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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 28/11/2022 3:23

O tópico em causa foi bloqueado devido a posts suspeitos que surgiram entretanto no tópico a promover a Juicy Fields e que incluiam até links directos para a página de registo, violando as regras do forum (os posts foram removidos e o tópico bloqueado).
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 28/11/2022 1:39

Re: Juicy Fields, Uma nova Pirâmide Financeira?
por NirSup » 3/6/2022 15:08

A pergunta que deve fazer quem investe nesta empresa é a seguinte:
Que garantias (garantias legais não garantias de bla bla) dá a empresa a quem investe nela de que o dinheiro investido será devolvido?
Friso bem: GARANTIAS LEGAIS.

Verifico, agora, que este tópico está bloqueado. Não entendo a razão, mas admito que possa haver razões para isso.
Vem, hoje, uma notícia na Comunicação Social de que já foram abertos 260 Inquéritos Penais por fraude envolvendo a Juicy Fields e que a investigação penal está concentrada na DCIAP.
Juice Fields Fraude.PNG


By Nirvana
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 26/11/2022 14:34

PXYC Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
Governo vai fazer lista de património a devolver às ex-colónias


https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2613/html/primeiro-caderno/capa/governo-vai-fazer-lista-de-patrimonio-a-devolver-as-ex-colonias

Compreendo que vejam Portugal apenas como um parasita que explorou as colónias, no entanto essa não é toda a realidade!!!
Portugal também fez um investimento enorme nas ex-colónias promovendo o seu desenvolvimento (é claro que segundo os padrões europeus.)..

Todos os países colonizadores foram parasitas. Não só de recursos naturais mas também de recursos humanos, relegados para mão de obra escrava ou, já no final, como cidadões de 4a categoria.

O que aconteceu a esses países depois da descolonização, se aproveitaram a independencia para desenvolver-se ou se criaram outra elite pronta a continuar a consumir os recursos naturais e humanos, já faz parte da historia desse país independente e tem pouco a ver com Portugal.
O que tem a ver com Portugal é nunca desmentir de que foi um país "ocupante" e parasita, não relativizar o passado, não desconsiderar o trauma cultural/historico dos nativos desses países, não dar indemnizações, manter boas relações comerciais (vantajosas a Portugal) com esses países.


Os Estrímnios foram os primeiros parasitas de Portugal logo seguidos dos Ofis
depois os Cempsos logo seguidos pelos Cónios … de tanto parasita acabamos povoados pelos Costas ..,
 
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Re: Políticas para Portugal

por PXYC » 26/11/2022 13:49

Marco Martins Escreveu:
Governo vai fazer lista de património a devolver às ex-colónias


https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2613/html/primeiro-caderno/capa/governo-vai-fazer-lista-de-patrimonio-a-devolver-as-ex-colonias

Compreendo que vejam Portugal apenas como um parasita que explorou as colónias, no entanto essa não é toda a realidade!!!
Portugal também fez um investimento enorme nas ex-colónias promovendo o seu desenvolvimento (é claro que segundo os padrões europeus.)..

Todos os países colonizadores foram parasitas. Não só de recursos naturais mas também de recursos humanos, relegados para mão de obra escrava ou, já no final, como cidadões de 4a categoria.

O que aconteceu a esses países depois da descolonização, se aproveitaram a independencia para desenvolver-se ou se criaram outra elite pronta a continuar a consumir os recursos naturais e humanos, já faz parte da historia desse país independente e tem pouco a ver com Portugal.
O que tem a ver com Portugal é nunca desmentir de que foi um país "ocupante" e parasita, não relativizar o passado, não desconsiderar o trauma cultural/historico dos nativos desses países, não dar indemnizações, manter boas relações comerciais (vantajosas a Portugal) com esses países.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 26/11/2022 12:37

Nenhum munícipe se interessa com desvios ou má utilização dos dinheiros camarários o dinheiro vem do poder central não interessa como é gasto l

A regionalização como a querem projectar será mais uma fonte de corrupção , mas tudo isto podia ser diferente .

Sou favor que o dinheiro gasto localmente sai do bolso dos habitantes que vivem nessa zona para sentir no corpo os dinheiros desperdiçados, Isto sim é descentralizar .

A consequência seria uma grande diferença de impostos ente municípios como acontece em muitos países na Europa na Bélgica há uma grande diferença entre o que se paga no Norte sobre a casa ou o carro e o que se paga no mundo socialista do Sul que chama Valônia.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 26/11/2022 11:15

Gestão autárquica dos pareceres póstumos: ler e pasmar!

A propósito dos inenarráveis de Caminha que contrataram em nome da autarquia e do erário público a fantástica construção futura de um "barracão" de luxo mais uns adereços a condizer, há, infelizemente mais a dizer.

