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Caldeirão da Bolsa

BCP - Novo Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por PC05 » 7/1/2013 13:40

'

Há um banco que quer fazer aquisições na Polónia e isso pode ser positivo para o BCP
07/01/2013 12:01 [Jornal de Negócios

O maior banco da Polónia por activos, o PKO Bank Polski, está interessado em comprar bancos rivais naquele país.

“Parece-me que, em 2013, haverá, novamente, oportunidade para fazermos compras. Estamos bastante disponíveis e à procura de metas de aquisição interessantes”, disse ao canal de televisão CNBC o presidente do PKO, Zbigniew Jagiello, citado pela agência Dow Jones.

Para Jagiello, a consolidação do sector financeiro polaco vai continuar a acontecer e, na sua opinião, mais do que um banco será “vítima da consolidação”.

O BCP tem uma unidade na Polónia, o Bank Millennium, onde detém uma posição de 65,5% mas a equipa de “research” do BPI não acredita que o banco dirigido por Nuno Amado seja um dos que poderá vender activos.

O banco começou, em 2011, por considerar a subsidiária polaca como um activo não fulcral para as suas operações. Na altura, um dos bancos que assumiu interesse foi o PKO. Depois de várias tentativas para vender essa subsidiária, em Dezembro desse ano, quando o banco ainda era liderado por Carlos Santos Ferreira, foi emitido um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a indicar que já não era sua intenção alienar as operações na Polónia.

Essa continua a ser a posição do banco, que admite, contudo, parcerias, embora sem perder o controlo da subsidiária. O BPI também não acredita que o Bank Millennium seja comprado agora pelo PKO.

“De qualquer modo, é positivo vermos que há potenciais compradores no mercado polaco, algo que poderá fornecer uma alternativa para que o banco seja capaz de reembolsar os 3 mil milhões de euros de CoCos estatais até 17 de Junho, na eventualidade de os planos de negócios provarem ser demasiado optimistas”, consideram os analistas do BPI Equity Research na nota de “research” diária.

O banco recebeu a injecção de 3 mil milhões de euros do Estado em instrumentos de capital contingente, os chamados CoCos (obrigações que se podem converter em acções caso não sejam cumpridas determinadas condições), para conseguir cumprir as exigências de capital dos reguladores.

Para estes especialistas do BPI, para quem a notícia é “neutral a positiva” para o BCP, a venda do Bank Millennium, por exemplo, a um prémio de 20% face ao actual preço de mercado teria um impacto de 135 pontos base no rácio Core Tier 1 (indicador que mede a solidez do banco), “o que é equivalente à libertação de mais de 650 milhões de euros de capital para o reembolso dos CoCos sem penalizar o actual rácio Core Tier 1 de 11,9%”.

Uma venda que teria um impacto positivo de cerca de 12% face ao preço de mercado actual do BCP, acrescentam os analistas do BPI, que atribuem uma recomendação de “neutral” para os títulos do banco, decorrente do preço-alvo de 9 cêntimos (as acções estão a subir 3,90% na Bolsa de Lisboa).
Conforme foi anunciado pelo BCP em Outubro, as metas estratégias para o Bank Millennium implicam ganhos de 300 milhões de euros para o BCP nos próximos três anos, o que irá contribuir para a redução dos prejuízos do banco presidido por Nuno Amado.
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por PC05 » 7/1/2013 12:05

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Yieds: Portugal vs Espanha vs Grécia vs Itália vs Irlanda
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por K. » 7/1/2013 9:54

Como tenho vindo a fazer, documento neste tópico em tempo real os negócios com o BCP. Acabo de comprar.
 
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por PC05 » 7/1/2013 9:33

'


Bancos têm maior flexibilidade para atingir metas dos rácios de capital
06/01/2013 22:01 [Jornal de Negócios]

O regulador financeiro internacional fez saber hoje em conferência de imprensa que alargou a definição para os activos de venda fácil, como obrigações e acções, que os bancos têm que deter em permanência para sobreviverem a uma crise de liquidez de 30 dias.

Os novos rácios de capital irão entrar em vigor de forma faseada a partir de 2015 e durante os quatro anos seguintes.

