Enviado: 21/3/2012 19:02
Pior do que o entalar é a pergunta em si.
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Inquérito
Os ministros de Sócrates alvo de processo
Inês David Bastos e Lígia Simões
21/03/12 16:28
Confira aqui quem são os ex-governantes que serão alvo do inquérito-crime no DIAP.
Ministra da Educação: Isabel Alçada
Ministro da Ciência e Ensino Superior: Mariano Gago
Ministra da Saúde: Ana Jorge
Ministro dos Negócios Estrangeiros: Luís Amado
Ministro dos Assuntos Parlamentares: Jorge Lacão
Ministro da Presidência: Pedro Silva Pereira
Ministério da Administração Interna: Rui Pereira
Ministro das Finanças: Teixeira dos Santos
Ministro da Economia: Vieira da Silva
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: António Mendonça
Ministra do Trabalho e da Solidariedade: Helena André
Ministra da Cultura: Gabriela Canavilhas
Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território: Dulce Pássaro
Ministro da Defesa: Augusto Santos Silva
artista Escreveu:"entalou José Sócrates"?! Que jornaleirismo é este?!
Das duas uma, ou o gajo tá mesmo metido ou tem muitos e grandes inimigos!
charles Escreveu:Já lhe chamaram vários nomes agora vai passar a ser o "upa upa"
Testemunha diz que arguido lhe confidenciou que Sócrates exigia 2 milhões para aprovar licenciamento
20 Março 2012 | 13:42
Augusto Ferreira do Amaral disse hoje em tribunal que o arguido Manuel Pedro lhe confidenciou que o ex-ministro do Ambiente José Sócrates exigia dois milhões de euros para aprovar o licenciamento do empreendimento Freeport em Alcochete.
Ouvido como testemunha de acusação no tribunal do Barreiro, onde decorre o julgamento do caso Freeport, o advogado Augusto Ferreira do Amaral referiu que Manuel Pedro lhe confidenciou em Janeiro de 2001 que José Sócrates exigia 500 mil contos e que estava "chocado" e "escandalizado" com a exigência do então ministro do Ambiente, revelando-lhe que um dos administradores do Freeport ia deslocar-se a Lisboa para tratar pessoalmente do assunto.
A testemunha, que disse conhecer Manuel Pedro desde os tempos em que este era aluno da Faculdade de Direito, disse ao colectivo de juízes estar convicto de que o arguido disse a verdade, porque estava a ser "espontâneo" e a gravidade do assunto não permitia outra atitude.
O advogado, que representava os interesses da Mckinney, promitentes compradores dos terrenos onde mais tarde foi construído o Freeport, relatou que quando Manuel Pedro lhe falou das exigências das autoridades ambientais pensou tratar-se de directores, ao que este respondeu "upa, upa", dizendo a mesma frase quando lhe perguntou se era o chefe de gabinete ou o secretário de Estado.
Garante que Manuel Pedro lhe disse o nome de "José Sócrates" como a pessoa que exigia aquele "montão de dinheiro" para viabilizar o projecto.
Augusto Ferreira do Amaral precisou ao tribunal que a alegada exigência de Sócrates, no valor de 500 mil contos, foi transmitida a Manuel Pedro por um porta-voz do então ministro do Ambiente.
Revelou ainda que Manuel Pedro, apesar de "chocado" com o caso, estava "resignado", mas feliz porque o projecto, finalmente, ia avançar e que o emissário de Sócrates, cujo nome nunca precisou, indicou um número de conta para os ingleses depositarem o dinheiro.
"Eu não quis acreditar", declarou em tribunal Augusto Ferreira do Amaral, admitindo, em resposta a questões da advogada de defesa Paula Lourenço e do presidente do colectivo de juízes, Afonso andrade, que a acusação de tentativa de extorsão aos arguidos Manuel pedro e Charles Smith é um absurdo, porque aparentemente se tratou de um caso de corrupção em que a culpa é dos membros do Governo.
Augusto Ferreira do Amaral garantiu que não voltou a falar com Manuel Pedro sobre os contornos do negócio porque "teve a sensação que ia destapar alguma coisa que não ia ser agradável", muito embora ainda tenha sido Manuel Pedro a alertar a testemunha para o facto de no último Conselho de Ministros do Governo PS em 2002 ter sido aprovado uma alteração dos limites da Reserva do estuário do Tejo para permitir a edificação do projecto Freeport.
Augusto Ferreira do Amaral disse não dispor de provas, nem lhe ter sido dito por Manuel Pedro, que o dinheiro chegou efectivamente a ser pago por causa da exigência atribuída a José Sócrates, mas observou que a vinda do administrador do Freeport a Lisboa e a existência de uma reunião deste com um alto responsável do Ministério do Ambiente indicia que tudo ficou resolvido naquele sentido.
O tribunal ouviu ainda Maria Fernanda Vara Castor, antiga directora regional do Ambiente e do Ordenamento do Território, cujo depoimento ficou marcado por alegadas contradições entre o que disse em fase de investigação e hoje em tribunal.
