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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 23:03
por rsacramento
Àlvaro Escreveu:Com posições curtas significativas os Ctt's têm sido uma dor de cabeça para os curtos nestes últimos tempos. E faz sentido uma ida mais para cima, talvez 3.70-3.80 possa ser uma resistência mais relevante.

esses valores decorrem da tua leitura do gráfico, de uma análise financeira ou é apenas instinto, por assim dizer?

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 20:54
por Àlvaro
Com posições curtas significativas os Ctt's têm sido uma dor de cabeça para os curtos nestes últimos tempos. E faz sentido uma ida mais para cima, talvez 3.70-3.80 possa ser uma resistência mais relevante.

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 20:40
por Artista Romeno
pata-hari Escreveu:e 3500 acções é efectivamente muito pouco dinheiro… nem se entende bem porque razão o fez. Parece uma compra simbólica mais do que um investimento.

cabe realmente perguntar, trata-se de meio ordenado do tipo? ou menos...?, se eu fosse administrador de uma empresa e comprasse isto nao queria dizer nada.....

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 18:58
por Thoth
Duplo obstáculo

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 18:52
por rsacramento
Thoth Escreveu:
rsacramento Escreveu:já agora deixo outra perspectiva (a força da resistência):


Sim, também acho que existe uma resistência na zona dos 3 euros que coincide com a LTD desde Janeiro de 2018.

Cumprimentos e bons negócios

não entendi o que queres dizer, Thoth: a resistência na zona dos 3 euros (aliás, 3.16 pelas minhas contas) coincide com a LTd?

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 17:50
por hotgrowth
xxx...talha bestas...xxx Escreveu:Ulisses,

concordo em absoluto contigo, mas, no caso dos ctt não poderá existir alguma informação que este insider conhece, que o resto da malta desconhece :lol:

é que a cotação, está a responder de forma assertiva :mrgreen:


Mas também não são 3500 ações que fará mexer o ponteiro como já foi referido, na melhor nas hipóteses consegue uns trocos para as prendas de natal.

O que vejo relevante é a Blackrock a shortar, mais 0,4% nos últimos dias....

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 15:37
por Thoth
rsacramento Escreveu:já agora deixo outra perspectiva (a força da resistência):


Sim, também acho que existe uma resistência na zona dos 3 euros que coincide com a LTD desde Janeiro de 2018.

Cumprimentos e bons negócios

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 13:49
por Ulisses Pereira
Ah, agora percebi melhor a tua ideia. Sim, isso é o normal pensar-se. Mas, como referi, isso é tão válido nos CTT como noutra qualquer empresa e a relação entre as compras dos "insiders" e a evolução das cotações é tudo menos linear.

Abraço,
Ulisses

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 13:22
por xxx...talha bestas...xxx
Ulisses,

talvez não me tenha explicado bem.

o insider neste caso sabe que operação dos ctt está a correr bem, pois é público, isto é, as demonstrações financeiras, e relatórios de gestão, por conseguinte, julgou no movimento de correcção de novembro passado, ser a melhor altura para entrar, com um valor simbólico.

e, está crente, de que, nos próximos 3, a 4 meses a cotação poderá subir, ou descer €1, julgando que a probabilidade maior será subir, pois o PER é baixo, quando comparado com a cotação no presente, e os resultados a conhecer em 2020, relativos a 2019.

estava a falar apenas disto Ulisses, nada de crimes, já que em Portugal, é tudo pessoal certinho, e que não faz crimes desses :mrgreen:

em todo o caso, obrigado pela tua partilhas de ideias sobre o tema.

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 13:15
por Ulisses Pereira
Pode no caso dos CTT e noutro caso qualquer. E se isso acontecer, é um crime punível por lei.

Abraço,
Ulisses

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 12:02
por xxx...talha bestas...xxx
Ulisses Pereira Escreveu:Se sempre que os "insiders" comprassem as acções subissem, tínhamos aqui uma estratégia excelente para ganhar dinheiro em Bolsa. Infelizmente essa correlação não existe.

Abraço,
Ulisses



Ulisses,

concordo em absoluto contigo, mas, no caso dos ctt não poderá existir alguma informação que este insider conhece, que o resto da malta desconhece :lol:

é que a cotação, está a responder de forma assertiva :mrgreen:

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 2/12/2019 0:12
por Pata-Hari
e 3500 acções é efectivamente muito pouco dinheiro… nem se entende bem porque razão o fez. Parece uma compra simbólica mais do que um investimento.

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 29/11/2019 20:49
por Ulisses Pereira
Se sempre que os "insiders" comprassem as acções subissem, tínhamos aqui uma estratégia excelente para ganhar dinheiro em Bolsa. Infelizmente essa correlação não existe.

