Galp - Tópico Geral
Axe, de facto essa resistência é muito importante. Mas se defini esta zona de suporte quebrada como a decisiva para eu vestir o fato de urso, caso a Galp volte para cima dessa resistência (antigo suporte), prova que eu estava errado e a primeira coisa a fazer é despir esse fato feio. Já para vestir o de touro é outra história.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Re: Descoberta de petróleo na costa portuguesa e seu impact
gorgol Escreveu:Como parece haver ideias menos corretas passo a explicar com funcionará em Portugal a distribuição dos resultados das descobertas à semelhança do Brasil.
Os Recursos do Subsolo pertencem aos Estado, neste caso ao Estado de Portugal, logo é de todos nós.
Agora imaginemos que se econtra uma reserva muito boa, digamos de 5 mil milhões de barris, equivalente a 20 anos de consumo de Portugal. Se o preço médio do crude for § 90,00/barril. Resulta uma receita para o Estado de § 50,00/barril e uma receita global de § 250 mil milhoes equivalente à dívida pública portuguesa atual.
A companhia que explora aumentaria de valor, como Galp tem 50% no consórcio e estimando uma margem de § 5,00/barril, resulta que valeria mais § 12.500 milhões, duplicando o valor atual.
O preço em Portugal não deveria baixar, mantendo-se os impostos e o equilibrio com os outros países Europeus. Os produtos desttilados estão em mercado livre, logo podem ser importados de forma a se manter o impor parity.
Em 2014 saberemos se o primeiro furo resolve a dívida portuguesa.
Obrigado pela explicação gorgal. Estão a ver a real importância disto e quanto dependemos da Natureza?
Reza Cristas, reza.....
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Ulisses Pereira Escreveu:Se a Galp quebrar, consistentemente, a resistência dos 13,7 euros, o mercado ter-me-à provado que eu não tinha razão e dispo esse fato de urso.
Um abraço,
Ulisses
Sim, é a grande barreira de Médio Prazo.
Mas não optarias por esperar pela quebra em alta dos 15,10€? O anterior high de médio prazo?
Deixei um gráfico na página 119 que para mim continua válido.
Entre os 11,40€/15€ a tendência está claramente bearish. Ou achas que é um range demasiado grande? estamos a fazer de cerca de 25-30% do valor da cotação.
"You want to know a little about a lot"
Descoberta de petróleo na costa portuguesa e seu impacto.
Como parece haver ideias menos corretas passo a explicar com funcionará em Portugal a distribuição dos resultados das descobertas à semelhança do Brasil.
Os Recursos do Subsolo pertencem aos Estado, neste caso ao Estado de Portugal, logo é de todos nós.
As empresas que pesquizam ou exploram têm uma concessão, que lhes dá direitos e obrigações:
Obrigações:
Fazer pesquiza sismica na área de concessão.
Efetuar uma campanha de furos de acordo com a sismica
Efetuar a exploração de acordo com a legislação ambiental e de segurança do País e sua forma de distribuição de resultados.
Direitos:
Receber um valor da venda do crude, estabelecido de forma contratual com o Estado, que pode ter uma componente fixa relacionada com o custo de produção mais margem de lucro e uma varável em função do preço de mercado do crude.
O crude será sempre vendido a preços das cotações internacionais, podendo não ser refinado em Portugal.
Então o Estado recebe em função do preço de mercado (exemplo):
Se o crude cotar a §120,00/barril e a parte do produtor for de § 40,00, o Estado recebe § 80,00/barril. Se o preço estiver for 45 o Estado pouco recebe. Assim podemos compreender o que se está a passar com Angola neste momento.
Agora imaginemos que se econtra uma reserva muito boa, digamos de 5 mil milhões de barris, equivalente a 20 anos de consumo de Portugal. Se o preço médio do crude for § 90,00/barril. Resulta uma receita para o Estado de § 50,00/barril e uma receita global de § 250 mil milhoes equivalente à dívida pública portuguesa atual.
A companhia que explora aumentaria de valor, como Galp tem 50% no consórcio e estimando uma margem de § 5,00/barril, resulta que valeria mais § 12.500 milhões, duplicando o valor atual.
