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Caldeirão da Bolsa

Altri - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por pdcarrico » 12/11/2012 17:59

Já agora e complementando a nossa conversa. Como pareces alguém que gosta de olhar a questões fundamentais:

No ano de 2009 a empresa teve prejuízo que na verdade devia ter sido bem pior do que de facto foi. Nos relatórios apareceram -10 milhões, mas ocorreu uma manobra contábil (de antecipação de um fecho de um contrato de cobertura) que poupou perdas maiores. Na verdade o prejuízo teria sido em torno de uns 40 milhões.

No ano seguinte ocorreu o inverso, e o preço da pasta subiu muito e proporcionou um lucro desajustado ao histórico da empresa.

Por este histórico diria que a acção é de risco e muito sensível ao preço da pasta, que é basicamente uma commodity com preço global. É fácil de entender que o preço subindo, a acção lucra mais e vice-versa.

Então mais importante do que ver uma variação dos resultados, que às vezes não mostram tudo, importa ver como se comporta o mercado da pasta e perceber quais os níveis a que a empresa tem lucratividade.

Se existe uma boa probabilidade de estarmos acima desses níveis então a acção é uma boa aposta, caso contrário não é.

Mas quem compra altri, assume um risco e por isso espera receber um retorno. Assumindo preços da pasta de hoje - que estão a meio termo entre máximos e mínimos dos últimos anos - a empresa consegue lucrar 60-70 milhões/ano e consegue diminuir a dívida líquida em 100 milhões por ano.

Assumindo que o total da empresa valerá um total de A igual à soma do E(quity) e D(ebt) então a cada ano que passa, e assumindo que a empresa mantem o mesmo valor A o equity deveria subir o mesmo que a debt deveria descer - ou seja os tais 100 milhões - o que por acção dá qualquer coisa como 0,50 euros.

É evidente que são muito se's e as coisas nem sempre se verificam como esperamos, mas à cotação de hoje é um retorno de mais de 35% ao ano. Naturalmente que com um retorno futuro esperado destes ... tem que se assumir alguns riscos, coisa que provavelmente um investidor mais conservador terá dificuldade em fazer.
Pedro Carriço
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por pdcarrico » 12/11/2012 16:52

sky_above_you Escreveu:Segundo Graham o nível de dívida adequado para uma empresa industrial seria um em que os juros fossem no máximo 1/7 do resultado antes de impostos médio dos últimos 7 anos :)... utilizando os resultados e juros do 1S o rácio é de 1/1... Claro que neste momento a Altri está tão espremida com juros que os lucros antes de impostos seriam bem melhores se a dívida estivesse nesses níveis razoaveis... sendo assim 1/3 da dívida actual seria mais adequado (210M€ aproximadamente)..

quanto à segunda parte vou analisar a empresa com tempo... não tenho gostado muito dos relatórios de contas... gosto de coisas simples mas às vezes parecem-me incompletos (o que eu tenho de 2011 tem 12 paginas!)... há algum local onde se arranjem relatorios completos já que os que encontro na CMVM parecem-me demasiado resumidos para serem os relatorios finais?


Não vamos comparar o que não tem comparação possível. Se queres invocar o pensamento do Graham, então dedica-te a estudar a coca-cola, a wall-mart, ou outras grandes blue-chips. A altri é uma empresa com uma estrutura de small cap que só por isso já era recusada na filosofia de investimento dele.

Sobre se a dívida é ou não sustentável. Pode fazer sentido usar rácios mas convem ter algum sentido crítico quando se usam. A altri hoje é uma empresa que nada tem a ver com o que era há 5 anos atrás. Aliás já houve um spin-off, houve triplicação da capacidade instalada.

É preciso também perceber o que motiva os resultados a variarem e a partir daí construir a nossa própria expectativa. Agora extrapolação para o futuro a partir de um passado em que a realidade da empresa era muito diferente do momento actual está condenada a não ter muito sucesso.

Repara que a altri não é provavelmente uma aposta para fundos de pensões. E sobre a dívida diria uma coisa perfeitamente óbvia - se já tivesse sido possível diminuir a dívida de 600 para 200 milhões, provavelmente já não apanharias a cotação a 1,4 euros. Não há, como deves saber, almoços de graça.

Sobre os relatórios aconselho-te a procurares no site da empresa. Onde provavelmente já encontras muito com que te entreter.

Cheers
Pedro Carriço
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por rollingsnowball » 12/11/2012 16:27

pdcarrico Escreveu:
sky_above_you Escreveu:Desde que o negócio se consiga manter indefinidamente naturalmente que dívida líquida 0 não é essencial, mas parece-me que um nível sustentável será bem inferior a 3x o EBITDA...


Qual acharias um nível sustentável? Não existe um valor certo. Depende obviamente da variabilidade dos resultados e depende do custo da dívida.

