CALDEIRÃO DE BOLSA

Há algumas semanas que este tópico não tem actualizações e percebe-se porquê, uma vez que a Jerónimo Martins tem lateralizado no último mês. Mas a situação técnica da acção é bem clara com uma zona de suporte nos 13,7 euros que tem que ser o grande bastião dos touros que a têm defendido com unha e dentes.

Deixo os gráficos actualizados, incluindo um com 30 anos que creio ser muito interessante porque contraria a tendência de destruição de valor dos últimos 20 anos da praça portuguesa.

Abraço,
Ulisses

teorias
a mais notável, deve ser a falta de €s, pela perca, de empregos
bons negócios

Pata-Hari Escreveu:Desculpa, não percebi o que queres dizer com seriação de candidatos. Explica melhor.

E uma piada que faco...para o facto de so entrarem as pessoas que os segurancas deixam, como o pd tem lojas exiguas na generalidade está tramado! No fundo e como teres uma autoestrada e vir uma lei que diz estradas com 2 faixas so passam 5 mil carros dia. O continente como tem lojas bem maiores faturou mt, porque pode meter muito mais gente!

Desculpa, não percebi o que queres dizer com seriação de candidatos. Explica melhor.

Pata-Hari Escreveu:Isto é um comentário meio lateral mas não terá o facto do pingo doce não ter entregas um factor muito penalizador durante esta fase?

Na verdade eles disseram na conference call com analistas, no caso a cfo que é uma tipa bem mais expedita que o cepo do filho, que nao era por isso. A razao forte e outra o pd apostou num modelo de alta rotacao por m2 que deu frutos ate vir o covid e com ele a regra de x pessoas por m2. Até que haja seriacao de candidatos em supers o pd está arrumado por isso

Isto é um comentário meio lateral mas não terá o facto do pingo doce não ter entregas um factor muito penalizador durante esta fase?

Deixo aqui os gráficos actualizados da Jerónimo Martins, numa altura em que o suporte continua a aguentar. O gráfico de longo prazo também é interessante para vermos a verdadeira montanha russa desta acção ao longo dos anos.

Abraço,
Ulisses

Ulisses Pereira Escreveu:Gil, por acaso vejo o suporte na zona 13,7 que tem aguentado todos os fechos da acção durante esta crise pandémica.
...
Abraço,
Ulisses

Ulisses Pereira,
Sim também considero um suporte nos valores que mencionas e certamente relevante para alguns investidores fazer essa menção.
Tenho uma linha nos 12.87€ a marcar um mínimo em fecho de anterior fundo de maio que está 12.89€ e também por ter outras expectativas a curto prazo para a JMT.

Gil, por acaso vejo o suporte na zona 13,7 que tem aguentado todos os fechos da acção durante esta crise pandémica.

Aqui fica a minha visão no gráfico.

Abraço,
Ulisses

A JMT após +- 30 sessões sem novidades, hoje deseja mudar um bocadinho o seu comportamento.

5640533 Escreveu:Não gosto do Pingo Doce e a minha experiência lá e muito limitada, mas já vi o mesmo preço numa embalagem com o peso reduzido. E é verdade. Tenho amigos que se queixam. No Continente, há 3 ou 4 anos, esses erros eram frequentes. Agora, não acontecem.

Por acaso acho mais frequente no Continente, nos ultimos 3 ou 4 anos.
Mas é um pouco como tudo, basta acontecer-nos uma ou duas vezes para ficarmos de pé atrás!!!
Alguns produtos ainda os levo para devolver, apenas por uma questão ideológica e para mostrar desagrado, pois certamente não serão 50cts que farão diferença, mas certamente contribuirão para uma imagem melhor ou pior do vendedor.
Outros produtos, como frescos e congelados, já é mais difícil devolver, pois terei de os levar comigo e posso chegar lá e mostrarem-me que o erro é meu (pois também posso errar), e aí fico sem o dinheiro e sem o produto

Não gosto do Pingo Doce e a minha experiência lá e muito limitada, mas já vi o mesmo preço numa embalagem com o peso reduzido. E é verdade. Tenho amigos que se queixam. No Continente, há 3 ou 4 anos, esses erros eram frequentes. Agora, não acontecem.

