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Caldeirão da Bolsa

Galp - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por nook » 13/2/2012 17:41

Citigroup corta preço-alvo da Galp com menor expectativa na refinação e distribuição
13 Fevereiro 2012 | 16:24
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt


O banco de investimento norte-americano reduziu as suas estimativas para a Galp Energia "em 10%, em média", ao contar com crescimento mais tardio da refinação em Sines, maiores depreciações e amortizações e o abrandamento das vendas directas de combustíveis.


O Citigroup desceu o seu preço-alvo para as acções da Galp Energia de 15,50 euros por acção para 14,00 euros. “Com a nossa revisão dos resultados, fazemos uma redução no nosso preço-alvo com base nos ‘cash flows’”, diz a nota de análise a que o Negócios teve acesso.

“A Galp oferece crescimento líder de sector e um forte impulso aos resultados proveniente com o crescimento do seu negócio de exploração e produção [de petróleo] no Brasil”, refere a nota de análise do Citigroup para a Galp Energia. “No entanto, consideramos que este crescimento e [consequente] aumento dos resultados está incorporado” no preço das acções, numa perspectiva de cinco e de oito anos, refere o banco.

A descida do preço-alvo está em linha com a redução de “cerca de 10%, em média” da previsão dos resultados da petrolífera portuguesa entre 2012 e 2016, explica a nota de análise. A justificação prende-se com a deterioração do negócio de distribuição em Portugal e Espanha, um crescimento mais tardio do que esperado da produção da refinaria de Sines, que foi sujeita a obras de reconversão, explicam os analistas.

A descida reflecte uma redução dos resultados previstos pelo banco para a petrolífera portuguesa em “cerca de 10%, em média”, diz a nota de análise do Citigroup.

Por outro lado, os analistas observam que os poços de produção em Lula estão a demonstrar-se “altamente produtivos” e devem atingir “plena capacidade” no segundo trimestre deste ano. “No entanto, os resultados desapontantes da prospecção em Bigua tornam o potencial de desenvolvimento na área mais incerto”, salientam.

Hoje, as acções da Galp Energia sobem 3,22% para 13,13 euros. Valor face ao qual, o preço-alvo do Citigroup lhes confere um potencial de 6,63% e que justifica a recomendação de “manter”.


Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537973
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por nook » 13/2/2012 9:19

CEO da Galp reconhece que 2011 foi "um desastre na área da refinação"
10 Fevereiro 2012 | 12:59
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt


Manuel Ferreira de Oliveira explicou a queda nos resultados com um "cenário de mercado bem apertado para qualquer operador", notando que as margens de refinação chegaram a ser negativas no ano passado.


O presidente executivo da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, assumiu na apresentação dos resultados de 2011 que o último exercício foi “um desastre na área da refinação”, onde a petrolífera registou uma quebra de 38% do EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), em termos ajustados aos custos de substuição dos “stocks”.

Ferreira de Oliveira recordou que pelas referências do mercado internacional, as margens de refinação foram de - 0,6 dólares por barril na média do ano passado. “É a primeira vez em 41 anos de vida profissional que vejo margens “cracking” de refinação negativas”, comentou o presidente da Galp na conferência de imprensa de apresentação das contas de 2011.

O CEO da Galp Energia salientou um “cenário de mercado bem apertado para qualquer operador”, sendo que na divisão de gás e electricidade (G&P) o grupo conseguiu melhorar os seus resultados. “O G&P foi a estrela dos três negócios e isso resultou das operações de “trading” no Extremo Oriente [a Galp vendeu mais gás após o desastre de Fukushima] e do incremento das vendas em Espanha”, referiu Ferreira de Oliveira.

O mesmo responsável não deixou de se referir a quem tem acusado a Galp de monopólio na refinação em Portugal. “Que monopólio é este em que o refinador opera uma refinaria com margens negativas?”, questionou Manuel Ferreira de Oliveira.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537561



Petróleo
Galp paga "factura" de 46 milhões com poços secos no Brasil
13 Fevereiro 2012 | 00:01
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt


Produção do grupo está a crescer mas os riscos da aposta também se fazem sentir


A produção de petróleo da Galp Energia no Brasil está a crescer e será cada vez mais relevante para o grupo. Mas a exploração de hidrocarbonetos está longe de ser um mar de rosas. Em 2011 o preço de alguns insucessos da Galp na perfuração de poços no Brasil ascendeu a 46 milhões de euros. É o lado negro da aposta no "upstream", o negócio que precede as actividades de refinação e distribuição.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 37815&pn=1
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por FerroPT » 10/2/2012 16:48

Ya isso...