E neste caso até poderia ser prudente ter um valor baixo, porque os resultados são muito dependentes do valor da pasta. Mas por outro lado e se a empresa for eficiente em termos comparativos, até pode ter nível de dívida maior, porque caso o preço da pasta caia, outras celuloses sofrerão primeiro e terão menores volumes de produção forçando aumento de preços. Se a empresa conseguir resultados interessantes com níveis de preços baixos, então pode ter dívida maior, ainda por cima com um custo de dívida em torno dos 4% ao ano. O custo de capital até agradece.

sky_above_you Escreveu:Quanto ao custo de 50M€ por ano ser contabilístico porque não será necessário efetuar num futuro próximo, isso é contraditório com a afirmação de que o objectivo da dívida não pode ser zero... se o investimento (mais tarde ou mais cedo) não for feito então o negócio acaba e o que sobrar em cash líquido é o que interessa... se for feito as depreciações não são imaginação


Em 2008 a altri comprou a celbi totalmente depreciada e com valor contábil quase nulo. Pagou quase 300 milhões e registou na época como "diferenças de consolidação". Naturalmente precisa de algum investimento de substituição para uma caldeira, um sem-fim, um depósito, etc... Mas o que essa compra prova é que uma unidade industrial não tem necessarimante o mesmo tempo de vida que o período de amortização. Uma unidade industrial pode durar décadas. Haja mercado para a sua laboração.

Depois ocorreu um investimento de aumento de capacidade que terá custado uns 400 milhões e que amortizará , talvez até 2020, à razão de 50 milhões/ano. Não significa que em 2020 se precise de novo investimento de 400 milhões. Provavelmente serão necessários 10/15 milhões ano para substituições cirúrgicas.


sky_above_you Escreveu:quanto ao capex florestal, admito que não tenho noção do potencial que tem em termos de melhoria dos resultados e que pode tornar tudo mais sustentável

Por último:
2012 bons resultados
2011 maus resultados
2010 bons resultados
2009 e 2008 maus resultados? (aqui não tenho a certeza de como foram mas julgo que tiveram prejuizo em 2009)
São muitos anos de maus resultados e por isso por uma questão de prudência considerá-los para a média (mesmo que se dê uma bonificação) parece-me a melhor ideia

Mas convenceste-me a quando tiver tempo analisar com mais atenção a Altri já que me deste uma resposta a meu gosto. obrigado


Sobre os resultados não posso prever o futuro. Mas sei que a altri de hoje nada tem a ver com a altri de 2008. Na altura nem a pasta era o principal core da empresa. Em 2009 foi um ano trágico para todas as celuloses por causa dos preços historicamente baixos.

Desde aí, a empresa tem feito o seu caminho e do meu ponto de vista tem uma performance comparativa bastante boa considerando as concorrentes. Mas eu sou suspeito para falar.

Segundo Graham o nível de dívida adequado para uma empresa industrial seria um em que os juros fossem no máximo 1/7 do resultado antes de impostos médio dos últimos 7 anos :)... utilizando os resultados e juros do 1S o rácio é de 1/1... Claro que neste momento a Altri está tão espremida com juros que os lucros antes de impostos seriam bem melhores se a dívida estivesse nesses níveis razoaveis... sendo assim 1/3 da dívida actual seria mais adequado (210M€ aproximadamente)..

quanto à segunda parte vou analisar a empresa com tempo... não tenho gostado muito dos relatórios de contas... gosto de coisas simples mas às vezes parecem-me incompletos (o que eu tenho de 2011 tem 12 paginas!)... há algum local onde se arranjem relatorios completos já que os que encontro na CMVM parecem-me demasiado resumidos para serem os relatorios finais?
 
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por pdcarrico » 12/11/2012 13:20

vip480 Escreveu:bom dia

esta noticia tem alguma influência na cotação da ALTRI a medio prazo?



Grupo Orsa fará mudanças na empresa Jari

Usina de fibra curta no Pará deve encerrar atividades em janeiro de 2013

Da Redação

08/11/2012 - Segundo informações de fontes do mercado, clientes e fornecedores do Grupo Orsa estão sendo informados, desde 30 de outubro, sobre o provável fechamento da Jari, usina brasileira de celulose branqueada de eucalipto (em inglês abreviado por BEK) em Monte Dourado, no Pará. A informação vem de contatos industriais, que afirmam que a companhia passa por problemas financeiros e técnicos.

Atualmente, a Jari produz 410 mil toneladas de BEK por ano. A empresa também exporta 95% da sua produção de BEK para a Ásia e a Europa e tem um único cliente no Brasil, que fica bem próximo da usina.

Há rumores no setor de que o Grupo Orsa está estudando a possibilidade de reabrir a fábrica com outras atividades. Uma alternativa seria mudar a produção de BEK para celulose solúvel.

Nota da agência de noticias RISI, especialista global no segmento florestal, informa que os funcionários da Jari deverão ser dispensados, mas que a empresa pretende manter as atividades florestais. Os volumes e cronograma da retomada de produção ainda não foram divulgados. O Grupo Orsa ainda não comentou a notícia, mas há expectativa de que deverá se pronunciar no próximo dia 12 de novembro.

