Ulisses Pereira Escreveu:O pior disto é que eles podem já estar a vender grande parte da participação e ainda não terem declarado isso à CMVM.
Euroverde, ninguém consegue desfazer-se deste género de participações no mercado.
Um abraço,
Ulisses
Volto a esta questão!
33% é bastante e creio que provoca volatidade, mas em alturas de subidas generalizadas, durante largos meses, penso que é possivel vender no mercado sem provocar grandes alterações. Tanto no caso de venda como no de compra.
Vejamos o exemplo de compra de acções da mota Engil que têm estado a comprar à largos meses a 1,035 desde Setembro. É perfeitamente possivel tomar uma participação de alguma relevancia numa empresa sem que contudo (durante esse periodo) a cotação mexa.
Se repararmos bem para o gráfico da Galp, penso que desde Abril 2011 seria possivel despaxar parte desses 33% que a Eni tinha, com grandes repercursões/destaque para o mês Agosto2011 e Novembro2011 que os preços se fizeram sentir não havendo pequenos investidores sufecientes para conter a força vendedora da ENI (suponhamos) enquanto saiam noticias positivas de novos poços, angolanos interessados, bons prespectivas futuras, preço do petroleo a aumentar artificialmente devido ao Irão, enfim tudo tretas para "entalar" os profissionais e alguns amadores.
Eu concordo que a Galp é uma excelente empresa e tem possibilidade de um bom futuro na sua actividade independentemente de se encontrar novos poços de petroleo ou não, desde que não caia na tentação de endividar demasiado. Ganha vantagens competitivas a longo prazo. Mas não a qualquer preço.