A razão dos splits é exactamente para ir ao encontro do teu pensamento de "barato" e "caro", é uma falsa questão porque uma pessoa que tinha uma acção a 10 euros passa a ter 2 a 5 euros... as acções continuam a valer o mesmo...

Ainda bem que falaste nisso... Se houvesse um split 1 para 100 da galp cada acção ficaria a valer 0,1265 e tu seguindo a tua linha de raciocínio achas que agora seria mais fácil a galp subir e ias comprar acções da galp mais facilmente... Só que isto não é verdade, na minha opinião serve apenas para enganar os menos experientes...
 
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por _x_ » 10/2/2012 16:42

Não sou expert mas vou tentar.

Da mesma maneira que achas que é cara, muito outros investidores pensam assim, logo ha que fazer o split para tentar aumentar a liquides, mas no entanto, compram a mesma quantidade em euros, é menor a quantidade de papel sem split.

Se reparares bem, o que conta é a % de subida e não o valor pois quando no bcp para fazer 10% varia 0.017 na galp esta diferença é de 1.26 (espero nao me ter equivocado nas contas de cabeça).

Mais um Petroleodependente agarrado nos 13,23€ e que não as largou.

Isto é um papel para investidores de barba rija que mesmo contra ventos marés e Ulisses acreditam que é uma empresa sólida. :wink:


Bolas enganei-me nas contas e ja rectifiquei!!
Editado pela última vez por _x_ em 10/2/2012 16:52, num total de 1 vez.
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por FerroPT » 10/2/2012 16:39

Pois mas as coisas não funcionam assim, se funcionasse ninguém comprava acções "caras" como por exemplo as da apple... se as acções estão as 600$ existem razões para isso...

Não estou a dizer com isto que não concorde contigo se eu tivesse 1000 euros e me obrigassem a escolher entre investir no bcp e na galp eu claramente que investia no bcp, só que a razão da minha decisão nao é pelo bcp ser "barato" e a galp estar "cara". Se o teu critério for apenas esse poderás ao longo do teu percurso comprar acções em prefalência e perderes todo o teu dinheiro, claro que se elas recuperem irás ganhar muito mais dinheiro porque as compraste muito baratas... É tudo uma questão da relação risco/retorno... E sim acho que neste momento o bcp uma excelente relação risco retorno... A galp é um valor seguro (mas está claramente bearish)
 
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por dancar1981 » 10/2/2012 16:26

O "caro" por isso entre ", No PSI20 acho mais provavel uma acção de 0,10 subir/descer 0,01 10% que uma de 10 subir 1.
Porque é que se faz o split? Desculpem a ignorância.
 
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por FerroPT » 10/2/2012 16:24

dancar1981 Escreveu:Gostava de entrar na Galp, mas é "cara" (para a minha carteira). Acho que por isso o BCP tem tantos adeptos e a Galp tão poucos.
Será?


Esse comentário faz-me lembrar aquela pergunta que me faziam quando tinha 3/4 anos... "O que é que pesa mais, um kilo de algodão ou um kilo de chumbo ?" A resposta se o BCP é mais barato que a GALP é a mesma...
 
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por Renegade » 10/2/2012 16:17

Bem, eu estou dentro (se calhar sou dos poucos aqui) e desde o início do ano que anda a fazer "higher lows", apesar de ter sido anunciado o fim do touro pelo nosso druida, anda a subir um pouco desde o fim de Dezembro.
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por Ulisses Pereira » 10/2/2012 16:15

dancar, o conceito de caro ou barato é relativo. Porque é que achas que uma é cara e a outra é barata? (espero que não seja por uma cotar abaixo de 1 euro e outra acima de 10 euros).

Um abraço,
Ulisses
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por dancar1981 » 10/2/2012 16:11

Gostava de entrar na Galp, mas é "cara" (para a minha carteira). Acho que por isso o BCP tem tantos adeptos e a Galp tão poucos.
Será?
 
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por Zorroslb » 10/2/2012 16:08

leigo Escreveu:Resultados melhores que o esperado e vem por aí abaixo! Vá-se lá perceber isto.


100% de Acordo e é uma empresa em que poucos aqui do forum , apostam ...pelo n.º de posts que tem tido ao longo dos meses
 
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por eviruxa » 10/2/2012 15:15

Resultados melhores que o esperado e vem por aí abaixo! Vá-se lá perceber isto.
 