CeluloseOnline

http://www.celuloseonline.com.br/notici ... presa+Jari


Parece-me que não haverá grande impacto. 400 mil toneladas/ano não representam nem 3% da produção de BEK Brasileira. Mas é curioso que está numa zona não muito comum para a produção de celulose - que se concentrará mais na Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Há inclusivamente aumentos de capacidade previstos que equilibram quer estes fechos quer um aumento da procura previsto para a Ásia. Já por aqui os publiquei há uns meses atrás.

Mas é um sinal de que a competitividade Brasileira já não é tão maior que as outras, quanto o era há 4/5 anos atrás. Ou seja é difícil que ocorram diminuições de preços sem fechamento de capacidade instalada. Aliás no ano passado, a inversão na queda de preços ocorreu justamente quando a fibria bateu o pé e aumentou, contra as expectativas de mercado daquele momento, os seus preços de lista.
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por Vip480 » 12/11/2012 12:52

bom dia

esta noticia tem alguma influência na cotação da ALTRI a medio prazo?



Grupo Orsa fará mudanças na empresa Jari

Usina de fibra curta no Pará deve encerrar atividades em janeiro de 2013

Da Redação

08/11/2012 - Segundo informações de fontes do mercado, clientes e fornecedores do Grupo Orsa estão sendo informados, desde 30 de outubro, sobre o provável fechamento da Jari, usina brasileira de celulose branqueada de eucalipto (em inglês abreviado por BEK) em Monte Dourado, no Pará. A informação vem de contatos industriais, que afirmam que a companhia passa por problemas financeiros e técnicos.

Atualmente, a Jari produz 410 mil toneladas de BEK por ano. A empresa também exporta 95% da sua produção de BEK para a Ásia e a Europa e tem um único cliente no Brasil, que fica bem próximo da usina.

Há rumores no setor de que o Grupo Orsa está estudando a possibilidade de reabrir a fábrica com outras atividades. Uma alternativa seria mudar a produção de BEK para celulose solúvel.

Nota da agência de noticias RISI, especialista global no segmento florestal, informa que os funcionários da Jari deverão ser dispensados, mas que a empresa pretende manter as atividades florestais. Os volumes e cronograma da retomada de produção ainda não foram divulgados. O Grupo Orsa ainda não comentou a notícia, mas há expectativa de que deverá se pronunciar no próximo dia 12 de novembro.

CeluloseOnline

http://www.celuloseonline.com.br/notici ... presa+Jari
 
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por pdcarrico » 12/11/2012 1:56

sky_above_you Escreveu:Desde que o negócio se consiga manter indefinidamente naturalmente que dívida líquida 0 não é essencial, mas parece-me que um nível sustentável será bem inferior a 3x o EBITDA...


Qual acharias um nível sustentável? Não existe um valor certo. Depende obviamente da variabilidade dos resultados e depende do custo da dívida.

E neste caso até poderia ser prudente ter um valor baixo, porque os resultados são muito dependentes do valor da pasta. Mas por outro lado e se a empresa for eficiente em termos comparativos, até pode ter nível de dívida maior, porque caso o preço da pasta caia, outras celuloses sofrerão primeiro e terão menores volumes de produção forçando aumento de preços. Se a empresa conseguir resultados interessantes com níveis de preços baixos, então pode ter dívida maior, ainda por cima com um custo de dívida em torno dos 4% ao ano. O custo de capital até agradece.

sky_above_you Escreveu:Quanto ao custo de 50M€ por ano ser contabilístico porque não será necessário efetuar num futuro próximo, isso é contraditório com a afirmação de que o objectivo da dívida não pode ser zero... se o investimento (mais tarde ou mais cedo) não for feito então o negócio acaba e o que sobrar em cash líquido é o que interessa... se for feito as depreciações não são imaginação


Em 2008 a altri comprou a celbi totalmente depreciada e com valor contábil quase nulo. Pagou quase 300 milhões e registou na época como "diferenças de consolidação". Naturalmente precisa de algum investimento de substituição para uma caldeira, um sem-fim, um depósito, etc... Mas o que essa compra prova é que uma unidade industrial não tem necessarimante o mesmo tempo de vida que o período de amortização. Uma unidade industrial pode durar décadas. Haja mercado para a sua laboração.