O líder do comité de supervisão, Mervyn King, sustentou que o calendário estabelecido dá garantias de que as novas regras "de forma alguma obstruirão a capacidade do sistema bancário mundial financiar a recuperação económica".

O rácio de capital Core Tier 1 traduz-se por um conjunto de fundos próprios, capital de melhor qualidade de um banco, incluindo acções ordinárias, reservas e resultados retidos, que os bancos devem possuir em função dos riscos associados à sua atividade.

O Acordo de Basileia III, assinado em Dezembro de 2010, estabeleceu uma série de critérios e metas nos domínios do capital, liquidez e rácio de alavancagem, a serem aplicadas, de modo faseado, a partir de 2013 e até 2015 na sua parte mais significativa.

"As medidas visam aumentar a resiliência do sector bancário, através do reforço da qualidade e da consistência do capital regulamentar, com vista a assegurar que os riscos assumidos pelos bancos se encontram adequadamente suportados por uma base de capital de elevada qualidade, que seja facilmente comparável entre instituições", explica o Banco de Portugal num comunicado divulgado no seu portal.

Entretanto, desde a assinatura de Basileia III, o "lobbying" de bancos e instituições financeiras não tem cessado e o Comité de Basileia de Supervisão Bancária (CBSB) vem hoje responder a algumas exigências de maior flexibilidade e medidas que reduzam os custos para o sector.

O comité decidiu dar algum fôlego aos bancos nos rácios de cobertura das necessidades de liquidez, alargando a definição dos activos mínimos que cada banco deve deter, e tornando esta almofada menos onerosa.

"As alterações da definição do rácio de cobertura das necessidades de liquidez, desenvolvido e acordado pelo Comité de Basileia nos últimos dois anos incluem a expansão dos activos elegíveis enquanto activos líquidos de elevada qualidade", anunciou o CBSB.

Os novos detalhes do rácio de cobertura das necessidades de liquidez também apenas entrarão em vigor de forma plena a partir de 2019, em vez de 2015, como tinha sido inicialmente previsto.

"Especificamente, o rácio de cobertura das necessidades de liquidez será introduzido, como planeado, em 1 de Janeiro de 2015, mas o requisito mínimo começará em 60%, e subirá anualmente de forma constante em 10 pontos percentuais, por forma a alcançar os 100% em 1 de Janeiro de 2019", anunciou ainda o CBSB.

Mervyn King, que, para além de presidir ao CBSB é governador do Banco de Inglaterra, descreveu o acordo hoje alcançado como "um feito muito significativo", de acordo com a AFP.

"Pela primeira vez na história da regulação, temos um patamar mínimo para a liquidez bancária verdadeiramente global", afirmou.

"É também importante sublinhar que, ao introduzirmos um calendário faseado para a implementação dos rácios de cobertura das necessidades de liquidez, e ao reafirmarmos que os 'stocks' de activos líquidos de um banco podem ser usados em períodos de 'stress', garantimos que os novos 'standards' de liquidez de forma alguma obstruirão a capacidade do sistema bancário mundial financiar a recuperação económica", acrescentou Mervyn King.
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UI...............

por rasteiro » 7/1/2013 9:33

Quase 100.000.000milhões negociados em 30M.!!!!!!!!!!!!!
Isto hoje promete.
vamos estar atentos

Abraços
Rasteiro
 
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por Storgoff » 6/1/2013 20:51

Celsius Escreveu:E em passivos?


É simples

Os Passivos = Activos - Capitais proprios

O problema é quando se chega à situação do Sporting

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
 
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por PC05 » 6/1/2013 20:30

''

Valor em bolsa:

BES=3.845€ '' (2.53x BCP) ''(2.77x BPI)
BCP=1.517€ '' (1.09x BPI)
BPI=1.390€
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por Celsius-reloaded » 6/1/2013 20:24

E em passivos?
The market gives; The market takes.
 
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por Joca601 » 6/1/2013 19:46

a força do bpi versus bcp...actualmente o bcp vale pouco mais que o bpi em bolsa, cerca de 120 milhões de euros mais que o bpi. contudo o bcp é neste momento 2 x maior que o bpi em activos.


a força do bes versus o bcp, o bcp é ligeiramente maior que o bes em termos de activos... contudo em valor bolsista o bes vale mais de duas vezes o valor do bcp.


