Galp - Tópico Geral
mfsr1980 Escreveu:Caro lsilva4,
Eu não sou a pessoa com conhecimentos profundos na GALP e como já leste acima o perfil técnico do título não é famoso, é de rompimento do canal ascendente de curto prazo.
Para mim, o problema da GALP é o problema da economia que não funciona porque não é competitiva face à Asia e India e uma das razões é salários elevados e excesso de impostos.
O preço do crude resulta da vontade do produtor compensar a redução de consumo.
Mas a economia não pode continuar neste constante sufoco e eu acredito que a UE se está a empenhar numa viragem (senão é o fim do mundo civilizado!).
Só com as descobertas de petróleo que a GALP vai fazendo, o seu valor já deveria ter subido muito e isso não está a acontecer, se calhar porque, tal como a Brisa têm uma AKO continuamente a shortar!
Mas um dia o short corre torto!
Abraço mfsr1980
Só quis fazer um pequeno reparo para o que chamaste de "fundamentais".
Essa frase de "a economia não funcionar"-Falas da Economia Europeia? Existem grandes petrolíferas europeias com uma dimensão global que têm mantido boas performances tendo inclusive presença nos mercados asiáticos.
A Galp não tem, para já, capacidade instalada e financeira para atender outros mercados que não o Ibérico. As infraestruturas afectas ao petróleo são muito caras, inclusive as logísticas.
As descobertas de petróleo da Galp têm de forma geral feito o seu preço subir agora também é preciso ver que uma descoberta feita hoje só estará a funcionar em pleno num prazo superior a 6 anos...
Depois a Galp, em termos fundamentais, se por exemplo olharmos para o P/E não está propriamente barata.
Saliento ainda o facto de as margens de refinação estarem a diminuir de forma gradual...têm surgido vários artigos na imprensa internacional a alertar para esse situação.
Esta minha postura crítica deve-se por estar a ponderar abrir uma posição na Galp, por isso quero avaliar bem os pontos a favor e contra.
Cumprimentos
Pensa e faz que pensas. Do cansaço dos outros faz a tua oportunidade. Faz tocar o despertador para emoções alheias. Mais importante que tudo, FAZ!
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Caro lsilva4,
Eu não sou a pessoa com conhecimentos profundos na GALP e como já leste acima o perfil técnico do título não é famoso, é de rompimento do canal ascendente de curto prazo.
Para mim, o problema da GALP é o problema da economia que não funciona porque não é competitiva face à Asia e India e uma das razões é salários elevados e excesso de impostos.
O preço do crude resulta da vontade do produtor compensar a redução de consumo.
Mas a economia não pode continuar neste constante sufoco e eu acredito que a UE se está a empenhar numa viragem (senão é o fim do mundo civilizado!).
Só com as descobertas de petróleo que a GALP vai fazendo, o seu valor já deveria ter subido muito e isso não está a acontecer, se calhar porque, tal como a Brisa têm uma AKO continuamente a shortar!
Mas um dia o short corre torto!
Abraço mfsr1980
Eu não sou a pessoa com conhecimentos profundos na GALP e como já leste acima o perfil técnico do título não é famoso, é de rompimento do canal ascendente de curto prazo.
Para mim, o problema da GALP é o problema da economia que não funciona porque não é competitiva face à Asia e India e uma das razões é salários elevados e excesso de impostos.
O preço do crude resulta da vontade do produtor compensar a redução de consumo.
Mas a economia não pode continuar neste constante sufoco e eu acredito que a UE se está a empenhar numa viragem (senão é o fim do mundo civilizado!).
Só com as descobertas de petróleo que a GALP vai fazendo, o seu valor já deveria ter subido muito e isso não está a acontecer, se calhar porque, tal como a Brisa têm uma AKO continuamente a shortar!
Mas um dia o short corre torto!
Abraço mfsr1980
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Viva,
Consideras esses dados como fundamentais? Ou pelo menos fortes o suficientes para fazer o título subir?
Existe muito informação que aponta no sentido contrário...
- Margens de refinação gradualmente a diminuir (efeito minimizado pela cadeia integrada da GALP, mas mesmo assim pesa na rentabilidade da empresa)
- Diminuição do preço do crude (perdura à duas semanas)
- Diminuição da procura com o aumento dos preços
Cumprimentos
Consideras esses dados como fundamentais? Ou pelo menos fortes o suficientes para fazer o título subir?
Existe muito informação que aponta no sentido contrário...
