PER de 3, PB menor que 1 e dívida praticamente inexistente fizeram-me olhar pela primeira vez a sério para esta cotada.
Em 2022 teve lucros de 42.8M dos quais 32M atribuíveis aos acionistas da empresa mãe. Ou seja, 2,75€ para um preço de 7,85€.
Agora como é que se iria reescrever a demonstração de resultados de 2022 com base nos impostos que serão pagos este ano?
Receitas (imposto sobre o jogo 2022)Estoril = 112M (40.7M)
Póvoa = 35M (11.6M)
Online = 61 M (22.3M)
Imposto 2022 (reescrito com contrato 47/2023 e sem Decreto-Lei nº103/2021)Estoril = (15+112*50%=71M)
Povoa = (17,5M) -> assumir 50%
Online = (22.3M) -> assumir constante
Imposto de 74,6M passaria para 110,8M o que representa um aumento de 36,2M em entidades detidas a 100% pela SGPS (infelizmente a componente online só é detida a 50%).
Estou a ver algo mal ou os impostos sobre o jogo vão comer qualquer possibilidade de lucro num futuro próximo ? PER de 3 era demasiado bom para ser verdade, mas com estes pressupostos...
Será fazível reduzir de 32M€ e manter 10M€ de lucro nos próximos anos com a nova concessão? Já ficava mais que contente com esses valores
parece-me que a rentabilidade futura estará algo dependente de aumento de receitas ou redução dos gastos...
Já agora... algum bitaite sobre o ponto 6 da assembleia geral
"Foi aprovada a proposta de deliberação sobre a aquisição e alienação de acções próprias." Supostamente em 1 ano podem ir até 10% do capital social... Será para adquirir acções do free float de 1.082K (9,02% do total)? Para vender as 62.5K acções próprias que detêm? Fazem isto todos os anos pelo sim pelo não e nunca acontece nada (as aquisições anteriores foram em 2001 e 2008)?