CALDEIRÃO DE BOLSA

epdfm Escreveu:Agora que está a 2.35 eur talvez esteja sub-avaliada, mas o tópico está morto...

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... ccoes.html

Artista Romeno Escreveu:Se leres com atenção o que escreves-te tu proprio concluirás porque motivo é um expediente para os que compraram depois, analisa o argumento Num mercado Iliquido como este quem não te diz que o tipo da ATM comprou as acções, lançou este boato, vende-as após subirem e os " patos ficam a arder" já pensa-te nisso

Pecunia...olet! Escreveu:Em relação à posição da Associação de Investidores: Na minha opinião a lei (art. 196º do Código de Valores Mobiliários) não tem esse objectivo: permitir arbitrar durante 3 meses entre o preço em bolsa e o preço da OPA. Mas nem sequer sou jurista... por isso a minha opinião vale pouco na interpretação de leis.

Mas a Associação de Investidores parece ter interpretação contrária. No entanto, creio existir alguma incoerência por parte da Associação de Investidores na defesa deste ponto de vista.

Ou seja, defende os "pequenos accionistas do Art. 196º" que tentam fazer uma "arbitragem legal" com base na interpretação do tal artigo, pois compram ações em mercado agora (depois da OPA) e entendem que é obrigação da Fidelidade comprar essas ações ao preço da OPA! Mas quando compraram as ações já tinham conhecimento de que 96% eram detidas pela Fidelidade, com todas as consequências que advêm de comprar ações com free-float tão baixo. Se o objectivo do legislador fosse obrigar a Fidelidade a comprar todas as ações após os resultados da OPA bastava obrigá-la a colocar uma ordem de compra ao preço da OPA em bolsa durante os três meses. Que melhor forma de garantir igualdade de tratamento de accionistas?

Mas Associação parece ignorar os "accionistas que já detinham as ações antes do final da OPA" e que - por desconhecimento, suponho - vendem as acções em mercado a 30% abaixo do valor da OPA quando têm o direito legal de as vender à Fidelidade ao preço da OPA (até Janeiro). Na minha opinião são estes "accionistas "que o tal Art. 196º pretende proteger e não os mencionados no parágrafo anterior.

Na prática, entendo a posição como defendendo os "pequenos accionistas do Art. 196º" em detrimento de outros "accionistas que já detinham as ações antes do final da OPA". Eu preferia uma posição da Associação de Investidores que alertasse todos os investidores que não venderam na OPA (por decisão voluntária, por esquecimento, por desconhecimento, ou qualquer outra) de que têm à sua disposição o mecanismo de venda potestativa (Art. 196º do CVM) durante 3 meses que lhes permite sair de uma posição em vez de vender em bolsa 30% abaixo.

Mas interpretação definitiva de leis é coisa de reguladores e de tribunais. E ganhar dinheiro com o (des)conhecimento de outros é parte do mercado...

Num mercado Iliquido como este quem não te diz que o tipo da ATM comprou as acções, lançou este boato, vende-as após subirem e os " patos ficam a arder" já pensa-te nisso

ricardmag Escreveu:Artista, o que dizes é que esta conversa das potestativas não tem pernas para andar

Cumprimentos

Rujo Escreveu:Não sei se repararam mas as ações da ESS só transacionaram até ás 14H15, altura em que estavam a subir 17,43% e depois no final da sessão tendo fechado com uma valorização de 20,58%.
Alguém sabe de alguma novidade que possa justificar tão abrupta subida ?

Jornal de Negócios Escreveu:Apesar de ter pedido para não avançar com esta nova OPA, a Fidelidade poderá adquirir as acções dos restantes accionistas da empresa liderada por Isabel Vaz mediante negócios em que pague a mesma contrapartida oferecida na OPA.

Da mesma forma, os accionistas que detêm pouco menos de 4% do capital da empresa podem fazer uso da faculdade da alienação potestativa. Têm, até Fevereiro, para indicar à seguradora que querem que esta compre as suas acções com o mesmo preço.

Ulisses Pereira Escreveu:ricardmag, ontem podias vender as acções àquele preço. Hoje já não. Por isso, a partir de agora deverão negociar de uma forma errática, sem essa garantia de preço.

Há quem queira não vender acções na OPA pois acreditam, a longo prazo, no valor da empresa. Pessoalmente, defendo que os investidores devem sempre vender na OPA porque depois vão entrar num pântano lamacento e do qual é difícil sair.

Um abraço,
Ulisses

Ulisses Pereira Escreveu:Acredita que, infelizmente, até conheço um caso de alguém que se esqueceu que era até ontem.

Resina, não significa isso. Mas é normal que, no final da OPA, as acções caiam.

Ulisses Pereira Escreveu:ricardmag, ontem podias vender as acções àquele preço. Hoje já não. Por isso, a partir de agora deverão negociar de uma forma errática, sem essa garantia de preço.

Há quem queira não vender acções na OPA pois acreditam, a longo prazo, no valor da empresa. Pessoalmente, defendo que os investidores devem sempre vender na OPA porque depois vão entrar num pântano lamacento e do qual é difícil sair.

Um abraço,
Ulisses

Ulisses Pereira Escreveu:ricardmag, ontem podias vender as acções àquele preço. Hoje já não. Por isso, a partir de agora deverão negociar de uma forma errática, sem essa garantia de preço.

Há quem queira não vender acções na OPA pois acreditam, a longo prazo, no valor da empresa. Pessoalmente, defendo que os investidores devem sempre vender na OPA porque depois vão entrar num pântano lamacento e do qual é difícil sair.

Um abraço,
Ulisses

Ulisses Pereira Escreveu:Se a OPA se concretizar com sucesso, há a hipótese da acção continuar ou não cotada, mas nos tempos mais próximos ela virá quase automaticamente para abaixo do preço da OPA.

Abraço,
Ulisses

Os accionistas da Espírito Santo Saúde que assim o pretendam têm até às 15h30 desta quarta-feira, 14 de Outubro, para assinalar aos intermediários financeiros as ordens de venda dos seus títulos. Em contrapartida, receberão 5,01 euros por acção.