- Margens de refinação gradualmente a diminuir (efeito minimizado pela cadeia integrada da GALP, mas mesmo assim pesa na rentabilidade da empresa)
- Diminuição do preço do crude (perdura à duas semanas)
- Diminuição da procura com o aumento dos preços
Cumprimentos
Pensa e faz que pensas. Do cansaço dos outros faz a tua oportunidade. Faz tocar o despertador para emoções alheias. Mais importante que tudo, FAZ!
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A figura acima não me diz quase nada e porquê?
Porque o canal é muito profundo e os fundamentais da empresa não são de todo para uma baixa assim!
Primeiro, a ENI já há muito tempo que está vendedora da sua participação e porque não vendeu?
Porque não está disposta a vender a qualquer preço!
Quanto aos 5% que o Amorim vai adquirir nestes próximos 5 meses é um negócio fora do mercado, penso eu de que...
Os Angolanos se quiserem ter uma participação directa vão ter de a ir buscar ao mercado e isso é positivo para a acção.
Não me parece que a Macquarie esteja a analizar profundamente o contrato, mas... estou investido e portanto pago para ver!
Abraço mfsr1980
Porque o canal é muito profundo e os fundamentais da empresa não são de todo para uma baixa assim!
Primeiro, a ENI já há muito tempo que está vendedora da sua participação e porque não vendeu?
Porque não está disposta a vender a qualquer preço!
Quanto aos 5% que o Amorim vai adquirir nestes próximos 5 meses é um negócio fora do mercado, penso eu de que...
Os Angolanos se quiserem ter uma participação directa vão ter de a ir buscar ao mercado e isso é positivo para a acção.
Não me parece que a Macquarie esteja a analizar profundamente o contrato, mas... estou investido e portanto pago para ver!
Abraço mfsr1980
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rfm73 Escreveu:Nymex Escreveu:Para os entendidos...
Do ponto de vista técnico, o que é necessário para que o canal descendente, de que já todos falam, se confirme?
Um abraço,
Alexandre
Esse canal parece-me evidente.
Pode é ser quebrado em alta e assim deixar de ser...
Portanto se acreditas nessa figura é só efectuares uma venda e colocares o respectivo stop, para o caso de acontecer a tal quebra.
Certezas na bolsa ninguém as têm. Deves apostar é quando as probabilidades estão do teu lado. Neste caso parece-me evidente que estão.
Ainda por cima com a resistência dos 13,7-14 a darem força à parte superior do canal.
A Galp estava a negociar dentro de um canal ascendente de curto prazo.
Todavia existia um canal descendente de longo prazo que nunca foi quebrado e que ganhou preponderância depois da quebra do primeiro.
Deixo o gráfico:
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- galp.png (26.69 KiB) Visualizado 6324 vezes
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Cito esta frase da notícia do "Negócios" acerca da nota de "research" emitida pela Macquarie:
"A redução deve-se à actual incerteza accionista, sem que a Macquarie mencione qualquer incerteza nos fundamentais da empresa."
Acho que diz tudo...
"A redução deve-se à actual incerteza accionista, sem que a Macquarie mencione qualquer incerteza nos fundamentais da empresa."
Acho que diz tudo...
C0rr3i4
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
Zorroslb Escreveu:rfm73 Escreveu:Millennium sobe avaliação da Galp para 18,30 euros
26 Março 2012 | 14:59
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
O Millennium investment banking subiu o preço-alvo da Galp Energia em 15 cêntimos, mantendo a recomendação de "comprar".
O novo preço-alvo, fixado em 18,30 euros, representa um potencial de valorização de 39% face ao actual valor das acções. A contribuir para a melhoria da avaliação esteve essencialmente as novas estimativas para a unidade de exploração e produção, bem como a o “ajustamento de outras estimativas”, revela a casa de investimento numa nota de análise hoje publicada.
A analista Vanda Mesquita salienta as notícias do interesse demonstrado pela BP e pela Shell na participação de 20% que a italiana ENI tem no consórcio de Moçambique, onde a Galp Energia detém 10%. As notícias revelam que as petrolíferas estariam interessadas em comprar a posição de 20% da ENI por, pelo menos, quatro mil milhões de dólares, o que avalia os 10% da Galp entre 1,8 e 2 mil milhões de dólares.
A analista diz que a sua avaliação desta posição é mais conservadora: 1,6 mil milhões de dólares. Mas se tiver em consideração dos 2 mil milhões de dólares, a avaliação da petrolífera nacional sofreria uma actualização de 35 cêntimos.
