Re: BREXIT - O Referendo britânico.
Enviado: 17/1/2017 22:16
(...)May is expected to start an initial two-year negotiating period with the EU by the end of March(..)
2 anos?!?!
Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=84365
(...)May is expected to start an initial two-year negotiating period with the EU by the end of March(..)
Factbox: Britain's Brexit negotiation objectives
Prime Minister Theresa May has set out the principles that will guide her approach to Britain's withdrawal from the European Union and defined 12 negotiating objectives.
May is expected to start an initial two-year negotiating period with the EU by the end of March, which will determine the terms of Britain's exit.
GUIDING PRINCIPLES
- Certainty and clarity
- A stronger Britain
- A fairer Britain
- A truly global Britain
NEGOTIATING OBJECTIVES
"We have 12 objectives that amount to one big goal: a new, positive and constructive partnership between Britain and the European Union," May said in a speech setting out the following objectives.
CERTAINTY AND CLARITY
- Providing certainty for business and the public sector whenever possible as negotiations take place.
A STRONGER BRITAIN
- Taking back control of British law, ending jurisdiction of EU Court of Justice.
- Strengthening the union between the four nations of the United Kingdom.
- Maintaining the common travel area between Ireland and the UK.
A FAIRER BRITAIN
- Controlling immigration to Britain from Europe.
- Guaranteeing rights of EU citizens already living in Britain and rights of British nationals living in the EU as early as possible.
- Ensure workers' rights are fully protected and maintained.
A GLOBAL BRITAIN
- Pursuing a new, bold, comprehensive and ambitious free trade agreement with the EU with greatest possible access to the single market, without membership of it. Pursuing customs deal with the EU to ensure cross-border trade with Europe is as "frictionless as possible".
- Pursuing new trade agreements with the rest of the world.
- Remaining a top destination for science, research and innovation.
- Reaching practical arrangements with the EU for cooperation on law enforcement, terrorism, foreign affairs, foreign and defense policy.
- Phased implementation approach delivering a smooth and orderly Brexit, seeking to 'avoid a cliff edge' disruption.
(Reporting by William James and Ritvik Carvalho; editing by Stephen Addison)
Celsius-reloaded Escreveu:Já escrevi aqui que achava estranho o comportamento do Horta Osório nomeadamente o seu silêncio sobre o brexit.
Parece que anda "entretido" com outros assuntos...
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... bolso.html
É curioso que Boris Johnson, pretenso herdeiro político de Winston Churchill, se tenha revelado tão distante do pensamento, carisma e coragem do seu mentor. Churchill foi dos primeiros a perceber a importância da construção de uma união de países europeus, apelando à fundação de uma “espécie de Estados Unidos da Europa”. Boris Johnson empenhou-se, de forma populista e leviana, na destruição deste projecto. A surpresa da vitória do ‘leave’ tornou evidente a inexistência de um plano. E Johnson apressou-se a abandonar o barco, com o confortável pretexto de a matemática dos apoios parlamentares não lhe ser favorável. Uma atitude muito pouco “churchilliana”.
É certo que quando, como agora, se trilham caminhos nunca antes percorridos, qualquer previsão é arriscada. Na verdade, tudo pode acontecer. Por isso, caro leitor, não encare o título deste artigo como uma profecia. Trata-se apenas da consideração de um cenário que é mais provável do que neste momento possa parecer.
Se há coisa de que poucos discordam é que a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) tem fortes possibilidades de se tornar em mais do que um calvário, num verdadeiro tsunami de destruição económica e política, e de clivagem social no país. Por isso, o próximo primeiro-ministro britânico não activará o artigo 50 do Tratado de Lisboa sem um plano muito bem definido para negociar um bom acordo de saída. Sucede que alcançar um acordo que sirva os propósitos do país, represente o voto popular e seja aceitável para a UE parece virtualmente impossível.
Economicamente, o Reino Unido necessita de acesso ao mercado interno, o maior destino das suas exportações e a origem da maior parte do investimento estrangeiro na sua economia. O melhor compromisso possível que o Reino Unido poderia alcançar seria algo semelhante ao existente entre a UE e a Noruega: acesso ao mercado interno em troca da livre circulação de cidadãos, incluindo trabalhadores, dos países da UE no Reino Unido (e vice-versa). No entanto, tal solução deixaria insatisfeitos os que, com o seu voto pela saída, pretenderam travar a entrada de imigrantes europeus no Reino. O slogan “Take Back Control” dos defensores da saída era, na realidade, um “take back control of our borders”.