A promessa de construção, sem garantias de boa execução e apenas com o crédito num empresário que juntava acções mirabolantes em empresas fantásticas como a "Nordstream" e em dezenas de aeroportos, para além de participações em 500 empresas espalhadas "por aí", temos mais esta notícia a compor o ramalhete de uma grande, grande pouca vergonha.

Repare-se: antes do negócio mirabolante, a autarquia gerida pelo tal Miguel Alves, destituído agora de funções, solicitou um parecer jurídico a um professor universitário de Coimbra, membro do CSM, que o deu a troco de milhares de euros, presume-se.

Tal parecer destinava-se a assegurar algo que o negócio em causa não assegurava: que era legal prometer algo mirabolante, como era o caso, satisfazendo as garantias negociais. O parecer sossegou o inenarrável autarca, servindo para justificar o contrato e entregar 300 mil euros mais IVA ao mirabolante empresário.

Não satisfeitos com tal garantia universitária do saber do jurista de Coimbra, os autarcas que sucederam ao politicamente finado Miguel Alves, solicitaram agora mais um parecer, desta vez a um jurista de Lisboa, por coincidência advogado associado no escritório Sérvulo& Associados. Preço: quase vinte mil euros mais IVA. Justificação chã e inacreditável: como o de Coimbra pertence a uma "escola jurídica" diversa, seria melhor pedir outro a alguém de escola jurídica diversa...e o preço total dos pareceres, supondo que o preço será idêntico, arredonda-se em 50 mil euros, mais coisa menos coisa, para um negócio de 300 mil euros, menos coisa mais coisa.

Note-se que o dinheiro foi logo entregue ao empresário mirabolante, segundo foi noticiado, não sendo necessário esperar pelo parecer da outra "escola jurídica".

Mais: este segundo parecer, segundo a notícia, é solicitado já depois de a autarquia ter resolvido o contrato por terem concluído que o negócio era afinal destinado a um incumprimento. Portanto é um parecer póstumo destinado a saber se o jurista de Coimbra teria ou não razão...

É este o modelo de gestão autárquica que vigora em muitas autarquias: pagar pareceres jurídicos, em milhares e milhares de euros, sempre solicitados a determinados juristas, para saberem o que em princípio qualquer cidadão minimamente esclarecido sabe de ginjeira quando está em causa o dinheiro que lhe pertence: que um contrato promessa carece de garantias e que a lei civil contempla a regulamentação de tais negócios pelo menos desde o Código Civil de 1966, o que qualquer jurista de meia-tijela sabe sem necessidade de pareceres catedráticos.

Mais ainda: o ex-autarca da localidade é jurista, formado em leis e até colaborou no escritório de um advogado que trabalha para o Governo, a saber, um certo Lacerda. Perante os factos é legítimo suspeitar acerca da sua competência técnico-jurídica.

Ainda mais: qualquer autarquia que se preze alberga vários juristas capazes de emitirem pareceres sobre tais assuntos, bastando-lhes consultar a lei do Código Civil. Se não servirem para isso, servem para quê, afinal?

Para caucionar burlas, como esta aparentemente poderá bem ser?

Finalmente, seria extremamente útil o público em geral saber quantos pareceres se pagam por ano a certos escritórios de advocacia, solicitados por entidades autárquicas do nosso pobre país. E sobre que assuntos versam, assim como os valores expendidos.

Deve ser uma coisa de meter medo a um susto!

https://portadaloja.blogspot.com/2022/1 ... asmar.html
Anexos
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 25/11/2022 12:00

Para quem se interessa por questão de água e da floresta leiam a entrevista de hoje no Jornal de Negócios de Enst Götsch

Onde diz que a
“ Legislação de Portugal faz com que os portugueses estejam a criar um deserto, diria mesmo que a lei portuguesa obriga os portugueses a criar desertos “
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 25/11/2022 11:30

Sabemos bem porque as barragens estão vazias -> EDPssssss \:D/


O problema da água não pode ser visto de um prisma absolutamente conjuntural mas sim estrutural. Este ano tivemos problemas de escassez de água, mas é cíclico e os avisos relativamente à mesma - atenção, temos o mesmo regime volumétrico de países como França, por exemplo, mas a chuva cai muito mais concentrada cá do que nos outros países - não são novos”, explica Pedro Santos, do observatório da Sustentabilidade da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social - e diretor-geral de uma empresa de consultoria no setor agrícola, a Consulai.