As acções da Galp Energia seguem a subir 1,46% para 13,20 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=546965
Como é que em 4 dias , há esta discrepância ?
Mas alguém ainda dá alguma importância a Price Targets?
Já não há paciência...
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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rfm73 Escreveu:Millennium sobe avaliação da Galp para 18,30 euros
26 Março 2012 | 14:59
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
O Millennium investment banking subiu o preço-alvo da Galp Energia em 15 cêntimos, mantendo a recomendação de "comprar".
O novo preço-alvo, fixado em 18,30 euros, representa um potencial de valorização de 39% face ao actual valor das acções. A contribuir para a melhoria da avaliação esteve essencialmente as novas estimativas para a unidade de exploração e produção, bem como a o “ajustamento de outras estimativas”, revela a casa de investimento numa nota de análise hoje publicada.
A analista Vanda Mesquita salienta as notícias do interesse demonstrado pela BP e pela Shell na participação de 20% que a italiana ENI tem no consórcio de Moçambique, onde a Galp Energia detém 10%. As notícias revelam que as petrolíferas estariam interessadas em comprar a posição de 20% da ENI por, pelo menos, quatro mil milhões de dólares, o que avalia os 10% da Galp entre 1,8 e 2 mil milhões de dólares.
A analista diz que a sua avaliação desta posição é mais conservadora: 1,6 mil milhões de dólares. Mas se tiver em consideração dos 2 mil milhões de dólares, a avaliação da petrolífera nacional sofreria uma actualização de 35 cêntimos.
As acções da Galp Energia seguem a subir 1,46% para 13,20 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=546965
Como é que em 4 dias , há esta discrepância ?
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Acordo de Amorim com Eni leva Macquarie a cortar mais de um terço do preço-alvo da Galp
30/03/2012
A Macquarie considera que a Galp vai perder terreno nos próximos doze meses. A incerteza accionista, após o acordo que vai passar parte da posição da Eni para a Américo Amorim, é o motivo.
O preço-alvo atribuído pela casa de investimento para a petrolífera nacional deslizou 37%. Se antes o “target” estava nos 19 euros, agora a previsão é de que os títulos estejam a cotar nos 12 euros dentro de um ano.
Quer isto dizer que a Macquarie deixa de atribuir um potencial de valorização superior a 50% à empresa liderada por Ferreira de Oliveira para esperar agora uma perda de 3%.
Ao mesmo tempo, a recomendação para as acções da empresa desce de “outperform” para “underperfom”. A redução deve-se à actual incerteza accionista, sem que a Macquarie mencione qualquer incerteza nos fundamentais da empresa.
Ontem, foi anunciado o acordo pelo qual a italiana Eni vende 5% da sua posição na Galp Energia à Amorim Energia, detida a 55% por Américo Amorim e a 45% pela Esperanza – empresa de Isabel dos Santos e da Sonangol.
“Acreditamos que este acordo é negativo para os accionistas minoritários da Galp”, consideram os especialistas Jason Gammel e Marc Kofler, sobre o acordo que vai levar, numa primeira fase, à venda de 5% da Galp e, num segundo momento, à possibilidade de a aquisição da Amorim Energia ascender a mais de 15% da empresa (neste momento, a Eni tem 33,34% da Galp). Mas os prazos e a venda dos restantes 19% são incertos e desconhecidos, salienta a Macquarie.
Valor de mercado não pode ser calculado com soma das partes
Para a Macquarie, a ausência de um investidor estratégico na cotada liderada por Ferreira de Oliveira vai ser vista “negativamente” pelo mercado, tanto que as condições do acordo “são mais complicadas e mais desfavoráveis do que o esperado”.
É nesse sentido que os títulos da petrolífera podem agora registar uma “ressaca”. Aliás, a nota de “research” é intitulada de “A Ressaca 3”, depois dos dois filmes anteriores da saga. A ressaca a médio prazo justifica-se por ser relativa a 19% do capital social da Eni (o capital para além dos 15% que poderão passar para as mãos da Amorim Energia).
“Sem nenhuma indicação da visão da Amorim e da Eni sobre o valor da Galp, acreditamos que isto irá conduzir a uma ressaca única e material, no curto prazo, para a acção”, considera a Macquarie.
Por isso, escreve a unidade de investimento,não faz sentido esperar que a acção venha a cotar-se no valor de mercado alcançado através da soma das suas partes (19 euros). Mas sim através da Amorim Energia e/ou Eni.