Abraço,
Ulisses

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 29/11/2019 20:13
por xxx...talha bestas...xxx
Porque raio foi comprar 3500 acções se há potencial de descida, segundo grande parte dos analistas :lol:

https://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/TRAN73999.pdf

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 29/11/2019 10:23
por maceirafernandesjose
Os ctt mantem j´á tendencia de alta no curto e médio prazo,o sinal de mais longo prazo encontra-se ainda cerca de 20 por cento acima da cotação actual. :)

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 27/11/2019 15:58
por Ativo
ativo Escreveu:
ativo Escreveu:A negociação em 2020 da concessão do Serviço Universal Postal vai determinar se o Estado avança, ou não, para a entrada no capital social dos CTT. Caso essa negociação não satisfaça o Estado, o Estado poderá vir a entrar no capital social dos CTT, algo que, de resto, não é muito mal visto pelo maior acionista dos CTT.

Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. :mrgreen: Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.

Uma coisa sei: a entrada do Estado no capital social dos CTT nunca seria feita através de uma posição permanente de compra no mercado acionista.

Ulisses Pereira Escreveu:
Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. :mrgreen: Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.


Não tem nada a ver. Reverteu o negócio da TAP praticamente depois de ter sido privatizada e havia apenas um proprietário da TAP, pelo que foi fácil negociar com ele. Como é que agora consegue convencer esta malta toda? Mesmo ameaçando com a concessão da empresa, quem é que se sacrifica por isso, quando os outros ficam a beneficiar sem venderem nada? Só venderão por um bom preço e o Estado não tem dinheiro para o fazer.

Se os CTT fossem de apenas um proprietário, ainda acreditava em histórias da carochinha, a sim é mesmo só para entreter os eleitores.

Abraço,
Ulisses

Não penso, nem, muito menos, afirmei, que a reentrada do Estado no capital social seria algo semelhante à reversão do negócio da TAP realizado pelo Governo de Passos Coelho e operada pelo anterior Governo de António Costa. São coisas diferentes, evidentemente. Fiz alusão à reversão do negócio da TAP, apenas e só, para ilustrar a "capacidade persuasiva" do Estado. Em Portugal, ninguém quer ter o Estado contra si. Quem tem um negócio não se atreve a opor-se abertamente ao Estado. Por isso, acredito que o Estado se quisesse entrar no capital social dos CTT, de forma a ter uma posição acionista que não fosse de controle, mas suficiente para se fazer ouvir junto da administração dos CTT, conseguiria tal pretensão. Não tenho dúvida relativamente a isso. Tenho ´e dúvida de que queira isso.

De resto, o maior acionista dos CTT, Manuel Champalimaud, já se apressou a declarar ( :lol: ) que «o Estado é bem-vindo no capital social dos CTT», abrindo, assim, a porta ao regresso do Estado ao capital social dos CTT.

Ler: https://expresso.pt/economia/2019-06-01 ... al-dos-CTT

Ulisses Pereira Escreveu:ativo, entendi e percebo o teu ponto de vista. Mas de um ponto de vista prático, como imaginas essa possível operação?

Abraço,
Ulisses

Ulisses, a (re)entrada do Estado no capital social dos CTT poderia, por exemplo, ser efetuada através de um aumento de capital para esse efeito, reservado ao Estado, em que aos acionistas não fosse, portanto, concedido direito de preferência na sua subscrição. As condições desse aumento de capital, nomeadamente, o montante de ações a subscrever e o preço de subscrição das mesmas, seriam determinadas após uma avaliação prévia, independente, dos CTT.
Em resultado desse aumento de capital o Estado poderia ficar com uma posição acionista inferior, mas algo próxima, à atual maior posição acionista no capital social dos CTT. Quando se tem o Estado como acionista ele nunca é um acionista como outro qualquer, "pesa" e é ouvido, sempre, de forma diferente dos outros.

No meu entender, o grande obstáculo à entrada do Estado no capital social dos CTT está no facto dos CTT, atualmente, deterem um Banco. Portanto, se o Estado entrasse no capital social dos CTT, adquiriria, indiretamente, uma parcela do Banco CTT. Ora isso teria implicações políticas e teria que ser devidamente "justificado" pelo Governo junto de instâncias europeias.
Assim, na minha opinião, a entrada do Estado no capital social dos CTT talvez fosse antecedida pela separação prévia do negócio postal dos CTT, do seu negócio bancário, através de um "spin-off" do Banco CTT.

Penso, no entanto, que neste momento o Estado não está interessado em entrar no capital social dos CTT. A surgir, realmente, esse interesse, ele será ditado, para já, pela forma como decorrer a negociação da concessão do Serviço Universal Postal em 2020, como já disse.