Depois ocorreu um investimento de aumento de capacidade que terá custado uns 400 milhões e que amortizará , talvez até 2020, à razão de 50 milhões/ano. Não significa que em 2020 se precise de novo investimento de 400 milhões. Provavelmente serão necessários 10/15 milhões ano para substituições cirúrgicas.


sky_above_you Escreveu:quanto ao capex florestal, admito que não tenho noção do potencial que tem em termos de melhoria dos resultados e que pode tornar tudo mais sustentável

Por último:
2012 bons resultados
2011 maus resultados
2010 bons resultados
2009 e 2008 maus resultados? (aqui não tenho a certeza de como foram mas julgo que tiveram prejuizo em 2009)
São muitos anos de maus resultados e por isso por uma questão de prudência considerá-los para a média (mesmo que se dê uma bonificação) parece-me a melhor ideia

Mas convenceste-me a quando tiver tempo analisar com mais atenção a Altri já que me deste uma resposta a meu gosto. obrigado


Sobre os resultados não posso prever o futuro. Mas sei que a altri de hoje nada tem a ver com a altri de 2008. Na altura nem a pasta era o principal core da empresa. Em 2009 foi um ano trágico para todas as celuloses por causa dos preços historicamente baixos.

Desde aí, a empresa tem feito o seu caminho e do meu ponto de vista tem uma performance comparativa bastante boa considerando as concorrentes. Mas eu sou suspeito para falar.
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por rollingsnowball » 12/11/2012 1:35

pdcarrico Escreveu:Só duas adendas ao post anterior:

pdcarrico Escreveu: Aliás basta ver que o capex é essencialmente em floresta e lá para 2014/15 provavelmente até será um capex negativo porque muita da floresta estará em ponto de maturação. (a mesma floresta que ardeu em 2004)


Parece-me que é incorrecto falar de capex negativo. Mas vou tentar explicar o que quis dizer: Quando a empresa investe em floresta, o valor investido é considerado capex e entra no imobilizado corpóreo como activo biológico. Quando há utilização, existe um lançamento de um custo a que corresponde um abate no activo. Na prática não há saída de caixa mas há um custo. É como se fosse um desinvestimento, mas que não entra nas contas do capex, mas na prática é como se entrasse porque é um custo pago com o activo corpóreo e não com disponibilidades. Não sei se fui muito claro ... :roll:


pdcarrico Escreveu:Sobre os resultados de ano passado, deves ter em atenção que ocorreu, em virtude, da situação macro global, uma desvalorização da pasta. Já este ano, os preços estiveram mais próximos dos médios dos últimos 5/6 anos e ainda bem abaixo dos máximos de 2008 e 2010.


Por curiosidade fui ver os preços da pasta em detalhe e o que falei não é absolutamente correcto. Houve de facto um abaixamento dos preços do 2º semestre de 2011 e que continuou pelo princípio de 2012. Mas em termos médios, os preços de 2011 e 2012 estão bastante próximos, só que há agora maiores efeitos de escala porque o ritmo de produção já está em velocidade cruzeiro acima das 900 mil ton/ano.

Ou seja existe resiliência nos resultados mesmo com preços da pasta ainda longe dos tais máximos de 2008 e 2010 e mesmo com remuneração de volume de dívida ainda alto.


Quanto ao capex negativo eu percebi o que querias dizer: cash out.. que é sempre positivo :)

Quanto ao parágrafo do preço da pasta vem em linha do que eu tinha dito no primeiro post: gostei da melhoria de eficiência e diminuição de custos que permitiram resultados muito melhores a um preço da pasta semelhante ou inferior...

Mas continuo de pé atrás até fazer uma análise mais aprofundada (que evidentemente já fizeste embora possas ter usado limites diferentes dos meus para a dívida aceitável ou para a recorrência dos lucros deste ano)
 
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por rollingsnowball » 12/11/2012 1:29

pdcarrico Escreveu:
sky_above_you Escreveu:os resultados dos ultimos 2 trimestres foram muito bons... e gostei da diminuição de custos que permitiu estes resultados... mas a dívida continua a ser assustadora...se admitirmos lucros anuais médios recorrentes de 45M€ (que é muito acima do que tem ocorrido em média, no ano passado foram 22M€) a Altri demora 14 anos só para arrumar com a dívida líquida (claro o cash flow é algo superior mas se a empresa é para manter funcionante o investimento terá que acompanhar a longo prazo as depreciações)


Pode considerar-se que o volume de dívida líquida seja alto, mas daí a considerar que a meta seja chegar a zero, parece-me exagero. Não há empresa com planeamento financeiro inteligente que dispense a existência de dívida.

Agora qual o montante que se considera mais adequado é que pode ser motivo de interpretações diferentes. Se for por exemplo 3x o ebidta anual, então pode conseguir-se esse nível dentro de dois anos.

Não deixa de ser curioso é que apesar da existência de dívida e do correspondente custo financeiro, o grupo consegue gerar lucro e cash-flow para o accionista. E por isso há pouco mais de três anos o volume de dívida era quase 200 milhões maior que o de hoje.

