A Memória do Preço » O Preço da Memória
Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória
pcm1979 Escreveu:Bom dia perseu. Entrei de mansinho no Twitter durante o pré-market a 37,50usd. Acho que o maior inimigo aqui será o câmbio, ou amigo, não se sabe.
A impresa está a perder os 0.90, vou esperar pelos 0.80 para reforçar, se os indicadores técnicos estiverem a meu favor. Até lá, é aguenta aguenta...
Afinal o mínimo diário do DBK foi 6,5 cêntimos acima da minha previsão. Sabes quanto paga de dividendo? Apenas encontrei a data de pagamento, 22 de maio.
Boas pcm, poderias também ter equacionado o twitter pela Alemanha e em euros TWR:xetr
Bons negócios
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória
Bom dia perseu. Entrei de mansinho no Twitter durante o pré-market a 37,50usd. Acho que o maior inimigo aqui será o câmbio, ou amigo, não se sabe.
A impresa está a perder os 0.90, vou esperar pelos 0.80 para reforçar, se os indicadores técnicos estiverem a meu favor. Até lá, é aguenta aguenta...
Afinal o mínimo diário do DBK foi 6,5 cêntimos acima da minha previsão. Sabes quanto paga de dividendo? Apenas encontrei a data de pagamento, 22 de maio.
A impresa está a perder os 0.90, vou esperar pelos 0.80 para reforçar, se os indicadores técnicos estiverem a meu favor. Até lá, é aguenta aguenta...
Afinal o mínimo diário do DBK foi 6,5 cêntimos acima da minha previsão. Sabes quanto paga de dividendo? Apenas encontrei a data de pagamento, 22 de maio.
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Grécia e Brasil para memória futura!
PCM, Viva!
Temos o factor Grécia em curso. E a solução não se espera até final da próxima semana (solução boa ou má). A volatilidade e a erosão dos mercados vai continuar, portanto defender algum cash é vital (cash is King), porque as oportunidades vão-se acentuar.
O Deutsche Bank após um swing down na quebra da MMS20 e posteriormente na MMS50, está a testar a MMS100 e tem um suporte horizontal relevante nos 27,7€ (retrai desde os 33 euros). Sem Grécia resolvida, o R/R não justifica entradas na banca Europeia (alguns alvos dilectos na banca este ano estão todos em ondas correctivas geradas pela Grécia e pelo seu estado generalizado overbought - Sabadel, Credit Agricole, Santander, Liberbank, bank of Ireland).
ìndices/indicadores referência » Stoxx50 e Stoxx banking estão a testar a MMS50 (o que para mim é o verdadeiro sinal/manual sobre a confiabilidade de um trade de médio prazo).
Brazil » Prevísivel (demasiado?), bull e sempre baseado na mesma narrativa » Matérias primas sobem o Bovespa sobe (sobretudo o crude e o iron ore). Matérias primas descem e as market leaders forçam o Mercado a descidas abissais. O índice não ficava acima dos 58 mil pontos desde Outubro. Estão a entrar capitais especulativos norte Americanos, hong kong e europeus » abril com saldo de capital externo recorde de 7,6 biliões de reais - o melhor resultado mensal da série histórica que já tem 15 anos! (vou anexar mais alguns grafs no tópico Brazil).
BCP - Um Claro sell the news aos 70 milhões de lucro trimestral. O efeito Grécia (efeito macro na Banca e indices Europeus), o efeito reverse breakout e o facto de os resultados terem uma componente decisiva de ganhos de trading (em dívida pública), impulsionaram esta over reaction.
Contudo, a médio prazo estou bull na ação (não cumpri com o TrailingTakeProfit), porque do lado fundamental, vejo os resultados a manterem o upside bias baseado na defesa das margens, redução drástica do custo com Cocos, e sobretudo na redução das imparidades a registar em próximos trimestres (compensando a diminuição dos ganhos de trading). A política de expansão monetária (neo QE do BCE), os activos vão ser reavaliados e a repercussão do risco no balanço vai começar a diminuir. Em Espanha (o nosso melhor leading indicator - por benchmark, por ser o Mercado nº1 das exportações lusas, e da tipificação do Mercado), Santander, Sabadel, Liberbank e Bankia já estão a corporizar essa redução das imparidades YoY (até o imobiliário já se valorizou 35% face a 2012).
Do lado especulativo, a ação tem a hipotética fusão do BPI, a finalização do swap das obrigações e as revisões de price targets que agora vão começar (do Deutsche bank à UBS).
nota - Twitter (seguir) » O Carl Icahn (melhor raider/especulador nas antípodas do Buffet), já começou a comprar ações. Eu aguardo pelos 35 usd para tomar meia posição » julgo existir aqui uma oportunidade de ter uma Bagger.
cumps,perseu
Temos o factor Grécia em curso. E a solução não se espera até final da próxima semana (solução boa ou má). A volatilidade e a erosão dos mercados vai continuar, portanto defender algum cash é vital (cash is King), porque as oportunidades vão-se acentuar.
O Deutsche Bank após um swing down na quebra da MMS20 e posteriormente na MMS50, está a testar a MMS100 e tem um suporte horizontal relevante nos 27,7€ (retrai desde os 33 euros). Sem Grécia resolvida, o R/R não justifica entradas na banca Europeia (alguns alvos dilectos na banca este ano estão todos em ondas correctivas geradas pela Grécia e pelo seu estado generalizado overbought - Sabadel, Credit Agricole, Santander, Liberbank, bank of Ireland).
ìndices/indicadores referência » Stoxx50 e Stoxx banking estão a testar a MMS50 (o que para mim é o verdadeiro sinal/manual sobre a confiabilidade de um trade de médio prazo).
Brazil » Prevísivel (demasiado?), bull e sempre baseado na mesma narrativa » Matérias primas sobem o Bovespa sobe (sobretudo o crude e o iron ore). Matérias primas descem e as market leaders forçam o Mercado a descidas abissais. O índice não ficava acima dos 58 mil pontos desde Outubro. Estão a entrar capitais especulativos norte Americanos, hong kong e europeus » abril com saldo de capital externo recorde de 7,6 biliões de reais - o melhor resultado mensal da série histórica que já tem 15 anos! (vou anexar mais alguns grafs no tópico Brazil).
BCP - Um Claro sell the news aos 70 milhões de lucro trimestral. O efeito Grécia (efeito macro na Banca e indices Europeus), o efeito reverse breakout e o facto de os resultados terem uma componente decisiva de ganhos de trading (em dívida pública), impulsionaram esta over reaction.
Contudo, a médio prazo estou bull na ação (não cumpri com o TrailingTakeProfit), porque do lado fundamental, vejo os resultados a manterem o upside bias baseado na defesa das margens, redução drástica do custo com Cocos, e sobretudo na redução das imparidades a registar em próximos trimestres (compensando a diminuição dos ganhos de trading). A política de expansão monetária (neo QE do BCE), os activos vão ser reavaliados e a repercussão do risco no balanço vai começar a diminuir. Em Espanha (o nosso melhor leading indicator - por benchmark, por ser o Mercado nº1 das exportações lusas, e da tipificação do Mercado), Santander, Sabadel, Liberbank e Bankia já estão a corporizar essa redução das imparidades YoY (até o imobiliário já se valorizou 35% face a 2012).
Do lado especulativo, a ação tem a hipotética fusão do BPI, a finalização do swap das obrigações e as revisões de price targets que agora vão começar (do Deutsche bank à UBS).
nota - Twitter (seguir) » O Carl Icahn (melhor raider/especulador nas antípodas do Buffet), já começou a comprar ações. Eu aguardo pelos 35 usd para tomar meia posição » julgo existir aqui uma oportunidade de ter uma Bagger.
cumps,perseu
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Re: impresa
pcm1979 Escreveu:Viva perseu, não reforcei impresa nos 90 centimos por temer uma ida aos 80. É que o rsi não baixou de 30 no gráfico diário. Só lamento não ter esse rigor no momento da entrada.
A CENX é que fez festa na sexta-feira. Já não peço mais para a impresa.
PCM, os resultados da Impresa foram bem piores do que esperava, mas em linha com as expectativas dos analistas (CGD e BPI). O 1º trimestre é tradicionalmente o pior do ponto de vista da publicidade. Surpreendente é o prejuízo de 2,8 milhões (o Ebitda reduziu-se para pouco mais de 1 milhão de euros), e a redução de 2,1 milhões de euros em chamadas de valor acrescentado.
De positivo temos a redução do passivo bancário em 3,6 milhões de euros, entrarmos no Segundo melhor trimestre em termos publicitários e o facto de os institucionais terem descontado estes resultados. Stop loss 6% abaixo de 0,916 (PM)
O BCP em contrapartida, "estoirou" com a minha expectativa nos 40 milhões de euros de resultado. 70 milhões de euros de lucro num trimestre, é preciso recuar a 2010. Produto bancário e margens em Portugal são as boas surpresas. A fusão com o BPI pode ganhar outros contornos (até porque o Ulrich seria o Presidente ideal para um Banco com dimensão Ibérica). Os 0,10€ passaram a ser um target intermédio e não a meta.
No dia em que o Banco central Europeu anuncia um acumulado de compras de 95 mil milhões d eeuros em obrigações, voltam estimativas da desvalorização do euro face ao dollar.
Fizeste uma boa escolha na CENX mas defende os ganhos com um TTP (a Hog e Twiter estão a lateralizar).
Dois alertas bear para o Mercado norte-americano - margin debt em recordes, a 4ª onda de Elliot desenha-se (onda correctiva)
cumps, perseu
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impresa
Viva perseu, não reforcei impresa nos 90 centimos por temer uma ida aos 80. É que o rsi não baixou de 30 no gráfico diário. Só lamento não ter esse rigor no momento da entrada.
A CENX é que fez festa na sexta-feira. Já não peço mais para a impresa.
A CENX é que fez festa na sexta-feira. Já não peço mais para a impresa.