Aliás o bes vale em bolsa mais que o bpi e bcp juntos e ainda sobra qualquer coisa como 900 milhões.

a diferença desta discrepância poderá ser explicada pela incerteza face à devolução dos cocos ao estado do bcp e também bpi.
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por pvg80713 » 6/1/2013 10:38

 
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por Joca601 » 5/1/2013 11:49

Boas

Bcp está atrasado na recuperação em bolsa face ao bpi e bes, esta situação pode explicar-se por o bcp ter concluido o seu AC com cerca de 2 meses de atraso face ao bes e bpi.

comparativamente com o bes e bpi, o bcp poderia valer neste momento +/- 0,15 em bolsa, contudo a dispersão do capital e mais incerteza sobre grécia e despedimento de funcionários, também provocam este atraso na recuperação bolsista.

fiquei curioso que ao observar o gráfico acima, reparei na importancia do valor 0,60 na cotação do bcp. achei curioso porque esse valor representa o meu price target(5 anos) para o bcp sem especulação.

nota-se algum desânimo e talvez algumas desistências neste título por parte dos investidores, basta olhar para o pouco movimento que tem gerado neste tópico. pelo que aqui vi escrito, sei que houve alguns que sairam ligeiramente abaixo da cotação actual. e agora estão no dilema eventual de entrar, ou não...ou manter investimento noutro activo. a incerteza dos movimentos do mercado, são a origem da paixão da maioria dos investidores pela bolsa de valores.

Onde anda o amigo hallo? atento certamente.


Saudações,
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por PC05 » 4/1/2013 23:35

jcms Escreveu:
Tojo Escreveu:por ultimo só uma questão. a Sonangol não manifestou interesse a uns tempos, em aumentar a posição no bcp?


E aumentou, no aumento capital e depois comprou uns milharesa 0,075€.

Andas distraido.


Em outubro a Sonangol aumentou a participação no bcp para 15.08%.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... o_bcp.html
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por jcms » 4/1/2013 21:07

Tojo Escreveu:por ultimo só uma questão. a Sonangol não manifestou interesse a uns tempos, em aumentar a posição no bcp?


E aumentou, no aumento capital e depois comprou uns milharesa 0,075€.

Andas distraido.
 
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por Tojo » 4/1/2013 18:03

por ultimo só uma questão. a Sonangol não manifestou interesse a uns tempos, em aumentar a posição no bcp?
 
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por jcms » 4/1/2013 16:37

Tojo Escreveu:Muito obrigado.
Os acionistas continuam a ser de 14% sonangol, 7,8 T. duarte, 6,2% Beraredo.....ou isto está desatualizado? Vi no euronext mas acho que o berardo por ex não foi ao Aumento capital, ou foi?


O Joe foi ao aumento.

A T. Duarte não foi.
 
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por Tojo » 4/1/2013 16:31

Muito obrigado.
Os acionistas continuam a ser de 14% sonangol, 7,8 T. duarte, 6,2% Berardo.....ou isto está desatualizado? Vi no euronext mas acho que o berardo por ex não foi ao Aumento capital, ou foi?
Editado pela última vez por Tojo em 4/1/2013 16:46, num total de 1 vez.
 
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por *manchini* » 4/1/2013 16:23

Tojo Escreveu:Com os aumentos de capital que o bcp fez, alguem sabe em termos ajustados a quanto corresponde o máximo de 2007? Nesse ano fez 4,30 eur de máximo.

Se puderem colocar o grafico agradecia.

Obrigado


Boas,

Penso que anda nos 2.245€.

https://europeanequities.nyx.com/en/pro ... LIS/quotes

Manchini
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por Ulisses Pereira » 4/1/2013 16:18

Aqui está o gráfico que pedes, Tojo.
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"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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por Tojo » 4/1/2013 16:12

Com os aumentos de capital que o bcp fez, alguem sabe em termos ajustados a quanto corresponde o máximo de 2007? Nesse ano fez 4,30 eur de máximo.

Se puderem colocar o grafico agradecia.