O preço em Portugal não deveria baixar, mantendo-se os impostos e o equilibrio com os outros países Europeus. Os produtos desttilados estão em mercado livre, logo podem ser importados de forma a se manter o impor parity.
O Estado continuaria a arrecadar os impostos (ISP+ IVA) e o quinhão no crude.
Conclusão:
O país ganharia muito com as receitas para o Estado e o desenvolvimento duma atividade económica de alto valor tecnológico, com emprego para as atividades marítimas na costa portuguesa. Em 2014 saberemos se o primeiro furo resolve a dívida portuguesa.
Os Recursos do Subsolo pertencem aos Estado, neste caso ao Estado de Portugal, logo é de todos nós.
As empresas que pesquizam ou exploram têm uma concessão, que lhes dá direitos e obrigações:
Obrigações:
Fazer pesquiza sismica na área de concessão.
Efetuar uma campanha de furos de acordo com a sismica
Efetuar a exploração de acordo com a legislação ambiental e de segurança do País e sua forma de distribuição de resultados.
Direitos:
Receber um valor da venda do crude, estabelecido de forma contratual com o Estado, que pode ter uma componente fixa relacionada com o custo de produção mais margem de lucro e uma varável em função do preço de mercado do crude.
O crude será sempre vendido a preços das cotações internacionais, podendo não ser refinado em Portugal.
Então o Estado recebe em função do preço de mercado (exemplo):
Se o crude cotar a §120,00/barril e a parte do produtor for de § 40,00, o Estado recebe § 80,00/barril. Se o preço estiver for 45 o Estado pouco recebe. Assim podemos compreender o que se está a passar com Angola neste momento.
Agora imaginemos que se econtra uma reserva muito boa, digamos de 5 mil milhões de barris, equivalente a 20 anos de consumo de Portugal. Se o preço médio do crude for § 90,00/barril. Resulta uma receita para o Estado de § 50,00/barril e uma receita global de § 250 mil milhoes equivalente à dívida pública portuguesa atual.
A companhia que explora aumentaria de valor, como Galp tem 50% no consórcio e estimando uma margem de § 5,00/barril, resulta que valeria mais § 12.500 milhões, duplicando o valor atual.
O preço em Portugal não deveria baixar, mantendo-se os impostos e o equilibrio com os outros países Europeus. Os produtos desttilados estão em mercado livre, logo podem ser importados de forma a se manter o impor parity.
O Estado continuaria a arrecadar os impostos (ISP+ IVA) e o quinhão no crude.
Conclusão:
O país ganharia muito com as receitas para o Estado e o desenvolvimento duma atividade económica de alto valor tecnológico, com emprego para as atividades marítimas na costa portuguesa. Em 2014 saberemos se o primeiro furo resolve a dívida portuguesa.
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Olhando para o gráfico do Sr. Luíssm, diria que é semi-bear.
Está no topo de um canal descendente que tem início por volta de Julho de 2011.
Mas eu como só vejo a coisa ao meu jeito, e estou enterrado nela, vejo lá uma bull flag a começar em 2008.
A empresa apresenta bons fundamentais, tem boas prespectivas de futuro, deixem a coisa sossegadita, esteve uns dias em que ninguem dizia nada sobre ela.
Está no topo de um canal descendente que tem início por volta de Julho de 2011.
Mas eu como só vejo a coisa ao meu jeito, e estou enterrado nela, vejo lá uma bull flag a começar em 2008.
A empresa apresenta bons fundamentais, tem boas prespectivas de futuro, deixem a coisa sossegadita, esteve uns dias em que ninguem dizia nada sobre ela.
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John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
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Zorroslb Escreveu:Renegade Escreveu:SMALL1969 Escreveu:Lá vai o Alentejo salvar mais uma vez o país .
Salvar o país? Deve ser mais salvat a Galp
Achas que se tivessemos milhões de barris na costa o preço da gasolina baixava?
Quanto à subida, ainda bem que sobe, mas estou sempre a ouvir na minha cabeça a voz do nosso druida Ulisses a dizer "O Bull Market na Galp acabou".
Era importante saber de a opinião dele ( Ulisses ) se mantém ...
É provável que sim, se calhar isto é só um "fogacho".