Confrontada com as declarações feitas em sede de inquérito, a testemunha admitiu que numa reunião com José Sócrates. Foram discutidas diversas formas de ultrapassar os obstáculos do parecer negativo da avaliação do impacto ambiental, de forma a alterar o projecto para que este fosse aprovado e executado.
Nessa reunião, admitiu que, além de Sócrates, esteve presente o secretário de Estado do Ambiente, o arquitecto Capinha Lopes e o arguido Manuel Pedro, consultor da Smith and Pedro.
Manuel Pedro e Charles Smith respondem em julgamento pelo crime de tentativa de extorsão.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=545649
urukai Escreveu:
"A exigência veio de alguém que era porta-voz de Sócrates", explicou-se ainda sobre a conversa mantida com Manuel Pedro. "Não disse quem transmitiu"
Fonte:
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2372855
Com todas as letras, Augusto Ferreira do Amaral apontou em tribunal o nome de José Sócrates como sendo o destinatário de "500 mil contos" que o então ministro do Ambiente exigiu para licenciar o Freeport.
De acordo com este advogado e antigo ministro do governo AD, Manuel Pedro, arguido neste processo e de quem é amigo há mais de 30 anos, deu-lhe conhecimento dessa exigência numa conversa em que estava "escandalizado" com o destinatário do pagamento das "luvas".
"Em 2002, talvez em janeiro, conta-me que tinha havido exigências de entrega de uma quantia", relatou Augusto Ferreira do Amaral, que reproduziu a conversa que manteve então com Manuel Pedro, hoje no tribunal do Barreiro. "Ele estava escandalizado com isso porque era uma quantia muito grande, ainda por cima para o destinatário que era."
Questionado pelo procurador sobre a quantia, o advogado precisou que eram "500 mil contos". E sobre o destinatário contou que ele próprio perguntou a Manuel Pedro quem estava a exigir tal coisa. "O diretor geral do Ambiente? Não. Upa upa [assim respondia o arguido perante as hipóteses colocadas para dizer que era alguém acima]. O chefe de gabinete? Upa upa. O secretário de Estado? Upa upa. José Sócrates? Foi ele que me disse escandalizado."
Ferreira do Amaral admitiu "que não quis pensar na altura que um ministro do meu país recebesse ou pedisse luvas para dar essa licença". E ilibou Manuel Pedro: "Ele foi mais agente, não há corrupção feita ou agenciada, há uma exigência das autoridades" para autorizar o licenciamento.
"A exigência veio de alguém que era porta-voz de Sócrates", explicou-se ainda sobre a conversa mantida com Manuel Pedro. "Não disse quem transmitiu", mas quem o fez chamou a atenção "para o fazer a tempo do [fim do mandato] do Governo". O pagamento devia ser feito para uma conta indicada, resumiu.
.Antigo director da Lusoponte recebeu um relógio dos arguidos
19.03.2012 - 18:35 Lusa, PÚBLICO
Pedro Cunha
Antigo director da Lusoponte revelou conhecer arguidos há alguns anos
Um antigo director da Lusoponte revelou hoje, em tribunal, que recebeu um relógio dos consultores Manuel Pedro e Charles Smith, após organizar uma reunião com o advogado Augusto Ferreira do Amaral, ligado à venda dos terrenos à Freeport.
Ouvido como testemunha da acusação no Tribunal do Barreiro, onde decorre o julgamento, João Filipe Rebelo Pinto, engenheiro civil da Lusoponte, disse ter recebido um relógio da marca Burberrys dos sócios da Smith & Pedro, alegando que interpretou o gesto como sendo de “gentileza” por os ter auxiliado a reunirem-se com o advogado Augusto Ferreira do Amaral, seu amigo de longa data.
Questionado pelo procurador Vítor Pinto sobre se recebeu pagamentos em dinheiro dos arguidos Manuel Pedro e Charles Smith, a testemunha disse não se recordar e pensar que não, mas que também não desmentia tal facto porque “já não dispõe de contabilidade da época”.
Justificou que, à data dos factos, além de trabalhar para a Lusoponte fazia vários trabalhos de consultoria e peritagem para empresas e escritórios de advogados, pelo que não se recorda com exactidão de todas as verbas auferidas. Precisou contudou que formalmente nunca foi contratado como consultor pela Freeport.
A testemunha revelou que Charles Smith chegou a trabalhar com ele na Lusoponte entre 1995 e 1998, mais concretamente na área de expropriações e realojamento. Quanto a Manuel Pedro disse conhecê-lo do tempo em que este esteve à frente das Salinas do Samouco, Alcochete.
Reiterando que nunca teve qualquer “ligação formal” aos ingleses da Freeport, justificou que foi procurado pelos sócios da Smith & Pedro porque ambos sabiam que ele “tinha muitos contactos” com grupos ambientalistas e também com as “autoridades do Ambiente” e que as suas ideias e sugestões podiam ser úteis para edificar um empreendimento daquela natureza em Alcochete.