Só quando houver uma definição accionista é que os especialistas pensam que a Galp possa voltar a aproximar-se do valor que contam como a soma das suas partes.
A Galp está hoje a recuar 2,98% na bolsa de Lisboa, estando a valer nos 12,37 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro
30/03/2012
A Macquarie considera que a Galp vai perder terreno nos próximos doze meses. A incerteza accionista, após o acordo que vai passar parte da posição da Eni para a Américo Amorim, é o motivo.
O preço-alvo atribuído pela casa de investimento para a petrolífera nacional deslizou 37%. Se antes o “target” estava nos 19 euros, agora a previsão é de que os títulos estejam a cotar nos 12 euros dentro de um ano.
Quer isto dizer que a Macquarie deixa de atribuir um potencial de valorização superior a 50% à empresa liderada por Ferreira de Oliveira para esperar agora uma perda de 3%.
Ao mesmo tempo, a recomendação para as acções da empresa desce de “outperform” para “underperfom”. A redução deve-se à actual incerteza accionista, sem que a Macquarie mencione qualquer incerteza nos fundamentais da empresa.
Ontem, foi anunciado o acordo pelo qual a italiana Eni vende 5% da sua posição na Galp Energia à Amorim Energia, detida a 55% por Américo Amorim e a 45% pela Esperanza – empresa de Isabel dos Santos e da Sonangol.
“Acreditamos que este acordo é negativo para os accionistas minoritários da Galp”, consideram os especialistas Jason Gammel e Marc Kofler, sobre o acordo que vai levar, numa primeira fase, à venda de 5% da Galp e, num segundo momento, à possibilidade de a aquisição da Amorim Energia ascender a mais de 15% da empresa (neste momento, a Eni tem 33,34% da Galp). Mas os prazos e a venda dos restantes 19% são incertos e desconhecidos, salienta a Macquarie.
Valor de mercado não pode ser calculado com soma das partes
Para a Macquarie, a ausência de um investidor estratégico na cotada liderada por Ferreira de Oliveira vai ser vista “negativamente” pelo mercado, tanto que as condições do acordo “são mais complicadas e mais desfavoráveis do que o esperado”.
É nesse sentido que os títulos da petrolífera podem agora registar uma “ressaca”. Aliás, a nota de “research” é intitulada de “A Ressaca 3”, depois dos dois filmes anteriores da saga. A ressaca a médio prazo justifica-se por ser relativa a 19% do capital social da Eni (o capital para além dos 15% que poderão passar para as mãos da Amorim Energia).
“Sem nenhuma indicação da visão da Amorim e da Eni sobre o valor da Galp, acreditamos que isto irá conduzir a uma ressaca única e material, no curto prazo, para a acção”, considera a Macquarie.
Por isso, escreve a unidade de investimento,não faz sentido esperar que a acção venha a cotar-se no valor de mercado alcançado através da soma das suas partes (19 euros). Mas sim através da Amorim Energia e/ou Eni.
Só quando houver uma definição accionista é que os especialistas pensam que a Galp possa voltar a aproximar-se do valor que contam como a soma das suas partes.
A Galp está hoje a recuar 2,98% na bolsa de Lisboa, estando a valer nos 12,37 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro
mcarvalho
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Eu tenho a abertura a 12,75
Um hamer hoje é capaz,,,
Das duas uma, ou a ENI começou a despejar parte dos 18% ou os pequenos aborreceram-se da não subida e deram ordens de venda.
pelo volume deve ser a 1 opção.
Um hamer hoje é capaz,,,
Das duas uma, ou a ENI começou a despejar parte dos 18% ou os pequenos aborreceram-se da não subida e deram ordens de venda.
pelo volume deve ser a 1 opção.
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_X_
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
Galp afunda para mínimos de Janeiro após negócio da Amorim Energia com Eni
A Amorim Energia poderá comprar até 15,34% da participação que a italiana Eni tem na petrolífera nacional, indicou o acordo ontem divulgado. Títulos em bolsa desceram e tocaram em mínimos de Janeiro.
A Galp Energia começou o dia em forte queda, chegando a deslizar perto de 6%, um dia depois de anunciado o acordo que vai permitir que a Amorim Energia compre mais de metade da posição da Eni na petrolífera portuguesa.
As acções da cotada nacional seguem a desvalorizar 1,88% para negociarem nos 12,51 euros. Os títulos chegaram a cair 5,76%, num momento em que deslizaram para os 12,015 euros, o mínimo desde 17 de Janeiro.