O que se passou ou se passa na BIEDRONKA, na Polónia, passa-se em maior ou menor escala nas grandes superfícies do mundo inteiro. Este é um fenómeno conhecido e que resulta de razões bem conhecidas: erros humanos na remarcação manual de preços.
Para haver crime era necessário que o REGULADOR polaco tivesse demonstrado que era uma prática reiterada e intencional. O que não fez.
Estão documentados meia-dúzia de casos. A maior parte da prova apresentada é do "ouvi dizer e também aconteceu comigo". Sem prova documental. Em Portugal e noutro qualquer país civilizado este processo não tinha pernas para andar.
Na Polónia o sistema judicial não é totalmente independente. Quem o afirma é a Comissão Europeia. Por isso, tudo pode acontecer.
A multa aplicada é pequena para a dimensão da JM. Mas deverá recorrer para marcar posição e demonstrar que não agiu de má-fé para limpar publicamente a sua imagem.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/comercio/detalhe/polonia-multa-jeronimo-martins-em-26-milhoes-por-pratica-de-precos-enganadora

Se a JM conta com a Biedronka, bem que está tramada.

Curiosamente, se as autoridades portuguesas fizessem o seu trabalho, também multariam a Sonae Continente !!!!
Agora, valido sempre a lista de compras no Continente, pois por várias vezes já me aconteceu, ver produtos em promoção e após pagar, ver que o valor pago foi superior!

Não sei onde mora, mas sempre preferi o <Lidl ao Pingo Doce. Aliás nunca fui cliente do Pingo Doce. E neste momento isto é oficial - o Pingo Dice perdeu quota do mercado para todos os seus concorrentes. Dito pela administradora financeira do JM. Também dito por amigos meus que dizem que já não põem la os pés. Fazem remodelações e tudo muda. Para o pior.

Pingo Doce perde quota de mercado em Portugal e conta com a polaca Biedronka para segurar as pontas

Quem visita a Polónia percebe, de imediato, que a dimensão das superfícies comerciais, nomeadamente do ramo alimentar, são de menores dimensões do que em Portugal. E que não existe, verdadeiramente, a agressividade de preços que se verifica em Portugal e noutros países europeus mais desenvolvidos.
Quando há 25 anos a JM se instalou na Polónia, não havia nada. Ou quase nada. O mercado alimentar era, praticamente, todo ele feito na base de lojas de reduzida dimensão. Portanto, a JM entrou num terreno quase virgem e sem concorrência.
Cresceu, cresceu, cresceu, porque tinha muito para crescer. Os franceses, os ingleses da TESCO e os alemães do LIDL já chegaram tarde. Quando decidiram apostar em força no mercado polaco, perceberam que os melhores locais para abrir lojas já estavam ocupados pela BIEDRONKA. Restava as lojas a abrir nos grandes centros comerciais das maiores cidades.
A maior parte dos polacos não gosta dos alemães. Ponto. Nem os alemães gostam dos polacos. Ponto. Por razões de todos conhecidas. A Alemanha sempre olhou com desprezo para a Polónia. Podia ser o maior retalhista alimentar na Polónia e tinha todas as condições para isso. Mas não é.
Pelas vozes que me chegam da Polónia nem os francesses (Auchan, Intermarché , Carrefour) nem os ingleses (TESCO) são fortes concorrentes da Biedronka. Mas os alemães (do LIDL e da STORE) começam a dar cartas. E o Pingo Doce terá de os ter em conta.
Curiosamente, onde moro, o LIDL está a dar porrada no Pingo Doce. Não deixa de ser curioso e ter a sua piada.
By Nirvana

Disclaimer: não possuo ações da JM nem NUNCA foi minha intenção adquirir ações da JM. Por razões óbvias.