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Dia de resultados = Dia de incertezas
Bom dia PCM,
Hoje é dia de resultados BCP e Impresa - para o day after, o impacto dos fundamentais imperará sobre os técnicos. Para quem não tem insides sobre os mesmos, pode-se extrapolar de exercícios passados e de concorrentes no presente, mas o graú de incerteza sobre os mesmos e sobre a performance das cotadas é grande.
BCP certamente irá apresentar resultado líquido positivo, core tier one a evoluir para 10 no final de 2015 e provavelmente anunciar uma amortização parcial surpresa de cocos (uma evolução decisiva para o título). Já no caso da Impresa (http://www.impresa.pt/investor), reconheço que estava a ser optimista demais (mas sejam quais forem os resultados está a forte desconto). O resultado liquido terá descido para menos de 1 milhão de euros como a CGD refere (porque o trimestre de recrudescimento em publicidade é o 4º trim. com natal+ano novo), nunca o 1º trim. onde existirá sempre um decréscimo). O EBITDA não atingirá o mínimo olímpico dos 5 milhões no trim.
Contudo, os embora modestos pt's à volta de 1,30€, dão segurança na entrada em cima do suporte de 0,90€. A capitalização de 150 milhões de euros (para uma dívida similar à de 2008 e em redução), não permitiria comprar sequer a componente de imprensa escrita do grupo, quanto mais a componente de media/televisão (portfolio com 6 canais) ou de social media e merchandising.
SOCIAL MEDIA/ As incertezas nos resultados e nos seus efeitos (yelp caiu 20% no 1º dia, linkedin caiu 18%, twiter caiu 19% no 1º dia vis a vis Facebook), são uma vez mais exacerbados nos States no sector de social Media - Quedas brutais e rupturas de LTD's de longo prazo. O Social Media estava a valores exagerados? estava! Contudo, se as quedas se prolongarem, existem duas cotadas apetecíveis para compra especulativa a breve trecho - Yelp (opável pela Amazon e res. líquido) e Twiter (opável pelo FaceBook ou Google e monetização de receitas).
Twiter, caiu 31% após resultados, por ter tido receitas e resultados decepcionantes (receita publicitária falhou). Contudo, tem produtos inovadores em lançamento como o "Perriscope" e uma mega parceria com a Google - Double Click, e vai ter resultados a 1/2 trimestres de distância.
"Even though the company managed to deliver results that beat bottom line expectations after posting non-GAAP EPS of $0.07 against expectations of $0.04, the company reported revenue of $436 million, way below the $456.8 million that analysts were looking for. For the second quarter, Twitter guided for revenue in the $470 million-$485 million range, well below the $538 million consensus by analysts. For the full year, Twitter guided for revenue of $2.3 billion-$2.35 billion, again below the $2.37 billion that analysts were expecting. Twitter's shares tanked around 18% after the disappointing earnings call". in The street
Aguardar por inversão de tendência (buy a 33usd), manter ação a longo prazo. Target nos 55usd.
cumps, perseu
Hoje é dia de resultados BCP e Impresa - para o day after, o impacto dos fundamentais imperará sobre os técnicos. Para quem não tem insides sobre os mesmos, pode-se extrapolar de exercícios passados e de concorrentes no presente, mas o graú de incerteza sobre os mesmos e sobre a performance das cotadas é grande.
BCP certamente irá apresentar resultado líquido positivo, core tier one a evoluir para 10 no final de 2015 e provavelmente anunciar uma amortização parcial surpresa de cocos (uma evolução decisiva para o título). Já no caso da Impresa (http://www.impresa.pt/investor), reconheço que estava a ser optimista demais (mas sejam quais forem os resultados está a forte desconto). O resultado liquido terá descido para menos de 1 milhão de euros como a CGD refere (porque o trimestre de recrudescimento em publicidade é o 4º trim. com natal+ano novo), nunca o 1º trim. onde existirá sempre um decréscimo). O EBITDA não atingirá o mínimo olímpico dos 5 milhões no trim.
Contudo, os embora modestos pt's à volta de 1,30€, dão segurança na entrada em cima do suporte de 0,90€. A capitalização de 150 milhões de euros (para uma dívida similar à de 2008 e em redução), não permitiria comprar sequer a componente de imprensa escrita do grupo, quanto mais a componente de media/televisão (portfolio com 6 canais) ou de social media e merchandising.
SOCIAL MEDIA/ As incertezas nos resultados e nos seus efeitos (yelp caiu 20% no 1º dia, linkedin caiu 18%, twiter caiu 19% no 1º dia vis a vis Facebook), são uma vez mais exacerbados nos States no sector de social Media - Quedas brutais e rupturas de LTD's de longo prazo. O Social Media estava a valores exagerados? estava! Contudo, se as quedas se prolongarem, existem duas cotadas apetecíveis para compra especulativa a breve trecho - Yelp (opável pela Amazon e res. líquido) e Twiter (opável pelo FaceBook ou Google e monetização de receitas).
Twiter, caiu 31% após resultados, por ter tido receitas e resultados decepcionantes (receita publicitária falhou). Contudo, tem produtos inovadores em lançamento como o "Perriscope" e uma mega parceria com a Google - Double Click, e vai ter resultados a 1/2 trimestres de distância.
"Even though the company managed to deliver results that beat bottom line expectations after posting non-GAAP EPS of $0.07 against expectations of $0.04, the company reported revenue of $436 million, way below the $456.8 million that analysts were looking for. For the second quarter, Twitter guided for revenue in the $470 million-$485 million range, well below the $538 million consensus by analysts. For the full year, Twitter guided for revenue of $2.3 billion-$2.35 billion, again below the $2.37 billion that analysts were expecting. Twitter's shares tanked around 18% after the disappointing earnings call". in The street
Aguardar por inversão de tendência (buy a 33usd), manter ação a longo prazo. Target nos 55usd.
cumps, perseu
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
impresa
perseu Escreveu: Impresa Expectativas: Crescimento da facturação acima de 3% (publicidade a crescer a 5%). Resultado liquido acima de 4 milhões de euros. PER de 11. Redução adicional no passivo remunerado. EBITDA anualizado acima dos 32 milhões de euros. Target curto prazo nos 1.25€
Espero que estejas certo e a caixa errada. Diminuir esta perda potencial seria uma bela prenda.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... estre.html
A Harley também continua nos infernos. A cotação não cai muito, mas cai o dólar, vai dar ao mesmo.
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PSI - Pode Ser Intencional (a defesa dos 6000 pontos)
Não resisto a fazer um break e a enviar este post. No ambiente correctivo Europeu, não deixa de ser interessante notar a defesa dos 6000 pontos no PSI20. Institucionais ou não, a verdade é que o Mercado encontra sempre novos líderes para se manter acima deste suporte psicológico (da Galp à EDP, passando pela Jerónimo, Portucel e BCP).
Afinal a Jerónimo Martins não tinha esgotado ainda o seu potencial de upside. O gap up de hoje vai permitir o teste à resistência dos 13 euros. Serão institucionais e fundos a efectuar reforços nas compras sendo por isso possível a manutenção da tendência (mas já acima do fair value da ação - 12,5€/ estou lamentavelmente fora desde os 12,2€).
Jogadas pura/e especulativas: Reforçei hoje posição no BCP e comprei duas tranches Impresa, visando o anúncio de resultados no dia 4 de Maio.
BCP - Expectativas: regresso ao lucro trimestral, prenúncio de core tier one a evoluir para 10% e de amortização de 250 milhões de Cocos. Target curto prazo - 0.099€
Impresa - Expectativas: Crescimento da facturação acima de 3% (publicidade a crescer a 5%). Resultado liquido acima de 4 milhões de euros. PER de 11. Redução adicional no passivo remunerado. EBITDA anualizado acima dos 32 milhões de euros. Target curto prazo nos 1.25€
Commerzbank - entrada a 12,03 (aumento de capital concluído / target de curto prazo nos 13,5€.
» Stops de 6% nas 3 ações
p.s. Que o euro não continue a valorizar-se. Hoje encontra-se a 1.12 sobre o usdollar (seria perigoso para o Bull na eurozona a superação dos 1.20).
p.s.2. Ibex 35, Mib e Dax em definição (bias positivo).
p.s.3 Ouro - Potencial para mais valorizações enquanto fraquejar o dollar (barrick gold ao romper a LTD, Yamana, Eldorado como as favoritas).
Afinal a Jerónimo Martins não tinha esgotado ainda o seu potencial de upside. O gap up de hoje vai permitir o teste à resistência dos 13 euros. Serão institucionais e fundos a efectuar reforços nas compras sendo por isso possível a manutenção da tendência (mas já acima do fair value da ação - 12,5€/ estou lamentavelmente fora desde os 12,2€).
Jogadas pura/e especulativas: Reforçei hoje posição no BCP e comprei duas tranches Impresa, visando o anúncio de resultados no dia 4 de Maio.
BCP - Expectativas: regresso ao lucro trimestral, prenúncio de core tier one a evoluir para 10% e de amortização de 250 milhões de Cocos. Target curto prazo - 0.099€
Impresa - Expectativas: Crescimento da facturação acima de 3% (publicidade a crescer a 5%). Resultado liquido acima de 4 milhões de euros. PER de 11. Redução adicional no passivo remunerado. EBITDA anualizado acima dos 32 milhões de euros. Target curto prazo nos 1.25€
Commerzbank - entrada a 12,03 (aumento de capital concluído / target de curto prazo nos 13,5€.
» Stops de 6% nas 3 ações
p.s. Que o euro não continue a valorizar-se. Hoje encontra-se a 1.12 sobre o usdollar (seria perigoso para o Bull na eurozona a superação dos 1.20).
p.s.2. Ibex 35, Mib e Dax em definição (bias positivo).
p.s.3 Ouro - Potencial para mais valorizações enquanto fraquejar o dollar (barrick gold ao romper a LTD, Yamana, Eldorado como as favoritas).
