquilino está muitas vezes condenado a deixar praticamente metade da riqueza que produz nas mãos de um autentico esquema de usurpação.
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Re: Políticas para Portugal

por MR32 » 8/9/2022 11:47

BearManBull Escreveu:
caldeirum Escreveu:E do ponto de vista de recursos como areia, cimento, energia, pedra, etc, faria todo o sentido dificultar que um individuo tenha mais do que 1 imóvel. Mas isto é conversa de comunistas, dirão alguns...


Comunismo/progressismo/socialismo tem tudo uma componente forte de concentração de poder.

Eu não dira do primeiro imóvel, até porque ter uma casa de backup para um caso de algum problema é sempre um safe heaven, mas a partir do segundo já começa a ser supérfluo. Quem tem mais de 5-10 devia pagar bem por isso.


O Imposto Mortágua já trata bem disso. Mas limitar quem quer investir o dinheiro em imobiliário, a meu ver, é ridículo. É como limitar o número de ações ou transações no meio mobiliário. Não somos todos livres de fazer os investimentos que queremos?! Todos podem fazer. Uns investem numas coisas e outros gastam como querem. Ninguém devia de ser penalizado por querer investir mais numas coisas que noutras. Simplesmente pagar os impostos pelo que têm. Seja 1, 2, 3... 1000.

É simplesmente a minha opinião.
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 8/9/2022 11:37

Este governo gosta mesmo de complicar.
Agora, com as novas medidas de apoio (?) manda um decreto lei com mais uma aberração para português ver. De acordo com o Decreto-Lei n.º 57-C/2022, artigo 5º,

Artigo 5.º
Requisitos do conteúdo das faturas
1 — As faturas e documentos equiparados relativos às transmissões, efetuadas no continente, de gasolina sem chumbo e gasóleo rodoviário contêm, separada e adicionalmente, menção obrigatória ao valor da diferença entre os seguintes valores:

a) Valor do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) total que seria cobrado à taxa a que se refere o artigo 2.º da Portaria n.º 301 -A/2018, de 23 de novembro, acrescido do IVA à taxa legal em vigor;
b) Valor do ISP total cobrado à taxa em vigor no momento da emissão da fatura ou documento equiparado, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

2 — Para efeitos da obrigação declarativa referida no número anterior as faturas devem conter a menção «Redução ISP+IVA», seguida do montante de redução temporária ao nível da carga fiscal referido no mesmo número.


É tudo show-off. A máquina socialista deve ter um departamento de Marketing fenomenal. Esquecem-se é que estas coisas têm custos para as empresas. Para mim, que trabalho na área de software, é óptimo. Mas é necessário isto?

Como devem saber a partir de 1 janeiro 2023 a burrocracia aplicada aos ERPs e softwares que emitam facturas vai complicar ainda mais. A partir dessa data todas as séries utilizadas na facturação têm que ser registadas no portal das finanças e obtido um código (ATCUD) para poderem ser utilizadas na facturação. O controlo imposto aos agentes económicos é asfixiante.

Há facturas em que as designações fiscais e informativas legais obrigatórias já ocupam mais espaço do que os elementos básicos como os artigos, quantidades, preços e totais. Chega a ser ridículo.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 8/9/2022 10:56

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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 6/9/2022 20:59

caldeirum Escreveu:E do ponto de vista de recursos como areia, cimento, energia, pedra, etc, faria todo o sentido dificultar que um individuo tenha mais do que 1 imóvel. Mas isto é conversa de comunistas, dirão alguns...


Comunismo/progressismo/socialismo tem tudo uma componente forte de concentração de poder.

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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 6/9/2022 20:09

No mercado da livre da oferta/procura, é natural os preços aumentarem e haver sempre quem tenha dinheiro para os pagar.
Isto aplica-se a tudo!

No entanto, têm de existir reguladores fortes, onde possam avaliar e intervir se uma empresa adquire uma quantidade substancial, do que quer que seja, de forma a manipular os preços de mercado!

Isto já temos nos combustíveis, electricidade, etc.... porque não poderá ser aplicado o mesmo conceito aos imóveis e alimentos?

Por exemplo não faz sentido um imóvel ser comprado por 20000€ e ser revendido por 50000€ num intervalo pequeno de tempo... se isso acontece, o vendedor original deveria receber uma percentagem maior correspondente ao número de anos que teve o imóvel (habitado) em seu nome.

Isto diminuiria a especulação.... contudo também temos de ter em conta que o mercado livre se faz de especulações... e que os ganhos/lucros das empresas são obtidos porque as empresas se conseguem diferenciar e aproveitar momentos do mercado para fazer as mais valias.

Tanto a visão conservadora como liberal têm vantagens e desvantagens... a dificuldade está sempre em conseguir encontrar o meio termo.... mas para isso deveriamos ter as linhas orientadoras definidas daquilo que queremos para o país, para que mediante esses objectivos se pudesse chegar um pouco para a esquerda e para a direita nesse percurso.

De qualquer forma, a riqueza apenas se faz, quando existe um mercado livre... basta olhar para a relação comercial entre duas pessoas com a mesma quantidade de terreno... um apenas consegue ser mais rico se vender ao outro aquilo que ele não tem... e se isso acontecer, a certa altura o que vende mais, terá dinheiro e poderá comprar o terreno do outro e ser ainda mais rico.... mas será isso errado?
A meu ver não é errado, se nesse mercado as oportunidades para ambos foi igual e se não houve "ações" ilícitas de um para penalizar as produções do outro.