“Olhar para o tema como está neste momento é efémero. Se passar um mês a chover transitamos para um volume armazenado em média como o de outros meses e chegamos ao final de 2022 com valores relativamente estáveis. Mas o facto é que temos as sirenes todas a apitar a dizer que temos menos períodos de chuva, problemas até para o abastecimento humano e, portanto, temos de olhar para a água sem ideologia”, continua o professor no ISEG e agrónomo de profissão. “Que é o que tem acontecido. A nossa sobrevivência depende disto. Verdadeiramente, não nos falta água. Parece absurdo, mas a verdade é que não nos falta água porque o problema é que não armazenamos. Há quem defenda que as barragens têm impacto ambiental e que não são uma solução, mas na bacia do Tejo temos uma capacidade de armazenagem de 20% da capacidade de escorrência daquela bacia”, diz, realçando que “não faz sentido desperdicar 80% a correr para o mar. No Douro é de 7%, no Lima é de 12%, no Mondego é de 11% e, portanto, andamos assim e parece que estamos contentes”.

“Os espanhóis fecham a torneira e são uns malandros?”, questiona. “Não fazemos os trabalhos de casa. Devemos garantir o armazenamento de água. Hoje em dia, não há ninguém que defenda uma barragem sem a minimização dos impactos ambientais. Vejo o interesse do país e não o interesse da agricultura. Tudo deve ser estudado e se houver uma decisão de investimento que seja a ver com isto e não acerca de outro aeroporto. A dessalinização parece interessante, mas a verdade é que temos de investir em tudo. A autoestrada do Norte para o Sul... Há que estudar e não negar logo à partida porque ideologicamente somos contra. O que deve ser feito é analisar a sério”.



“Se continuar sem faltar água, assobiamos todos para o lado este ano, no próximo e por aí fora. Temos de tomar medidas rapidamente e bem tomadas. Do ponto de vista da agricultura, a rega, o regadio e a existência de água são essenciais. Hoje em dia, só temos 14,1 ou 14,2% da área agrícola regada em Portugal, o que é muito baixo”, adianta Pedro Santos.

“Estamos a falar de algo que não chega a 600 mil hectares dentro de um universo de mais de 3 milhões. Passar de sequeiro para regadio é sempre um excelente investimento. Portanto, o que me faz confusão é continuarmos a fingir que não vemos o que se passa. E parece que as coisas só se resolvem quando já não há nada a fazer”, desabafa. “Vamos pensar a sério, temos o PRR, um instrumento que podemos usar. Corremos o risco de nem sequer executarmos o pouco que lá está para o regadio”.

“Isto é tão importante como a melhoria da nossa capacidade de educação ou de vida. As conversas parecem mortas à partida com fanatismos. Há muitos estudos, dados, conhecimento. A construção das barragens não é a mesma coisa que há 50 e 60 anos e, portanto, é possível compatibilizar coisas que aparentemente são contrárias”, conclui.


O artigo parece que foi escrito por alguém sob o efeito de drogas mas dá para perceber o contexto -> não estamos a armazenar água suficiente que é usada para produzir electricidade.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 25/11/2022 11:26

Marco Martins Escreveu:Compreendo que vejam Portugal apenas como um parasita que explorou as colónias, no entanto essa não é toda a realidade!!!
Portugal também fez um investimento enorme nas ex-colónias promovendo o seu desenvolvimento (é claro que segundo os padrões europeus.).. mas no entanto os povos que hoje estão nas ex-colónias são livres para regressar aos campos e sanzalas, voltando a ter os sobas que mandam nas tribos.


No entanto és a favor que o cidadão europeu pague impostos para subsidiar estes países... pelo clima...
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 25/11/2022 11:11

Marco Martins Escreveu:
Governo vai fazer lista de património a devolver às ex-colónias


https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2613/html/primeiro-caderno/capa/governo-vai-fazer-lista-de-patrimonio-a-devolver-as-ex-colonias

Compreendo que vejam Portugal apenas como um parasita que explorou as colónias, no entanto essa não é toda a realidade!!!
Portugal também fez um investimento enorme nas ex-colónias promovendo o seu desenvolvimento (é claro que segundo os padrões europeus.).. mas no entanto os povos que hoje estão nas ex-colónias são livres para regressar aos campos e sanzalas, voltando a ter os sobas que mandam nas tribos.
Não digo isto de modo pejurativo, mas sim no sentido que devemos continuar a vida sem estar agarrados ao que se passou, na história de cada um e continuar caminhos se possível com parcerias comuns e contextualizando os atos e momentos.
Como já disse aqui, os meus bisavós e milhares de portugueses foram para África antes de 1900 e foram trabalhar campos onde não havia ninguém, foram fazer comércio onde não havia e não foram roubar quem quer que seja!!!
É claro que no meio disto tudo, há sempre quem se tenha aproveitado dos outros, tal como aconteceu cá em Portugal entre pessoas da mesma família, raça ou religião!! Se houve maldade, também houve tal como cá ainda existe!!

Mas voltando ao ponto inicial, muito do património que cá temos também foi oferecido ou comprado e não podemos abrir mão daquilo que também fez parte da nossa história.