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
Upside down market
Finalmente um clássico dia correctivo na Eurozona. O usdollar em queda - gráfico no fim (por causa dos fraquissimos dados macro nos States), pôe em causa um dos 3 pilares do Bull na Eurozona: Euro barato (que equivale a exportações em explosão e a geração de alguma inflação). Hoje as exportadoras da eurozona cairam em alguns casos violentamente, tendo fechado a minha posição em Daimler (igualmente se aplicando à Arcelor Mittal ou à Portucel). O Euro/dollar está nos 1.11 (acima de 1.2 » CAP para este pilar competitivo).
Os outros pilares são a politica monetária expansionista (o neo QE a injectar 60 biliões de euros/mês na eurozona), visando o investimento e o "pleno emprego", e o crescimento do consumo privado em bens duradouros (crédito barato).
Como acredito que estamos perante uma saudável correcção e atingi hoje uma liquidez recorde (nos últimos 3 anos), fruto de fecho das derradeiras posições na Fonte grega(NBG e GRE), vou estudar alvos para reentradas (Deutsche bank, Commerzbank, Lloyds, Sacyr, Colonial, Indra, Suez environment, credit agricole, Richemont, Twitter abaixo de 35usd), e na subida do dollar regresso à Daimler, Peugeot, ou outras exportadoras alemãs.
Numa jogada de risco para recolocar algum cash nos mercados » aposta nos resultados trim. de dia 4 de Maio - a comprar amanhã, 2ª tranche de posição em BCP (valor de compra à volta de .0855, valor de compra da 1ª tranche), e Impresa (pretendo valor de compra ligeiramente inferior ao fecho nos .931). Stops nos 6%
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
DB (pastor alemão) vs BCP (cão d'Água lusitano)
pcm1979 Escreveu:Bom dia perseu! O que se está a passar com o Deutsche Bank? será do calote grego? Aconselhas uma entrada agora? Abraço.
PCM, Viva!
A novela DBK nada tem a ver com a Grécia, mas sim com o fim de uma cultura de pastor alemão (epílogo para 3 décadas)
Deutsche bank ("CGD Alemã" que poderá vir a ser o "JPM Alemão") - Não se pode entrar já nesta ação. Começo por dizer que o Gap down actual radica de 3 dados Fundamentais (não técnicos), com a consequente ruptura técnica de 3 suportes (2 móveis - MMS20 e 50, e um fixo 31/30€), estando agora a testar o mega suporte fixo nos 28,7 e próximo da MMS100.
Ruptura fundamental - 1) Multa de 2,5 biliões de usd devido ao escãndalo da Libor; 2) Resultados fracos e dúvidas sobre rentabilidades futuras; 3) banca de Investimento do DBK continua a ser das piores dos Top banks Europeus (na rentabilidade, nos insides e na qualidade dos "produtos que saem da fábrica" para o retalho).
Oportunidade de médio/longo prazo persiste - Os seus mercados principais são fabulosos (3/4 da classe media/alta alemã são clientes do banco. A indústria exportadora alemã assenta arraiais em qualquer parte do mundo com o DBK. Estão a contratar centenas de quadros seniores para revolucionar a péssima banca de investimentos do Grupo (despedindo e reformando os "pastores alemães", o volume de créditos concedidos e a fidelização dos clientes são garante de um futuro promissor.
Apenas quando lateralizar e estabilizar a cotação, encontrando suporte na melhor "Via Verde" da tendência a MMS20 (a linha entrecortada a meio da Bollinger band), valerá a pena reentrar no título (ao contrário da banca Espanhola, na banca alemã nunca levo os profits até ao fim, Vendi DBK a 27,9 e CBK a 12,8. Apenas desta vez ainda bem!)
Quanto ao humilde BCP, funciona ponto a ponto como antítese do DBK. Mercados core de "gente e de países bem menos recheados" (Portugal, Polónia, Mocambique, Angola), sem grandes empresas exportadoras, vindo de um quasi-colapso, fruto de uma boa gestão e de custos controlados (produtos simples e venda supermercadizada de produtos de 3os) , encontra-se muito próximo de um "breakout à antiga"(A/D, rsi, OBV, MMS50). Para isso, tudo vai depender dos resultados e sobretudo do plano estratégico de médio prazo - insides a 4 de maio (I am a believer e da Impresa tb estou mto curioso).
Twitter - Talvez o business plan com mais potencial da Indústria do Social media (pode-se conectar tudo de uma forma comercial/cash/patrocínios). O potencial teórico ronda o quadruplo da capitalização actual (de 29 para 120 biliões usd), e contudo tem a Gestão de topo mais pornográfica das BIG10SM (acreditas que todo o prejuízo que tiveram resulta das emissões de ações a favor do management? - quanto mais perdem (os accionistas) mais ganham (os artistas) - A primeira coisa que devia ser feita era despedir o board todo! Caiu 18% e merece cair outro tanto nos próximos dias.
Quarter // Revenue //Stock-based compensation expense// Stock-based compensation as a % of revenue // Net loss
First quarter - 2015 / // $435,939 / // $182,805 / // 42% / // ($162,442)
Fourth quarter - 2014 / // $479,078 / // $177,215 / // 37% / // (125,352)
Third quarter - 2014 / // $361,266 / // $169,602 / // 47% / // ($175,464)
Second quarter - 2014 / // $312,166 / // $158,411 / // 51% / // ($144,642)
Source: TWTR Company filings http://www.marketwatch.com/story/twitte ... 2015-04-28
nota - Grécia está exageradamente fabulosa. Os especuladores estão a efectuar valorizações absurdas, sobretudo na banca, apostando como se a Grécia já tivesse chegado a acordo para um neo-bailout (juros 0 e prazos a 30 anos), com cenários Macro ainda não garantidos (amanhã fecho as duas derradeiras posições - NBG e GRE).
nota 2 - IBEX35 e PSI por arrasto / PIB Espanhol vai crescer 2,9% este ano. Os dividendos estão magníficos - ver quadro no post anterior (os 12000 pontos deixaram de ser uma quimera).
nota 3 - ìndice determinante para que o bull presista nos states passa a ser o nasdaq compx - a sustentação é efectuada apenas pela MMS50 (estar atento) - ver gráf.
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
Underperformers vs Outperformers em Bull Market
Num estudo norte Americano recente, mencionava-se um dado curioso, apenas válido em Bull markets - que num novo ano do calendário quem comprasse os 50 underdogs (underperformers) do ìndice S&P500 (do ano anterior), e shortasse na mesma proporção as 50 eagles (outperformers) do ìndice, tinha uma rentabilidade anual de 85%.
Consideremos para o momento actual apenas underperformers problemáticos, mas com um potencial latente de recuperação:
- Ouro - Crude Oil - Bolsa Grega - Bolsa Portuguesa - Bolsa Espanhola - Bolsa Brasileira - BCP - PT - VALE - NBG - Lufthansa - bank of America
Olhemos no momento actual apenas Outperformers sectoriais e ações com uma subida consistente e sólidas perspectivas:
- Bunds Alemães - Nasdaq Compx - Dax - Hang Seng - Apple - Gilead - Visa - Portucel - NOS - Barclays - America Airlines - wells Fargo
E se a estratégia num Mercado Bull contornar pontualmente a "Trend is your friend" pela "sector rotation" e trocar outperformers por underperformers com potencial?
Hoje a Apple teve resultados magníficos (+33% YoY), tem em cash 190 biliões de usd, valorize-se 12% em 2015 e sobe 1,3% no AH. A Amazon apenas por ter regressado aos lucros, teve na passada semana uma valorização de 18%, e no AH após resultados, subiu 12%.
Sem dogmas, a hilação a que se pode chegar é que se pode sobreponderar ações e sectores underperformantes quando o seu preço e o potencial futuro potenciam um Retorno bem acima do Risco (R/R).
- Back to the Averages - Dualidade em Bull Market
OFF / Quando o preço relativo de uma Outperformer já é muito elevado (ex: valorizou 2000% nos últimos 8 anos, ou já vale tanto como a Bolsa Espanhola e a Portuguesa juntas, o potencial de retorno diminui. O Beta torna-se o do mercado geral.
ON / Quando o preço relativo de uma Underperformer já é extremamente baixo face à sua memória Histórica (ex: caiu 40% em dois meses após resultados abaixo do esperado, está a underperformar os seus pares em 55%, o potencial de retorno face ao risco aumenta. O Beta será superior ao Mercado geral.
Um Bull Market para se auto-sustentar, auto-prolongar-se no tempo e na escala, necessita de rotação e de alterações de posicionamento mais ou menos racionais. Um dos objectivos da especulação é tornar racional o que é irracional à partida!
nota - Lista de Temas no 1ºpost da 1ªpág.
Consideremos para o momento actual apenas underperformers problemáticos, mas com um potencial latente de recuperação:
- Ouro - Crude Oil - Bolsa Grega - Bolsa Portuguesa - Bolsa Espanhola - Bolsa Brasileira - BCP - PT - VALE - NBG - Lufthansa - bank of America
Olhemos no momento actual apenas Outperformers sectoriais e ações com uma subida consistente e sólidas perspectivas:
- Bunds Alemães - Nasdaq Compx - Dax - Hang Seng - Apple - Gilead - Visa - Portucel - NOS - Barclays - America Airlines - wells Fargo
E se a estratégia num Mercado Bull contornar pontualmente a "Trend is your friend" pela "sector rotation" e trocar outperformers por underperformers com potencial?
Hoje a Apple teve resultados magníficos (+33% YoY), tem em cash 190 biliões de usd, valorize-se 12% em 2015 e sobe 1,3% no AH. A Amazon apenas por ter regressado aos lucros, teve na passada semana uma valorização de 18%, e no AH após resultados, subiu 12%.
Sem dogmas, a hilação a que se pode chegar é que se pode sobreponderar ações e sectores underperformantes quando o seu preço e o potencial futuro potenciam um Retorno bem acima do Risco (R/R).
- Back to the Averages - Dualidade em Bull Market
OFF / Quando o preço relativo de uma Outperformer já é muito elevado (ex: valorizou 2000% nos últimos 8 anos, ou já vale tanto como a Bolsa Espanhola e a Portuguesa juntas, o potencial de retorno diminui. O Beta torna-se o do mercado geral.