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 27/11/2019 13:42
por PETERTEAM
ativo Escreveu:
ativo Escreveu:A negociação em 2020 da concessão do Serviço Universal Postal vai determinar se o Estado avança, ou não, para a entrada no capital social dos CTT. Caso essa negociação não satisfaça o Estado, o Estado poderá vir a entrar no capital social dos CTT, algo que, de resto, não é muito mal visto pelo maior acionista dos CTT.

Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. :mrgreen: Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.

Uma coisa sei: a entrada do Estado no capital social dos CTT nunca seria feita através de uma posição permanente de compra no mercado acionista.

Ulisses Pereira Escreveu:
Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. :mrgreen: Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.


Não tem nada a ver. Reverteu o negócio da TAP praticamente depois de ter sido privatizada e havia apenas um proprietário da TAP, pelo que foi fácil negociar com ele. Como é que agora consegue convencer esta malta toda? Mesmo ameaçando com a concessão da empresa, quem é que se sacrifica por isso, quando os outros ficam a beneficiar sem venderem nada? Só venderão por um bom preço e o Estado não tem dinheiro para o fazer.

Se os CTT fossem de apenas um proprietário, ainda acreditava em histórias da carochinha, a sim é mesmo só para entreter os eleitores.

Abraço,
Ulisses

Não penso, nem, muito menos, afirmei, que a reentrada do Estado no capital social seria algo semelhante à reversão do negócio da TAP realizado pelo Governo de Passos Coelho e operada pelo anterior Governo de António Costa. São coisas diferentes, evidentemente. Fiz alusão à reversão do negócio da TAP, apenas e só, para ilustrar a "capacidade persuasiva" do Estado. Em Portugal, ninguém quer ter o Estado contra si. Quem tem um negócio não se atreve a opor-se abertamente ao Estado. Por isso, acredito que o Estado se quisesse entrar no capital social dos CTT, de forma a ter uma posição acionista que não fosse de controle, mas suficiente para se fazer ouvir junto da administração dos CTT, conseguiria tal pretensão. Não tenho dúvida relativamente a isso. Tenho ´e dúvida de que queira isso.

De resto, o maior acionista dos CTT, Manuel Champalimaud, já se apressou a declarar ( :lol: ) que «o Estado é bem-vindo no capital social dos CTT», abrindo, assim, a porta ao regresso do Estado ao capital social dos CTT.

Ler: https://expresso.pt/economia/2019-06-01 ... al-dos-CTT





Num Estado de Direito como Portugal, para o Estado reentrar no capital dos CTT, será sempre uma operação com vantagens / benesses para os accionistas privados. Contra a vontade dos accionistas privados só se fosse com alguma ordem judicial ou algum processo com justificação legal desencadeado por alguma entidade reguladora.

Não vejo que seja possível uma nacionalização ao estilo Chavez na Venezuela.

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 27/11/2019 13:00
por Ulisses Pereira
ativo, entendi e percebo o teu ponto de vista. Mas de um ponto de vista prático, como imaginas essa possível operação?

Abraço,
Ulisses

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 27/11/2019 12:49
por Ativo
ativo Escreveu:A negociação em 2020 da concessão do Serviço Universal Postal vai determinar se o Estado avança, ou não, para a entrada no capital social dos CTT. Caso essa negociação não satisfaça o Estado, o Estado poderá vir a entrar no capital social dos CTT, algo que, de resto, não é muito mal visto pelo maior acionista dos CTT.

Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. :mrgreen: Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.

Uma coisa sei: a entrada do Estado no capital social dos CTT nunca seria feita através de uma posição permanente de compra no mercado acionista.

Ulisses Pereira Escreveu:
Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. :mrgreen: Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.


Não tem nada a ver. Reverteu o negócio da TAP praticamente depois de ter sido privatizada e havia apenas um proprietário da TAP, pelo que foi fácil negociar com ele. Como é que agora consegue convencer esta malta toda? Mesmo ameaçando com a concessão da empresa, quem é que se sacrifica por isso, quando os outros ficam a beneficiar sem venderem nada? Só venderão por um bom preço e o Estado não tem dinheiro para o fazer.

Se os CTT fossem de apenas um proprietário, ainda acreditava em histórias da carochinha, a sim é mesmo só para entreter os eleitores.

Abraço,
Ulisses

Não penso, nem, muito menos, afirmei, que a reentrada do Estado no capital social seria algo semelhante à reversão do negócio da TAP realizado pelo Governo de Passos Coelho e operada pelo anterior Governo de António Costa. São coisas diferentes, evidentemente. Fiz alusão à reversão do negócio da TAP, apenas e só, para ilustrar a "capacidade persuasiva" do Estado. Em Portugal, ninguém quer ter o Estado contra si. Quem tem um negócio não se atreve a opor-se abertamente ao Estado. Por isso, acredito que o Estado se quisesse entrar no capital social dos CTT, de forma a ter uma posição acionista que não fosse de controle, mas suficiente para se fazer ouvir junto da administração dos CTT, conseguiria tal pretensão. Não tenho dúvida relativamente a isso. Tenho ´e dúvida de que queira isso.