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por nook » 10/2/2012 14:05

Galp Energia cai 3% após apresentar resultados "neutrais"
10 Fevereiro 2012 | 10:21
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt


As acções da petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira chegaram a cair 3% esta manhã, apesar de ter divulgado uma quebra menor do que era antecipado pelos analistas.


Os títulos da Galp Energia deprecia 2,42% para 12,675 euros por acção e já chegaram a declinar 3,00% para 12,60 euros. Isto depois de a petrolífera ter dado conta de um resultado líquido de 251 milhões de euros em 2011, caindo menos do que esperado pelos analistas face ao ano anterior.

Os lucros da Galp Energia caíram 17,9% no passado face ao anterior, mas a sua deterioração foi inferior ao esperado pelos analistas, que antecipavam uma quebra de 22% para 238 milhões de euros.

Para o BPI, os resultados têm um impacto “neutral tendo em conta as expectativas revistas em baixa”, apesar de salientar que os resultados do quarto trimestre ficaram acima do antecipado pelo consenso dos analistas.

No quarto trimestre, a Galp Energia viu os lucros crescerem 97% em termos homólogos, saldando-se em 79 milhões de euros, graças ao contributo “mais alto da exploração e produção” de petróleo e de uma inversão das depreciações “mais forte” do que esperado. A unidade de electricidade e gás natural também contribuiu positivamente, refere a nota de análise.

O banco de investimento refere que os resultados da reconversão da refinaria de Sines são esperados “apenas a partir do final do segundo trimestre, mais um atraso que até está em linha com as nossas estimativas revistas na nossa última nota de análise.”

Além disso, o BPI Equity Research estima que as acções da Galp Energia negoceiam com um valor implícito de 2,8 dólares por barril, “a desconto face aos 3,9 dólares pr barril implícitos no aumento de capital”, diz a nota de análise a que o Negócios teve acesso.

“As acções continuam baratas depois da recente reavaliação, apesar do contexto adverso no [mercado de] combustível ibérico e de o atraso no projecto de reconversão não contribuir para reduzir a diferença” o valor das acções e o valor da avaliação do BPI.

O preço-alvo do BPI para a Galp Energia é de 18,40 euros por acção, o que confere um potencial de valorização de 46,8% às acções e justifica a recomendação de “comprar”.


Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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Galp prevê aumentar produção para 22 mil barris de petróleo por dia
10 Fevereiro 2012 | 12:28
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt


A petrolífera portuguesa divulgou esta manhã as suas perspectivas de curto prazo, onde prevê que a produção de petróleo continue a aumentar e adianta que a margem de refinação deverá recuperar.


No primeiro trimestre deste ano, a petrolífera antecipa atingir a produção média “working interest” de 22 mil barris de petróleo por dia e, para isso, conta com o contributo do Brasil, anunciou hoje em apresentação enviada à CMVM.

A meta de produção que compara com a produção média “working interest” de 20,8 mil barris por dia, no ano passado. A produção foi de 7,6 milhões de barris no ano e, no quarto trimestre, a produção média foi de 21,6 mil barris por dia ou de dois milhões de barris.

O crescimento deveu-se ao “crescimento da produção do Brasil” que “mais do que compensou a deterioração da produção em Angola, onde os campos em exploração estão numa fase mais avançada de maturidade”, explicam o comunicado dos resultados da Galp Energia.

Para a petrolífera, “a margem de refinação vai recuperar do nível do quarto trimestre de 2011”, período em que a Galp teve uma margem nula. De referir que na Europa as margens de refinação foram negativas, de -0,6 dólares por barril para a “cracking” de Roterdão e -1,0 dólar por barril para a “hydroskimming”.

Já os volumes do negócio da distribuição deverão “continuar a sofrer o impacto do ambiente económico” sombrio da Península Ibérica. Os volumes de venda de gás natural, por seu turno, continuarão a ser impulsionados pela área de “trading”.

Negócio com a Sinopec permitirá rácio de endividamento inferior a 20% do activo

Ainda no primeiro trimestre, a petrolífera pretende fechar o negócio com a Sinopec, a quem vendeu uma participação na subsidiaria que a Galp detém no Brasil. Um negócio que lhe permitirá reduzir o endividamento de forma drástica.

Actualmente, a Galp Energia tem um rácio de dívida face aos activos de 119%, que supera amplamente o rácio de 31% das suas pares, segundo a própria petrolífera. No entanto, se fosse incorporado o impacto da operação nas contas relativas a 31 de Dezembro, a Galp teria um rácio inferior a 20%, bastante inferior à média do sector.