ON / Quando o preço relativo de uma Underperformer já é extremamente baixo face à sua memória Histórica (ex: caiu 40% em dois meses após resultados abaixo do esperado, está a underperformar os seus pares em 55%, o potencial de retorno face ao risco aumenta. O Beta será superior ao Mercado geral.
Um Bull Market para se auto-sustentar, auto-prolongar-se no tempo e na escala, necessita de rotação e de alterações de posicionamento mais ou menos racionais. Um dos objectivos da especulação é tornar racional o que é irracional à partida!
nota - Lista de Temas no 1ºpost da 1ªpág.
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
2015 - buy the dip (compra no fim das correções)
PTBR, Viva!
2015 é e será um ano Bull na eurozona (também com o QE actual a "injectar centenas de biliões de euros novos na Bolsa", só mesmo um Crash no S&P500 é que podia pôr em causa as subidas expectáveis).
Com as correções médias necessárias (Grécia in ou out, subidas de tx nos states) para manter a trend saudável, o Bull market na eurozona e Brazil este ano parecem garantidos (e sustentados os mercados USA, China e India). Comprar nas correções porque existem muitas ações passíveis de breakouts à menor notícia positiva. Apostar também na inversão de rentabilidades nas matérias primas face ao gráfico (underperformers podem recuperar).
Também mantenho EDP (que valorização e que dividendos), mas infelizmente não tenho Portucel (e já iria tarde agora). PSI20 permanece BULL de médio e longo prazo (embora teste a MMS20/curto prazo).
Como o mercado Grego anda a deitar os foguetes antes da festa (valorizações excessivas sem ter qualquer certeza sobre o Grexit/in), vendi hoje Piraeus com um acumulado de 28% de valorização, mas mantenho NBG e GRE (trailing stop profits 10% e 5% abaixo, respectivamente, do preço de fecho da sessão anterior).
Como estou com liquidez excessiva para a época (62%), vou reduzir para metade a mesma, reentrando em algumas ações com pequenas posições:
BCP (desesperei para comprar aquilo abaixo dos 0,08. Vou deitar a toalha ao chão e tento comprar meia posição a 0,0855/ stop nos 0,073 - target nos 0.11. Só reforçarei a seguir à definição Grega)
Pressupostos - "Embelezar a loja" para finalizar o swap de obrigações por ações e atrair a fusão com accionistas BPI a um preço aliciante via:
Lucros resultados trimestrais (1ºtrim), core tier one acima de 10% e mesmo assim reembolsarem mais 250 milhões de euros de cocos.
DAX, mantenho Daimler e reentro em Lufthansa (mega correção em downtrend de médio prazo, evolução anti sectorial praticamente finalizada - porque não distribuiu dividendos, acidente na German Wings sua subsidiária).
Pressupostos - regressar à Average performance Sectorial na Eurozona (tem uma underperformance de -48%). Reestruturação em curso. Resultados do 1º trimestre serem ligeiramente negativos apesar da repercussão dos write offs. Entrada realizada a 12,41/ target nos 15.5 / stop nos 11,7)
IBEX35 - apenas mantive Liberbank, mas sigo atentamente as construtoras e demais bancos para reentrada pós-Grécia.
Brasil/Bovespa (inversão materializada no médio prazo, top perfomers são as BIG caps com inflows massivos de capital norte Americano). Compra na 6ª feira por ADr's na Petrobrás a 9.12 (stop nos 8,6) e Mantenho ITAU (compra em reais - Passo a 3 posições em ações brasileiras). Gerdau, Vale, Bradesco, Banco de Brasil estão também apetecíveis)
Pressupostos: Reestruturação macro, moderada recuperação das cotações de matérias primas, revalorização do real, manutenção dos inflows norte Americanos, limpeza dos resultados empresariais e Jogos olímpicos (no ano que antece essa competição- nunca existiu um país anfitrião em que os indices não subissem).
2015 é e será um ano Bull na eurozona (também com o QE actual a "injectar centenas de biliões de euros novos na Bolsa", só mesmo um Crash no S&P500 é que podia pôr em causa as subidas expectáveis).
Com as correções médias necessárias (Grécia in ou out, subidas de tx nos states) para manter a trend saudável, o Bull market na eurozona e Brazil este ano parecem garantidos (e sustentados os mercados USA, China e India). Comprar nas correções porque existem muitas ações passíveis de breakouts à menor notícia positiva. Apostar também na inversão de rentabilidades nas matérias primas face ao gráfico (underperformers podem recuperar).
Também mantenho EDP (que valorização e que dividendos), mas infelizmente não tenho Portucel (e já iria tarde agora). PSI20 permanece BULL de médio e longo prazo (embora teste a MMS20/curto prazo).
Como o mercado Grego anda a deitar os foguetes antes da festa (valorizações excessivas sem ter qualquer certeza sobre o Grexit/in), vendi hoje Piraeus com um acumulado de 28% de valorização, mas mantenho NBG e GRE (trailing stop profits 10% e 5% abaixo, respectivamente, do preço de fecho da sessão anterior).
Como estou com liquidez excessiva para a época (62%), vou reduzir para metade a mesma, reentrando em algumas ações com pequenas posições:
BCP (desesperei para comprar aquilo abaixo dos 0,08. Vou deitar a toalha ao chão e tento comprar meia posição a 0,0855/ stop nos 0,073 - target nos 0.11. Só reforçarei a seguir à definição Grega)
Pressupostos - "Embelezar a loja" para finalizar o swap de obrigações por ações e atrair a fusão com accionistas BPI a um preço aliciante via:
Lucros resultados trimestrais (1ºtrim), core tier one acima de 10% e mesmo assim reembolsarem mais 250 milhões de euros de cocos.
DAX, mantenho Daimler e reentro em Lufthansa (mega correção em downtrend de médio prazo, evolução anti sectorial praticamente finalizada - porque não distribuiu dividendos, acidente na German Wings sua subsidiária).
Pressupostos - regressar à Average performance Sectorial na Eurozona (tem uma underperformance de -48%). Reestruturação em curso. Resultados do 1º trimestre serem ligeiramente negativos apesar da repercussão dos write offs. Entrada realizada a 12,41/ target nos 15.5 / stop nos 11,7)
IBEX35 - apenas mantive Liberbank, mas sigo atentamente as construtoras e demais bancos para reentrada pós-Grécia.
Brasil/Bovespa (inversão materializada no médio prazo, top perfomers são as BIG caps com inflows massivos de capital norte Americano). Compra na 6ª feira por ADr's na Petrobrás a 9.12 (stop nos 8,6) e Mantenho ITAU (compra em reais - Passo a 3 posições em ações brasileiras). Gerdau, Vale, Bradesco, Banco de Brasil estão também apetecíveis)
Pressupostos: Reestruturação macro, moderada recuperação das cotações de matérias primas, revalorização do real, manutenção dos inflows norte Americanos, limpeza dos resultados empresariais e Jogos olímpicos (no ano que antece essa competição- nunca existiu um país anfitrião em que os indices não subissem).
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória
Bom dia Perseu!
Também acho que é mais provável o início do Bear em 2016, mas qualquer acontecimento (mesmo que pareça pouco significativo) pode precipitar, pelo menos, um mini crash e posterior desconfiança geral. Da minha parte, pretendo vender em Maio, não por ser um lema conhecido na bolsa, mas por razões pessoais e também por ser normal as descidas, até pela questão da distribuição dos dividendos. Mesmo que retome o Bull em Junho, serei apenas um observador.
P.S. Só tenho Portucel, EDP e um ETF do Psi 20 (PPP)
Até breve
Também acho que é mais provável o início do Bear em 2016, mas qualquer acontecimento (mesmo que pareça pouco significativo) pode precipitar, pelo menos, um mini crash e posterior desconfiança geral. Da minha parte, pretendo vender em Maio, não por ser um lema conhecido na bolsa, mas por razões pessoais e também por ser normal as descidas, até pela questão da distribuição dos dividendos. Mesmo que retome o Bull em Junho, serei apenas um observador.
P.S. Só tenho Portucel, EDP e um ETF do Psi 20 (PPP)
Até breve
- Mensagens: 777
- Registado: 22/12/2013 23:04
Fear vs Greed » e quando as txs de juro subirem?
Boa noite Eurosexy,
Concordo com os teus argumentos ao cenário hipotético de um crash em 2016, que referi no post viewtopic.php?f=3&t=84008&start=350#p1183214 . De facto, mesmo com os indices Norte Americanos em máximos históricos e com bolhas sectoriais (social media, biotechs, solar), a verdade é que ainda existe margem para progressão nos States. Não existem alternativas rentáveis à especulação bolsista com o custo do dinheiro próximo de 0, com as "impressoras" dos bancos centrais a inundarem o Mercado de euros, dollars e ienes, e com os DY's na Bolsa a ainda valerem uma média de 2%. na Eurozona o lag é de 1,5 anos, no ciclo monetário, no ciclo económico (PIB's só agora começam a aumentar), e no ciclo das valorizações bolsistas, sendo uma região com forte potencial de progressão (embora com DAX em máximos, IBEX próximo de máximos, Irelanda necesitaria de se valorizar 90%, Psi precisaria de valorizar-se 150% para voltar a máximos históricos e a Grécia, bem a Grécia precisaria de se valorizar 810% para voltar a máximos históricos).
Contudo os factores que vão originar o crash e novo bear market nos states, daqui a por exemplo um ano, já são perceptíveis:
1 - Fim do QE
2 - Aumento das Taxas de juro
3 - hiper valorização do USdollar
4 - PER médio no S&P ao nível da Grande Depressão (gráf. anexo)
5 - Outflows consistentes (gráf. anexo)
6 - Treasuries com valorização insustentável
7 - Exportadoras começam agora a ressentir-se nos resultados
8 - A tendência primária ao alongar-se no tempo, aumenta o risco de ruptura.
Assim, o colapso da Bolsa norte Americana (renda variável), surgirá como reflexo da distupção em renda fixa, provocada pela subida gradual, mas consistente de taxas de juro (apartir da segunda metade de 2015).