Além disso, existe um volume de amortização que decorre do pesado investimento da duplicação da linha da celbi e que ainda não tem (e não terá num futuro próximo) uma correspondência em capex de substituição. E esse custo de cerca de 50 milhões/ano é um custo meramente contábil. Aliás basta ver que o capex é essencialmente em floresta e lá para 2014/15 provavelmente até será um capex negativo porque muita da floresta estará em ponto de maturação. (a mesma floresta que ardeu em 2004)

Sobre os resultados de ano passado, deves ter em atenção que ocorreu, em virtude, da situação macro global, uma desvalorização da pasta. Já este ano, os preços estiveram mais próximos dos médios dos últimos 5/6 anos e ainda bem abaixo dos máximos de 2008 e 2010.

Desde que o negócio se consiga manter indefinidamente naturalmente que dívida líquida 0 não é essencial, mas parece-me que um nível sustentável será bem inferior a 3x o EBITDA...

Quanto ao custo de 50M€ por ano ser contabilístico porque não será necessário efetuar num futuro próximo, isso é contraditório com a afirmação de que o objectivo da dívida não pode ser zero... se o investimento (mais tarde ou mais cedo) não for feito então o negócio acaba e o que sobrar em cash líquido é o que interessa... se for feito as depreciações não são imaginação

quanto ao capex florestal, admito que não tenho noção do potencial que tem em termos de melhoria dos resultados e que pode tornar tudo mais sustentável

Por último:
2012 bons resultados
2011 maus resultados
2010 bons resultados
2009 e 2008 maus resultados? (aqui não tenho a certeza de como foram mas julgo que tiveram prejuizo em 2009)
São muitos anos de maus resultados e por isso por uma questão de prudência considerá-los para a média (mesmo que se dê uma bonificação) parece-me a melhor ideia

Mas convenceste-me a quando tiver tempo analisar com mais atenção a Altri já que me deste uma resposta a meu gosto. obrigado
 
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por pdcarrico » 12/11/2012 0:55

Só duas adendas ao post anterior:

pdcarrico Escreveu: Aliás basta ver que o capex é essencialmente em floresta e lá para 2014/15 provavelmente até será um capex negativo porque muita da floresta estará em ponto de maturação. (a mesma floresta que ardeu em 2004)


Parece-me que é incorrecto falar de capex negativo. Mas vou tentar explicar o que quis dizer: Quando a empresa investe em floresta, o valor investido é considerado capex e entra no imobilizado corpóreo como activo biológico. Quando há utilização, existe um lançamento de um custo a que corresponde um abate no activo. Na prática não há saída de caixa mas há um custo. É como se fosse um desinvestimento, mas que não entra nas contas do capex, mas na prática é como se entrasse porque é um custo pago com o activo corpóreo e não com disponibilidades. Não sei se fui muito claro ... :roll:


pdcarrico Escreveu:Sobre os resultados de ano passado, deves ter em atenção que ocorreu, em virtude, da situação macro global, uma desvalorização da pasta. Já este ano, os preços estiveram mais próximos dos médios dos últimos 5/6 anos e ainda bem abaixo dos máximos de 2008 e 2010.


Por curiosidade fui ver os preços da pasta em detalhe e o que falei não é absolutamente correcto. Houve de facto um abaixamento dos preços do 2º semestre de 2011 e que continuou pelo princípio de 2012. Mas em termos médios, os preços de 2011 e 2012 estão bastante próximos, só que há agora maiores efeitos de escala porque o ritmo de produção já está em velocidade cruzeiro acima das 900 mil ton/ano.

Ou seja existe resiliência nos resultados mesmo com preços da pasta ainda longe dos tais máximos de 2008 e 2010 e mesmo com remuneração de volume de dívida ainda alto.
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por pdcarrico » 12/11/2012 0:27

sky_above_you Escreveu:os resultados dos ultimos 2 trimestres foram muito bons... e gostei da diminuição de custos que permitiu estes resultados... mas a dívida continua a ser assustadora...se admitirmos lucros anuais médios recorrentes de 45M€ (que é muito acima do que tem ocorrido em média, no ano passado foram 22M€) a Altri demora 14 anos só para arrumar com a dívida líquida (claro o cash flow é algo superior mas se a empresa é para manter funcionante o investimento terá que acompanhar a longo prazo as depreciações)


Pode considerar-se que o volume de dívida líquida seja alto, mas daí a considerar que a meta seja chegar a zero, parece-me exagero. Não há empresa com planeamento financeiro inteligente que dispense a existência de dívida.

Agora qual o montante que se considera mais adequado é que pode ser motivo de interpretações diferentes. Se for por exemplo 3x o ebidta anual, então pode conseguir-se esse nível dentro de dois anos.

Não deixa de ser curioso é que apesar da existência de dívida e do correspondente custo financeiro, o grupo consegue gerar lucro e cash-flow para o accionista. E por isso há pouco mais de três anos o volume de dívida era quase 200 milhões maior que o de hoje.