Obrigado
 
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bcp

por getede » 4/1/2013 1:08

Saídas propostas pelo banco e pedidas por colaboradores atingiram 600 pessoas. Mais 300 saíram por reforma.
O BCP já conseguiu reduzir o seu quadro de pessoal em Portugal em cerca de 900 colaboradores, na sequência do programa de rescisões por mútuo acordo, reformas e pré-reformas, iniciado em Novembro último.

fonte: Jornal de Negocios
 
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por *manchini* » 3/1/2013 19:21

Boas,

Parece-me que a barreira dos .077€ vai ser passada nos próximos dias.
A barreira a seguir deve andar nos .087€

Manchini
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por *manchini* » 3/1/2013 14:03

Boas,

Na parte da Grécia não sei, só o Amado saberá, embora a subida da notação ajude na negociação que esteja a ser feita.
No resto, a parte dos 600 trabalhadores, está resolvida.
Embora que este ano devem sair mais uns quantos, por exemplo: na zona onde tenho que ir ao banco, passou de 4 agências para 1, ficou a mais central.
As yields a descerem, as euribors a subirem (porque o risco sobre a zona euro a está a desaparecer, os bancos vão emprestar mais dinheiro entre si em vez de colocarem no banco central, estas vão continuar a subir), as condições sobre os empréstimos vão melhorar.
A salvação do Banif por parte do estado dá uma boa reputação à banca portuguesa, o estado apoia em último caso.
Não está com mau aspecto, no meu entender, o futuro do BCP e da banca portuguesa.

Manchini
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por FGRACIA3 » 3/1/2013 13:31

Bom dia. então nunca mais há novidades no BCP Grécia?
O Nuno amado há cerca de 2 meses atrás, não tinha dito que iriam haver novidades até final do ano? :lol: :lol:
 
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Re: 600 trabalhadores que vão sair do BCP

por nickforum » 3/1/2013 12:30

Nickforum Escreveu:O BCP já recebeu do Ministério da Economia o estatuto de “empresa em reestruturação”, o que permitirá à totalidade dos 600 trabalhadores que saírem do banco através de rescisões amigáveis aceder ao subsídio de desemprego.
A informação foi prestada à Lusa por fonte oficial do gabinete do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que acrescentou que o banco foi informado da decisão no final de Dezembro.

A decisão do secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, foi tomada depois de auscultadas várias entidades (IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, Instituto da Segurança Social e parceiros sociais), que deram pareceres favoráveis, disse a mesma fonte.

O BCP anunciou em Novembro de 2012 que pretendia reduzir em 600 o número de trabalhadores, até final do ano, através de rescisões amigáveis. Uma meta que foi atingida, disse recentemente o presidente do banco, Nuno Amado.

O processo "correu bem" e o saldo das rescisões está "dentro de um número próximo do previsto", afirmou o banqueiro aos jornalistas, à margem da assinatura de um protocolo no Ministério da Agricultura, em Lisboa.

Refira-se que o BCP admitia avançar para um despedimento colectivo para atingir as metas a que se propunha, caso não fosse possível chegar aquele número através de rescisões amigáveis, algo que não foi necessário. Já questionado pelos jornalistas sobre se existe intenção por parte do banco de repetir para o ano um processo de rescisões, Nuno Amado disse esperar que "não", mas acrescentou que "só o tempo o dirá".

De acordo com dados avançados pela da comissão de trabalhadores à Lusa, dos 600 trabalhadores inicialmente contactados para rescindirem contrato, 420 aceitaram negociar a saída, tendo os restantes recusado (dos quais 50 foram considerados casos socialmente abrangidos pelos critérios de exclusão). A estes juntaram-se 180 trabalhadores que se autopropuseram para sair do BCP, o que permitiu que o saldo actual deste processo ronde a meta das 600 saídas.

A mesma fonte da estrutura representativa dos trabalhadores considerou que tem “havido pouca informação prestada pela administração” e acrescentou que os trabalhadores foram “constantemente bombardeados com ‘e-mails’ que serviram para criar um clima de pressão psicológica na óptica de atingir os números finais”.

A decisão do Ministério da Economia de dar ao BCP o estatuto de "empresa em reestruturação" permite que todos os trabalhadores que saírem através de rescisões por mútuo acordo tenham acesso ao subsídio de desemprego, uma vez que, de acordo com a lei, há uma quota máxima de trabalhadores que, rescindindo contratos com a empresa, podem aceder a esta prestação social. Com esta autorização, todos os trabalhadores que saírem neste processo terão subsídio de desemprego.