" A renda variável encontra-se no momento mais favorável da sua história (os dividend yields médios por ìndice são 2,4 vezes superiores às yields médias da dívida pública a 3 anos).
Desde o fim da 2ª guerra mundial, por cada 25 basis points (0,25%) de subida da taxa de referência do FED, tem uma correspondência média de taxa referência do Fed de 0,69%, mas após o primeiro aumento chega a ter variações de 1,8%. Com o fim do QE americano, as primeiras subidas da taxa de juro pelo FED terão um impacto dramático no mercado da renda fixa que se alastrará ao mercado da renda variável (deixando de ser uma alternativa atraente)".
Até lá, temos muito tempo para investir do lado longo na Europa (da construção, sector financeiro, exportadoras, aos media), Mercados Emergentes e pontualmente nos States. A trend continua ascendente e o fluxo de dinheiro até aumenta a felicidade colectiva (ver gráf. anexo)
cumps, perseu
Concordo com os teus argumentos ao cenário hipotético de um crash em 2016, que referi no post viewtopic.php?f=3&t=84008&start=350#p1183214 . De facto, mesmo com os indices Norte Americanos em máximos históricos e com bolhas sectoriais (social media, biotechs, solar), a verdade é que ainda existe margem para progressão nos States. Não existem alternativas rentáveis à especulação bolsista com o custo do dinheiro próximo de 0, com as "impressoras" dos bancos centrais a inundarem o Mercado de euros, dollars e ienes, e com os DY's na Bolsa a ainda valerem uma média de 2%. na Eurozona o lag é de 1,5 anos, no ciclo monetário, no ciclo económico (PIB's só agora começam a aumentar), e no ciclo das valorizações bolsistas, sendo uma região com forte potencial de progressão (embora com DAX em máximos, IBEX próximo de máximos, Irelanda necesitaria de se valorizar 90%, Psi precisaria de valorizar-se 150% para voltar a máximos históricos e a Grécia, bem a Grécia precisaria de se valorizar 810% para voltar a máximos históricos).
Contudo os factores que vão originar o crash e novo bear market nos states, daqui a por exemplo um ano, já são perceptíveis:
1 - Fim do QE
2 - Aumento das Taxas de juro
3 - hiper valorização do USdollar
4 - PER médio no S&P ao nível da Grande Depressão (gráf. anexo)
5 - Outflows consistentes (gráf. anexo)
6 - Treasuries com valorização insustentável
7 - Exportadoras começam agora a ressentir-se nos resultados
8 - A tendência primária ao alongar-se no tempo, aumenta o risco de ruptura.
Assim, o colapso da Bolsa norte Americana (renda variável), surgirá como reflexo da distupção em renda fixa, provocada pela subida gradual, mas consistente de taxas de juro (apartir da segunda metade de 2015).
" A renda variável encontra-se no momento mais favorável da sua história (os dividend yields médios por ìndice são 2,4 vezes superiores às yields médias da dívida pública a 3 anos).
Desde o fim da 2ª guerra mundial, por cada 25 basis points (0,25%) de subida da taxa de referência do FED, tem uma correspondência média de taxa referência do Fed de 0,69%, mas após o primeiro aumento chega a ter variações de 1,8%. Com o fim do QE americano, as primeiras subidas da taxa de juro pelo FED terão um impacto dramático no mercado da renda fixa que se alastrará ao mercado da renda variável (deixando de ser uma alternativa atraente)".
Até lá, temos muito tempo para investir do lado longo na Europa (da construção, sector financeiro, exportadoras, aos media), Mercados Emergentes e pontualmente nos States. A trend continua ascendente e o fluxo de dinheiro até aumenta a felicidade colectiva (ver gráf. anexo)
cumps, perseu
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória
Na minha opinião, os crash só se dão quando o mercado em geral tem preços demasiado elevados em relação aos activos subjacentes.
Não existe um crash com o preços das acções em preços medianos ou baratos.
Os crash existem porque de forma geral os investidores e traders não conseguem suportar os preços por falta de interesse comprador e assim, impossibilita-se a sustentação. É inevitável. Daí ser muito dificil adivinhar exactamente quando o crash de irá dar. Apenas o investidor sensato terá a noção de caro.
Caro implica um prémio elevado em relação ao real. Caro apresenta um desvio padrão positivo em relação ao valor.
Acções actuais como a IBM, a USG, a Coca-Cola não estão caras nem medianas de preço. Acções americanas relativas aos mídia também se apresentam com potencial apesar dos indices estarem a máximos!!!!!!!
A tendência primária se autoreforça no longo prazo.
Não existe um crash com o preços das acções em preços medianos ou baratos.
Os crash existem porque de forma geral os investidores e traders não conseguem suportar os preços por falta de interesse comprador e assim, impossibilita-se a sustentação. É inevitável. Daí ser muito dificil adivinhar exactamente quando o crash de irá dar. Apenas o investidor sensato terá a noção de caro.
Caro implica um prémio elevado em relação ao real. Caro apresenta um desvio padrão positivo em relação ao valor.
Acções actuais como a IBM, a USG, a Coca-Cola não estão caras nem medianas de preço. Acções americanas relativas aos mídia também se apresentam com potencial apesar dos indices estarem a máximos!!!!!!!
A tendência primária se autoreforça no longo prazo.
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Impresa é para manter!
PCM, Viva!
Não existem alternativas de investimento, a curto/médio prazo, às ações nos states e sobretudo na eurozona (2º gráf anexo). Pelo 1º gráfico anexo, imaginas alguém a querer esperar 65 anos para duplicar o capital num DP?
A Impresa ainda não inverteu no curto prazo - continua a downtrend. Mas, continua dentro do canal, com mini spikes defensivos (quem sabe algum institucional a defender o título na orla dos .9€), e sobretudo mantem as ações como uma CALL aos resultados - a divulgar no dia 4 de Maio (vale a pena esperar - e sobretudo se forem bons, não desatar a vender ainda com lucros marginais). A Impresa faz parte de um sector pró-cíclico, e numa ação que em 2014 atingiu 1,94€, quando os seus resultados operacionais eram bem piores do que as perspectivas actuais (vou ter de comprar meia posição).
Temos o Nasdaq em máximos de sempre, e com um mix de empresas bem mais equilibrado do que o de 2000 (anexo), e a Europa em indecisão devido à Grécia (stoxx50 em lateralização). Exceptuando a Banca Espanhola (grandes resultados do Sabadel e Caixabank), o sector financeiro na eurozona encontra-se sem direção.
notas - A banca Grega subiu loucamente nos últimos 3 dias, sem fundamentos técnicos ou fundamentais, apenas por pressão especulativa. Os "motores" Brasileiros acordaram de uma longa letargia - PETROBRÁS e VALE » voltamos a ter um 3º Mercado!
cumps, Perseu
Não existem alternativas de investimento, a curto/médio prazo, às ações nos states e sobretudo na eurozona (2º gráf anexo). Pelo 1º gráfico anexo, imaginas alguém a querer esperar 65 anos para duplicar o capital num DP?
A Impresa ainda não inverteu no curto prazo - continua a downtrend. Mas, continua dentro do canal, com mini spikes defensivos (quem sabe algum institucional a defender o título na orla dos .9€), e sobretudo mantem as ações como uma CALL aos resultados - a divulgar no dia 4 de Maio (vale a pena esperar - e sobretudo se forem bons, não desatar a vender ainda com lucros marginais). A Impresa faz parte de um sector pró-cíclico, e numa ação que em 2014 atingiu 1,94€, quando os seus resultados operacionais eram bem piores do que as perspectivas actuais (vou ter de comprar meia posição).
Temos o Nasdaq em máximos de sempre, e com um mix de empresas bem mais equilibrado do que o de 2000 (anexo), e a Europa em indecisão devido à Grécia (stoxx50 em lateralização). Exceptuando a Banca Espanhola (grandes resultados do Sabadel e Caixabank), o sector financeiro na eurozona encontra-se sem direção.
notas - A banca Grega subiu loucamente nos últimos 3 dias, sem fundamentos técnicos ou fundamentais, apenas por pressão especulativa. Os "motores" Brasileiros acordaram de uma longa letargia - PETROBRÁS e VALE » voltamos a ter um 3º Mercado!
cumps, Perseu
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
Impresa
perseu Escreveu: Ao contrário da esmagadora maioria destas small caps, a Impresa tem a vantagem relativa de estar subavaliada e de estar num sector pró-cíclico do bull eurozona (media/publicidade), mas com aquele volume, qualquer investidor com meia dúzia de tostões pode forçar uma queda de 20% ou uma subida do dobro.
Bom dia perseu! Gostaria de perguntar-te se na tua opinião a Impresa já deu sinais de inversão, ou seja, se concordas com um reforço por parte de quem está entalado.
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XXIII - 4 “Bad Bears” e o próximo
4 “Bad Bears” e o próximo – Causas, Bull market posterior e o seu Fim
4 Bear markets iniciados por um Crash /1929, 1973, 2000, 2008 + hipótese de outro para 2016/ "Never again—until the next one comes along."
A inflação tem um papel tremendamente redutor das valorizações visualizadas graficamente, exceptuando no pós-guerra e no pós-2009.
Na memória dos mercados, o fulcro dos bull e dos bear market resultam de diferentes percepções temporais entre Valor e Preço. A percepção do Valor apenas influencia o preço, não o determinando. Num bullmarket dá-se o primado ao binómio Preço/confiança. Num bear market dá-se primazia ao binómio Valor/liquidez.
Valor – Avaliação de um activo pela sua situação real e potencial. Procura balizar o preço de mercado.
Preço – Determinação presente a que o oferente está disposto a vender e o comprador a pagar. Condicionada pela oferta e pela procura circunstancial.
Mercado do Tempo – Trocar uma expectativa de bens futuros por um valor presente. Quem aposta numa expansão futura, está disposto a sobreavaliar o valor presente de um activo, porque tem uma expectativa de retorno acima do par (o contrário é igualmente verdadeiro). Abdica-se de uma parte do rendimento disponível, não se consumindo no imediato, para investir ou poupar (poupança, investimento na produção, ações, fundos).
