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Caldeirão da Bolsa

O gajo está mesmo metido, não está?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mapaman » 1/2/2009 20:42

Timbrado10 Escreveu:Claro que não!

Como é capaz de deduzir isso?

Peço que de imediato os moderadores intervenham e que bloqueiem este post.



Ó amigo timbrado,a expressão/dedução/pensamento ou o que lhe quizer chamar não é do Açor3,mas do ferreira fernandes que desde já pode consultar no link

http://dn.sapo.pt/2009/02/01/opiniao/o_ ... _esta.html

cumps
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por tugatuga111 » 1/2/2009 20:39

Também não percebi essa do Timbrado...
 
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por atomez » 1/2/2009 20:33

Timbrado10 Escreveu:Peço que de imediato os moderadores intervenham e que bloqueiem este post.

Censura, é?

Estamos é todos metidos, para não dizer outra palavra começada por ph...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re

por bolsa » 1/2/2009 20:02

Timbrado10 Escreveu:Claro que não!

Como é capaz de deduzir isso?

Peço que de imediato os moderadores intervenham e que bloqueiem este post.




?????????
 
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por Flying Turtle » 1/2/2009 13:07

Timbrado10 Escreveu:Peço que de imediato os moderadores intervenham e que bloqueiem este post.


Essa é boa... :shock:

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por Timbrado10 » 1/2/2009 12:19

Claro que não!

Como é capaz de deduzir isso?

Peço que de imediato os moderadores intervenham e que bloqueiem este post.
 
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por Açor3 » 1/2/2009 10:51

O GRITO E A VOZ


Nuno Brederode Santos
Jurista - brederode@clix.pt
Acha que ainda tem condições para governar?", pergunta sempre quem mais se empenhou em destruir as condições para governar. Como que a pedir um insuspeito atestado de desempenho. "Todo este alarido em torno do caso está a distrair a atenção dos portugueses para os reais problemas da crise e da governação" é a versão dominante entre os que fomentam o alarido sobre o caso, distraindo a atenção dos portugueses para os reais problemas da crise e da governação. Como que a explicar o plano B, que é o de, se "isto" não for a lufadas de escândalo, ao menos paralisa-se o Estado, na sua desesperada defesa da cidadela que os votos construíram. De caminho, também se vende melhor. Porque o mercado da pequena infâmia existe. Só que é atípico: o rancor não se vende porque o rancor se compre. Há é quem o compre desde que ele esteja à venda.

Claro que talvez isto não fosse possível se a condição do sistema judicial fosse outra. Como ainda agora a inauguração do Ano Judicial exuberantemente demonstrou, a máquina é prisioneira de guerras que ninguém tem já forças para vencer. Uns, passam as responsabilidades à falta de meios, tomam a autonomia (técnica) de que gozam pela independência que só a outros toca, reclamam das leis que lhes cabe cumprir e dão-se a prerrogativa de propor melhor legislação (nem sempre apenas qual, às vezes como). Outros, endossam a culpa também à falta de meios, reclamam melhorias da condição profissional (que não tem já equivalente, deixados que estão para trás diplomatas e militares), tomam o seu dever de independência pela sua (necessária) tradução em direitos puramente instrumentais e não raro roçam o propósito de legislar aquilo mesmo que só lhes cumpre aplicar. Outros ainda, fazendo das questões salariais o seu único objectivo, tecem políticas de alianças em que apoiam ou não as reivindicações dos demais, mesmo que elas os transcendam por completo - sob condição de serem por eles apoiados. Enfim, os que supostamente seriam os mais livres, resistem à mais pequena tentativa de os submeter a um regime comum e geral, alegando - como os representantes dos médicos, ou dos engenheiros ou dos farmacêuticos - a natureza superior do seu papel e a feliz (e quase mística) coincidência dele com os interesses colectivos: o que é bom para a General Motors é bom para os Estados Unidos. Todos eles, porém, convergem no método: procuram fazer valer os seus interesses pela via mediática. Houve tempos em que a careta era a amarga derrapagem de um sorriso. Isso acabou. Hoje, à vista de uma câmara, a careta refloresce no sorriso.

Voltemos à tese geral. Pese embora às convicções de quem neles votou, pode suceder que um dia se descubra e se comprove a corrupção de um Presidente, um primeiro-ministro ou qualquer alto mandatário. Já aconteceu a outros, não há dogma que disso nos isente. Mas a questão é: e a lei previu? Previu. Então aplique-se, de cada vez que quem de direito entender haver razões para tal. Ninguém tem mais interesse nisso do que os que mais enganados se sentirem, ou seja, os que tiverem dado a cara. Só que, para isso há regras, que a mesma lei acolheu. Não há que entrar em regime de excepção, no qual ninguém votou. Nem instaurar a gritaria e o código sumário de vigilantes que nunca ousaram sufragar-se como tal. Nem induzir a confusão entre denunciante, polícia, juiz e carrasco. Nem fazer da opinião mediatizada - que nem sequer é certo que chegue a pública - o tribunal plenário de um regime que quisemos democrático.