O dramático é a o que vai acontecer a esse património lembro que no ano passado , mesmo este museu financiado pelo governo belga ardeu e com ele artigos devolvidos , lembro que o maior museu de história natural de África foi deixado pelos belgas já não existe ,

« Vários milhares de objetos históricos destruídos no incêndio de um museu congolês »

https://www.lefigaro.fr/culture/plusieu ... s-20211106

https://www.lesoir.be/405492/article/20 ... -congolais
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 25/11/2022 10:28

Governo vai fazer lista de património a devolver às ex-colónias


https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2613/html/primeiro-caderno/capa/governo-vai-fazer-lista-de-patrimonio-a-devolver-as-ex-colonias

Compreendo que vejam Portugal apenas como um parasita que explorou as colónias, no entanto essa não é toda a realidade!!!
Portugal também fez um investimento enorme nas ex-colónias promovendo o seu desenvolvimento (é claro que segundo os padrões europeus.).. mas no entanto os povos que hoje estão nas ex-colónias são livres para regressar aos campos e sanzalas, voltando a ter os sobas que mandam nas tribos.
Não digo isto de modo pejurativo, mas sim no sentido que devemos continuar a vida sem estar agarrados ao que se passou, na história de cada um e continuar caminhos se possível com parcerias comuns e contextualizando os atos e momentos.
Como já disse aqui, os meus bisavós e milhares de portugueses foram para África antes de 1900 e foram trabalhar campos onde não havia ninguém, foram fazer comércio onde não havia e não foram roubar quem quer que seja!!!
É claro que no meio disto tudo, há sempre quem se tenha aproveitado dos outros, tal como aconteceu cá em Portugal entre pessoas da mesma família, raça ou religião!! Se houve maldade, também houve tal como cá ainda existe!!

Mas voltando ao ponto inicial, muito do património que cá temos também foi oferecido ou comprado e não podemos abrir mão daquilo que também fez parte da nossa história.
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 24/11/2022 1:32

"Perguntam-nos se o OE aguenta. Mesmo se esta medida for aprovada o Estado continuará a receber mais receitas em 2023 do que em 2022. A pergunta certa é se as famílias aguentam que esta proposta seja rejeitada", afirmou Carlos Guimarães Pinto. O deputado da IL citou vários números depois para concluir que, sem a proposta liberal, "Portugal continuará a ser o campeão do esbulho à classe média".


Na resposta ao deputado, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, começou por cumprimentar Carlos Guimarães Pinto por aumentar, ao longo dos anos, propostas de alterações ao IRS com cada vez mais escalões (começou com um único e agora vai nos três). "Aprendeu o funcionamento do imposto, quero cumprimentá-lo por isso", ironizou. "Tenho muita esperança que consiga chegar ao fim desta legislatura e consiga compreender a importância dos nove escalões de IRS", afirmou o secretário de Estado.


O que fica claro é que o sistema em Portugal consegue perverter e absorver qualquer outsider.

welcome to hell :twisted:
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 23/11/2022 20:54

O PSD descolará do socialismo?

Por estes dias muito se tem falado da especialíssima relação entre oligarquia socialista portuguesa e a oligarquia angolana, nomeadamente na facilidade com que Isabel dos Santos tomou posições nos bancos portugueses. Mas o governo socialista também acarinhou politicamente a aquisição do controlo accionista da EFACEC por parte da filha do ex-Presidente de Angola, visto na altura como a forma de salvação da empresa.

Apesar da lenga-lenga sobre o “caráter estratégico da Efacec ao serviço do desenvolvimento da indústria e do aparelho produtivo nacional” a verdade é que o mercado não teve, nem tem, a mesma opinião virtuosa que os políticos e assim a empresa acumula prejuízos na ordem dos 180 milhões de euros.

Isabel dos Santos tornou-se entretanto politicamente tóxica e o governo socialista resolveu nacionalizar a EFACEC. Apesar de o ex-ministro Siza Vieira ter anunciado diversas vezes que a reprivatização da empresa estava iminente, o processo revelou-se um fiasco monumental. O actual ministro Costa e Silva reconheceu o falhanço socialista e alertou que o Estado poderá não recuperar o dinheiro dos contribuintes que lá foi injectando. Mais, avisou recentemente que a segunda tentativa de reprivatização da Efacec que o Governo quer fazer poderá outra vez não ter resultado e, independentemente disso, que o Governo poderá mesmo torrar na empresa mais dinheiro dos impostos dos portugueses que trabalham.

António Costa pôs todos os contribuintes a pagar a manutenção de uma empresa zombie e moribunda que ninguém quer comprar e vai cavando um buraco cada vez maior à custa do nosso dinheiro.

Curiosamente, na discussão do orçamento de estado desta semana a proposta do PCP para integrar a Efacec no setor empresarial do Estado mereceu a abstenção do PSD, pelo que não se percebe se Luís Montenegro fosse governante não faria idênticas asneiras às dos socialistas.