No cerne da actividade económica (transportas para bull e bear markets – os excessos resultam da euforia ou do cepticismo), existe assim a definição e modelação das expectativas económicas vistas à escala nacional, regional, mundial – o Futuro, ou a sua percepção é que interessam!
1º 1929 / A Grande Depressão / culmina em 1932 com a queda de 81% no Dow Jones face a máximos de 29. Dura na realidade 12 anos.
No Bull anterior subiu 396%
Causas – Após os loucos anos 20, a especulação extrema, alavancagem e crédito cresceram em ritmo desenfreado durante uma década. A política monetária restritiva do FED leva à 5ª feira negra (24 de outubro de 1929), levando a uma queda de 25% do Dow em apenas dois dias. O bank running subsequente leva à falência de 7 dos 10 maiores bancos norte americanos (entre centenas de outros). A redução do consumo e o excesso de produção, leva a uma espiral de despedimentos (até 38% da população activa) e encerramento de empresas. O Dow só em 1954 ultrapassará o máximo de 1929.
Soluções posteriores: separação da banca de investimento e banca comercial, Política expansionista do FED e o New deal de Roosevelt (plano megalómano de obras públicas e financiamento à economia, visando criar um novo círculo virtuoso).
2º 1973 / A crise do petróleo / culmina em 1982 com queda de 63% face a máximos. Cobre na realidade um período de 10 anos.
No Bull anterior subiu 413%
Causas – Após o esgotamento do hiper-crescimento do PIB no pós-2ªguerra mundial e da inflação a resurgir, dá-se o Yom kippur (geurra entre Israel e uma coligação Árabe), e a OPEC (cartel que dominava 60% da inelástica produção na época), decide aumentar royalties e criar impostos onerando a produção de petróleo às big 7 (shell, standard oil mobil, esso, gulf, BP, etc). Como resultado, em apenas 5 meses, os preços do crude oil disparam 400% - de 11usd para 43usd/barril (nos anos subsequentes cgegou aos 70usd/barril), levando a uma duradoura estagflação mundial (recessão mais inflação).
Soluções posteriores: reforço da exploração em países não membros OPEC, diversificação das fontes de energia (novo ímpeto às renováveis hídricas e ao nuclear), tornar mais eficientes os consumos de petróleo.
3º 2000 - O colapso das Dot.coms (culmina em 2003 com queda de 55% face a máximos. Dura na realidade 5 anos)
No Bull anterior subiu 665% - Recorde de sempre
Causas: A espiral de subidas anterior surgiu da disrupção das empresas tecnológicas e da secundarização das avaliações sobre fundamentais. Recrudescimento de produtos “exóticos”, das junk bonds aos sfb’s. Empresas tecnológias que nunca tinham facturado valiam de um momento para o outro mais do que empresas centenárias do S&P500. Apelidava-se de New New Thing esse novo conceito económico-especulativo. O margin debt % ultrapassa o reportado em 1929.
Soluções posteriores: Volta-se a considerar que a avaliação das empresas Dot.com e teks devem passar pelo mesmo critério de vendas e rentabilidade que os sectores “tradicionais”. Reforcam-se regras ao nível do margin debt e o focus bolsista regressa aos sectores energético, financeiro, construção e retalho.
4º 2008 – O crash das Financeiras (termina em 2009 com queda de 59%)
No Bull anterior subiu 120%
Causas: A Banca de investimentos Mundial alavanca operações ao extremo (1/50) e financia biliões sem garantias (Bear sterns, Merryl Linch, Lehman brothers. Monta produtos complexos – ABS (asset backed securities), baseados em assets e créditos reais, mas com premissas erróneas e com níveis de risco falseados. A banca comercial norte-americana sobre expõe-se ao mercado imobiliário, concede empréstimos tendo por garantia apenas o activo, chegando ao paroxismo dos empréstimos “Ninja” – no income, no job or assets. Os compradores desses produtos (sobretudo seguradoras como a AIG ou a Aegon, fundos de pensões, banca comercial europeia e japonesa, outros institucionais e governos), vão multiplicar o efeito de crash, e o credit crunch posterior (a liquidez é reduzida à sua essência). Quedas acentuadas nos PIB’s, nas exportações, aumento do desemprego num cenário com analogias à Grande Depressão.
Soluções posteriores: Back to basics bancário. Após dezenas de falências (emblemática a do Lehman), a banca é obrigada a cumprir rácios de capital mínimos, desalavancar os balanços e simplificar produtos financeiros. A regulação da SEC é incrementada e alteram-se as regras contabilísticas internacionais. Injeções massivas de capital dos Estados e de accionistas em bancos e empresas para a sua recapitalização. Reduções radicais de taxas de juro e programas de injeção de liquidez dos bancos Centrais (FED, BCE, BOE, BOJ, BOC), na economia visando uma política expansionista a custo próximo de 0, mantendo a inflação baixa pelo colapso do conceito do pleno emprego dos factores de produção e pelo % da procura em mínimos de 6 décadas.
&
5º Cenário Hipotético/ em 2016 ou 2017 – “O fim da bolha do dinheiro fácil”. Pós terminus da impressão de toneladas de cash em Q.E.’s à escala global (culminaria no ano seguinte com queda a rondar 50%)
No Bull anterior teria subido 250%
Causas: A recuperação económica do hemisfério ocidental foi baseada em premissas artificiais: liquidez injectada por bancos centrais que fomentaram taxas de juros nominais próximas de 0, a inflação foi dominada pelo crescimento anémico (porque artificial), e a percepção de risco foi alterada, tendo a renda variável se tornado, gradualmente, mais apelativa que a renda fixa.
Crash em 2016? Porque é que desta vez é realmente diferente? Mas vai dar crash na mesma...
Os PER’s actuais são superiores às médias históricas (exceptuando o Japão e Europa do Sul). Embora, os lucros das empresas ainda estejam longe dos níveis máximos de 2007 (-85% na Grécia,-75% em Portugal, -70% en Itália, -50% em Espanha, -45% em França, -40% no Japão, -25% na Alemanha, mais +20% nos USA. Existe assim ainda margem de subida das Bolsas, sobretudo na Eurozona.
A renda variável encontra-se no momento mais favorável da sua história (os dividend yields médios por ìndice são 2,4 vezes superiores às yields médias da dívida pública a 3 anos).
Desde o fim da 2ª guerra mundial, por cada 25 basis points (0,25%) de subida da taxa de referência do FED, tem uma correspondência média de taxa referência do Fed de 0,69%, mas após o primeiro aumento chega a ter variações de 1,8%. Com o fim do QE americano, as primeiras subidas da taxa de juro pelo FED terão um impacto dramático no mercado da renda fixa que se alastrará ao mercado da renda variável (deixando de ser uma alternativa atraente).
Após 3 aumentos, as german Bund com yields de 0,19% e a 104% do valor nominal, poderão cair até aos 85%. As treasuries americanas a valer 108% podem cair até aos 90%. A dívida portuguesa e italiana a 10 anos podem cair para mínimos de 2013.
» Comprar yields negativas a apostar numa insustentável revalorização das obrigações. Isto singifica que se a rentabilidade está em mínimos históricos, os preços das obrigações ainda estão a subir (chegam a valer 130% do valor nominal). Os investidores compram essas obrigações com Yields negativas na crença (absurda) que continuem a subir ad aeternum – este é o fulcro desta bolha e da irracionalidade deste mercado.
Devido à impressão massiva de dinheiro pelos bancos Centrais no Âmbito dos QE’s, criou-se uma desconexão entre risco e retorno na renda fixa. O custo dinheiro ficou próximo de 0 (quando não negativo), e injectaram-se somas assombrosas nos mercados de renda variável (mercados e outros inv. Especulativos). Como a taxa nominal média dos fundos do FED é de 3,75% ao longo dos últimos 50 anos, o simples regresso à média, implicaria aumentos consecutivos acumulando mais 3,50%.
O que é que daí resultaria? Redução da liquidez, defaults generalizados de empresas sem capacidade de pagamento das dívidas corporativas, quedas acentuadas dos activos com rendas variáveis e das principais bolsas mundiais. Contínua revalorização do dollar.
Conclusão: Este bull market tem ainda espaço para prosseguir o seu caminho (mais na Europa, Emergentes, China e ìndia dos que nos USA), encontra-se defendido pela abundante liquidez sem paralelo na memória dos mercados, pela desalavancagem de balanços e por regras de supervisão em evolução, pelo crescimento dos PIB’s, pela margem de incremento dos lucros empresariais.
Em 2016 ou 2017, encontrar-se-á em risco pelo terminus dos derradeiros efeitos dos programas de Q.E. e pelo golpe decisivo de aumentos graduais mas consecutivos nas taxas de juro no “mercado central” USA e de um bear percursor no “Índice central”, o S&P500.
Outros temas conexos na 1ª pág., no 1º post.
4 Bear markets iniciados por um Crash /1929, 1973, 2000, 2008 + hipótese de outro para 2016/ "Never again—until the next one comes along."
A inflação tem um papel tremendamente redutor das valorizações visualizadas graficamente, exceptuando no pós-guerra e no pós-2009.
Na memória dos mercados, o fulcro dos bull e dos bear market resultam de diferentes percepções temporais entre Valor e Preço. A percepção do Valor apenas influencia o preço, não o determinando. Num bullmarket dá-se o primado ao binómio Preço/confiança. Num bear market dá-se primazia ao binómio Valor/liquidez.
Valor – Avaliação de um activo pela sua situação real e potencial. Procura balizar o preço de mercado.
Preço – Determinação presente a que o oferente está disposto a vender e o comprador a pagar. Condicionada pela oferta e pela procura circunstancial.
Mercado do Tempo – Trocar uma expectativa de bens futuros por um valor presente. Quem aposta numa expansão futura, está disposto a sobreavaliar o valor presente de um activo, porque tem uma expectativa de retorno acima do par (o contrário é igualmente verdadeiro). Abdica-se de uma parte do rendimento disponível, não se consumindo no imediato, para investir ou poupar (poupança, investimento na produção, ações, fundos).