“As entradas em espécie permitem o desenvolvimento de projectos de exploração”, refere a apresentação que se encontra no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. A Galp resolverá, assim, as suas “necessidades de financiamento num ambiente de mercado desafiante”, salienta.

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por _x_ » 10/2/2012 12:13

Deixo o meu boneco sem mais considerações.
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por Zorroslb » 10/2/2012 11:30

A Galp está a sofrer da noticia dos 250 milhoes de menos ganhos ..

Comprei a 11,85 e ainda continuo :)

A ver o que se passa hoje ,é pena estar tao permeavel ..

Ainda em Outubro bateu nos 14 15 € , mas tá dificil lá voltar
 
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por STRESSZERO » 10/2/2012 11:23

Será que LTA aguenta?
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por nook » 10/2/2012 11:02

Refinação e distribuição dita queda dos lucros da Galp para 251 milhões
10 Fevereiro 2012 | 07:55
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt


A petrolífera portuguesa ressentiu-se da crise que afecta a Península Ibérica e viu os lucros recuarem em 55 milhões de euros no ano passado.


O resultado líquido da Galp Energia saldou-se em 251 milhões de euros em 2011 e compara com ganhos de 306 milhões de euros no ano anterior. A cotada liderada por Ferreira de Oliveira viu, assim, os lucros declinarem 17,9% face ao período anterior, num ano em que as receitas cresceram 19,5% para 16,8 mil milhões de euros.

Um resultado melhor do que aquele para que apontava o consenso dos analistas, que previam uma deterioração de 22% dos resultados para 238 milhões de euros.


Os custos operacionais da petrolífera progrediram 21,4% para 16,1 mil milhões de euros e reflectiram o aumento de 22% do custo de bens, que reflecte a subido do preço do petróleo e do gás natural nos mercados internacionais.

A quebra dos resultados deveu-se ao desempenho da área de refinação e distribuição, que foi penalizada por margens de refinação mais baixas e menores volumes de produtos petrolíferos vendidos na Península Ibérica, explica o comunicado da Galp Energia.

“Em 2011 o negócio de distribuição de petróleo sofreu o impacto negativo do contexto económico adverso na Península Ibérica, com os volumes do quarto trimestre a continuarem a apresentar uma tendência de deterioração”, salienta a Galp Energia no comunicado que enviou esta manhã à CMVM.

Galp mantém margem positiva na refinação

Na unidade de refinação, a Galp Energia viu a sua margem de refinação cair dois dólares, ou 77,7%, para 0,6 dólares por barril, enquanto a margem de refinação de referência para o “Roterdam cracking” foi negativa em 0,6 dólares por barril.

A capacidade utilizada nas refinarias da Galp Energia foi de 63% em 2011, enquanto em 2010 fora de 63%. A actividade de refinação caiu em nove milhões de barris no ano passado, saldando-se em 76 milhões e reflectindo, também, uma paragem de 40 dias na refinaria de Sines, que foi sujeita a uma operação de manutenção.

No ano passado, a produção “working interest” cresceu 7% face a 2010 para 20,8 mil barris de petróleo por dia ou 7,6 milhões de barris no acumulado do ano. A produção “net entitlement” de petróleo e gás natural cresceu 2,5% e saldou-se em 12,1 mil barris de petróleo ou 4,4 milhões de barris no ano.

O preço médio do barril de petróleo subiu 38,5% para 106,3 dólares por barril em 2011 e os custos operacionais da actividade de exploração e produção cresceram 44,5% para 17,4 milhões de euros. As vendas totais de petróleo cresceram 30,5% para 3,7 milhões de barris.

Gás natural contraria quebra na refinação

As vendas de gás natural cresceram 9% no passado face ao anterior para 5.365 milhões de metros cúbicos, com as vendas destinadas ao sector industrial a crescerem 6,8% para 2.001 milhões de metros cúbicos e a compensarem a quebra de 3,7% das vendas destinadas à produção eléctrica para 1.866 milhões de metros cúbicos.

As vendas no segmento industrial foram suportadas por "maiores vendas no mercado espanhol", refere o comunicado da Galp.

O mercado residencial e a actividade de “trading” tiveram crescimentos expressivos e contribuíram para o crescimento dos volumes, apesar de terem ainda menor relevância no resultado global da unidade. As vendas de gás natural para o mercado residencial cresceram 46,9% para 635 milhões de metros cúbicos e a actividade de “trading” cresceu 49,5% para 738 milhões de metros cúbicos.