O movimento de queda segue-se ao anúncio do acordo entre a Amorim Energia, detida a 55% por Américo Amorim e a 45% da Esperaza - controlada por Isabel dos Santos e pela Sonangol - e a italiana Eni, que tinha um terço da Galp.
O entendimento foi subscrito pelo signatários do acordo parassocial da Galp: a Amorim Energia, Eni e Caixa Geral de Depósitos. O acordo parassocial proibia a venda de posições na Galp até 2014, tendo sido agora possibilitada essa alienação.
O acordo define que, nos próximos cinco meses, poderá comprar 5% da posição da Eni na Galp. Depois, a Amorim Energia poderá comprar até mais de 5% no prazo de seis e um ano. Depois, fica ainda com o direito de oferta sobre os restantes 5,34%.
Com este acordo, Américo Amorim vai subir a "chairman" da empresa que continuará a ser administrada por Ferreira de Oliveira.
A Amorim Energia poderá comprar até 15,34% da participação que a italiana Eni tem na petrolífera nacional, indicou o acordo ontem divulgado. Títulos em bolsa desceram e tocaram em mínimos de Janeiro.
A Galp Energia começou o dia em forte queda, chegando a deslizar perto de 6%, um dia depois de anunciado o acordo que vai permitir que a Amorim Energia compre mais de metade da posição da Eni na petrolífera portuguesa.
As acções da cotada nacional seguem a desvalorizar 1,88% para negociarem nos 12,51 euros. Os títulos chegaram a cair 5,76%, num momento em que deslizaram para os 12,015 euros, o mínimo desde 17 de Janeiro.
O movimento de queda segue-se ao anúncio do acordo entre a Amorim Energia, detida a 55% por Américo Amorim e a 45% da Esperaza - controlada por Isabel dos Santos e pela Sonangol - e a italiana Eni, que tinha um terço da Galp.
O entendimento foi subscrito pelo signatários do acordo parassocial da Galp: a Amorim Energia, Eni e Caixa Geral de Depósitos. O acordo parassocial proibia a venda de posições na Galp até 2014, tendo sido agora possibilitada essa alienação.
O acordo define que, nos próximos cinco meses, poderá comprar 5% da posição da Eni na Galp. Depois, a Amorim Energia poderá comprar até mais de 5% no prazo de seis e um ano. Depois, fica ainda com o direito de oferta sobre os restantes 5,34%.
Com este acordo, Américo Amorim vai subir a "chairman" da empresa que continuará a ser administrada por Ferreira de Oliveira.
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indíce
Opiniões válidas mas omissas num aspecto que, a meu ver, é fundamental neste título: preço do crude. Basta comparar o gráfico desta commodity com o da Galp para perceber por que é que este título subiu nos últimos tempos e agora está em declínio...
Caveat Emptor
Não vai haver OPA
A Amorim Energia já tinha mais de 33,3333...% e o acordo parassocial já lhe permitia chegar a 50%. a OPA é obrigatória se passa acima de um terço e acima de 50%, que não é o caso.
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acordo por a compra das accoes da eni
Amorim Energia com opção para comprar até 15,34% da Galp à ENI
A Amorim Energia assinou um acordo que permite à Eni uma posição até 15,34% da Galp. O acordo subscrito pelos signatários do acordo parassocial, Amorim Energia, Eni e Caixa Geral de Depósitos, foi comunicado ao fecho de mercado, tal como o Negócios avançou na sua edição impressa de hoje.
O entendimento estabelece que a Amorim Energia compre, nos próximos 5 meses, 5% da participação da ENI. Numa segunda fase, entre seis meses a um ano, a Amorim Energia poderá adquirir mais 5%.
A holding, detida a 55% por Américo Amorim e a 45% pelos angolanos da Esperaza, terá ainda o direito de primeira oferta sobre os remanescentes 5,34%.
Ao fecho de mercado de hoje, 5% valiam 528,6 milhões de euros Quanto aos 18% que ficam fora deste compromisso, o acordo define que os italianos da ENI poderão aliená-los através de uma OPV ou através de uma colocação privada junto de investidores institucionais. Neste âmbito, as três partes chegaram também a um acordo para convocar uma assembleia geral destinada a alterar os estatutos e a eleger os novos corpos sociais da petrolífera portuguesa.
