Enviado: 26/10/2009 10:54
Millennium investment banking sobe "target" para EDP e EDPR
O Millennium investment banking elevou o preço-alvo da EDP e da EDP Renováveis, para 3,65 e 7,70 euros por acção, respectivamente. A recomendação, para ambas, é de compra.
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O Millennium investment banking elevou o preço-alvo da EDP e da EDP Renováveis, para 3,65 e 7,70 euros por acção, respectivamente. A recomendação, para ambas, é de compra.
O “price-target” da EDP passou assim de 3,50 (ano de 2009) para 3,65 euros (ano de 2010), o que confere à eléctrica liderada por António Mexia um potencial de valorização de 20,9% face ao fecho de sexta-feira, quando se fixou nos 3,053 euros.
Em relação à EDP Renováveis, liderada por Ana Maria Fernandes, o Millennium investment banking elevou o preço-alvo de 7,15 (para o ano de 2009) para 7,70 euros (2010), pelo que o potencial de subida é de 13,7% face aos 6,77 euros a que encerrou no final da semana passada.
Os analistas do Millennium investment banking salientam que a EDP tem estado a ter um desempenho bastante bom, tendo em conta o ambiente difícil em que opera actualmente. Além disso, “como o grosso do EBITDA provém de actividades reguladas, a exposição da empresa ao ciclo económico é baixa”, refere a “nota de research” doa analistas daquele banco.
“Nas actividades liberalizadas, onde está exposta ao risco, a execução de uma eficiente política de cobertura de risco ajudou a impulsionar o EBITDA, num ano marcado pelos preços mais baixos da energia”, sublinha a nota de análise.
Com efeito, segundo os mesmos analistas, a EDP cobriu toda a produção de 2009, negociando preços em torno de 60 euros por MWh (acima dos preços de mercado). Em relação a 2010, na apresentação dos resultados do primeiro semestre, a elétrica disse que 70% da produção de 2010 estava já negociada a preços de 50 euros por MWh. “Tendo isto em conta, ajustámos o preço de venda de 2009 para cima e o de 2010 para baixo”, salientam.
Aposta em energias limpas
Os analistas do Millennium investment banking realçam ainda a diminuição da dependência da EDP de fontes de energia primária, que emitem bastante CO2, e a sua maior aposta em energias limpas, como os parques eólicos nos EUA e Europa. “Esta estratégia verde e limpa reduz substancialmente o risco associado a um potencial aumento dos custos depois de assinado o Protocolo Ambiental de Copenhaga, em Dezembro de 200)”, concluem.
Quanto à EDP Renováveis, os analistas salientam que as principais alterações na forma como encaram a empresa, que levou ao aumento do seu “price-target”, provêm da desvalorização do dólar e de um ajuste para a baixa dos factores de carga em Espanha e no resto da Europa.
De acordo com a nota de análise do Millennium investment banking, a EDP Renováveis continuará a crescer e a atender às metas a que se propôs. “Devido à actual capacidade instalada e projectos em construção e à espera de aprovação, estamos convictos de que a EDPR está bem posicionada para garantir rentabilidade de longo prazo e para alcançar o objectivo de 10,5 GW em 2012. Por último, tendo em conta o elevado apoio dado pelos EUA ao sector das energias renováveis, consideramos que a forte aposta da EDPR neste mercado é uma escolha acertada”,
O Millennium investment banking elevou o preço-alvo da EDP e da EDP Renováveis, para 3,65 e 7,70 euros por acção, respectivamente. A recomendação, para ambas, é de compra.
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O Millennium investment banking elevou o preço-alvo da EDP e da EDP Renováveis, para 3,65 e 7,70 euros por acção, respectivamente. A recomendação, para ambas, é de compra.
O “price-target” da EDP passou assim de 3,50 (ano de 2009) para 3,65 euros (ano de 2010), o que confere à eléctrica liderada por António Mexia um potencial de valorização de 20,9% face ao fecho de sexta-feira, quando se fixou nos 3,053 euros.
Em relação à EDP Renováveis, liderada por Ana Maria Fernandes, o Millennium investment banking elevou o preço-alvo de 7,15 (para o ano de 2009) para 7,70 euros (2010), pelo que o potencial de subida é de 13,7% face aos 6,77 euros a que encerrou no final da semana passada.
Os analistas do Millennium investment banking salientam que a EDP tem estado a ter um desempenho bastante bom, tendo em conta o ambiente difícil em que opera actualmente. Além disso, “como o grosso do EBITDA provém de actividades reguladas, a exposição da empresa ao ciclo económico é baixa”, refere a “nota de research” doa analistas daquele banco.
“Nas actividades liberalizadas, onde está exposta ao risco, a execução de uma eficiente política de cobertura de risco ajudou a impulsionar o EBITDA, num ano marcado pelos preços mais baixos da energia”, sublinha a nota de análise.
Com efeito, segundo os mesmos analistas, a EDP cobriu toda a produção de 2009, negociando preços em torno de 60 euros por MWh (acima dos preços de mercado). Em relação a 2010, na apresentação dos resultados do primeiro semestre, a elétrica disse que 70% da produção de 2010 estava já negociada a preços de 50 euros por MWh. “Tendo isto em conta, ajustámos o preço de venda de 2009 para cima e o de 2010 para baixo”, salientam.
Aposta em energias limpas
Os analistas do Millennium investment banking realçam ainda a diminuição da dependência da EDP de fontes de energia primária, que emitem bastante CO2, e a sua maior aposta em energias limpas, como os parques eólicos nos EUA e Europa. “Esta estratégia verde e limpa reduz substancialmente o risco associado a um potencial aumento dos custos depois de assinado o Protocolo Ambiental de Copenhaga, em Dezembro de 200)”, concluem.
Quanto à EDP Renováveis, os analistas salientam que as principais alterações na forma como encaram a empresa, que levou ao aumento do seu “price-target”, provêm da desvalorização do dólar e de um ajuste para a baixa dos factores de carga em Espanha e no resto da Europa.
De acordo com a nota de análise do Millennium investment banking, a EDP Renováveis continuará a crescer e a atender às metas a que se propôs. “Devido à actual capacidade instalada e projectos em construção e à espera de aprovação, estamos convictos de que a EDPR está bem posicionada para garantir rentabilidade de longo prazo e para alcançar o objectivo de 10,5 GW em 2012. Por último, tendo em conta o elevado apoio dado pelos EUA ao sector das energias renováveis, consideramos que a forte aposta da EDPR neste mercado é uma escolha acertada”,