O líder do PSD tem ainda um longo caminho para dar evidências e transmitir confiança ao eleitorado não-socialista de que um futuro governo liderado por Montenegro fará diferença significativa para as opções e prática política do PS.

O acordo que se prepara entre PSD e PS no âmbito da revisão constitucional e episódios como este do voto de abstenção à integração da Efacec no setor empresarial do Estado não ajudam a descolar o PSD de um socialismo empedernido.

https://blasfemias.net/2022/11/23/o-psd ... ocialismo/
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 22/11/2022 17:08

BearManBull Escreveu:O que importa é os direitos dos LGFDSGFDSGSERGRFebWJFBV4QYGFBUAB4R4378916591870894364HQTAE8RGBAUBNTS

O cidadão europeu que trabalhe como um burro e que fique caladinho. Direitos 0. Direito a pagar impostos, multas, a ser roubado, ao silencio, a andar a pê e a pagar mais impostos.

Muito velhos e muito poucos: Europa está a ficar sem médicos

A falta de médicos na Europa é um problema em crescimento, revelou esta terça-feira o jornal ‘POLITICO’, que relatou o caso da pequena cidade francesa de Le Vigan, cujos médicos estão a envelhecer – numa tentativa de atrair novos profissionais para render os três que vão reformar-se em breve, foi construído um centro médico interdisciplinar, um modelo apresentado como uma forma de tornar a clínica geral mais atraente para os jovens médicos. O resultado? Após cinco anos, não houve um candidato, apesar do bónus de assinatura de 50 mil euros e incentivos fiscais significativos durante 8 anos.

“Não pensei que haveria tanto repúdio à medicina rural”, revelou Antoine Brun d’Arre, de 59 ano, um dos médicos locais que montou o centro. Mas, apesar dos esforços para o evitar, a cidade no sul de França vai tornar-se provavelmente outro dos chamados ‘desertos médicos’ do país.

Le Vigan, que conta com cerca de 4 mil habitatnes, está situada num vale no extremo sul do Maciço Central e está longe de ser a única cidade francesa que luta para atrair médicos – quase 7 milhões de pessoas em França não têm profissionais de referência à disposição, cer ca de 30% da população vive numa região com pouco acesso a médicos de clínica geral.

Em França, há mais profissionais médicos a reformar-se do que novos a iniciar-se na profissão: o número de médicos caiu 5,6% entre 2012 e 2021. Mais de 44% dos médicos franceses têm 55 ou mais anos. A escassez é tanta que o presidente Emmanuel Macron propôs uma solução, há um mês, para incentivar os médicos reformados a permanecerem ativos: cerca de 10% dos médicos em França estão a trabalhar na reforma.

Mas está longe de ser um problema francês – o continente europeu está em crise, com limitações que não se esgotam nos médicos. Após dois anos de pandemia da Covid-19, que ‘dizimou pessoal de saúde, os Governos lutam para recuperar uma aparência de força de trabalho. O défice de profissionais de saúde na Europa, cerca de 2 milhões, é fortemente sentido.

Na Grécia, os socorristas estão a soar o alarme sobre tempos de resposta de emergência mais lentos devido à falta de pessoal. Inglaterra carece de dezenas de milhares de enfermeiros, relatando um número recorde de vagas. Os enfermeiros estão no topo da lista de todas as ocupações que sofrem escassez na Finlândia. As maternidades em Portugal estão a lutar para se manterem abertas devido à falta de médicos.

“[A escassez de médicos] é realmente um problema que afeta todos os nossos membros”, revelou Sarada Das, secretária-geral do Comité Permanente de Médicos Europeus (CPME), uma organização que representa médicos em toda a Europa. “No fundo, existe realmente a perceção de que potencialmente a medicina não é mais uma escolha de carreira atraente, uma escolha para as pessoas permanecerem por toda a carreira. E isso realmente vai colocar em risco a sustentabilidade dos sistemas de saúde no futuro”, disse.

Há várias questões que contribuem para a escassez: violência no local de trabalho e esgotamentos são os principais fatores que dificultam o recrutamento e retenção de funcionários, segundo a responsável: muitos médicos iniciantes equacionam deixar a profissão devido a elevadas taxas de esgotamento e outros problemas de saúde mental. “Se não for tratado adequadamente, vai criar uma escassez ainda maior de médicos”, denunciou Álvaro Cerame, psiquiatra e responsável da European Junior Doctors Association (EJD), que já alertou para a iminêmncia do colapso dos cuidados de saúde.

A ‘tragédia’ da Europa é que a crise era evitável. “Esta escassez foi antecipada e foi exacerbada pela pandemia”, revelou Martin McKee, professor de saúde pública europeia na Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. A Europa há muito que conta com profissionais de saúde estrangeiros, de países de baixo rendimento, como paliativo. “Claramente, há um grande problema. E precisamos aumentar a força de trabalho na saúde, mas acho que a dificuldade é que há outras coisas que ultrapassaram isso, como os preços do gás, a guerra na Ucrânia”, disse McKee. “Os períodos de atenção política são curtos.”