Mas o volume é interessante. A esta altura já passou os dias anteriores e já vai em mais de 1.800.000...
Renegade Escreveu:SMALL1969 Escreveu:Lá vai o Alentejo salvar mais uma vez o país .
Salvar o país? Deve ser mais salvat a Galp
Achas que se tivessemos milhões de barris na costa o preço da gasolina baixava?
Quanto à subida, ainda bem que sobe, mas estou sempre a ouvir na minha cabeça a voz do nosso druida Ulisses a dizer "O Bull Market na Galp acabou".
Era importante saber de a opinião dele ( Ulisses ) se mantém ...
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SMALL1969 Escreveu:Lá vai o Alentejo salvar mais uma vez o país .
Salvar o país? Deve ser mais salvat a Galp
Achas que se tivessemos milhões de barris na costa o preço da gasolina baixava?
Quanto à subida, ainda bem que sobe, mas estou sempre a ouvir na minha cabeça a voz do nosso druida Ulisses a dizer "O Bull Market na Galp acabou".
Com tanto buzzzzzzzz à volta da GALP, pode ser mesmo desta que o canal rompe pela parte que me interessa e pelas razões que me interessam....ou seja para cima, e por causa das perspectivas futuras.
Ontem passou na TV um resumo alargado no "Investors day" e deu-me a impressão que os gestores de fundos que estivrem 4 horas a ouvir falar da GALP, ficaram com muito boa impressão do projecto.
Só falta a GALP descobrir mesmo petróleo, não no beato, mas na costa Alentejana...deep waters....diz quem sabe que pode ser uma descoberta enorme.
Lá vai o Alentejo salvar mais uma vez o país .
Ontem passou na TV um resumo alargado no "Investors day" e deu-me a impressão que os gestores de fundos que estivrem 4 horas a ouvir falar da GALP, ficaram com muito boa impressão do projecto.
Só falta a GALP descobrir mesmo petróleo, não no beato, mas na costa Alentejana...deep waters....diz quem sabe que pode ser uma descoberta enorme.
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Aquele gap filha da mãe, não podia abrir mais em baixo
E agora? que fazer, que fazer??
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tiopatinhas Escreveu:Luíssm o teu gráfico está actualizado Repare-se que estamos a tocar a LTd vamos aguardar os próximos capitulos
Tio Patinhas,
Deixo de novo o gráfico atualizado.
Na minha opinião esta zona à volta dos 13.500 deve ser de forte resistência pelas seguintes razões:
Fibo 38% (13.446)
Limite superior do canal
POC Volume (verificado no dia 11-11-2011)
Mas é apenas a minha interpretação e gostava de poder ver outras.
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Bons Ventos,
SW
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Capital Markets Day
Aproveito para partilhar as apresentações que ontem a Galp Energia realizou o seu Capital Markets Day.
Durante este dia foi apresentada a estratégia da Galp Energia, incluindo o update do Plano de Negócios para o período 2012-2016.
O Capital Markets Day representa uma excelente oportunidade para os participantes interagirem e partilharem as suas dúvidas e questões com a equipa da Galp Energia presente no evento.
http://www.galpenergia.com/PT/investido ... D2012.aspx
Durante este dia foi apresentada a estratégia da Galp Energia, incluindo o update do Plano de Negócios para o período 2012-2016.
O Capital Markets Day representa uma excelente oportunidade para os participantes interagirem e partilharem as suas dúvidas e questões com a equipa da Galp Energia presente no evento.
http://www.galpenergia.com/PT/investido ... D2012.aspx
---Tudo o que for escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
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Prontus, deixo o meu boneco também.
necessito de mais um dia ou dois para ver se passa a linha cor de rosa para avalizar a coisa.
necessito de mais um dia ou dois para ver se passa a linha cor de rosa para avalizar a coisa.
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luissm Escreveu:Boas,
Deixo aqui a minha opinião técnica sobre a Galp.
Parece-me que o bull market da galp terminou mesmo ao sair do canal ascendente que durou desde Novembro de 2008 até Agosto de 2011. O rompimento do limite inferior do canal de forma brusca a 5 de Agosto de 2011 ditou a sentença.
Ainda fez um pullback ao canal testando os 15,27 e caiu em Gap abrutamente.