(Actualizado às 8h45.)

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por Zorroslb » 8/2/2012 23:16

Muito Obrigado .)
 
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por STRESSZERO » 8/2/2012 22:37

Ah a análise. Parece-me que a Galp está a lateralizar, estando neste momento a criar um suporte nos 12,90 e uma resistência nos 13,10. Penso que serão estes valores a ter em conta num trade de curto prazo. Boa sorte :wink:
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por STRESSZERO » 8/2/2012 22:28

Aqui vai
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por Zorroslb » 8/2/2012 21:33

Alguma alma caridosa , pode por aqui um grafico actualizado e uma analise basica sobre a tendencia a curto prazo ?

Mto Obrigado
 
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por mfsr1980 » 7/2/2012 18:35

O Euroverde quer comprar GALP a 6 euros! :lol:
Claro que isto da bolsa é sempre imprevisivel mas nesta fase do campeonato o melhor é esperar deitado!
PS: Euroverde, tenho reparado nos teus posts e não vejo nenhum fundamento.
Caramba, pareces o professor Karamba!!!
 
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por _x_ » 7/2/2012 17:21

Este ano 70usd :shock: :mrgreen: :mrgreen:

Pareces aquele entrvistado que sonhava com o crach dos mercados :twisted: :twisted:

Euroverde, não tens a tecla do 1 e querias dizer 170USD o barril e 16€ a GAPL, não era? :wink:

Agora fora de picardias, a GALP está no bom caminho, tem encontrado petróleo com fartura, uma matéria prima em crescente valorização.

O negócio principal, que é a refinação, corre menos bem devido ao consumo estar a diminuir, mas logo que a situação grega seja bem resolvida, a situação tenderá a normalizar-se (digo eu).

Aquilo do Irão é que está mais manhoso com os isrealitas a já falarem em lá ir,,, isso é que me deixa mais incomodado.

Sexta feira saem os numeros do ano passado e,,,, a coisa pelo que já saiu perliminarmente e pela falta de movimentos no papel em bolsa não se afigura ser famosa.
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por EuroVerde » 7/2/2012 12:46

Eu acho que andam a segurar o petróleo artificialmente, arranjando formas e estratégias de o manter.

Veja-se o que aconteceu à maior privada refinaria da europa.

Espero este ano pelos 70usd.
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por _x_ » 7/2/2012 12:26

Euroverde, és tu não és??? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

WorldSpreads in Dinheiro Vivo: Compensa investir na subida do crude?

24 de Janeiro de 2012 WorldSpreads PT Destaques • Imprensa 0 Comentários

A UE decidiu hoje impor um embargo petrolífero gradual contra o Irão. Os preços estão a subir mas vale a pena investir no petróleo?
Compensa investir na subida do crude?
Iraque
Plataforma no Médio Oriente
D.R.
23/01/2012 | 14:48 | Dinheiro Vivo

Os países da União Europeia (UE) decidiram hoje impor um embargo petrolífero gradual contra o Irão bem como sancionar o banco central iraniano para travar o financiamento do programa nuclear de Teerão. Os preços da matéria-prima estão hoje a valorizar com este agudizar da tensão entre o Ocidente e o Médio Oriente. Mas vale a pena investir no crude? Questionado pelo Dinheiro Vivo, o analista técnico da WorldSpreads, Luís Correia Tavares, responde à pergunta.

Não, especialmente o crude não. Independentemente dos conflitos geopolíticos e dados macro-económicos, o crude simplesmente não subirá sem que vejamos que sejam perfurados níveis de resistência muito importantes.

Tecnicamente, o crude apresenta um aspecto que convida em toda a regra a que nenhum investidor se proponha investir nesta matéria-prima. Apresenta divergências baixistas em quase todos os osciladores, os indicadores de Momentúm e MACD, encontram-se prestes a perder a linha do zero, o que atribui a isto uma predisposição baixista para esta matéria. No volume, regista-se maior volume nos dias de queda do que nos dias de subidas, a linha de acumulação perdeu a sua pendência altista, e a de distribuição acentuou as descidas.

Simplesmente, isto quer dizer que há descarga de papel, e que qualquer ressalto que seja protagonizado pelo crude, será simplesmente para apanhar desprevenidos a alguns investidores. Não nos esqueçamos que para que possam vender aqueles que se encontram ali investidos, terá que haver outros que comprem.

Veja a notícia na integra em http://www.dinheirovivo.pt/Artigo/CIECO031827.html

Retirado do blog do Luís Correia Tavares
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