Por outro lado, pertencer ao mercado interno europeu significa integrar o Espaço Económico Europeu (E.E.E.), ainda que não a UE. Mas para caber neste clube – vital para a economia do Reino Unido – uma quantidade significativa de regras europeias terá que vigorar também no Reino Unido. No caso da Noruega, mais de 30% das Directivas e Regulamentos europeus são aplicados no país. Dificilmente este cenário agradará aos que votaram na saída por não admitirem ser Bruxelas a ditar-lhes as regras com que vivem ou fazem comércio.
Por outro lado ainda, não há almoços grátis e a pertença ao E.E.E. exige uma contribuição obrigatória para o orçamento da UE, o que defraudará as expectativas dos que votaram pela saída por considerarem que as contribuições britânicas para o orçamento comunitário seriam melhor empregues internamente. Alguém terá que lhes dizer que as contribuições continuarão a existir. O que muda é que o Reino Unido deixa de votar este orçamento. Para quem pretendia “reassumir o controlo”, não parece uma grande jogada.
Depois há o outro lado, o da União Europeia. Por mais doces que pareçam as palavras de compreensão da senhora Merkel, tudo indica que ninguém facilitará a vida aos britânicos. Exigir uma saída rápida e rejeitar negociações informais de saída são já uma forma de pressão. Não é popular dizê-lo, mas é importante para a União que o processo de saída do Reino Unido seja tão espinhoso quanto possível. Se acabasse por se criar a percepção de que o Reino Unido ficou melhor fora da EU, isso alimentaria movimentos separatistas noutros Estados-membros, sobretudo nos que têm maior tradição eurocéptica. E condenaria irremediavelmente a União Europeia. No final, tendo que escolher entre os britânicos e si própria, todos sabemos qual será a opção da UE.
Sem um bom acordo de saída à vista, o risco de o Reino Unido se ver numa perspectiva de verdadeiro isolamento económico face à UE é, pois, perigosamente real para os próprios. E os partidários da saída, que convenceram o eleitorado de que a moeda tinha apenas um lado, depressa perceberão que o que espera o Reino Unido são anos de recessão e possivelmente até de redefinição de fronteiras, se os movimentos separatistas na Escócia, Irlanda do Norte e Gibraltar ganharem mais força.
A poeira vai assentar e o populismo tenderá a dar lugar a uma convicção mais alargada de que é melhor para o país a permanência na União. Pense no exemplo dos gregos, que votaram nas urnas a rejeição da austeridade, para, assente a poeira, perceberem que o caminho alternativo era demasiado tortuoso para ser percorrido. Por isso, repito, tudo pode acontecer, e os tempos que se avizinham são certamente de incerteza. Mas se as coisas fizerem sentido, o Reino Unido optará por abandonar a ideia de se autoinfligir esta crise e, depois de um caminho sinuoso, que possivelmente envolverá novo referendo, não sairá da UE.
Segundo o BPI:
Esta envolvente económica e financeira externa mais adversa aliada à acumulação de sinais que sugeriam abrandamento da actividade económica, justificam a decisão de ligeiro ajustamento em baixa da nossa previsão de crescimento do PIB, para 1.30% e 1.50% respectivamente em 2016 e 2017.
Celsius-reloaded Escreveu:EAGLETRADER20 Escreveu:"Brexit is even hitting NYC luxury real estate, broker says
The effects of Brexit have rippled into New York City, and buyer anticipation of lower prices has pushed interest away from high-end luxury apartments, according to one real estate broker.
The market had "an immediate response" to Great Britain's vote to leave the European Union, said John Gomes, a Douglas Elliman broker.
On CNBC's "Power Lunch" on Wednesday, he recalled working on a $20 million apartment deal that went awry "the day after Brexit happened." The buyer wanted to reconsider in hopes of hitting a lower purchase price."
http://www.cnbc.com/2016/07/06/brexit-i ... ce=Twitter
Que exagero...
EAGLETRADER20 Escreveu:"Brexit is even hitting NYC luxury real estate, broker says
The effects of Brexit have rippled into New York City, and buyer anticipation of lower prices has pushed interest away from high-end luxury apartments, according to one real estate broker.
The market had "an immediate response" to Great Britain's vote to leave the European Union, said John Gomes, a Douglas Elliman broker.
On CNBC's "Power Lunch" on Wednesday, he recalled working on a $20 million apartment deal that went awry "the day after Brexit happened." The buyer wanted to reconsider in hopes of hitting a lower purchase price."
http://www.cnbc.com/2016/07/06/brexit-i ... ce=Twitter