O Diário Económico” estava a avançar na sua edição online que o lugar de ‘chairman’ será ocupado por Américo Amorim. Nesta matéria, o Negócios sabe que a Caixa abdicou do direito que tinha ao abrigo do actual acordo parassocial de indicar uma personalidade para este cargo.
A Amorim Energia assinou um acordo que permite à Eni uma posição até 15,34% da Galp. O acordo subscrito pelos signatários do acordo parassocial, Amorim Energia, Eni e Caixa Geral de Depósitos, foi comunicado ao fecho de mercado, tal como o Negócios avançou na sua edição impressa de hoje.
O entendimento estabelece que a Amorim Energia compre, nos próximos 5 meses, 5% da participação da ENI. Numa segunda fase, entre seis meses a um ano, a Amorim Energia poderá adquirir mais 5%.
A holding, detida a 55% por Américo Amorim e a 45% pelos angolanos da Esperaza, terá ainda o direito de primeira oferta sobre os remanescentes 5,34%.
Ao fecho de mercado de hoje, 5% valiam 528,6 milhões de euros Quanto aos 18% que ficam fora deste compromisso, o acordo define que os italianos da ENI poderão aliená-los através de uma OPV ou através de uma colocação privada junto de investidores institucionais. Neste âmbito, as três partes chegaram também a um acordo para convocar uma assembleia geral destinada a alterar os estatutos e a eleger os novos corpos sociais da petrolífera portuguesa.
O Diário Económico” estava a avançar na sua edição online que o lugar de ‘chairman’ será ocupado por Américo Amorim. Nesta matéria, o Negócios sabe que a Caixa abdicou do direito que tinha ao abrigo do actual acordo parassocial de indicar uma personalidade para este cargo.
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A GALP e o Acordo com os Chineses
Na minha opinião, é exactamente ao contrário. A Galp se não tivesse feito aquele acordo, só podia financiar a actividade de exploração (no Brasil, em África) recorrendo a capital alheio/financiamento, o que atendendo à situação actual da economia, se traduziria em altas taxas de juro, com os correspondentes encargos financeiros associados. Mas assim, através da parceria feita com a Empresa Chinesa, recebeu capital que lhe permite ter um balanço forte e financiar as suas actividades. Além de continuar a mandar no investimento do Brasil (participação maioritária de 70%).
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se bem me lembro este acordo com a sinopec é até mau para a Galp. Este acordo foi feito um pouco as escondidas e quando veio o publico mando a galp às couves. uma dessas velas vermelha das grandes foi feita quando se conheceu este acordo. Mostra que a Galp não tem dinheiro para fazer o investimento que quer fazer...
O Ulisses qualquer dia rompe-se de tanto insistir nas mesmas lições. Parece mesmo um disco riscado.
Mas ainda bem, espero que continue assim por muito tempo, nunca é demais o ensinamento dos básicos como sempre o fez.
Afinal todos os dias se iniciam novos candidatos a negociadores em bolsa, para não falar naqueles que demoram tempo e muitas perdas para aprender.
Mas ainda bem, espero que continue assim por muito tempo, nunca é demais o ensinamento dos básicos como sempre o fez.
Afinal todos os dias se iniciam novos candidatos a negociadores em bolsa, para não falar naqueles que demoram tempo e muitas perdas para aprender.
Bons Ventos,
SW
SW
O que eu disse está longe de servir como método de investimento. E não disse que era 'simples.
E eu nunca viria a falar de um 'método correcto' de investir porque:
1) o sucesso de um método de investimento depende de quem o aplica - a componente 'emocional' faz toda a diferença nos resultados de investidores a usar, supostamente, o mesmo método;
2) Os meus conhecimentos são demasiado básicos até para mim próprio, quanto mais para tentar ensinar alguém.
O que referi é algo que, apesar de não ser experiente em mercados, aprendi logo com algumas leituras iniciais:
NUNCA se deve comprar 'na noticia'.
Os mercados 'andam' à frente das noticias. É um facto.
E eu nunca viria a falar de um 'método correcto' de investir porque:
1) o sucesso de um método de investimento depende de quem o aplica - a componente 'emocional' faz toda a diferença nos resultados de investidores a usar, supostamente, o mesmo método;
2) Os meus conhecimentos são demasiado básicos até para mim próprio, quanto mais para tentar ensinar alguém.
O que referi é algo que, apesar de não ser experiente em mercados, aprendi logo com algumas leituras iniciais:
NUNCA se deve comprar 'na noticia'.
Os mercados 'andam' à frente das noticias. É um facto.
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