O contrário é fazer da "busca insana da verdade" o álibi malsão que legitima a irresponsabilidade. É agravar as aflições de um aparelho de investigação, até agora pouco convincente, a dar mostras de isenção, não para a resolução de um problema, mas para o suscitar de outros, tantos quantos os necessários a fazer "prova" pública dela. E é espalhar, em voz baixinha, pelas ruas e vielas da cidade - que desespera aos solavancos da crise - o rumor catastrofista que é o caldo de cultura donde emergem todas as aventuras autoritárias: se há magistrados ou juízes que não conseguem enfrentar os media, acabe-se com a sua não exercida independência e sujeitem-se à cadeia de um funcionalismo hierárquico rigoroso; se há jornalistas que mentem ou manipulam, instaure-se uma censura prévia que responsavelmente acautele o "interesse geral"; se chegam à rua opiniões maliciosas, troque-se a liberdade de opinião por um seu patriótico controlo; se há políticos eleitos que são corruptos, substituam-se por aqueles que gente sábia e séria designar; e se as instituições democráticas não forem capazes de comportar tudo disto, instaurem-se outras que o sejam.

Mal com a política por amor da economia, mal com a economia por amor da sociedade. Um dia, muito mais tarde, os historiadores discutirão quais, de entre nós, foram os culpados. |


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O gajo está mesmo metido, não está?

por Açor3 » 1/2/2009 10:50

O GAJO ESTÁ MESMO METIDO, NÃO ESTÁ?


Ferreira Fernandes
Jornalista - ferreira.fernandes@dn.ptt
Isto deve ser genético. Já quando foi da II Guerra Mundial não entrámos. Agora, temos a II Crise Mundial (depois da de 1929) e continuamos de fora. Isto digo eu, que leio os jornais. Os lá de fora e os cá de dentro. Os lá de fora, é a crise, a crise e a crise. Ontem, o Guardian tinha na primeira página a foto cinzenta com umas caras cinzentas como já não se viam na Europa desde os anos 30. Proletas britânicos, com cartazes britânicos: "Empregos britânicos para trabalhadores britânicos!" Solidariedade é palavra que já de si se soletra mal, com medo não dá de todo.

Já em Portugal, as capas, é sobre a telenovela: "A Carta". Argumento escrito por cá, em 2005, de autor anónimo, mandado para Inglaterra para lhe dar patine internacional, e reimportado em episódios. Como veio com a chancela Serious Fraud Office (SFD), que tomamos por departamento da BBC, é um sucesso. Desde aí, o País está suspenso como só esteve há muito, quando apareceu a "Gabriela". A questão que atravessa o País é: "ele" está mesmo metido? O nosso nível de julgamento foi moldado por Tonico Bastos. Desde essa primeira telenovela, continuamos gente simples.

Reparem, a nossa, essa de negar a crise, é uma forma como outra qualquer de reagir. O americanos, embalados pela esperança de Obama, readaptam a doutrina Monroe: "Os projectos americanos para as empresas americanas." O Governo espanhol deixa os seus cidadãos mais necessitados resgatar os fundos de pensões. A Rússia de Putin, herdeira dos planos quinquenais da URSS, traça um plano trienal de crise. Os povos, assustados pelo estrebuchar dos líderes, regressam à luta de massas: greve geral em França e esse chauvinismo já referido dos trabalhadores das refinarias britânicas... Quem podia ainda ter dúvida sobre a vastidão da crise convenceu-se com a notícia da semana: Bono, por estar a preparar um novo álbum, não foi a Davos. Quando o próprio messias faz pela vidinha, isto está mesmo, mesmo, mal.

Só nós nos opomos à crise. Não, não é opormo-nos dessa forma vulgar dos outros, que procuram soluções ou, pelos menos, se assustam. Nós combatemo-la da forma mais radical: negamo-la. Não venham cá com as vossas estatísticas, que nós temos a nossa curiosidade: o gajo está mesmo metido, não está?

Eu acho piada à táctica e consolam-me sempre provas de que somos um pouco originais. Um povo que já deu mundos ao Mundo há de ter alguma peculiaridade. Se alguns bascos pensam que são únicos por causa de um sangue RH negativo especial, talvez nós sejamos, como mais ninguém, imunes às crises, sei lá.

O meu problema é ler jornais lá de fora. Peço desculpa, mas a crise é mais do que universal, é também portuguesa. Por isso, peço: mesmo que o gajo não esteja metido, metam-no. Não podemos é estar mais tempo nesta telenovela. |


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