Há um aspecto pouco falado porque não é politicamente correcto, muitos países tem o direito universal á saúde ,o turismo de saúde custa aos europeus vários mil milhões , desmaio nos aeroportos de Paris é uma actividade com sucesso .
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 22/11/2022 15:57

A OCDE está mais pessimista do que o Governo português para a evolução da economia portuguesa no próximo ano, esperando que o PIB trave mais (cresça apenas 1%) e que a inflação se mantenha mais alta (subindo 6,6%).


Portanto estaremos em recessão quando considerado o PIB real.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 22/11/2022 15:49

O que importa é os direitos dos LGFDSGFDSGSERGRFebWJFBV4QYGFBUAB4R4378916591870894364HQTAE8RGBAUBNTS

O cidadão europeu que trabalhe como um burro e que fique caladinho. Direitos 0. Direito a pagar impostos, multas, a ser roubado, ao silencio, a andar a pê e a pagar mais impostos.

Muito velhos e muito poucos: Europa está a ficar sem médicos

A falta de médicos na Europa é um problema em crescimento, revelou esta terça-feira o jornal ‘POLITICO’, que relatou o caso da pequena cidade francesa de Le Vigan, cujos médicos estão a envelhecer – numa tentativa de atrair novos profissionais para render os três que vão reformar-se em breve, foi construído um centro médico interdisciplinar, um modelo apresentado como uma forma de tornar a clínica geral mais atraente para os jovens médicos. O resultado? Após cinco anos, não houve um candidato, apesar do bónus de assinatura de 50 mil euros e incentivos fiscais significativos durante 8 anos.

“Não pensei que haveria tanto repúdio à medicina rural”, revelou Antoine Brun d’Arre, de 59 ano, um dos médicos locais que montou o centro. Mas, apesar dos esforços para o evitar, a cidade no sul de França vai tornar-se provavelmente outro dos chamados ‘desertos médicos’ do país.

Le Vigan, que conta com cerca de 4 mil habitatnes, está situada num vale no extremo sul do Maciço Central e está longe de ser a única cidade francesa que luta para atrair médicos – quase 7 milhões de pessoas em França não têm profissionais de referência à disposição, cer ca de 30% da população vive numa região com pouco acesso a médicos de clínica geral.

Em França, há mais profissionais médicos a reformar-se do que novos a iniciar-se na profissão: o número de médicos caiu 5,6% entre 2012 e 2021. Mais de 44% dos médicos franceses têm 55 ou mais anos. A escassez é tanta que o presidente Emmanuel Macron propôs uma solução, há um mês, para incentivar os médicos reformados a permanecerem ativos: cerca de 10% dos médicos em França estão a trabalhar na reforma.

Mas está longe de ser um problema francês – o continente europeu está em crise, com limitações que não se esgotam nos médicos. Após dois anos de pandemia da Covid-19, que ‘dizimou pessoal de saúde, os Governos lutam para recuperar uma aparência de força de trabalho. O défice de profissionais de saúde na Europa, cerca de 2 milhões, é fortemente sentido.

Na Grécia, os socorristas estão a soar o alarme sobre tempos de resposta de emergência mais lentos devido à falta de pessoal. Inglaterra carece de dezenas de milhares de enfermeiros, relatando um número recorde de vagas. Os enfermeiros estão no topo da lista de todas as ocupações que sofrem escassez na Finlândia. As maternidades em Portugal estão a lutar para se manterem abertas devido à falta de médicos.

“[A escassez de médicos] é realmente um problema que afeta todos os nossos membros”, revelou Sarada Das, secretária-geral do Comité Permanente de Médicos Europeus (CPME), uma organização que representa médicos em toda a Europa. “No fundo, existe realmente a perceção de que potencialmente a medicina não é mais uma escolha de carreira atraente, uma escolha para as pessoas permanecerem por toda a carreira. E isso realmente vai colocar em risco a sustentabilidade dos sistemas de saúde no futuro”, disse.

Há várias questões que contribuem para a escassez: violência no local de trabalho e esgotamentos são os principais fatores que dificultam o recrutamento e retenção de funcionários, segundo a responsável: muitos médicos iniciantes equacionam deixar a profissão devido a elevadas taxas de esgotamento e outros problemas de saúde mental. “Se não for tratado adequadamente, vai criar uma escassez ainda maior de médicos”, denunciou Álvaro Cerame, psiquiatra e responsável da European Junior Doctors Association (EJD), que já alertou para a iminêmncia do colapso dos cuidados de saúde.

