No final de 2009
CaixaBI corta em mais de metade "target" da Sonae Indústria para 3,10 euros
O CaixaBI reviu em baixa as estimativas para a Sonae Indústria, de forma a incorporar os efeitos da actual crise financeira e o abrandamento da economia. Neste sentido, e actualizando também a avaliação para o final de 2009, o "target" para as acções da empresa liderada por Bianchi de Aguiar foi reduzido em mais de metade, de 6,90 euros para 3,10 euros.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O CaixaBI reviu em baixa as estimativas para a Sonae Indústria, de forma a incorporar os efeitos da actual crise financeira e o abrandamento da economia. Neste sentido, e actualizando também a avaliação para o final de 2009, o “target” para as acções da empresa liderada por Bianchi de Aguiar foi reduzido em mais de metade, de 6,90 euros para 3,10 euros.
“Efectuámos uma revisão dos pressupostos de crescimento das receitas e margem operacional para a Sonae Indústria, no sentido de incorporar em maior profundidade os efeitos da actual crise financeira e desaceleração económica”, refere o analista Carlos Jesus
As alterações das estimativas “residiram principalmente na construção de cenários mais negativos para a evolução das vendas e das margens EBITDA no médio-prazo e nos valores normalizados. Esta quebra foi transversal em termos das regiões geográficas onde a Sonae Indústria está presente”, acrescenta.
Assim, e além de uma revisão em baixa do ritmo de crescimento das receitas e das margens EBITDA, “realizámos também o ‘roll-over’ da avaliação para o final de 2009. Desta forma, o preço alvo baixou de 6,90 euros para 3,10 euros por acção”, um corte de 122%.
Apesar da forte revisão em baixa do preço-alvo, este novo “target” continua a atribuir um elevado potencial de valorização às acções da Sonae Indústria. Os títulos seguem a negociar em alta de 0,6% para 1,679 euros, apresentando uma margem de progressão de 84,6% face à cotação actual.