Referiu que a fábrica de pneus da Firestone, cujo solo estava contaminado, foi a zona escolhida para a edificação do projecto e que marcou uma reunião entre os arguidos e Augusto Ferreira do Amaral, seu amigo desde os bancos da escola e representante dos irlandeses da McKinney, promotora imobiliária interessada na viabilidade da reconversão da antiga fábrica de pneus Firestone em num centro comercial tipo outlet.
Além de algum aconselhamento nos bastidores, João Filipe Rebelo Pinto disse nem saber exactamente o que foi discutido na reunião entre Augusto Ferreira do Amaral e a dupla Manuel Pedro
Charles Smith, tendo à saída dito aos jornalistas que foi um mero outsider no processo, negando ter contactos privilegiados no Ministério do Ambiente.
Durante a tarde foi também ouvido como testemunha o arquitecto João Banazol, ex-sócio da Capinha Lopes e associados, um atelier de arquitectos contratado para retificar com urgência o projecto do Freeport.
A testemunha revelou que o primeiro contacto com a firma foi estabelecido através da Smith & Pedro, mas que depois foi tudo acordado com a Freeport. Admitiu que o atelier já tinha realizado vários trabalhos para autarcas e câmaras ligadas ao PS, mas negou ter conhecimento de contactos privilegiados com o Ministério do Ambiente.
Confrontado com documentos no processo que apontam para relações estreitas com o Ministério do Ambiente, a testemunha não soube explicar, dizendo que a parte técnica era com ele, cabendo as negociações a Capinha Lopes. Admitiu contudo ter estado em várias reuniões em Lisboa e em Inglaterra com os ingleses da Freeport.
Relativamente a verbas avultadas que teriam sido pagas ao atelier de arquitectos, alegou desconhecimento, dizendo não se dedicar à parte financeira.
O julgamento prossegue amanhã com o interrogatório de cinco testemunhas, incluindo Augusto Ferreira do Amaral e o antigo ministro da Economia, Mário Cristina de Sousa.
O processo Freeport teve na sua origem suspeitas de corrupção e tráfico de influências na alteração à Zona de Proteção Especial do Estuário do Tejo e licenciamento do espaço comercial em Alcochete quando era ministro do Ambiente José Sócrates, que veio mais tarde a ser primeiro-ministro.
Os dois arguidos respondem por tentativa de extorsão.
alexandre7ias Escreveu:bboniek00 Escreveu:"...partir tudo..."
Como se pode partir tudo se jaa estaa quase tudo partido ???
Fico banzado com certas afirmac,oes que nao verificam a Realidade Nacional. Creio mesmo que este erro de anaalise estaraa por traas da impossibilidade duma acc,ao concertada e consequente das massas populares.
E nao me apetece agora citar Confucio...
Olhe que esta enganado! Esta tudo repartido, que é bem diferente de partido. E isso desde o 25 de Abril.
bboniek00 Escreveu:"...partir tudo..."
Como se pode partir tudo se jaa estaa quase tudo partido ???
Fico banzado com certas afirmac,oes que nao verificam a Realidade Nacional. Creio mesmo que este erro de anaalise estaraa por traas da impossibilidade duma acc,ao concertada e consequente das massas populares.
E nao me apetece agora citar Confucio...
tugadaytrader Escreveu:alexandre7ias Escreveu:A única culpa que eu tenho é não ter ido para a rua partir tudo e pedir a cabeça destes ladroes. O resto é treta. E vocês são os mais culpados ainda por estarem aqui a dizer que foi o povo que votou. Mas que povo? Façam as contas mas é.
"Saber o que é correcto e não o fazer é falta de coragem".
Confúcio
alexandre7ias Escreveu:A única culpa que eu tenho é não ter ido para a rua partir tudo e pedir a cabeça destes ladroes. O resto é treta. E vocês são os mais culpados ainda por estarem aqui a dizer que foi o povo que votou. Mas que povo? Façam as contas mas é.
escada1 Escreveu:Sem brincadeiras:
Os culpados a que isto chegou somos todos nós.
Fomos nós que não nos indignamos quando a banca passou a permitir emprestimos até 30 e 40 anos.Isso fez com que a construção civil podesse inflacionar-se tanto.
Culpados fomos nós quando trocavamos de carro de 3 em 3 anos.
Culpados fomos nós quando investiamos em consumo e férias, e não tentavamos poupar dinheiro.
Culpados fomos nós, quando nunca exigimos que os politicos corruptos fossem presos.
Culpados fomos nós que gostamos de atirar subsidios com RSI e outros (excepto os devidos e por direito pelos descontos feitos), a gente inutil que nada faz nem fez na vida.
Os politicos fazem aquilo que a sociedade deixa.Vejam -la nos EUA o que acontece a muitos politicos e empresários...choldra quando saem fora dos eixos.Portugal é o único país do mundo ocidentalizado que não tem um único politico preso.
pafs Escreveu:Penso que já é altura de alterar o titulo deste tópico para: "O gajo está metido nisto." pois não restam dúvidas da veracidade desta afirmação, por isso retirem o "não está?"