De resto, o maior acionista dos CTT, Manuel Champalimaud, já se apressou a declarar ( :lol: ) que «o Estado é bem-vindo no capital social dos CTT», abrindo, assim, a porta ao regresso do Estado ao capital social dos CTT.

Ler: https://expresso.pt/economia/2019-06-01 ... al-dos-CTT

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 27/11/2019 2:54
por rsacramento
O presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API), João Palmeiro, disse esta terça-feira que a associação prevê a possibilidade de, se tal for necessário e possível, "candidatar-se a comprar parte dos Correios".
Associação Portuguesa de Imprensa pondera comprar parte dos CTT

Lusa
26 de novembro de 2019 às 19:44

O presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API), João Palmeiro, disse esta terça-feira que a entidade pondera "candidatar-se a comprar parte dos Correios" para "não deixar na mão de particulares" o futuro das publicações que representa.

"A situação para nós é tão séria que a Associação Portuguesa de Imprensa prevê a possibilidade de, se tal for necessário e possível, candidatar-se a comprar parte dos Correios", disse João Palmeiro numa audiência no parlamento, em Lisboa, na comissão de Cultura e Comunicação.

O responsável fazia referência à situação relacionada com o fim do contrato do serviço de postal universal em 2020, e deu esta medida como exemplo do quão "determinada" está a API em "mover as montanhas que sejam necessárias".

"Uma vez deixámos na mão de privados, de particulares, o futuro das publicações que representamos. Não o vamos fazer uma segunda vez", garantiu o presidente da API.

A questão dos Correios já tinha sido abordada na audiência por Vítor Brás, vice-presidente da API. "O problema da imprensa é complicadíssimo, como todos conhecemos. Mas estamos agregados a um problema tão ou mais complicado, que são os Correios", referiu o vice-presidente.

Vítor Brás referiu que "não há experiência em Potugal de renovação de contratos deste tipo", que a negociação "demora algum tempo" e "ainda não começou".

"Um assinante da imprensa, quando assina por um ano uma publicação, se assinar em fevereiro [de 2020], termina em fevereiro de 2021. E eu não tenho a certeza que em janeiro de 2021 tenha Correios tal como tenho hoje. Porque não tenho nenhuma segurança do que vai acontecer", afirmou o vice-presidente da API.

Vítor Brás disse ainda que "sem correios a imprensa regional não sobrevive".


in Associação Portuguesa de Imprensa pondera comprar parte dos CTT

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 27/11/2019 2:20
por Ulisses Pereira
Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. :mrgreen: Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.


Não tem nada a ver. Reverteu o negócio da TAP praticamente depois de ter sido privatizada e havia apenas um proprietário da TAP, pelo que foi fácil negociar com ele. Como é que agora consegue convencer esta malta toda? Mesmo ameaçando com a concessão da empresa, quem é que se sacrifica por isso, quando os outros ficam a beneficiar sem venderem nada? Só venderão por um bom preço e o Estado não tem dinheiro para o fazer.

Se os CTT fossem de apenas um proprietário, ainda acreditava em histórias da carochinha, a sim é mesmo só para entreter os eleitores.

Abraço,
Ulisses

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 27/11/2019 1:55
por rsacramento
já agora deixo outra perspectiva (a força da resistência):

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 26/11/2019 15:13
por Thoth
ricardmag Escreveu:Thoth, já nem digo mais nada :-# :wink:


A LTD de inicio de 2018 está a funcionar. Talvez seja vencida pelo tempo.
Já não é mau estar a consolidar acima dos 3 euros.

Cumprimentos e bons negócios

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 22/11/2019 18:39
por MarcoAntonio
Caros, o tópico é para discutir a CTT, partilhar e debater opiniões, sempre no respeito pelo espaço e pelos restantes intervenientes do debate.

Não é para servir de palco a ataques pessoais e discussões do tipo que acabei de remover...

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

MensagemEnviado: 22/11/2019 13:55
por Ativo
A negociação em 2020 da concessão do Serviço Universal Postal vai determinar se o Estado avança, ou não, para a entrada no capital social dos CTT. Caso essa negociação não satisfaça o Estado, o Estado poderá vir a entrar no capital social dos CTT, algo que, de resto, não é muito mal visto pelo maior acionista dos CTT.

Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. :mrgreen: Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.

Uma coisa sei: a entrada do Estado no capital social dos CTT nunca seria feita através de uma posição permanente de compra no mercado acionista.