O BCP ofereceu aos trabalhadores que aceitarem sair 1,7 vencimentos por cada ano de trabalho (inclui salário base, subsídios de férias e de Natal, isenção de horário, entre outros complementos), mantendo ainda as condições do crédito à habitação, sobretudo a taxa de juro, assim como o seguro de saúde Médis.

Para os trabalhadores até 50 anos de idade o seguro mantém-se por um ano e acima dessa idade por dois anos.

O banco disponibiliza os serviços de uma empresa especializada para quem pretenda procurar um novo trabalho e uma linha de micro crédito para os que queiram abrir actividade por conta própria.

Em Setembro, o BCP tinha 9.866 trabalhadores.



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600 trabalhadores que vão sair do BCP

por nickforum » 3/1/2013 12:29

O BCP já recebeu do Ministério da Economia o estatuto de “empresa em reestruturação”, o que permitirá à totalidade dos 600 trabalhadores que saírem do banco através de rescisões amigáveis aceder ao subsídio de desemprego.
A informação foi prestada à Lusa por fonte oficial do gabinete do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que acrescentou que o banco foi informado da decisão no final de Dezembro.

A decisão do secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, foi tomada depois de auscultadas várias entidades (IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, Instituto da Segurança Social e parceiros sociais), que deram pareceres favoráveis, disse a mesma fonte.

O BCP anunciou em Novembro de 2012 que pretendia reduzir em 600 o número de trabalhadores, até final do ano, através de rescisões amigáveis. Uma meta que foi atingida, disse recentemente o presidente do banco, Nuno Amado.

O processo "correu bem" e o saldo das rescisões está "dentro de um número próximo do previsto", afirmou o banqueiro aos jornalistas, à margem da assinatura de um protocolo no Ministério da Agricultura, em Lisboa.

Refira-se que o BCP admitia avançar para um despedimento colectivo para atingir as metas a que se propunha, caso não fosse possível chegar aquele número através de rescisões amigáveis, algo que não foi necessário. Já questionado pelos jornalistas sobre se existe intenção por parte do banco de repetir para o ano um processo de rescisões, Nuno Amado disse esperar que "não", mas acrescentou que "só o tempo o dirá".

De acordo com dados avançados pela da comissão de trabalhadores à Lusa, dos 600 trabalhadores inicialmente contactados para rescindirem contrato, 420 aceitaram negociar a saída, tendo os restantes recusado (dos quais 50 foram considerados casos socialmente abrangidos pelos critérios de exclusão). A estes juntaram-se 180 trabalhadores que se autopropuseram para sair do BCP, o que permitiu que o saldo actual deste processo ronde a meta das 600 saídas.

A mesma fonte da estrutura representativa dos trabalhadores considerou que tem “havido pouca informação prestada pela administração” e acrescentou que os trabalhadores foram “constantemente bombardeados com ‘e-mails’ que serviram para criar um clima de pressão psicológica na óptica de atingir os números finais”.

A decisão do Ministério da Economia de dar ao BCP o estatuto de "empresa em reestruturação" permite que todos os trabalhadores que saírem através de rescisões por mútuo acordo tenham acesso ao subsídio de desemprego, uma vez que, de acordo com a lei, há uma quota máxima de trabalhadores que, rescindindo contratos com a empresa, podem aceder a esta prestação social. Com esta autorização, todos os trabalhadores que saírem neste processo terão subsídio de desemprego.

O BCP ofereceu aos trabalhadores que aceitarem sair 1,7 vencimentos por cada ano de trabalho (inclui salário base, subsídios de férias e de Natal, isenção de horário, entre outros complementos), mantendo ainda as condições do crédito à habitação, sobretudo a taxa de juro, assim como o seguro de saúde Médis.

Para os trabalhadores até 50 anos de idade o seguro mantém-se por um ano e acima dessa idade por dois anos.

O banco disponibiliza os serviços de uma empresa especializada para quem pretenda procurar um novo trabalho e uma linha de micro crédito para os que queiram abrir actividade por conta própria.

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