Para quem ainda detêm posições longas poderá sair na próxima ida ao limite superior deste novo canal descendente por volta dos 13,40, se lá chegar.
Pontos relevantes:
13,46 38.2% Fibo(11.28 – 16.99)
12,77 -> 61.8% Fibo(5.96 – 16.99)
Post na pág. 120 http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?t=68520&postdays=0&postorder=asc&start=2975
A última análise mantém-se, aproveito apenas para atualizar o gráfico.
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Bons Ventos,
SW
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solrac1977 Escreveu:boa tarde
alguém pode colocar um gráfico actualizado com estas recentes quedas.
obrigado
solrac
Parecia querer quebrar o canal e dar um importante passo ao fechar acima da MME 200... Mas estes dois dias de queda puxaram a cotação para baixo de todas as MME e também da resistência horizontal a 13,05.
Gráfico:
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"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Olá
Um gráfico nesta altura é deprimente, é melhor ver como corre nos próximos dias, a vela de hoje é horrivel.
Nem a apresentação do dia do investidor lhe valeu, pois está tudo a dizer neste mês é para ir abaixo.
Parece aquela musica, "Se a casa cair. Deixa que caia".
Um gráfico nesta altura é deprimente, é melhor ver como corre nos próximos dias, a vela de hoje é horrivel.
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Galp Energia promete aumentar dividendos em 20% por ano (act)
06 Março 2012 | 09:18
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Petrolífera prevê um EBITDA para este ano entre 900 e 1.100 milhões de euros e adopta uma nova política de dividendos, que prevê a subida de 20% ao ano na remuneração aos accionistas.
A Galp Energia está hoje em Londres a apresentar as novas perspectivas financeiras para o período entre 2012 e 2016, tendo fixado metas de resultados e anunciado uma nova política de dividendos.
De acordo com um resumo da apresentação do “Capital Markets Day 2012”, a Galp Energia tem agora uma nova política de dividendos, que “assume um crescimento médio do dividendo de 20% ao ano, para o período entre 2012 e 2016, a começar com o dividendo relativo ao exercício de 2012”.
Nos últimos dois anos a Galp Energia tem adoptado uma política de dividendos conservadora, devido ao elevado volume de investimentos que tinha em perspectiva na exploração de petróleo, sobretudo no Brasil. Um constrangimento que diminuiu depois da Galp Energia ter vendido parte da sua subsidiária brasileira aos chineses da Sinopec.
Nos últimos anos a Galp Energia pagou um dividendo unitário de 20 cêntimos. Se cumprir a promessa de aumentar a remuneração em 20%, a Galp pagará no próximo ano um dividendo de 24 cêntimos, referente ao exercício deste ano. A Galp, habitualmente, paga o dividendo anual dividido em duas fases. O referente ao exercício de 2011 foi só parcialmente entregue aos accionistas, faltando ainda definir a segunda tranche a pagar este ano.
No resumo da apresentação a Galp Energia afirma que apesar desta subida do dividendo, a dívida da empresa continuará baixa.
“O aumento de capital da Petrogal Brasil, a subsidiária brasileira para a área de Exploração e Produção, anunciado no final de 2011, veio dotar a Galp Energia de uma estrutura de capital sólida, com um rácio de dívida líquida sobre capitais próprios que permanecerá abaixo dos 30%”, refere a empresa liderada por Ferreira de Oliveira, salientando que a Galp será “uma das empresas do sector com uma das estruturas de capitais mais robustas, dado o perfil de crescimento da empresa”.
Acrescenta que a subida da remuneração, com o “aumento do dividendo de forma consistente ao longo dos anos” será sustentada com a “esperada melhoria dos resultados” e de geração de “cash flow”, devido à actividade da empresa no negócio de exploração de petróleo no Brasil.
Reforça que “esta nova política [de remuneração aos accionistas] sinaliza a confiança na solidez do projecto hoje apresentado”.
EBITDA a crescer 25% ao ano
Nas perspectivas para os resultados deste ano, a Galp Energia estima que o EBITDA deverá situar-se entre os 900 milhões de euros e os 1.100 milhões de euros, “dos quais uma parte importante será proveniente do negócio de Refinação & Distribuição, resultado da conclusão do projecto de conversão das duas refinarias, mas também com um grande contributo da área de Exploração & Produção, já que o projecto Lula-1 deverá atingir a sua produção máxima no primeiro trimestre de 2012”.