Contudo, em todo este processo temos de tentar proteger os mais desfavorecidos (isto é muito importante)... mas temos de entender que se quisermos ter todos com o mesmo nível de vida, a certa altura não haverá geração de riqueza e a tendência será sermos todos pobres, porque a concorrência será "falseada" (é o caso de protecção da TAP, limitação de aumentos de rendas, limitação de aumento de transportes públicos, aumentos de mansalidades nas escolas, etc).
 
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Re: Políticas para Portugal

por caldeirum » 6/9/2022 18:47

BearManBull Escreveu:
p3droPT Escreveu:E torna-se por isso mais correto o estado fazer controlo de preços?


Obviamente que nisso sou completamente contra.

p3droPT Escreveu:Se querem resolver o problema da habitação é simples.


Em Lisboa não tem resolução. Pelo menos com um mercado livre, se toda a gente quer viver em Lisboa obviamente que se vai alugar a preços cada vez mais caros, desde que haja alguém disposto a pagar.

A solução é não viver em Lisboa.



Talvez nesta questão tivesse de apelar ao meu lado esquerda. Eu diria que ninguém devia ter mais de dois imóbeis a seu nome. Socialmente e eticamente até mesmo o segundo imóvel já deixa muito a desejar, devia haver talvez um imposto progressivo para quem açambarcar imoveis para que deixa-se de ser apelativo e desta forma seriam libertados muitos imoveis no mercado reduzindo drasticamente

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E do ponto de vista de recursos como areia, cimento, energia, pedra, etc, faria todo o sentido dificultar que um individuo tenha mais do que 1 imóvel. Mas isto é conversa de comunistas, dirão alguns...
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 6/9/2022 18:38

p3droPT Escreveu:E torna-se por isso mais correto o estado fazer controlo de preços?


Obviamente que nisso sou completamente contra.

p3droPT Escreveu:Se querem resolver o problema da habitação é simples.


Em Lisboa não tem resolução. Pelo menos com um mercado livre, se toda a gente quer viver em Lisboa obviamente que se vai alugar a preços cada vez mais caros, desde que haja alguém disposto a pagar.

A solução é não viver em Lisboa.



Talvez nesta questão tivesse de apelar ao meu lado esquerda. Eu diria que ninguém devia ter mais de dois imóbeis a seu nome. Socialmente e eticamente até mesmo o segundo imóvel já deixa muito a desejar, devia haver talvez um imposto progressivo para quem açambarcar imoveis para que deixa-se de ser apelativo e desta forma seriam libertados muitos imoveis no mercado reduzindo drasticamente

Toda a gente devia ter direito a uma casa e todos os custos em comprar e manter casa deviam ser completamente deduzidos em IRS.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 6/9/2022 18:11

Caramelo Escreveu:
BearManBull Escreveu:Neste contexto a única medida que se preza é a descida do IVA na eletricidade.
Como dizia o outro, já fizeste as contas :-k :mrgreen:

Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro referiu que o Executivo socialista vai pedir à Assembleia da República para que a proposta para reduzir para 6% a taxa atual de 13% do IVA sobre a eletricidade – valor que incide sobre os primeiros 100 kWh de energia elétrica consumidos em cada mês, desde que a potência contratada não supere os 6,9 kVA – seja “agendada e discutida com caráter de urgência para entrar em vigor a partir de 1 de outubro” e até dezembro de 2023.


Pois claro banha de cobra. Estava a referir a medida no geral de baixar IVA na luz, nem me tinha apercebido da anedota de que a redução só se aplica no escalão mais baixo. :wall: O único que beneficia da burocracia é os governos autoritários como o de Portugal...
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 6/9/2022 15:46

p3droPT Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Então não acreditam? :) Acreditou nisto uma maioria da população :)


Vamos fazer um exercicio... E com o PSD algo seria diferente?



Nunca vi um governo PSD MENTIR á descarada como o kosta faz.
Isto que o kosta faz é MENTIR, ENGANAR, LUDIBRIAR e ainda fazer de conta que está a dar algum coisa.

Engana as pessoas quando diz que baixa o IVA. Neste caso não mente mas engana. Diz 1/4 da verdade.
Engana os pensionistas quando diz que vai dar 50% de aumento da reforma já este ano. Também não mente mas engana porque vai dar os restantes 50% no próximo ano indexados á inflação prevista neste momento e, aumento esse que já seria dado de qualquer forma e talvez superior por força da lei da actualização das pensões em vigor.

Como alguém já falou as edições das TVs e dos jornais têm que construir títulos curtos e resumidos, as chamadas "parangonhas", porque é assim que são apresentadas as noticias. E a maioria das pessoas só lê os títulos das noticias, não vão ler a noticia completa. Por preguiça ou seja lá o que for, esta é a verdade. Então lá vêm as noticias, "Governo reduz IVA da electricidade", "Governo dá aumento de 50% aos pensionistas", etc. Isto é marketing enganador. Mas funciona!

Este kosta é um vendedor de "banha da cobra" do pior calibre! Mas sempre foi desde o inicio.

A questão, para mim, não está em dar ou não dar, haver dinheiro ou não haver. (provavelmente não há) Para mim o principal problema é a MENTIRA! Eu não suporto mentiras. Mas infelizmente o povo gosta de ser enganado. E assim já perdemos 6 anos e vamos perder mais 4 anos, sem qualquer tipo de reforma ou medida que promova o crescimento económico.

Portugal está a caminhar para uma falência total em todos os aspectos. Vão destruir o tecido empresarial todo.
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