No cerne da actividade económica (transportas para bull e bear markets – os excessos resultam da euforia ou do cepticismo), existe assim a definição e modelação das expectativas económicas vistas à escala nacional, regional, mundial – o Futuro, ou a sua percepção é que interessam!
1º 1929 / A Grande Depressão / culmina em 1932 com a queda de 81% no Dow Jones face a máximos de 29. Dura na realidade 12 anos.
No Bull anterior subiu 396%
Causas – Após os loucos anos 20, a especulação extrema, alavancagem e crédito cresceram em ritmo desenfreado durante uma década. A política monetária restritiva do FED leva à 5ª feira negra (24 de outubro de 1929), levando a uma queda de 25% do Dow em apenas dois dias. O bank running subsequente leva à falência de 7 dos 10 maiores bancos norte americanos (entre centenas de outros). A redução do consumo e o excesso de produção, leva a uma espiral de despedimentos (até 38% da população activa) e encerramento de empresas. O Dow só em 1954 ultrapassará o máximo de 1929.
Soluções posteriores: separação da banca de investimento e banca comercial, Política expansionista do FED e o New deal de Roosevelt (plano megalómano de obras públicas e financiamento à economia, visando criar um novo círculo virtuoso).
2º 1973 / A crise do petróleo / culmina em 1982 com queda de 63% face a máximos. Cobre na realidade um período de 10 anos.
No Bull anterior subiu 413%
Causas – Após o esgotamento do hiper-crescimento do PIB no pós-2ªguerra mundial e da inflação a resurgir, dá-se o Yom kippur (geurra entre Israel e uma coligação Árabe), e a OPEC (cartel que dominava 60% da inelástica produção na época), decide aumentar royalties e criar impostos onerando a produção de petróleo às big 7 (shell, standard oil mobil, esso, gulf, BP, etc). Como resultado, em apenas 5 meses, os preços do crude oil disparam 400% - de 11usd para 43usd/barril (nos anos subsequentes cgegou aos 70usd/barril), levando a uma duradoura estagflação mundial (recessão mais inflação).
Soluções posteriores: reforço da exploração em países não membros OPEC, diversificação das fontes de energia (novo ímpeto às renováveis hídricas e ao nuclear), tornar mais eficientes os consumos de petróleo.
3º 2000 - O colapso das Dot.coms (culmina em 2003 com queda de 55% face a máximos. Dura na realidade 5 anos)
No Bull anterior subiu 665% - Recorde de sempre
Causas: A espiral de subidas anterior surgiu da disrupção das empresas tecnológicas e da secundarização das avaliações sobre fundamentais. Recrudescimento de produtos “exóticos”, das junk bonds aos sfb’s. Empresas tecnológias que nunca tinham facturado valiam de um momento para o outro mais do que empresas centenárias do S&P500. Apelidava-se de New New Thing esse novo conceito económico-especulativo. O margin debt % ultrapassa o reportado em 1929.
Soluções posteriores: Volta-se a considerar que a avaliação das empresas Dot.com e teks devem passar pelo mesmo critério de vendas e rentabilidade que os sectores “tradicionais”. Reforcam-se regras ao nível do margin debt e o focus bolsista regressa aos sectores energético, financeiro, construção e retalho.
4º 2008 – O crash das Financeiras (termina em 2009 com queda de 59%)
No Bull anterior subiu 120%
Causas: A Banca de investimentos Mundial alavanca operações ao extremo (1/50) e financia biliões sem garantias (Bear sterns, Merryl Linch, Lehman brothers. Monta produtos complexos – ABS (asset backed securities), baseados em assets e créditos reais, mas com premissas erróneas e com níveis de risco falseados. A banca comercial norte-americana sobre expõe-se ao mercado imobiliário, concede empréstimos tendo por garantia apenas o activo, chegando ao paroxismo dos empréstimos “Ninja” – no income, no job or assets. Os compradores desses produtos (sobretudo seguradoras como a AIG ou a Aegon, fundos de pensões, banca comercial europeia e japonesa, outros institucionais e governos), vão multiplicar o efeito de crash, e o credit crunch posterior (a liquidez é reduzida à sua essência). Quedas acentuadas nos PIB’s, nas exportações, aumento do desemprego num cenário com analogias à Grande Depressão.
Soluções posteriores: Back to basics bancário. Após dezenas de falências (emblemática a do Lehman), a banca é obrigada a cumprir rácios de capital mínimos, desalavancar os balanços e simplificar produtos financeiros. A regulação da SEC é incrementada e alteram-se as regras contabilísticas internacionais. Injeções massivas de capital dos Estados e de accionistas em bancos e empresas para a sua recapitalização. Reduções radicais de taxas de juro e programas de injeção de liquidez dos bancos Centrais (FED, BCE, BOE, BOJ, BOC), na economia visando uma política expansionista a custo próximo de 0, mantendo a inflação baixa pelo colapso do conceito do pleno emprego dos factores de produção e pelo % da procura em mínimos de 6 décadas.
&
5º Cenário Hipotético/ em 2016 ou 2017 – “O fim da bolha do dinheiro fácil”. Pós terminus da impressão de toneladas de cash em Q.E.’s à escala global (culminaria no ano seguinte com queda a rondar 50%)
No Bull anterior teria subido 250%
Causas: A recuperação económica do hemisfério ocidental foi baseada em premissas artificiais: liquidez injectada por bancos centrais que fomentaram taxas de juros nominais próximas de 0, a inflação foi dominada pelo crescimento anémico (porque artificial), e a percepção de risco foi alterada, tendo a renda variável se tornado, gradualmente, mais apelativa que a renda fixa.
Crash em 2016? Porque é que desta vez é realmente diferente? Mas vai dar crash na mesma...
Os PER’s actuais são superiores às médias históricas (exceptuando o Japão e Europa do Sul). Embora, os lucros das empresas ainda estejam longe dos níveis máximos de 2007 (-85% na Grécia,-75% em Portugal, -70% en Itália, -50% em Espanha, -45% em França, -40% no Japão, -25% na Alemanha, mais +20% nos USA. Existe assim ainda margem de subida das Bolsas, sobretudo na Eurozona.
A renda variável encontra-se no momento mais favorável da sua história (os dividend yields médios por ìndice são 2,4 vezes superiores às yields médias da dívida pública a 3 anos).
Desde o fim da 2ª guerra mundial, por cada 25 basis points (0,25%) de subida da taxa de referência do FED, tem uma correspondência média de taxa referência do Fed de 0,69%, mas após o primeiro aumento chega a ter variações de 1,8%. Com o fim do QE americano, as primeiras subidas da taxa de juro pelo FED terão um impacto dramático no mercado da renda fixa que se alastrará ao mercado da renda variável (deixando de ser uma alternativa atraente).
Após 3 aumentos, as german Bund com yields de 0,19% e a 104% do valor nominal, poderão cair até aos 85%. As treasuries americanas a valer 108% podem cair até aos 90%. A dívida portuguesa e italiana a 10 anos podem cair para mínimos de 2013.
» Comprar yields negativas a apostar numa insustentável revalorização das obrigações. Isto singifica que se a rentabilidade está em mínimos históricos, os preços das obrigações ainda estão a subir (chegam a valer 130% do valor nominal). Os investidores compram essas obrigações com Yields negativas na crença (absurda) que continuem a subir ad aeternum – este é o fulcro desta bolha e da irracionalidade deste mercado.
Devido à impressão massiva de dinheiro pelos bancos Centrais no Âmbito dos QE’s, criou-se uma desconexão entre risco e retorno na renda fixa. O custo dinheiro ficou próximo de 0 (quando não negativo), e injectaram-se somas assombrosas nos mercados de renda variável (mercados e outros inv. Especulativos). Como a taxa nominal média dos fundos do FED é de 3,75% ao longo dos últimos 50 anos, o simples regresso à média, implicaria aumentos consecutivos acumulando mais 3,50%.
O que é que daí resultaria? Redução da liquidez, defaults generalizados de empresas sem capacidade de pagamento das dívidas corporativas, quedas acentuadas dos activos com rendas variáveis e das principais bolsas mundiais. Contínua revalorização do dollar.
Conclusão: Este bull market tem ainda espaço para prosseguir o seu caminho (mais na Europa, Emergentes, China e ìndia dos que nos USA), encontra-se defendido pela abundante liquidez sem paralelo na memória dos mercados, pela desalavancagem de balanços e por regras de supervisão em evolução, pelo crescimento dos PIB’s, pela margem de incremento dos lucros empresariais.
Em 2016 ou 2017, encontrar-se-á em risco pelo terminus dos derradeiros efeitos dos programas de Q.E. e pelo golpe decisivo de aumentos graduais mas consecutivos nas taxas de juro no “mercado central” USA e de um bear percursor no “Índice central”, o S&P500.
Outros temas conexos na 1ª pág., no 1º post.
Editado pela última vez por Optimiza em 14/6/2015 23:08, num total de 2 vezes.
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
E depois das quedas...Harley+Grécia
Pcm,
A Harley ontem caiu 9,8% e a grécia 3.4%. Contudo nunca se cai de uma Harley, e a Grécia poucos dias mais terá para cair .
A Harley desce pelos efeitos colaterais do dollar nas exportações. A Suzuki e a Honda estão a investir em modelos retro e a colocá-los a 50% do preço de uma Harley nova.
As margens líquidas de 28% na Harley serão difíceis de manter no curto prazo, bem como os resultados (11 biliões de capitalização). Cai 18% YoY (gráf anexo)
Contudo tem um PER de 14,4 e um DY de 2,38% e projecta-se crescimento de vendas de 6% para este ano (o merchandising sobe 21%). Vamos assistir a uma lateralização antes da inversão.
ler este artigo: http://247wallst.com/autos/2015/04/22/w ... -davidson/
De Espanha a itália, os mercados corrigem em função da Grécia (até o BCP hoje está a esforçar-se para corrigir mais de 5%) - default (e/ou) Grexit. Mas vamos ver o risco/retorno Grego:
Bolsa Grega vale 25% do PIB / Bolsa Americana vale 170% do PIB
A Bolsa grega vale 13% do seu recorde de 2007.