A empresa estima que o desenvolvimento dos campos Lula e Cernambi, na bacia de Santos e o impacto positivo dos investimentos nas refinarias de Sines e Matosinhos, deverão permitir um crescimento médio anual (CAGR) do EBITDA na ordem dos 25%, para o período compreendido entre os anos 2011 e 2016
Esta previsão tem um pressuposto que o preço do petróleo, no longo prazo, se situará nos 90 dólares.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=542577
06 Março 2012 | 09:18
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Petrolífera prevê um EBITDA para este ano entre 900 e 1.100 milhões de euros e adopta uma nova política de dividendos, que prevê a subida de 20% ao ano na remuneração aos accionistas.
A Galp Energia está hoje em Londres a apresentar as novas perspectivas financeiras para o período entre 2012 e 2016, tendo fixado metas de resultados e anunciado uma nova política de dividendos.
De acordo com um resumo da apresentação do “Capital Markets Day 2012”, a Galp Energia tem agora uma nova política de dividendos, que “assume um crescimento médio do dividendo de 20% ao ano, para o período entre 2012 e 2016, a começar com o dividendo relativo ao exercício de 2012”.
Nos últimos dois anos a Galp Energia tem adoptado uma política de dividendos conservadora, devido ao elevado volume de investimentos que tinha em perspectiva na exploração de petróleo, sobretudo no Brasil. Um constrangimento que diminuiu depois da Galp Energia ter vendido parte da sua subsidiária brasileira aos chineses da Sinopec.
Nos últimos anos a Galp Energia pagou um dividendo unitário de 20 cêntimos. Se cumprir a promessa de aumentar a remuneração em 20%, a Galp pagará no próximo ano um dividendo de 24 cêntimos, referente ao exercício deste ano. A Galp, habitualmente, paga o dividendo anual dividido em duas fases. O referente ao exercício de 2011 foi só parcialmente entregue aos accionistas, faltando ainda definir a segunda tranche a pagar este ano.
No resumo da apresentação a Galp Energia afirma que apesar desta subida do dividendo, a dívida da empresa continuará baixa.
“O aumento de capital da Petrogal Brasil, a subsidiária brasileira para a área de Exploração e Produção, anunciado no final de 2011, veio dotar a Galp Energia de uma estrutura de capital sólida, com um rácio de dívida líquida sobre capitais próprios que permanecerá abaixo dos 30%”, refere a empresa liderada por Ferreira de Oliveira, salientando que a Galp será “uma das empresas do sector com uma das estruturas de capitais mais robustas, dado o perfil de crescimento da empresa”.
Acrescenta que a subida da remuneração, com o “aumento do dividendo de forma consistente ao longo dos anos” será sustentada com a “esperada melhoria dos resultados” e de geração de “cash flow”, devido à actividade da empresa no negócio de exploração de petróleo no Brasil.
Reforça que “esta nova política [de remuneração aos accionistas] sinaliza a confiança na solidez do projecto hoje apresentado”.
EBITDA a crescer 25% ao ano
Nas perspectivas para os resultados deste ano, a Galp Energia estima que o EBITDA deverá situar-se entre os 900 milhões de euros e os 1.100 milhões de euros, “dos quais uma parte importante será proveniente do negócio de Refinação & Distribuição, resultado da conclusão do projecto de conversão das duas refinarias, mas também com um grande contributo da área de Exploração & Produção, já que o projecto Lula-1 deverá atingir a sua produção máxima no primeiro trimestre de 2012”.
A empresa estima que o desenvolvimento dos campos Lula e Cernambi, na bacia de Santos e o impacto positivo dos investimentos nas refinarias de Sines e Matosinhos, deverão permitir um crescimento médio anual (CAGR) do EBITDA na ordem dos 25%, para o período compreendido entre os anos 2011 e 2016
Esta previsão tem um pressuposto que o preço do petróleo, no longo prazo, se situará nos 90 dólares.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=542577
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Quem está ligado: