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Caldeirão da Bolsa

O gajo está mesmo metido, não está?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Lion_Heart » 11/2/2010 22:20

O semanário SOL estará amanhã nas bancas como habitualmente, incluindo novas revelações sobre as escutas no processo ‘Face Oculta’.

Essas escutas provam manobras para controlar outros órgãos de comunicação social, além da TVI, e condicionar jornalistas.

A Direcção do jornal tomou conhecimento através da comunicação social de uma providência cautelar interposta por uma figura citada nas notícias, não tendo sido notificado, porém, nenhum membro da administração da empresa ou da direcção do jornal.

A Administração e a Direcção do SOL agradecem as múltiplas mensagens de apoio recebidas ao longo do dia de hoje e o interesse manifestado por jornalistas e meios de comunicação.


A Direcção do SOL

José António Saraiva

José António Lima

Mário Ramires

Vítor Rainho

in Sol
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por Elias » 11/2/2010 17:35

The Mechanic Escreveu:Em Portugal, temos 4 Orgãos de Soberania ( Presidente da Republica, Governo, Assembleia da Republica e Tribunais ) que são independentes uns dos outros.


Só em teoria.

Na prática o poder legislativo submete-se ao executivo através de um mecanismo muito antidemocrático chamado "disciplina de voto".
 
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por Lion_Heart » 11/2/2010 17:28

The Mechanic Escreveu:bboniek00
Mas, entao, que fazer ? Se a separac,ap constitucional de poderes estiver comprometida e o Poder Judicial estiver controlado pelo Poder poliitico ?


Em Portugal, temos 4 Orgãos de Soberania ( Presidente da Republica, Governo, Assembleia da Republica e Tribunais ) que são independentes uns dos outros .Não creio que o Governo "maniete" os outros . Depois, temos o chamado 4º Poder ( alem dos Legislativo, Executivo e Judiciário ) , que são os Media . Atrever-me-ia a dizer que são todas instituições de um certo cariz "corporativo" , que não se deixam dominar pelos outros poderes . A que tem mais visibilidade e contacto com o publico, são os Media ...


Um abraço ,

The Mechanic


Ora bom, isso era muito bonito na teoria , mas o que acontece é isto:

"O procurador-geral da República é nomeado e exonerado pelo Presidente da República, sob proposta do Governo.

É o único cargo do Ministério Público e da magistratura dos tribunais judiciais sujeito a designação pelo poder político, não estando a escolha vinculada a área de recrutamento ou sequer a requisitos especiais de formação. A dignidade que se quis emprestar ao cargo e o rigor com que se olhou a questão das incompatibilidades levaram a que o legislador estabelecesse que a nomeação implica a exoneração de cargo anterior quando recaia em magistrado judicial ou do Ministério Público ou em funcionário do Estado. Admite-se, no entanto, que o procurador-geral, após a cessação de funções, possa reingressar no quadro de origem, sem perda de antiguidade e do direito à promoção."

Fonte PGR

Portanto é um cargo de nomeação politica , logo de independente ja fica pouco.

Para o Supremo ja é por eleição.

Falemos um pouco do polvo:

Para mim o Polvo é a "mão invisivel" que controla este País.

E nela estão incluidos os partidos politicos, grandes bancos e grandes empresarios/empresas .

Alias isto acontece em todo o Mundo, o problema é que Portugal é um País demasiado pequeno e nota-se mais a influencia deste polvo.

E o polvo controlava antes pela ditadura, ignorancia , futebol , vinho e N. Sra. Fatima.

O polvo hoje controla pelas nomeações para funcionarios e cargos publicos , mantem a ignorancia o futebol o vinho e N. Sra. Fatima .

O sistema funciona na base do dividir para reinar.

Enquanto os Portugueses não se unirem para exigir uma verdadeira democracia ,a Grecia vai parecer o Paraíso daqui a tres anos que é quando vai acabar o cash.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 11/2/2010 17:37, num total de 1 vez.
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por bboniek33 » 11/2/2010 17:26

The Mechanic Escreveu:bboniek00
Mas, entao, que fazer ? Se a separac,ap constitucional de poderes estiver comprometida e o Poder Judicial estiver controlado pelo Poder poliitico ?


Em Portugal, temos 4 Orgãos de Soberania ( Presidente da Republica, Governo, Assembleia da Republica e Tribunais ) que são independentes uns dos outros .Não creio que o Governo "maniete" os outros ...
The Mechanic


Desculpe laa a truncagem mas ficava tudo uma zurrapa...

Temos nesta democracia de 3a mundo 2 orgaos de soberania: o Poder Economico e os Outros.

O Poder economico manda no poder executivo e no poder judicial, o PR ee uma figura de estilo (andam aas cavalitas de tartarugas e coiso), e os tribunais nem respeitam nem sao respeitados tal o estado de vergonha que o que laa se passa atingiu. Isto mete muita gente seeria pelo meio... nao somos soo noos aqui que somos honestos... mas de pouco valem esses (muitos ou poucos); a Mafia que controla tem os Poderes quase totais. Soo sao movidos a escandaleira (aqui entra o 4o poder: a CS. Soo que estes teem que vender papel ou andam de Renault Clio e inventam o que podem para encher 1as paginas e aberturas de telejornais. Isto nao ee novo: ver historia recente da America Latina ou mesmo da Italia ou outras Nac,oes que foram tomadas de assalto pelos "por.cos".
Acreditar na separac,ao de poderes em Fevereiro de 2010 ee como acreditar na aparic,ao da Virgem, um acto de Fee.

Tudo aponta para a degradac,ao da independencia dos poderes, da promiscuidade, do trafico. Estilos que ficaram conhecidos pelo termo Mafia.

A Fee... essa ee um acto espontaneo, genuiino, portanto inatacavel. E ee muito Belo !
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por Trisquel » 11/2/2010 17:17

Joaquim Vieira: "Chegou o momento de desobediência civil dos jornalistas"
Joaquim Vieira, ex-provedor do Público e presidente do Observatório de Imprensa, considera que as escutas do semanário "Sol" devem ser publicadas e que os jornalistas não devem ceder às intimações judiciais. Em causa estão princípios como o direito à informação e o interesse público, defende.

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Lucia Crespo
lcrespo@negocios.pt


Joaquim Vieira, ex-provedor do Público e presidente do Observatório de Imprensa, considera que as escutas do semanário “Sol” devem ser publicadas e que os jornalistas não devem ceder às intimações judiciais. Em causa estão princípios como o direito à informação e o interesse público, defende.

“Na altura em que fui Provedor do Público, escrevi uma crónica na qual referia que chegaria um momento de desobediência civil por parte dos jornalistas. Chegou esse momento. As escutas devem ser publicadas, os jornalistas devem esforçar-se por publicá-las e não se deixarem intimidar”, manifesta Joaquim Vieira.

“O que está em causa é matéria de interesse público e o interesse público sobrepõe-se aos direitos privados dos cidadãos”, sublinha o presidente do Observatório de Imprensa.

“Há suspeitas graves que envolvem pessoas do aparelho de Estado. Não havendo ninguém interessado em desvendar o assunto, cabe aos jornalistas fazê-lo no âmbito do direito à informação, princípio consagrado na Constituição”, continua.

“Que processem os jornalistas. Em última instância, o assunto vai até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e, aí, certamente que serão absolvidos”, conclui.



N.B. - Lucia Crespo!!! é alguma coisa ao Mário!!!!
Cumpts.
Trisquel

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por helderjsm » 11/2/2010 17:16

Realmente um artigo excelente que não tinha lido. Mas o melhor de tudo é que me faz recordar a Inquisição.

Naquele tempo as pessoas era julgadas por ninharias que nada tinham a ver com bruxaria. No entanto o povo crente no clero (veja-se a semelhança com os media na actualidade) vinha para a rua apedrejar toda aquela gente que nada mais tinham feito do que se opor a certos ideais da igreja.

Daqui a uns anos os filhos dos nossos filhos vão achar que isto era uma autêntica inquisição controlada pelos media. Já agora para quem nunca estudou sociologia e os efeitos dos media sobre as mentalidades das pessoas que o faça agora.

Cumprimentos
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por The Mechanic » 11/2/2010 17:05

bboniek00
Mas, entao, que fazer ? Se a separac,ap constitucional de poderes estiver comprometida e o Poder Judicial estiver controlado pelo Poder poliitico ?


Em Portugal, temos 4 Orgãos de Soberania ( Presidente da Republica, Governo, Assembleia da Republica e Tribunais ) que são independentes uns dos outros .Não creio que o Governo "maniete" os outros . Depois, temos o chamado 4º Poder ( alem dos Legislativo, Executivo e Judiciário ) , que são os Media . Atrever-me-ia a dizer que são todas instituições de um certo cariz "corporativo" , que não se deixam dominar pelos outros poderes . A que tem mais visibilidade e contacto com o publico, são os Media ...

A propoosito... onde se podem ver esses seios com boa definic,ao ?


Hehehehe! Quando eu pensava " ui, ai vem o bboniek00 a querer pregar uma carga de porrada em alguem , quiças, talvez a mim..." , fiquei desarmado com essa , hehehe... bem jogado.


Aproveito para deixar novamente um texto que o Açor3 deixou na primeira desta já 21 páginas, de um excelente Jornalista que é o Pedro Santos Guerreiro , qua aproveito para parabenizar , pelos seus excelentes artigos e isenção . Foi há um ano atrás , mas mantem-se extremamente actual, pelos vistos ...


Pedro Santos Guerreiro
Em defesa da defesa de Sócrates
psg@mediafin.pt

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O que se está a passar em Portugal é gravíssimo: um julgamento popular ao primeiro-ministro. José Sócrates é inocente, a comunicação social é diligente, a Justiça é delinquente. Até prova em contrário, todas as provas são a favor dessa sentença.


Os portugueses estão sedentos de Justiça, desconfiam dos seus políticos, iram-se com os banqueiros, tresanda a corrupção. E esse é o contexto ideal para a manipulação das massas, para os apedrejamentos públicos, para uma qualquer forma de justiça popular que é, em si mesma, a negação da Justiça. Como escrevia Joseph Conrad no prodigioso "O Agente Secreto", o homem "não é um animal investigador. Adora o óbvio. Evita explicações." Venera condenações.

O mais fácil é entrar no festival alucinante do "cheira a esturro", "onde há fumo há fogo" para aqui, "a mulher de César" para ali e outras formas sonsas de acusar sem se comprometer. O Caso Freeport não é um invento político nem um intento mediático. Mas o dessegredo do processo é um reconhecimento prévio de que a Justiça desistiu do seu papel. Só quem não acredita num julgamento nos tribunais opta por fazê-lo pelas próprias mãos do povo. O público é incompetente para julgar. A divisão de um País entre os que condenam e os que ilibam o primeiro-ministro é uma perversão social. A entrevista em que Sócrates contestou as suspeitas sobre as suas habilitações literárias foi, então, um momento que cobriu o País de ridículo. Preparamo-nos para repeti-lo?

Quatro milhões de euros saíram de Inglaterra para, suspeita-se, pagar "luvas" para um licenciamento em Alcochete; esse licenciamento teve aprovação supersónica, três dias antes do fim de um mandato governamental. Há gravações de conversas, empresas criadas e mortas num ápice, cartas rogatórias pedindo acesso a contas bancárias. Tudo isto é verdade e, ao contrário do papel deplorável a que se prestou no Caso Casa Pia, a comunicação social está a noticiar os passos e os factos. Mesmo que as fugas de informação sejam selectivas (são-no sempre), os factos noticiados são relevantes. E o dever de informação, que nos leva por instinto a desafiar o segredo de Justiça, não significa desprezar a presunção de inocência.

Já tivemos um Presidente da República sob escuta; um líder partidário reformado compulsivamente por alegadas suspeições de indícios de ligações ao Caso Casa Pia. Agora temos um primeiro-ministro suspeito de ser suspeito, buscas em directo na TV a escritórios de advogados e de arquitectos, uma total incapacidade de se clarificar se está ou não envolvida no Caso Freeport a pessoa com mais poder em Portugal, que entretanto se deita numa câmara ardente de apedrejamento público.

O financiamento partidário é um cancro da democracia. Há interesses políticos obscuros no caso BPN, as aprovações aos casos Siresp ou Casino de Lisboa por governos de gestão criam um clima pestilento. Mas não é assim que se combate a corrupção, que existe e grassa. Não é denunciando tudo, como Marinho Pinto em tempos fez, que se consegue mais que nada. Pelo contrário: deitando corpos para a fogueira mediática vamos cobrindo os fautores, corruptores e criminosos que os tribunais não conseguem condenar. Isso não é justiça, é um espectáculo.

Se o processo está descontrolado, a manipulação parece controlada. O primeiro-ministro pode sair mal ou, até, sair vítima deste processo. Mas pisa terreno minado. Como disse César, que tinha uma mulher que tinha de parecer o que era, "é impossível não acabar sendo como os outros acreditam que você é".

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por helderjsm » 11/2/2010 16:57

Isto já não me admira nada neste país. Os media passam metade do dia a preparar novelas, e a outra metade o povo Português passa a vê-las. Já vi, ou melhor li, coisas neste fórum que nem na revista Maria. E depois vêm dizer que é falta de liberdade de expressão.

Mas continuem o bom trabalho estão a dar aos políticos aquilo que eles querem... Uma boa razão para serem outros a coça-los independentemente de serem melhores ou piores.
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Partilho essa opiniao.

por bboniek33 » 11/2/2010 16:47

The Mechanic Escreveu:Só uma coisa que eu não entendo nisto do "Plano do Governo para controlar os Média" :
O Sócrates tem mais 3 anos de Governo. Depois, o Governo passa para o PSD ( quase certo , mas mesmo que não seja, é pelo menos , uma incognita) , que há-de colocar pessoas de confiança nos cargos publicos, nomeadamente nas empresas publicas que agora " pretendem controlar os Média" . Isto é , estão a fazer um trabalhinho de "Polvo" , pra depois ser o PSD a " comandar os Média " !? Eu acho isto um bocado sem sentido ..!

Vejo porradas de Jornalistas a esgravatar por todo o lado, como esgravatam pra mostrar uma foto dos seios da Rita Pereira . Capas, Titulos, parangonas , textos, criticas , mas...

Nestes meses todos, provas , provas aceites por um Tribunal contra Sócrates ...onde estão !?

Diz que disse, vejo muito; boatos , ainda mais ; desconfianças, tambem eu as tenho ; a "sensação que algo está mal" tambem eu a tenho ...mas, e provas !?
E falo de provas aceites em Tribunal como prova Criminal ! Onde estão !?

Não é possivel que , em tantos casos em que o PM já foi envolvido, não se consiga provar nada ! Ou não há nada para provar...?


Um abraço ,

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Mas, entao, que fazer ? Se a separac,ap constitucional de poderes estiver comprometida e o Poder Judicial estiver controlado pelo Poder poliitico ?

A propoosito... onde se podem ver esses seios com boa definic,ao ? 8-)
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por The Mechanic » 11/2/2010 16:39

Só uma coisa que eu não entendo nisto do "Plano do Governo para controlar os Média" :
O Sócrates tem mais 3 anos de Governo. Depois, o Governo passa para o PSD ( quase certo , mas mesmo que não seja, é pelo menos , uma incognita) , que há-de colocar pessoas de confiança nos cargos publicos, nomeadamente nas empresas publicas que agora " pretendem controlar os Média" . Isto é , estão a fazer um trabalhinho de "Polvo" , pra depois ser o PSD a " comandar os Média " !? Eu acho isto um bocado sem sentido ..!

Vejo porradas de Jornalistas a esgravatar por todo o lado, como esgravatam pra mostrar uma foto dos seios da Rita Pereira . Capas, Titulos, parangonas , textos, criticas , mas...

Nestes meses todos, provas , provas aceites por um Tribunal contra Sócrates ...onde estão !?

Diz que disse, vejo muito; boatos , ainda mais ; desconfianças, tambem eu as tenho ; a "sensação que algo está mal" tambem eu a tenho ...mas, e provas !?
E falo de provas aceites em Tribunal como prova Criminal ! Onde estão !?

Não é possivel que , em tantos casos em que o PM já foi envolvido, não se consiga provar nada ! Ou não há nada para provar...?


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Isto estaa mesmo a pedir...

por bboniek33 » 11/2/2010 16:27

uma valente cargada de porrada nesses energumenos.

Falam, falam... e eles continuam a roubalheira.
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por Lion_Heart » 11/2/2010 16:17

Por "milagre" hoje menos de 12h antes da saida do semanario SOL para as bancas la apareceu uma providencia cautelar para impedir mais publicações de escutas.


Ja agora a capa do SOl amanha é intitulada " O Polvo".
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por Elias » 11/2/2010 12:14

Sócrates proibiu negócio depois de saber que não se realizaria
11.02.2010
publico.pt

Granadeiro avisou chefe do Governo sobre a intenção de compra da TVI, a 22 ou 23 de Junho. Ontem, rectificou a data e a informação

Quando José Sócrates anunciou, no Parlamento, a 26 de Junho de 2009, que o Governo iria opor-se à compra de um terço da TVI por parte da PT já sabia que esse negócio não iria realizar-se porque a administração da telefónica tinha tomado a decisão de não avançar. Na altura, o primeiro-ministro justificou a negativa afirmando que "o Governo não quer que haja a mínima suspeita de que esta compra se destina a qualquer alteração da sua linha editorial".

Henrique Granadeiro, chairman da PT, disse ontem ao PÚBLICO que comunicou a Sócrates, a 25 de Junho, num jantar em casa do ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, que tinham existido negociações entre os grupos, mas que o negócio não iria concretizar-se. "Tinha pedido há vários dias para falar com o primeiro-ministro, mas ainda não se proporcionara. De facto, podia ter informado previamente. Nada me obriga a comunicar à golden share negociações, mas apenas decisões que impliquem a alteração do perímetro da PT, ou seja, compras ou vendas." O responsável da PT estranha o episódio em que Sócrates afirmou na AR, depois dessa conversa, que o Governo iria opor-se ao negócio - que já estava rejeitado -, para não levantar suspeitas de intromissão editorial na TVI. "Não percebo isso, fiquei um bocado surpreendido."

Porém, o responsável da PT dissera anteontem ao PÚBLICO que o seu encontro com Sócrates havia sido a 22 ou 23 de Junho, seguramente antes de a PT ter enviado o comunicado à CMVM. E afirmou ao Diário Económico que "a única vez" que falara com Sócrates sobre o assunto fora para lhe transmitir que iriam "enviar um comunicado à CMVM a anunciar que estavam a estudar a compra de uma participação na TVI". Este comunicado, enviado a 23 de Junho às 21h11 - depois de a Bolsa de Nova Iorque, onde a PT está cotada, ter fechado -, "confirma a existência de contactos entre o Grupo Prisa e a Portugal Telecom", e adianta que "não foi contudo celebrado qualquer acordo". Continuaram, tal como hoje, "as negociações para o fornecimento de conteúdos e a criação de novos canais". Na base da recusa da PT esteve "uma análise economicista, estratégica e de oportunidade", explica, reconhecendo que o momento, em vésperas de eleições, "não era o melhor". Mas reitera "não ter recebido do primeiro-ministro ou de algum membro do Governo qualquer indicação ou sequer sugestão directa ou indirecta no sentido de fazer o negócio de apreciação da TVI".

Ontem, no Parlamento, Sócrates confirmou que tomou conhecimento "pela primeira vez" do negócio PT/TVI durante o jantar. E sustentou a afirmação com um telex da Lusa, de 25 de Junho, no qual Granadeiro negava ter dado conhecimento ao Governo sobre as intenções da PT. Durante o debate sobre o Orçamento, Pedro Mota Soares, líder parlamentar do CDS, acusou Sócrates de incoerência, argumentando com as suas declarações no Parlamento e as palavras de Granadeiro ao Diário Económico. Mas o primeiro-ministro rejeitou qualquer contradição e insistiu que, "do ponto de vista formal, o Governo não foi informado".

Questionado sobre as explicações de Sócrates sobre o caso TVI, o presidente da Assembleia da República considerou que o primeiro-ministro "deu as respostas que considerou adequadas". Gama admitiu que a divulgação das escutas do Face Oculta origina uma "questão política", que deverá ser analisada através das audições na comissão de Ética. Gama rejeitou a ideia de que esta polémica ponha em causa a estabilidade política, noticia a Lusa. O PÚBLICO deu ontem conta das preocupações do presidente da AR sobre a credibilidade política de Sócrates.
 
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por Elias » 10/2/2010 20:22

CDS-PP lembra declarações de Henrique Granadeiro

O negócio gorado para a aquisição da TVI pela Portugal Telecom esteve no centro da intervenção do líder parlamentar do CDS-PP, Pedro Mota Soares, que instou o primeiro-ministro a esclarecer se o Governo estava a par das intenções da empresa de telecomunicações.

Mota Soares recordou que Sócrates foi confrontado com o caso, a 24 de Junho de 2009, na Assembleia da República, pelo actual eurodeputado do CDS-PP Diogo Feyo. Nesse momento, o primeiro-ministro garantiu desconhecer a intenção da PT. Segundo o líder parlamentar dos democratas-cristãos, o presidente da Portugal Telecom, Henrique Granadeiro afirmou publicamente que, a 23 de Junho, véspera do debate no Parlamento, informou José Sócrates dos planos da empresa de telecomunicações para a aquisição de parte da Media Capital, antes de remeter um comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

"A questão que se coloca sobre o processo de compra da TVI é se houve algum plano do Governo para essa compra. E a resposta é não. Nunca o Governo deu instruções para que se fizesse uma operação na TVI, nem através do doutor Henrique Granadeiro, nem através de nenhum administrador da PT", reiterou Sócrates. "Essa intenção da PT comprar ou entrar no mercado televisivo vinha de há muito tempo, era pública e tinha, aliás, sido comunicada pela própria PT", acrescentou.

O líder da bancada parlamentar do CDS-PP solicitou, então, ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que fizesse distribuir textos que apontavam para discrepâncias perante as primeiras afirmações do primeiro-ministro.

"O presidente da PT disse publicamente que nunca recebeu qualquer orientação do Governo. A informação que eu tinha, relativamente a informação oficial da PT, é que não existia. Lembro-me bem, aliás, de ter falado nessa altura num dia a seguir ao jantar com o doutor Henrique Granadeiro sobre essa matéria", adiantou o primeiro-ministro, afiançando que a conversa com o administrador da empresa teve lugar "já depois de ter feito uma declaração dizendo que o Governo não devia aprovar essa operação".

"O Governo recebeu as decisões da PT muito depois de eu ter estado aqui no Parlamento a responder a essa pergunta", afirmou Sócrates.

Mais tarde, à saída da primeira parte do debate do Orçamento do Estado, o primeiro-ministro voltaria a dizer que, "do ponto de vista formal, o Governo não foi nem informado, bem o Governo deu nenhuma orientação" à Portugal Telecom.

Fonte: rtp.pt
 
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por Elias » 9/2/2010 14:03

Suposto plano para controlar os media fragiliza José Sócrates
09.02.2010 - 09:31 Por Maria Lopes, Filomena Fontes, Maria José Oliveira
publico.pt

Há um clamor crescente na sociedade e na política a reclamar explicações do primeiro-ministro sobre o alegado plano para controlar os media. Dirigentes partidários de primeira linha, conselheiros de Estado, bloguistas e até o bispo do Porto sublinharam ontem que José Sócrates deve esclarecer publicamente o seu alegado envolvimento no plano referido pelo magistrado de Aveiro no âmbito do processo Face Oculta, divulgado pelo semanário Sol na sexta-feira.

No plano partidário, ficou ontem claro que a oposição quer analisar até que ponto há liberdade de expressão, seja através de audições avulsas, seja através de uma comissão de inquérito. No plano social, mais de um milhar de pessoas já subscreveu uma petição lançada na Internet pela liberdade de expressão, num movimento que se vai manifestar esta semana junto ao Parlamento. E dois conselheiros de Estado nomeados por Cavaco Silva, Anacoreta Correia e Marcelo Rebelo de Sousa, defendem que o eventual plano para controlar os media deve ser cabalmente esclarecido, tendo Marcelo criticado o procurador-geral da República por não ter aberto um inquérito para averiguar a fundamentação dos indícios referidos pelo juiz.

Até no interior do PS o ambiente de tensão é notório. São poucos os socialistas que ousam criticar abertamente Sócrates. Mas são também poucos aqueles que manifestam a sua solidariedade com o líder socialista. Mesmo António Vitorino, autor do programa do PS, assumiu ontem à noite na RTP que o Governo "dá-se mal com algum tipo de crítica da comunicação social". E sublinhou que Sócrates "deu uma resposta incorrecta quando disse que não sabia" do negócio da PT/TVI.

Mas há socialistas que já reivindicam uma "nova liderança" para o partido. É o caso do ex-deputado Ventura Leite, que, não sendo uma voz solitária no PS, é o único que defende publicamente que Sócrates deveria abandonar o Governo, "para bem do país" e da si- tuação económica nacional. "Temos uma liderança extremamente debilitada, que faz todos os esforços, no plano mediático, para mostrar dinamismo. Mas está muito fragilizada e não dá qualquer confiança ao país", disse ao PÚBLICO.

Mais cauteloso mas igualmente preocupado está o dirigente socialista Vítor Ramalho, conotado como soarista, que nota que o pedido de Cavaco Silva, na reunião do Conselho de Estado, não foi ouvido pelas lideranças partidárias. "O pedido de calma pedido pelo Presidente foi a posição mais sensata. Mas os líderes não foram sensíveis a esse apelo", disse, referindo-se ao PS e ao PSD.

Rangel versus Aguiar-Branco

Preocupado está também o PSD, que ontem falou a duas vozes. Em Estrasburgo, na sessão plenária do Parlamento Europeu, Paulo Rangel carregava nas tintas, denunciando "um plano do Governo para controlar" jornais, estações de televisão e de rádio. "Pela forma como estamos a andar, Portugal já não é um Estado de direito", declarou, acusando Sócrates de se refugiar em formalismos e não "dar explicações substanciais".

Mais tarde, no Porto, o líder parlamentar "laranja" demarcava-se de Rangel: "Temos todas as condições, designadamente através da Assembleia da República, para escrutinar e fiscalizar este tipo de problemas". Em conferência de imprensa, Aguiar-Branco anunciou a proposta de um conjunto de audições na comissão de ética para esclarecer os "graves indícios" de condicionamento da liberdade de expressão. O PSD vai chamar ao Parlamento, entre outros, José Eduardo Moniz, Mário Crespo, Manuela Moura Guedes, e os presidentes da Ongoing, Nuno Vasconcelos, e da Prisa e Media Capital, Manuel Polanco. No rol consta ainda Paulo Penedos, Armando Vara e Rui Pedro Soares, as três figuras ligadas ao PS escutadas no âmbito do Face Oculta. Praticamente as mesmas personalidades que o CDS também quer ouvir, embora os centristas acrescentem à lista o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e o presidente da PT, Zeinal Bava.

Comissão do BE recusada

A opção pelas audições na comissão de ética, justificadas por tornarem o processo mais rápido, poderá acabar por "matar" a proposta do BE de constituição de uma comissão de inquérito.

Até o PS prefere o formato sugerido pelo PSD, embora por razões diferentes. "A Assembleia da República e os tribunais são órgãos de soberania, independentes e não devem sobrepor-se. Não podemos sindicar despachos dos juízes de primeira instância ou do Supremo numa comissão de inquérito", disse Ricardo Rodrigues ao PÚBLICO.
 
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no Publico

por mcarvalho » 8/2/2010 14:47

O que trabalha de graça, o distribuidor, o reformado que gosta de golfe e outras nomeações curiosas
Por João d"Espiney

Apesar da pouca informação que sai nos despachos de recrutamento para os gabinetes, o PÚBLICO detectou algumas curiosidades




Um assessor que foi trabalhar de graça para o gabinete do secretário de Estado das Comunidades, António Braga; um quadro do Comando da GNR que foi prestar "colaboração na área da sua especialidade" no gabinete da ministra do Ambiente; um chefe de gabinete [secretário de Estado da Energia] que era "trabalhador na empresa Lucas Automative, Lda"; um secretário de Estado [da Administração Interna] que contratou Carlos Miguel Augusto para "exercer as funções de distribuidor" no seu gabinete; um subdirector-geral [Administração da Justiça] que estava reformado desde 2005 e era sócio gerente da sociedade por quotas Golf Caddy File; ou um outro subdirector [Serviços Prisionais] que era "director-geral de uma empresa farmacêutica nacional".

Estas são apenas algumas das nomeações, no mínimo curiosas, que se encontram entre as centenas de despachos publicados em Diário da República (DR). Apesar de a legislação em vigor determinar que os despachos publicados em DR devem conter o currículo dos nomeados para os gabinetes, tal obrigação continua por cumprir.

De onde vêm, para onde vão
Não obstante a escassa informação sobre o percurso profissional dos nomeados, uma análise mais cuidada dos despachos permitiu encontrar algumas situações em que, à partida, não se vislumbra qualquer relação entre o serviço de origem dos recrutados e as áreas governamentais para onde foram trabalhar.

Alguns exemplos: Walter Lemos, secretário de Estado do Emprego, foi requisitar Paulo Cavaleiro à Fundação AMI - Assistência Médica Internacional; a secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz, foi requisitar o chefe de gabinete à Estradas de Portugal; empresa esta que também serviu para o secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, Conde Rodrigues, ir buscar o seu chefe de gabinete, que foi ainda ao Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos recrutar uma colaboradora.

O secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, foi à Direcção-Geral de Veterinária recrutar o seu chefe de gabinete, enquanto a chefe de gabinete do secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, vem da Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça. A nova directora-geral do Livro e das Bibliotecas era, desde Junho de 2004, a chefe de divisão dos assuntos fiscais e financeiros das empresas e dos auxílios do Estado no Ministério da Economia.

10 recrutados no PS

A pesquisa do PÚBLICO concluiu ainda que quatro governantes foram requisitar um total de nove elementos aos quadros do Partido Socialista. José Sócrates requisitou três, um motorista, uma assessora e um terceiro para apoio técnico. O ministro da Economia, Vieira da Silva, mais três: chefe de gabinete, uma adjunta e uma secretária. Idália Moniz, duas secretárias, e José Junqueiro, secretário de Estado da Administração Local, um adjunto.

A estes há que juntar ainda um antigo assessor do grupo parlamentar do PS que foi nomeado para vogal do conselho directivo do Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas do Ministério da Justiça.

Ao nível dos bancos e instituições financeiras, que no tempo de Durão Barroso e Santana Lopes estavam bem representados nos gabinetes ministeriais, o PÚBLICO concluiu que o BCP é o mais requisitado (três), seguindo-se a seguradora Fidelidade (dois) e o BES, BPI e CGD (um). No que diz respeito a outras empresas, e além da já referida Estradas de Portugal, a PT é também das mais procuradas.

Outra das conclusões que se podem retirar da análise dos despachos para cargos dirigentes da Administração Pública é que, à semelhança de governos anteriores, muitos ministros nomeiam antigos adjuntos e assessores para ocupar cargos dirigentes em diferentes organismos do Estado. O PÚBLICO detectou esta realidade num organismos tutelado pelo ministro da Economia, vários na Justiça e dois na Administração Interna.

O caso mais mediático foi, no entanto, o do ex-secretário de Estado adjunto de José Sócrates, Filipe Baptista, que foi nomeado para vogal da Anacom.
 
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por lutav » 8/2/2010 13:23

Mais do que o baixo nivel de caracter de alguns governantes, preocupa-me o baixo nivel de exigencia que temos deles...

Ainda me lembro de quando gozavamos com Angola, e com o Prefeito de S. Paulo, aquele que roubava mas fazia...

E parece que esses remoques eram ditos ha muito tempo... mas nao passou muito tempo.... e pela boca, morremos todos...

beijos e abraços
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por Elias » 8/2/2010 12:57

O buraco da fechadura de Sócrates
Quando se olha pelo buraco da fechadura, pode-se ver coisas que não deviam estar à vista. Mas o que se vê é real.
Henrique Monteiro (www.expresso.pt)
8 de Fev de 2010

Este fim-de-semana o primeiro-ministro fez uma declaração interessante: disse que era contra o jornalismo que espreita pelo buraco da fechadura.

Não se referia ao Expresso, mas a um semanário que foi lançado para combater este jornal. Estou, pois, particularmente à vontade para falar no assunto.

Independentemente de se concordar ou não com o método com que as escutas foram obtidas - e estas foram-no de modo absolutamente legal (embora nem tudo o que seja legal seja igualmente ético) -, as palavras trocadas entre gente próxima de Sócrates, que evoca o seu nome, mostram algo de muito grave: a tentativa de controlar a Comunicação Social e de silenciar aqueles que são incómodos.

Mas as palavras de Sócrates mostram mais um pormenor importante. Vêem confirmar que o assunto existiu e que primeiro-ministro foi nele parte activa. Só assim faz sentido a analogia com o 'buraco da fechadura'. Ou seja, ninguém, ainda que espreitando para locais que não deve, pode ver algo que nunca se passou.

Tendo em conta a confirmação, ainda que involuntária, há que retirar ilações.

Se a Sócrates, a quem competia dar explicações, reage como reagiu, se a Justiça não viu naquelas conversas indícios criminais (e nem tudo o que não é crime é admissível num chefe do Governo), terá de ser o Presidente e o Parlamento a retirar as consequências políticas de uma investigação séria e independente.
 
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Re: afinal também estes criam postos

por pedrom » 8/2/2010 12:32

mcarvalho Escreveu:de trabalho :mrgreen:

in bpionline


Nomeações de Sócrates já acima de Durão e Santana


08/02/2010


Em pouco mais de três meses, o Governo de José Sócrates já recrutou quase um milhar de pessoas só para os gabinetes ministeriais. E o número ainda vai aumentar, revela hoje o “Público”, concluindo que os números de Sócrates superam os de Santana Lopes e Durão Barroso.

O segundo Governo de José Sócrates já nomeou 1361 pessoas desde que assumiu funções no final de Outubro, sendo que para os gabinetes ministeriais já foram recrutadas 997 pessoas, 323 sem qualquer vínculo à Administração Pública.

As conclusões resultam de uma pesquisa efectuada pelo “Público” no Diário da República até à edição de sexta-feira. Os dados revelam que o Governo de José Sócrates já nomeou mais pessoas do que os de Santana Lopes e Durão Barroso. Após cinco meses em funções, o Governo de Durão Barroso tinha efectuado 1260 nomeações, das quais 940 para os gabinetes (250 sem vínculo à Administração Pública).

O balanço de dois meses e meio em funções do Governo de Santana Lopes (com 19 ministros e 37 secretários de Estado) permitiu concluir que tinha sido nomeado um total de 1034 pessoas, 946 das quais para os gabinetes (288 sem qualquer vínculo à AP), refere o “Público”.

Em igual período em funções, o primeiro executivo de José Sócrates (com 16 ministros e 37 secretários de Estado) tinha nomeado um total de 1094 pessoas, 866 das quais só para os gabinetes. Apesar de bater os seus antecessores, o segundo executivo de José Sócrates está, ainda assim, aquém das 5597 pessoas que o Governo de António Guterres nomeou entre Outubro de 1995 e Junho de 1999.



Vai tentar chegar aos 150.000 que tinha anunciado no mandato anterior!!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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afinal também estes criam postos

por mcarvalho » 8/2/2010 9:57

de trabalho :mrgreen:

in bpionline


Nomeações de Sócrates já acima de Durão e Santana


08/02/2010


Em pouco mais de três meses, o Governo de José Sócrates já recrutou quase um milhar de pessoas só para os gabinetes ministeriais. E o número ainda vai aumentar, revela hoje o “Público”, concluindo que os números de Sócrates superam os de Santana Lopes e Durão Barroso.

O segundo Governo de José Sócrates já nomeou 1361 pessoas desde que assumiu funções no final de Outubro, sendo que para os gabinetes ministeriais já foram recrutadas 997 pessoas, 323 sem qualquer vínculo à Administração Pública.

As conclusões resultam de uma pesquisa efectuada pelo “Público” no Diário da República até à edição de sexta-feira. Os dados revelam que o Governo de José Sócrates já nomeou mais pessoas do que os de Santana Lopes e Durão Barroso. Após cinco meses em funções, o Governo de Durão Barroso tinha efectuado 1260 nomeações, das quais 940 para os gabinetes (250 sem vínculo à Administração Pública).

O balanço de dois meses e meio em funções do Governo de Santana Lopes (com 19 ministros e 37 secretários de Estado) permitiu concluir que tinha sido nomeado um total de 1034 pessoas, 946 das quais para os gabinetes (288 sem qualquer vínculo à AP), refere o “Público”.

Em igual período em funções, o primeiro executivo de José Sócrates (com 16 ministros e 37 secretários de Estado) tinha nomeado um total de 1094 pessoas, 866 das quais só para os gabinetes. Apesar de bater os seus antecessores, o segundo executivo de José Sócrates está, ainda assim, aquém das 5597 pessoas que o Governo de António Guterres nomeou entre Outubro de 1995 e Junho de 1999.
 
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por mcarvalho » 8/2/2010 0:13

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portug ... id=1489114


Juraram que não havia bases da Eta em Portugal

afinal tinham cá uma fábrica com alta tecnologia

Não percebo nada ..

A ETA investiu em Portugal e ninguém sabia.. iam criar postos de trabalho e acabaram por ser presos :(

outros que todos sabem .. desinvestem.. roubam .. vão -se embora e ninguém faz nada :mrgreen:
 
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Estes casos soo se conseguem resolver a porrada.

por bboniek33 » 7/2/2010 23:53

Podem tentar a via judicial ou as auscultacoes parlamentares mas vai ficar tudo em aguas de bacalhau. Ao inves, aa porrada, os resultados sao logo visiveis.

E neste caso ha muita gente a pedir umas valentes porradonas nas fuc,as.
Imagem
 
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por mcarvalho » 7/2/2010 23:53

estou a rever na RTP memória a vida de Ghandi

estes filmes só já aparecem na RTp memória ,, porquê?
 
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por EALM » 7/2/2010 23:29

EALM Escreveu:
tavaverquenao2 Escreveu:Se o suposto plano existiu é mau, não há duvida quanto a isso mas, supostamente, não é um crime.


O meu amigo deve esta a brincar...

Código: Selecionar todos
Artigo 9.º da Lei n.º 34/87, de 16 de Julho:

O titular de cargo público que, com flagrante desvio ou abuso das suas funções ou com grave violação dos inerentes deveres, ainda que por meio não violento nem de ameaça de violência, tentar destruir, alterar ou subverter o Estado de direito constitucionalmente estabelecido, nomeadamente os direitos, liberdades e garantias estabelecidos na Constituição da República, na Declaração Universal dos Direitos do Homem e na Convenção Europeia dos Direitos do Homem, será punido com prisão de dois a oito anos, ou de uma a quatro anos, se o efeito se não tiver seguido.



O crime não se verifica apenas no caso de terrorismo, por exemplo, como toda a gente é levada a pensar num primeiro raciocínio. A lei ressalva que o crime pratica-se «ainda que por meio não violento nem de ameaça de violência». A pena prevista é de 2 a 8 anos de prisão se o crime se consumar, caso contrário é de 1 a 4.

Recorde-se que a Constituição estabelece que Portugal é «um Estado de Direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais» - nomeadamente, a «liberdade de imprensa e meios de comunicação social». E um dos deveres do Estado é, precisamente, «assegurar a liberdade e independência dos órgãos de comunicação social perante o poder político e económico».
 
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por mcarvalho » 7/2/2010 20:02

Crise financeira e coesão europeia


http://www.democraciaportuguesa.org/



artigo interessante
 
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