Bolsa grega está em mínimos de 2012 (a apenas 30% dos mínimos do milénio)/Bolsa Americana está em máximos de 2015 (praticamente 200% acima dos mínimos do milénio)
A dívida pública grega vale 2,5% da dívida total da união Europeia / Se a grécia sair da zona euro a eurozona arrisca-se a corrigir 1,2% no PIB.
A dívida facial grega (se fosse paga toda hoje a desconto de Mercado) vale 180 biliões de usd. A dívida Portuguesa em valor nominal é de 234 biliões de usd.
NBG está a valer 1/4 dos máximos do ano passado. Tem um PER teórico de 7 (embora se a grécia falir de pouco serve).
A União Europeia se apresentar novo bailout sera até 35 biliões de euros em 3 anos. Se deixar a Grécia falir arrisca-se a perder 96 bilious de usd em 2 anos apenas.
vale ou não vale a pena um Acordo?
XVII - CONTRARIAN INVESTING (buy when there is blood in the streets) - viewtopic.php?f=3&t=84008&start=75#p1163682
nota - Outros temas no ìndice na pág1 1ºpost
cumps, perseu
A Harley ontem caiu 9,8% e a grécia 3.4%. Contudo nunca se cai de uma Harley, e a Grécia poucos dias mais terá para cair .
A Harley desce pelos efeitos colaterais do dollar nas exportações. A Suzuki e a Honda estão a investir em modelos retro e a colocá-los a 50% do preço de uma Harley nova.
As margens líquidas de 28% na Harley serão difíceis de manter no curto prazo, bem como os resultados (11 biliões de capitalização). Cai 18% YoY (gráf anexo)
Contudo tem um PER de 14,4 e um DY de 2,38% e projecta-se crescimento de vendas de 6% para este ano (o merchandising sobe 21%). Vamos assistir a uma lateralização antes da inversão.
ler este artigo: http://247wallst.com/autos/2015/04/22/w ... -davidson/
De Espanha a itália, os mercados corrigem em função da Grécia (até o BCP hoje está a esforçar-se para corrigir mais de 5%) - default (e/ou) Grexit. Mas vamos ver o risco/retorno Grego:
Bolsa Grega vale 25% do PIB / Bolsa Americana vale 170% do PIB
A Bolsa grega vale 13% do seu recorde de 2007.
Bolsa grega está em mínimos de 2012 (a apenas 30% dos mínimos do milénio)/Bolsa Americana está em máximos de 2015 (praticamente 200% acima dos mínimos do milénio)
A dívida pública grega vale 2,5% da dívida total da união Europeia / Se a grécia sair da zona euro a eurozona arrisca-se a corrigir 1,2% no PIB.
A dívida facial grega (se fosse paga toda hoje a desconto de Mercado) vale 180 biliões de usd. A dívida Portuguesa em valor nominal é de 234 biliões de usd.
NBG está a valer 1/4 dos máximos do ano passado. Tem um PER teórico de 7 (embora se a grécia falir de pouco serve).
A União Europeia se apresentar novo bailout sera até 35 biliões de euros em 3 anos. Se deixar a Grécia falir arrisca-se a perder 96 bilious de usd em 2 anos apenas.
vale ou não vale a pena um Acordo?
XVII - CONTRARIAN INVESTING (buy when there is blood in the streets) - viewtopic.php?f=3&t=84008&start=75#p1163682
nota - Outros temas no ìndice na pág1 1ºpost
cumps, perseu
Editado pela última vez por Optimiza em 23/4/2015 12:20, num total de 1 vez.
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
Cara ou Coroa
PCM, Viva!
RETEM ESTE GRÁFICO PARA SEMPRE QUE EFECTUARES COMPRAS ESPECULATIVAS EM SECTORES TEK/SOCIAL MEDIA/ NEW BUSINESS - os sectores do futuro
Investimentos cara ou coroa - Ações como a Impresa, FC Porto, Teixeira Duarte, Cofina, F ramada, Caetano, Martifer, Sonae capital, são small/micro caps, em que a liquidez é tão baixa que são facilmente manipuláveis em ondas esporádicas num mar parado. Entrar é fácil, sair é difícil e sair bem é um resultado raro.
Ao contrário da esmagadora maioria destas small caps (muitas tb penny stocks e verdadeiro lixo), a Impresa tem a vantagem relativa de estar subavaliada e de estar num sector pró-cíclico do bull eurozona (media/publicidade), mas com aquele volume, qualquer investidor com meia dúzia de tostões pode forçar uma queda de 20% ou uma subida do dobro. O FC Porto vale 0, não representa investir ou especular na bolsa, mas sim o jogo pelo jogo (se tens dinheiro a mais, um carro novo ou uma viagem a Bora Bora fariam mais sentido). Para um mero póker com uns euritos, um day trading para sacar 25%/30% (aqui pode ser um cara ou coroa e despachá-la sempre amanhã - ou em máximos ou na débacle).
Sector Automóvel(da Peugeot e Daimler, até à BMW, renault e Fiat), exportadoras (tudo o que é alemão, francês e italiano), banca (Deutsche bank, banca espanhola, irlandesa, italiana, portuguesa), e construtoras (espanholas, francesas), são a Espinha dorsal do bull Eurozona. Devias manter a Peugeot até uma inversão da tendência de médio prazo (MMS100). Eu manterei Daimler até esse sinal de inversão.
Para quê inventar? num bull market global, impulsionado pelas large caps e por sectores (até o Russel2000 anda a ser esquecido), compra-se aquilo que os Institucionais querem comprar e vende-se o que os Institucionais poderão vir a vender. Neste momento preciso, guarda o máximo de liquidez, aguarda pela resolução Grega.
Se queres Beta hiper-elevado, espera pelo momento certo para investir até 20% do teu cash, alavancado ou não, em activos de hiper-risco (ex: imagina shortar DAX no momento em que a Grécia saisse do euro, ou imagina comprar NBG ou até banca Espanhola/Lusa no momento em que a Grécia chegue a acordo com o BCE/Com Europeia).
p.s. vou escrever sobre as recuperações subsequentes aos 4 bear markets dos últimos 100 anos e porque é que o actual é diferente, vai durar mais, mas vai acabar com um resultado igualmente calamitoso.
cumps, perseu
RETEM ESTE GRÁFICO PARA SEMPRE QUE EFECTUARES COMPRAS ESPECULATIVAS EM SECTORES TEK/SOCIAL MEDIA/ NEW BUSINESS - os sectores do futuro
Investimentos cara ou coroa - Ações como a Impresa, FC Porto, Teixeira Duarte, Cofina, F ramada, Caetano, Martifer, Sonae capital, são small/micro caps, em que a liquidez é tão baixa que são facilmente manipuláveis em ondas esporádicas num mar parado. Entrar é fácil, sair é difícil e sair bem é um resultado raro.
Ao contrário da esmagadora maioria destas small caps (muitas tb penny stocks e verdadeiro lixo), a Impresa tem a vantagem relativa de estar subavaliada e de estar num sector pró-cíclico do bull eurozona (media/publicidade), mas com aquele volume, qualquer investidor com meia dúzia de tostões pode forçar uma queda de 20% ou uma subida do dobro. O FC Porto vale 0, não representa investir ou especular na bolsa, mas sim o jogo pelo jogo (se tens dinheiro a mais, um carro novo ou uma viagem a Bora Bora fariam mais sentido). Para um mero póker com uns euritos, um day trading para sacar 25%/30% (aqui pode ser um cara ou coroa e despachá-la sempre amanhã - ou em máximos ou na débacle).
Sector Automóvel(da Peugeot e Daimler, até à BMW, renault e Fiat), exportadoras (tudo o que é alemão, francês e italiano), banca (Deutsche bank, banca espanhola, irlandesa, italiana, portuguesa), e construtoras (espanholas, francesas), são a Espinha dorsal do bull Eurozona. Devias manter a Peugeot até uma inversão da tendência de médio prazo (MMS100). Eu manterei Daimler até esse sinal de inversão.
Para quê inventar? num bull market global, impulsionado pelas large caps e por sectores (até o Russel2000 anda a ser esquecido), compra-se aquilo que os Institucionais querem comprar e vende-se o que os Institucionais poderão vir a vender. Neste momento preciso, guarda o máximo de liquidez, aguarda pela resolução Grega.
Se queres Beta hiper-elevado, espera pelo momento certo para investir até 20% do teu cash, alavancado ou não, em activos de hiper-risco (ex: imagina shortar DAX no momento em que a Grécia saisse do euro, ou imagina comprar NBG ou até banca Espanhola/Lusa no momento em que a Grécia chegue a acordo com o BCE/Com Europeia).
p.s. vou escrever sobre as recuperações subsequentes aos 4 bear markets dos últimos 100 anos e porque é que o actual é diferente, vai durar mais, mas vai acabar com um resultado igualmente calamitoso.
cumps, perseu
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória
pcm onde estás a ver esse bid e ask?
Porque te surpreende?
FCP
Porque te surpreende?
FCP
"Quando a música acaba, apagam-se as luzes." The Door's
FCP
Bom dia perseu. Ando desanimado com a Impresa, porém não desisto. Lembro-me de alguém ter "criticado" a minha carteira por estarem lá Deutsche Bank e Peugeot, porém o tempo teria me dado razão se tivesse ficado quieto. Não vale a pena cometer o mesmo erro agora.
Nos mercados está-se sempre a aprender e somos surpreendidos com frequência. Hoje ocorre mais um facto que me surpreende: A ação do FCP está com 0,67€ no bid e 0,66€ no ask, sem qualquer negócio realizado. E esta hein?
Nos mercados está-se sempre a aprender e somos surpreendidos com frequência. Hoje ocorre mais um facto que me surpreende: A ação do FCP está com 0,67€ no bid e 0,66€ no ask, sem qualquer negócio realizado. E esta hein?
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