Além disso, existe um volume de amortização que decorre do pesado investimento da duplicação da linha da celbi e que ainda não tem (e não terá num futuro próximo) uma correspondência em capex de substituição. E esse custo de cerca de 50 milhões/ano é um custo meramente contábil. Aliás basta ver que o capex é essencialmente em floresta e lá para 2014/15 provavelmente até será um capex negativo porque muita da floresta estará em ponto de maturação. (a mesma floresta que ardeu em 2004)

Sobre os resultados de ano passado, deves ter em atenção que ocorreu, em virtude, da situação macro global, uma desvalorização da pasta. Já este ano, os preços estiveram mais próximos dos médios dos últimos 5/6 anos e ainda bem abaixo dos máximos de 2008 e 2010.
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por rollingsnowball » 11/11/2012 19:50

nook Escreveu:Lucros da Altri superam previsões com crescimento de 72% até Setembro
07 Novembro 2012 | 17:06
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt


Exportações da produtora de pasta de papel totalizaram 315 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.


A Altri registou, nos primeiros nove meses do ano, um resultado líquido de 39,7 milhões de euros, mais 71,8% do que no mesmo período de 2011, divulgou a empresa em comunicado.

Só no terceiro trimestre os lucros da produtora de pasta de papel atingiram 17,4 milhões de euros, mais 229% do que no período homólogo do ano passado. Um valor que supera a média das estimativas de três analistas consultados pela Thomson Reuters que apontavam para um aumento do lucro líquido da empresa entre Julho e Setembro para 12,7 milhões de euros.

De acordo com o comunicado da Altri, nos primeiros nove meses do ano, as receitas somaram 402,5 milhões de euros, um aumento de 8,9% face aos 369,5 milhões registados no mesmo período de 2011.

As exportações do grupo totalizaram 315 milhões de euros, cerca de 92% do total de pasta produzida em 2012. Nos mercados externos, especialmente europeus, a Altri colocou cerca de 638 mil toneladas de pasta de papel.

Até Setembro, o grupo produziu 674,7 mil toneladas de pasta de papel, valor que compara com as 624,6 mil toneladas produzidas nos primeiros nove meses de 2011.

Quanto à receita líquida energética associada à cogeração e a outros derivados florestais, atingiu cerca de 6,8 milhões de euros no terceiro trimestre de 2012, um crescimento de cerca de 6% face ao registado no terceiro trimestre de 2011.

Os custos, por seu lado, aumentaram 6,2% para os 295,6 milhões de euros, valor que compara com 278 milhões verificados em 2011, e que a Altri justifica com “o exponencial aumento dos custos com a energia eléctrica, que a partir do segundo trimestre deste ano verificaram um crescimento de 33% face ao mesmo período do ano passado”.

O EBITDA atingiu, nos primeiros nove meses, 106,8 milhões de euros, mais 17,2% do que no período homólogo de 2011.

O investimento total realizado entre Julho e Setembro ascendeu a 8,7 milhões de euros, elevando a 16,7 milhões de euros o acumulado do ano, através da unidade florestal e das unidades industriais.

A dívida líquida remunerada da empresa era em 30 de Setembro de 647,8 milhões de euros, tendo-se reduzido em cerca de 30,6 milhões de euros face a 31 de Dezembro do ano passado.

O grupo garante ainda que as suas necessidades de financiamento encontram-se integralmente asseguradas, detendo disponibilidades e investimentos disponíveis para venda, no final de Setembro de 2012, de 91 milhões de euros, além de cerca de 55 milhões de euros de linhas de financiamento disponíveis e não utilizadas.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=588769

os resultados dos ultimos 2 trimestres foram muito bons... e gostei da diminuição de custos que permitiu estes resultados... mas a dívida continua a ser assustadora...se admitirmos lucros anuais médios recorrentes de 45M€ (que é muito acima do que tem ocorrido em média, no ano passado foram 22M€) a Altri demora 14 anos só para arrumar com a dívida líquida (claro o cash flow é algo superior mas se a empresa é para manter funcionante o investimento terá que acompanhar a longo prazo as depreciações)
 
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ALTRI

por Bokas » 11/11/2012 19:41

Após ruptura de Resistência na zona dos 1,31€, a ALTRI tem vindo a lateralizar no range 1,31€ - 1,43€. Tivemos dois testes ao agora Suporte na zona 1,31 €, e temos neste momento, uma segunda aproximação à Resistência na zona dos 1,43€. Teremos bons sinais com um novo máximo acima da zona dos 1,43€.

Suporte - 1,31€
Resistência 1 - 1,43€
Resistência 2 - 1,57€
Anexos
20121111_ALTRI.jpg
20121111_ALTRI.jpg (62.88 KiB) Visualizado 4523 vezes
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por nook » 7/11/2012 18:48

Lucros da Altri superam previsões com crescimento de 72% até Setembro
07 Novembro 2012 | 17:06
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt


Exportações da produtora de pasta de papel totalizaram 315 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.


A Altri registou, nos primeiros nove meses do ano, um resultado líquido de 39,7 milhões de euros, mais 71,8% do que no mesmo período de 2011, divulgou a empresa em comunicado.