Uma vez mais, a JM reage forte depois da apresentação de resultados. Porque é que é a única acção portuguesa onde isto acontece, ao contrário do que acontece, por exemplo, nos Estdos Unidos? Coloquei esta questão no artigo de Segunda-feira e é algo que continua a intrigar-me.

Abraço,
Ulisses

Jerónimo Martins: Vendas semestrais crescem, resultado líquido contrai

- Vendas consolidadas no semestre cresceram 4,6% para €9,3 mil milhões. Já as vendas comparáveis (LFL) cresceram 4,2%

- Vendas por marca: Biedronka - vendas, em moeda local, subiram 10,9% (+8,7% no 2T), com um LFL de 7,8% (+4,8% no 2T), Heb - vendas, em moeda local, aumentaram em 1,2% (-11,8% no 2T), com um LFL de -14,8% (-26,6% no 2T), Pingo Doce - vendas registaram uma redução de 2,9% (-8,8% no 2T), com um LFL (excluindo combustível) de -2,8% (-8,5% no 2T), Recheio - vendas caíram 14,4% (-26,7% no 2T), com um LFL de -14,5% (-26,9% no 2T), Ara - vendas, em moeda local, progrediram 33,4% (+16,7% no 2T), com um LFL de 16,6% (+1,1% no 2T)

- EBITDA do grupo desceu 4,9% para €635 milhões, penalizado pelo aumento de custos operacionais no contexto da pandemia e pelas medidas de confinamento em vigor ao longo de quatro dos meses do período

- Resultado líquido contraiu 36,2% para €104 milhões

- Cash Flow no período foi de -€118 milhões, influenciado principalmente por um efeito de calendário

- Jerónimo Martins reportou uma dívida líquida de 2.150 milhões de euros.

- Não forneceu outlook para 2020.

Ando à vários dias a acompanhar a JMT e de facto não é um título fácil de negociar.
Tem movimentos de subida muito lentos, mas o que mais me surpreende são as quedas abruptas que habitualmente tem no leilão final…
Negoceia quase tanto título no leilão do que no dia inteiro.
Nota-se que é um título onde navegam grandes players e que tem a coisa bem controladinha, tanto para cima como para baixo…

Acho que não há no PSI título mais maluco que JM. Grandes amplitudes sem razão nenhuma (pelo menos conhecida de vez em quando). Maluquice completa.

TTrisquel Escreveu:Vejam as coisas pelo lado positivo....

Temos um Gap para fechar... e que Gap

Fechado

xxx...talha bestas...xxx Este Foi

Nada que me espante neste trambolhão dos resultados trimestrais.
Mantenho o que disse há uns tempos atrás, antes de ambas divulgarem resultados: Sonae e JM não vendem apenas produtos essenciais!
Mais de metade dos produtos vendidos não são essenciais. Quantos tarecos uma e outra vendem que de essencial nada têm? Vão só aos corredores dos doces, bolachas, gelados, chocolates, batatas fritas, refrigerantes, comidas processadas e afins....
São duas empresas altamente expostas ao consumo e uma sociedade com medo, não consome. As pessoas estão de tal modo apavoradas que estão trancadas e só saem para comprar o essencial mesmo. E o facto de não levarem as crianças atrás delas faz logo com que comprem menos um monte de coisas: brinquedos e companhia, material escolar, roupas que precisam de ser experimentadas, por exemplo.
Depois, essa análise feita pelo Caixabank BPI acerca da Sonae é muito suspeita e menos credível ainda na minha opinião.

Exacto, giestal. 15,62 foi o mínimo da véspera daquela abertura em baixa violenta.

Abraço,
Ulisses

O gap aí pelos 15,60-15,70, certo?
BN!

Só para relembrar que este gap ainda não foi fechado , estando pertinho de o fazer e está agora em luta com a resistência dos 15,20... mantenho-me dentro