Acções da Galp imunes à maré negra no Golfo do México
Enviado: 25/7/2010 11:11
Acções da Galp imunes à maré negra no Golfo do México
Catarina Melo
25/07/10 09:08
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Manuel Ferreira de Oliveira, CEO da Galp.
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A Galp é uma das empresas com melhores recomendações num ‘research’ onde o Barclays Capital actualiza as estimativas para o sector da energia, após a explosão da plataforma da BP.
"Macondo focou as atenções dos investidores e governantes na indústria da energia com novas lentes." É desta forma que o Barclays Capital inicia o seu mais recente ‘research' onde actualiza as estimativas para o sector da energia volvidos três meses desde a explosão da plataforma petrolífera da BP no Golfo do México. Segundo o BarCap, para além de regulamentação mais restritiva, uma das principais repercussões do desastre ambiental será a contracção da oferta de petróleo a nível mundial mas considera que a reacção dos mercados foi exagerada, pelo que identifica "algumas oportunidades de investimento atractivas". Entre elas figura uma empresa portuguesa: a Galp Energia.
Apesar de considerar que o cenário para a indústria de refinação se mantém desafiante, elege a petrolífera portuguesa, a par da Saras e da Motor Oil, como as três empresas de refinação preferidas na Europa. Uma avaliação com desconto, a qualidade e a flexibilidade dos activos, um foco estratégico claro e balanços fortes são os principais ‘drivers' apontados para essas empresas. O BarCap considera ainda que devido à sua reduzida exposição à oferta de petróleo proveniente do poço de Macondo estas empresas não sofrerão efeitos em termos de fornecimento. Para a Galp, o BarCap tem um ´target' de 14 euros para as acções, o que equivale a um potencial de valorização de 11% face à actual cotação. Em termos de ameaças, o BarCap refere riscos de disrupção na oferta de crude bem como de alterações fiscais no Brasil.
O mesmo ‘research' faz ainda uma análise às renováveis. Os analistas estimam que a procura por essas fontes alternativas de energia se manterá robusta nos próximos cinco anos, suportada na segurança, nos custos competitivos, na redução de emissões de carbono e na criação de empregos. O BarCap manteve ainda as suas estimativas para a evolução do preço do barril de petróleo para o final de 2010, nos 87 dólares.
http://economico.sapo.pt/noticias/accoe ... 95343.html
Catarina Melo
25/07/10 09:08
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Manuel Ferreira de Oliveira, CEO da Galp.
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A Galp é uma das empresas com melhores recomendações num ‘research’ onde o Barclays Capital actualiza as estimativas para o sector da energia, após a explosão da plataforma da BP.
"Macondo focou as atenções dos investidores e governantes na indústria da energia com novas lentes." É desta forma que o Barclays Capital inicia o seu mais recente ‘research' onde actualiza as estimativas para o sector da energia volvidos três meses desde a explosão da plataforma petrolífera da BP no Golfo do México. Segundo o BarCap, para além de regulamentação mais restritiva, uma das principais repercussões do desastre ambiental será a contracção da oferta de petróleo a nível mundial mas considera que a reacção dos mercados foi exagerada, pelo que identifica "algumas oportunidades de investimento atractivas". Entre elas figura uma empresa portuguesa: a Galp Energia.
Apesar de considerar que o cenário para a indústria de refinação se mantém desafiante, elege a petrolífera portuguesa, a par da Saras e da Motor Oil, como as três empresas de refinação preferidas na Europa. Uma avaliação com desconto, a qualidade e a flexibilidade dos activos, um foco estratégico claro e balanços fortes são os principais ‘drivers' apontados para essas empresas. O BarCap considera ainda que devido à sua reduzida exposição à oferta de petróleo proveniente do poço de Macondo estas empresas não sofrerão efeitos em termos de fornecimento. Para a Galp, o BarCap tem um ´target' de 14 euros para as acções, o que equivale a um potencial de valorização de 11% face à actual cotação. Em termos de ameaças, o BarCap refere riscos de disrupção na oferta de crude bem como de alterações fiscais no Brasil.
O mesmo ‘research' faz ainda uma análise às renováveis. Os analistas estimam que a procura por essas fontes alternativas de energia se manterá robusta nos próximos cinco anos, suportada na segurança, nos custos competitivos, na redução de emissões de carbono e na criação de empregos. O BarCap manteve ainda as suas estimativas para a evolução do preço do barril de petróleo para o final de 2010, nos 87 dólares.
http://economico.sapo.pt/noticias/accoe ... 95343.html