Só no terceiro trimestre os lucros da produtora de pasta de papel atingiram 17,4 milhões de euros, mais 229% do que no período homólogo do ano passado. Um valor que supera a média das estimativas de três analistas consultados pela Thomson Reuters que apontavam para um aumento do lucro líquido da empresa entre Julho e Setembro para 12,7 milhões de euros.

De acordo com o comunicado da Altri, nos primeiros nove meses do ano, as receitas somaram 402,5 milhões de euros, um aumento de 8,9% face aos 369,5 milhões registados no mesmo período de 2011.

As exportações do grupo totalizaram 315 milhões de euros, cerca de 92% do total de pasta produzida em 2012. Nos mercados externos, especialmente europeus, a Altri colocou cerca de 638 mil toneladas de pasta de papel.

Até Setembro, o grupo produziu 674,7 mil toneladas de pasta de papel, valor que compara com as 624,6 mil toneladas produzidas nos primeiros nove meses de 2011.

Quanto à receita líquida energética associada à cogeração e a outros derivados florestais, atingiu cerca de 6,8 milhões de euros no terceiro trimestre de 2012, um crescimento de cerca de 6% face ao registado no terceiro trimestre de 2011.

Os custos, por seu lado, aumentaram 6,2% para os 295,6 milhões de euros, valor que compara com 278 milhões verificados em 2011, e que a Altri justifica com “o exponencial aumento dos custos com a energia eléctrica, que a partir do segundo trimestre deste ano verificaram um crescimento de 33% face ao mesmo período do ano passado”.

O EBITDA atingiu, nos primeiros nove meses, 106,8 milhões de euros, mais 17,2% do que no período homólogo de 2011.

O investimento total realizado entre Julho e Setembro ascendeu a 8,7 milhões de euros, elevando a 16,7 milhões de euros o acumulado do ano, através da unidade florestal e das unidades industriais.

A dívida líquida remunerada da empresa era em 30 de Setembro de 647,8 milhões de euros, tendo-se reduzido em cerca de 30,6 milhões de euros face a 31 de Dezembro do ano passado.

O grupo garante ainda que as suas necessidades de financiamento encontram-se integralmente asseguradas, detendo disponibilidades e investimentos disponíveis para venda, no final de Setembro de 2012, de 91 milhões de euros, além de cerca de 55 milhões de euros de linhas de financiamento disponíveis e não utilizadas.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=588769
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por careca79 » 22/10/2012 23:26

Deixo aqui a minha análise à altri que podem encontrar no meu blogue em Careca da Bolsa

Destaco:

Destaco a Altri, porque se encontra a tocar no seu suporte do 1,32€, que é a base do canal que vai formando desde 07 de Setembro. Este canal é reforçado pela lateralização que a cotação está a fazer perto do suporte, é essencial que aconteça um arranque que quebre com volume o 1,34€ para que se inicie o movimento de subida até ao topo na zona 1,418€. A quebra possível deste suporte levará rápidamente a Altri a tocar na sua linha de tendência ascendente que podem ver a verde, sendo que tem suporte na zona dos 1,26€.
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por Ricardostc » 19/10/2012 18:51

AmigosdaBolsa Escreveu:A zona de suporte não me parece tão linear. Neste caso considero o intervalo 1,30€ a 1,33€ válido.


AmigosdaBolsa,

Aquela linha em 1,33€ não estava a referir-me como suporte , serve apenas para relembrar-me de uma zona especifica para mim.

Para mim uma zona de suporte mais próximo encontra na zona de 1.10€.

Bons negocios,

Ricardo
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por AmigosdaBolsa » 19/10/2012 18:27

A zona de suporte não me parece tão linear. Neste caso considero o intervalo 1,30€ a 1,33€ válido.
 
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por Ricardostc » 19/10/2012 18:19

g.a.
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por canguru » 16/10/2012 21:25

Sr_SNiper Escreveu:
canguru Escreveu:
canguru Escreveu:outra bull mo curto e médio prazo.

também aqui novos máximos seriam um iportante sinal de força da acção (mais um)


não deu. tinha comprado na quedra dos suportes dos 1.07 e 1.32 mas saí ontem de manha (e fechei as restantes posições no BPI, SON, SNC). motivo: saída do país e receio que o governo não se aguente.

Posso voltar a comprar mais caro, mas não será problemático :wink:


Compras-te com base na AT e vendes-te com base no correio da Manhã 8-) ?


eheheh.

não é bem isso.

tenho de estar 100% focado no meu trabalho;
estou fora de PT;
nem sempre tenho acesso à net para fechar as posições;

ou seja as condições alteraram-se e eu alterei o plano. de qualquer forma, acho que se não houvesse instabilidade governativa ainda hesitava. assim, resolvi tomar mais valias e siga. daqui a um mês volto à carga, mais barato ou mais caro 8-)
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por Sr_SNiper » 16/10/2012 19:30

canguru Escreveu:
canguru Escreveu:outra bull mo curto e médio prazo.

também aqui novos máximos seriam um iportante sinal de força da acção (mais um)


não deu. tinha comprado na quedra dos suportes dos 1.07 e 1.32 mas saí ontem de manha (e fechei as restantes posições no BPI, SON, SNC). motivo: saída do país e receio que o governo não se aguente.