A ‘tragédia’ da Europa é que a crise era evitável. “Esta escassez foi antecipada e foi exacerbada pela pandemia”, revelou Martin McKee, professor de saúde pública europeia na Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. A Europa há muito que conta com profissionais de saúde estrangeiros, de países de baixo rendimento, como paliativo. “Claramente, há um grande problema. E precisamos aumentar a força de trabalho na saúde, mas acho que a dificuldade é que há outras coisas que ultrapassaram isso, como os preços do gás, a guerra na Ucrânia”, disse McKee. “Os períodos de atenção política são curtos.”
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 21/11/2022 2:06

A historic deal has been struck at the UN's COP27 summit that will see rich nations pay poorer countries for the damage and economic losses caused by climate change.


:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Ora portanto vamos lá estourar dinheiro dos contribuintes.

A solução de salvar o planeta passa por gastar ainda mais dinheiro.

Temos realmente de apreciar o génio dos arquitectos clima.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 21/11/2022 0:18

Reparei hoje que a minha carta de condução é válida até 2038, mas a renovação da carta terá de ser feita em 2023 ou seja 15 anos antes ao que lá está indicado porque as regras foram alteradas e a validade que tinha até aos 65 anos foi reduzida para os 50 anos, sendo agora obrigado a pagar 30€ ao estado apenas para dizer... eu tenho carta de condução!!!

Pergunto-me, será que quem tinha 65 anos à 25 anos e atrás e conduzia era muito melhor condutor que hoje em dia uma pessoa com 50 anos?!??!

Qual é o objectivo de obrigarem as pessoas a renovarem a carta aos 50 anos, sem que tenham de ter qualquer tipo de observação ou atualização na sinalética ou no que quer que seja?!?!?
Isto é simplesmente uma taxa imposta que não tem utilidade nenhuma nos termos em que está feita!!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 16/11/2022 14:18

Eu já não bato mais no "ceguinho". Vou só colocar aqui mais uma pérola deste desgoverno absoluto que reina em portugal.

Decreto-Lei n.º 59/2021, de 14 de julho
Sumário:
Estabelece o regime aplicável à disponibilização e divulgação de linhas telefónicas para contacto do consumidor
...
Artigo 2.º
Âmbito
1 - O presente decreto-lei aplica-se às linhas telefónicas para contacto do consumidor disponibilizadas por fornecedores de bens ou prestadores de serviços e por entidades prestadoras de serviços públicos essenciais.
2 - O disposto nos artigos seguintes não prejudica a aplicação do Decreto-Lei n.º 134/2009, de 2 de junho, na sua redação atual, em tudo o que não contrarie o presente decreto-lei.

Artigo 3.º
Dever de informação
1 - Qualquer entidade que, ao abrigo do presente decreto-lei, disponibilize linhas telefónicas para contacto do consumidor deve divulgar, de forma clara e visível, nas suas comunicações comerciais, na página principal do seu sítio na Internet, nas faturas, nas comunicações escritas com o consumidor e nos contratos com este celebrados, quando os mesmos assumam a forma escrita, o número ou números telefónicos disponibilizados, aos quais deve ser associada, de forma igualmente clara e visível, informação atualizada relativa ao preço das chamadas.
2 - A informação relativa aos números e ao preço das chamadas, a que se refere o número anterior, deve ser disponibilizada começando pelas linhas gratuitas e pelas linhas geográficas ou móveis, apresentando de seguida, se for o caso, em ordem crescente de preço, o número e o preço das chamadas para as demais linhas.
3 - Quando, para efeitos do disposto nos números anteriores, não seja possível apresentar um preço único para a chamada, pelo facto de o mesmo ser variável em função da rede de origem e da rede de destino, deve, em alternativa, ser prestada a seguinte informação, consoante o caso:

a) «Chamada para a rede fixa nacional»;
b) «Chamada para rede móvel nacional».

https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-lei/59-2021-167281002

Não sei se ria ou se chore... mas sei que a ASAE está a aplicar multas de 600€ a 3.000€.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 16/11/2022 13:01

logout Escreveu:
BearManBull Escreveu:Em Portugal temos um forma de oligarquia mascarada com votos que não servem para nada, por isso que nem voto e nunca vou votar num sistema de tal forma podre.


O que apontas é correcto mas, ao contrário do que possa parecer, não é exclusivo de Portugal.


Concordo, sendo que Portugal é um dos países onde se leva esta farsa ao extremo.


Mais um prova que a democracia em Portugal é uma farsa. Onde anda o poder legal?

Número de utentes sem médico de família voltou a aumentar para "mais de 1,3 milhões"? Verdade.

Que sistema tao podre. Cada ano que passa serviços públicos piores e sempre a pagar mais.
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 14/11/2022 12:40

Alves & Companhia

O regime já não nos devia surpreender ao fim de quase 50 anos. Vejamos o caso do sr. Miguel Alves que, por força de ter sido constituído arguido num processo-crime (não aquele que o acossava mais insistentemente, mas outro), saiu do Governo onde era secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro.

