Re: Galp - Tópico Geral
Enviado: 29/7/2019 8:08
Lucros da Galp deslizam 52% com quebras na refinação
A Galp terminou o primeiro semestre com lucros um pouco acima de 200 milhões, quando no período homólogo tinha atingido mais de 450 milhões.
A Galp lucrou 223 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, isto é, 52% menos da quantia obtida entre janeiro e junho do ano passado.
O EBITDA aumentou 2% em comparação ao período homólogo do ano anterior, cifrando-se nos 1.109 milhões de euros, considerando a aplicação da norma financeira IFRS ao invés da RCA. Sem esta alteração das normas usadas, o EBITDA teria decrescido, informa a empresa, "impactado pela menor contribuição de R&D, pressionado pelo menor desempenho da atividade de refinação".
A área de Refinação e Distribuição é de facto aquela que mostra um pior desempenho no semestre: caiu 28% para os 212 milhões de euros, números justificados pela petrolífera com a "menor contribuição da atividade de refinação, apesar do desempenho sólido da atividade de comercialização de produtos petrolíferos", dadas as "restrições operacionais no aparelho refinador no primeiro trimestre e a envolvente mais desafiante de margens de refinação".
A Exploração e Produção, a que mais pesa para a Galp, viu um aumento de 11% no EBITDA (RCA) para os 782 milhões de euros, tendo a produção média sido impactada positivamente pelo início de produção do bloco 32, em Angola, e pelo progresso do campo Lula, no Brasil, nota a empresa. Também a valorização do dólar e a implementação da norma IFRS 16 aos resultados financeiros foram adjuvantes. A contrariar estiveram os menores preços do petróleo.
A área de Gás & Power subiu 54% para os 105 milhões de euros, com uma "maior contribuição das vendas de gás natural e eletricidade a clientes diretos, mas também beneficiando da otimização das fontes de aprovisionamento e melhores resultados da atividade de trading de rede", lê-se no relatório.
A Galp aproveita o relatório e contas ainda para atualizar as estimativas para o ano. As projeções quanto ao aumento da produção mantêm-se, mas a petrolífera está mais otimista em relação ao EBITDA, apontando como cenário mais provável o limite superior do intervalo que tinha antes avançado, os 2,2 mil milhões de euros. O preço do barril de Brent também é revisto em alta, com a Galp a contar com os 65 dólares por barril em vez de 60 dólares.
No sentido contrário rumam as projeções quanto à margem de refinação, que passam de 5 a 6 dólares para os 4 dólares por barril de dóleo equivalente (boe). Também o investimento deverá reduzir de mil milhões para 900 milhões.
O investimento total no primeiro semestre atingiu os 385 milhões, tendo o E&P representado 80% do capex e o restante sobretudo focado na melhoria da eficiência energética das refinarias.
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... asNoticias
A Galp terminou o primeiro semestre com lucros um pouco acima de 200 milhões, quando no período homólogo tinha atingido mais de 450 milhões.
A Galp lucrou 223 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, isto é, 52% menos da quantia obtida entre janeiro e junho do ano passado.
O EBITDA aumentou 2% em comparação ao período homólogo do ano anterior, cifrando-se nos 1.109 milhões de euros, considerando a aplicação da norma financeira IFRS ao invés da RCA. Sem esta alteração das normas usadas, o EBITDA teria decrescido, informa a empresa, "impactado pela menor contribuição de R&D, pressionado pelo menor desempenho da atividade de refinação".
A área de Refinação e Distribuição é de facto aquela que mostra um pior desempenho no semestre: caiu 28% para os 212 milhões de euros, números justificados pela petrolífera com a "menor contribuição da atividade de refinação, apesar do desempenho sólido da atividade de comercialização de produtos petrolíferos", dadas as "restrições operacionais no aparelho refinador no primeiro trimestre e a envolvente mais desafiante de margens de refinação".
A Exploração e Produção, a que mais pesa para a Galp, viu um aumento de 11% no EBITDA (RCA) para os 782 milhões de euros, tendo a produção média sido impactada positivamente pelo início de produção do bloco 32, em Angola, e pelo progresso do campo Lula, no Brasil, nota a empresa. Também a valorização do dólar e a implementação da norma IFRS 16 aos resultados financeiros foram adjuvantes. A contrariar estiveram os menores preços do petróleo.
A área de Gás & Power subiu 54% para os 105 milhões de euros, com uma "maior contribuição das vendas de gás natural e eletricidade a clientes diretos, mas também beneficiando da otimização das fontes de aprovisionamento e melhores resultados da atividade de trading de rede", lê-se no relatório.
A Galp aproveita o relatório e contas ainda para atualizar as estimativas para o ano. As projeções quanto ao aumento da produção mantêm-se, mas a petrolífera está mais otimista em relação ao EBITDA, apontando como cenário mais provável o limite superior do intervalo que tinha antes avançado, os 2,2 mil milhões de euros. O preço do barril de Brent também é revisto em alta, com a Galp a contar com os 65 dólares por barril em vez de 60 dólares.
No sentido contrário rumam as projeções quanto à margem de refinação, que passam de 5 a 6 dólares para os 4 dólares por barril de dóleo equivalente (boe). Também o investimento deverá reduzir de mil milhões para 900 milhões.
O investimento total no primeiro semestre atingiu os 385 milhões, tendo o E&P representado 80% do capex e o restante sobretudo focado na melhoria da eficiência energética das refinarias.
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