Posso voltar a comprar mais caro, mas não será problemático :wink:


Compras-te com base na AT e vendes-te com base no correio da Manhã 8-) ?
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por Bar38 » 16/10/2012 18:27

Blue Epsilon Escreveu:
vip480 Escreveu:mais uma vez posso estar enganado, mas o stock split baixou o preço das acções e eles podem reforçar as posições com menos capital, é claro que a crise global tambem ajudou, mas sem o tal stock split eles teriam de reforçar entre 2 e 2,60 e assim estão a reforçar entre 1 a 1,50.
vip480
Ulisses Pereira Escreveu:vip, mea culpa.

Mas, já agora, coloco-te uma questão: Porque é que dizes que o stock split tem a ver com o que escreveste no teu post? É uma operação que nada afecta a empresa...

Um abraço,
Ulisses


Vip,

O stock split apenas altera a cotação da acção, mas passam a existir um menor número proporcional de acções no mercado.

Resumindo: É igual!
O stock split não altera isso em nada.
É uma espécie de cosmética para a cotação ficar mais alta e por isso mais apelativa.

Não sei se expliquei bem, por isso deixo este link onde explica bastante melhor:
http://visao.sapo.pt/stock-split-e-reve ... it=f516667
Ao contrario, foi feito para tornar a cotação mais baixa , passaram a existir mais acções e com a intenção isso sim de a tornar mais apelativa. Na altura julgo que cotava por volta dos 5€ por acção.

Mas e' como tu dizes basicamente não muda nada.
 
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por Blue Epsilon » 16/10/2012 17:23

vip480 Escreveu:mais uma vez posso estar enganado, mas o stock split baixou o preço das acções e eles podem reforçar as posições com menos capital, é claro que a crise global tambem ajudou, mas sem o tal stock split eles teriam de reforçar entre 2 e 2,60 e assim estão a reforçar entre 1 a 1,50.
vip480
Ulisses Pereira Escreveu:vip, mea culpa.

Mas, já agora, coloco-te uma questão: Porque é que dizes que o stock split tem a ver com o que escreveste no teu post? É uma operação que nada afecta a empresa...

Um abraço,
Ulisses


Vip,

O stock split apenas altera a cotação da acção, mas passam a existir um menor número proporcional de acções no mercado.

Resumindo: É igual!
O stock split não altera isso em nada.
É uma espécie de cosmética para a cotação ficar mais alta e por isso mais apelativa.

Não sei se expliquei bem, por isso deixo este link onde explica bastante melhor:
http://visao.sapo.pt/stock-split-e-reve ... it=f516667
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por Vip480 » 16/10/2012 17:11

mais uma vez posso estar enganado, mas o stock split baixou o preço das acções e eles podem reforçar as posições com menos capital, é claro que a crise global tambem ajudou, mas sem o tal stock split eles teriam de reforçar entre 2 e 2,60 e assim estão a reforçar entre 1 a 1,50.
vip480
Ulisses Pereira Escreveu:vip, mea culpa.

Mas, já agora, coloco-te uma questão: Porque é que dizes que o stock split tem a ver com o que escreveste no teu post? É uma operação que nada afecta a empresa...

Um abraço,
Ulisses
 
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por canguru » 16/10/2012 13:11

canguru Escreveu:outra bull mo curto e médio prazo.

também aqui novos máximos seriam um iportante sinal de força da acção (mais um)


não deu. tinha comprado na quedra dos suportes dos 1.07 e 1.32 mas saí ontem de manha (e fechei as restantes posições no BPI, SON, SNC). motivo: saída do país e receio que o governo não se aguente.

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por Ulisses Pereira » 16/10/2012 12:29

vip, mea culpa.

Mas, já agora, coloco-te uma questão: Porque é que dizes que o stock split tem a ver com o que escreveste no teu post? É uma operação que nada afecta a empresa...

Um abraço,
Ulisses
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por Blue Epsilon » 16/10/2012 12:07

vip480 Escreveu:boa noite
posso estar enganado, mas esta noticia refere um stock split.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=469669

vip480
Ulisses Pereira Escreveu:vip, em vez de stock split querias dizer spin off, certo?

Um abraço,
Ulisses


Viste a data da notícia?
O stock split foi há 1 ano e meio...

Em relação à cotação actual, pode-se considerar um suporte na zona entre os 1,276 a 1,30.
Se quebrar pode ter sido também um duplo topo.

Tem descido com pouco volume e pode estar num ponto interessante para quem quiser arriscar entrar longo.
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