O "Expresso" entrevistou um empresário, o sr. Ricardo Moutinho, o homem que ia construir um equipamento qualquer em Caminha pelo qual o sr. Alves lhe "adiantou" 300 mil euros.

Equipamento, nem vê-lo.

Mas Moutinho merece ser escutado e lido pela facilidade com que, em meia dúzia de linhas, explica a corrupção moral no cerne do regime.

Para Moutinho, uma câmara municipal é "uma oportunidade de negócio".

Falhou uma na Guarda, e virou-se para Caminha, por e-mail dirigido ao sr. Alves: um "contacto comercial".

Dá-lhe um nome, errado, de uma empresa financiadora.

A sede da certa, ou da errada (nesta altura da entrevista já não se percebe), é no Luxemburgo.

Moutinho é o accionista "no contexto da gestão de activos". Registo disso? Não há. Como explica? "Não sei", acode o Moutinho. Então e no Dubai? Entre "mais de 500 empresas criadas pelo mundo" (por ele?), está lá uma "apenas por motivos de eficiência fiscal" (vou poupar os leitores à tradução para português, e para o direito fiscal, desta "eficiência").

Mas eis que Moutinho a explica com todas as letras: "não pagar impostos", até "porque é uma metodologia comum". Palavra de honra.

Ora, com tantos proventos e esta magnífica" "empresa-veículo" nos Emirados, para quê uns reles 300 mil euros públicos de adiantamento? "É um sinal de que a câmara se vai juntar a esse projecto", jura o Moutinho, apesar do "momento difícil" e "injusto" por que passa o Alves.

O "Expresso" acaba por concluir que Moutinho "tem uma relação difícil com a verdade".

Aos 37 anos, apresentou-se ao Alves como "Ricardo Moutinho, PhD, MBA, CFA".

Sem existência, a empresa geria um portfólio de activos de 1,2 mil milhões de euros.

Era, por assim dizer, mais "um conceito" que uma empresa, acrescenta sem se rir.

Uma "intenção".

Agora multipliquem o Moutinho por vários Moutinhos, e o Alves por vários Alves. Obtêm o regime.

E não, dr. Costa. À justiça o que tantas vezes é da política. E à política o que deve ser da rectidão e do justo.

O filósofo personalista E. Mounier tinha razão. O poder atrai os corrompidos e corrompe os que atrai. Nem que seja moralmente, o que é sempre péssimo.

https://www.jn.pt/opiniao/joao-goncalve ... WYQo4-y2mw
 
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por logout » 14/11/2022 12:07

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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 14/11/2022 11:27

MarcoAntonio Escreveu:
BearManBull Escreveu:Um risco, mas pelo menos era decido da forma mais democrática possível.

Não necessariamente, mas isto depende do conceito de democracia que cada um tem e que, por exemplo, no meu entendimento é muito mais abrangente do que (a solução para uma qualquer questão) "é decidida pelo grupo que está em maioria". Eu não creio de todo que se possam fazer afirmações taxativas deste tipo.


Nunca postulei a ideia como a solução para qualquer tipo de questão, mas sim como um alternativa, uma ferramenta adicional.

Na minha visão uma democracia evoluída deixa um povo informado decidir sem qualquer problema.

É certamente mais legitimo do que ter um grupo de um inner circle fechado que tem critérios ultra reservados para permitir o acesso ao poder de decisão. O PS è de tal maneira extremista e déspota que a revisão da constituição tem sido feita por um grupo muito restrito sem sequer existir comunicação com o resto do partido. Suponho que isto é um modelo mais justo e superior a decidir pelo grupo que está em maioria?

Obviamente que com essa visão nunca vais ter coisas como hospitais SA, que demonstraram inequivocamente serem uma melhor alternativa do que o modelo actual de SNS. Uma democracia que literalmente se esta marimbando para o utente, porque o utente não tem poder de contrariar o sistema que longe de ser democrático é acima de tudo um sistema partidário. Para mim é com total frustração que observo um sistema que faz quase tudo errado e que se mantem de pé unica e exclusivamente pelo progresso tecnológico e porque existe uma classe social que são escravos consentidos (qual é a alternativa? Não se podem manifestar porque perdem o trabalho e o sustento...)

Em Portugal dificilmente se pode falar em democracia quando existe uma total concertação de poder. O que se assistiu nos últimos 6 anos não se trata de democracia trata-se de um cartel. O RR era um vassalo do Costa e o PSD no geral é uma filial do PS, o resto da extrema esquerda são na realidade facções socialistas.

Os partidos em Portugal são obtusos e recusam-se a dialogar e ouvir grupos como se viu durante a pandemia ou eutanásia em que a opinião dos médicos não importa para nada.

Em Portugal temos um forma de oligarquia mascarada com votos que não servem para nada, por isso que nem voto e nunca vou votar num sistema de tal forma podre.
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