Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Debate Veículos eléctricos: Tecnologia e Economia

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por atomez » 28/3/2009 9:29

Chevy Volt First Build on June 1

GM will begin its first build of the Chevy Volt on June 1, 2009. This does not mean that the car is entering into mass production, but rather all the pieces will finally come together so that the car can be tested and certified before it hits the market next year.

Imagem

According to GM-Volt.com, a site dedicated to the car, GM lead engineer Andrew Farah has a countdown clock ticking away before the first day of the build begins.

The builds in June “will look, taste, smell, and feel like the Volt. They are the Volt,” said Farah. “My goal is by Forth of July to be out driving several of them.”

The current plan calls for about 10 cars produced per week until a total of 80 is reached. Those cars will presumably be used for testing as well as submission to government bodies for certification and clearance for the public roads.

Before the car goes into final production, around a hundred Volts will go into the hands of GM testers.

“We’ve got several phases leading up to the production launch where we build larger and larger batches,” said Greg Ceisel, GM’s Voltec manager. “In each phase as we perfect the production process, make sure we’ve got all the fit finish and other details exactly correct and that the quality of the vehicle meets our standards before we go into the first vehicles that will ultimately be salable vehicles that will be shipped to the dealerships.”

While Tesla has come out and said that its Model S sedan will be had for under $50,000 after tax credits, GM hasn’t said anything about the Volt’s pricing. Given its comparably more modest characteristics compared to the Tesla vehicle, we expect it to be priced much lower.

Imagem

“I will tell you though that $1.50 a gallon gasoline is not necessarily helping with the business case, but who knows what the cost of petroleum is going to be in the future,” said Kruse. “I'm not wishing for higher petroleum costs, but I think we all recognize that the low cost we're experiencing now are perhaps temporary and economic forces are going to drive petroleum cost in one way.”

The Chevrolet Volt is expected to be built at GM’s Detroit-Hamtramck manufacturing facility late 2010.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por atomez » 28/3/2009 9:22

Tesla Model S is the Electric Car of Our Dreams

Enter the Tesla Model S sedan--the electric car for the man of tomorrow--or at least the man of late 2011 when it will enter production.

Imagem

Earlier this week, Tesla Motors just revealed in its newsletter that the Model S will have an anticipated base price of $57,400. The price will effectively become $49,900 after a federal tax credit of $7,500. The company also explained that because of relatively inexpensive maintenance and refueling, the lifetime ownership cost will be closer to cars with far lower sticker prices.

At today’s unveiling at the Tesla design studio inside the SpaceX rocket factory, in Hawthorne, California, we saw the sleek and sporty designed Model S sedan that will accommodate seating for seven.

Amazingly enough, this people mover will go from naught to sixty in just 5.5 seconds. You’re not going to get that from your minivan.

The Tesla Model S will have a 300 mile (484 km) range from its 8,000-cell “removable” battery pack. While charging an electric car isn’t as quick as pumping petrol into a tank, the battery power system does have a quick-charge feature that would give a usable range after just a 45-minute charge. A 220V outlet will fully charge the Model S in four hours.

Tesla is also considering a long range battery pack. No word yet if the long-range battery pack will give the car a “big butt” like extended batteries do for cell phones and notebooks.

The standard battery pack is expected to last between 7 to 10 years, and the vehicle will be covered under warranty for 3 to 4 years. Battery pack replacements are said to be below $5,000.

Imagem

If the 5.5 second dash isn’t quick enough, Tesla said that there will a sport model that will make it to 60 in under 5. For those who want double the traction, there’s also an all-wheel-drive model in the works.

If all that isn’t enough whiz-bang for you, the Model S does away with button controls and instead replaces them with massive, touch-sensitive screens. The only possible criticism of such a system would be that the drive would lose the tactile feel of the buttons to change certain things while driving, but perhaps a voice-activated system and steering wheel mounted controls will mitigate that concern.

We want the Tesla Model S today, but unfortunately we’ll have to wait until the third quarter of 2011 before seeing a production model. Read more about it on Autobloggreen.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por limpaesgotos » 26/3/2009 16:28

http://clix.expresso.pt/kia_apresenta_n ... io=f504388

Kia apresenta novo carro a hidrogénio

Atinge os 160 quilómetros por hora, debita uma potência de 154 cavalos e acelera dos 0 aos 100 quilómetros por hora em 12,5 segundos. A autonomia do depósito de 202 litros permite-lhe percorrer uma distância 685 quilómetros.


<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wPfVaLmz8Do&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/wPfVaLmz8Do&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1262
Registado: 16/2/2008 22:43
Localização: Portugal

por MarcoAntonio » 20/3/2009 21:05

A comparação não faz sentido por uma série de razões.

Muita da tecnologia do automóvel convencional não evoluiu porque não tinha como evoluir (ou pelo menos como evoluir muito). O rendimento dos motores térmicos está bastante mais limitada (e a melhoria relativamente significativa veio graças à introdução da electrónica, por sinal). Mecânicamente não há muito mais a fazer, pelo menos não é possível evoluções estrondosas como se vêm noutras áreas.

Outros aspectos dos automóveis não têm mesmo como melhorar. Fazer este tipo de comparação não abona muito a favor de quem as faz. Por exemplo, uma bateria tem muito por onde evoluir, um depósito não tem (é um mero recipiente de lata e será sempre um recipiente de lata que armazenará xis litros). O mesmo não acontece com uma bateria.

Portanto, não se pode por todo o tipo de tecnologia em pé de igualdade e esperar que sigam todos a mesma regra de progressão. Simplesmente não faz sentido, basta pensar um bocadinho...

A corrente de opinião de que o automóvel convencional não evoluiu como seria de esperar apenas não está consciente das razões porque é que não evoluiu e também de porque não precisava de evoluir para mesmo assim arrasar com a concorrência durante muitas décadas (mesmo agora, com toda a evolução dos eléctricos, as desvantagens práticas ainda estão bem à vista e estão bem evidentes... agora imagine-se há uns anos atrás em que as baterias tinham uma autonomia ainda menor e um tempo de vida útil tb bem menor).
Bons Negócios,
Marco Antonio
Caldeirão de Bolsa

FLOP - Fundamental Laws Of Profit


1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
....amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 38072
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Gaia

por atomez » 20/3/2009 20:53

Açor3 Escreveu:Luis Queiros

Automóveis eléctricos

Contrariamente ao que sucedeu na informática ou nas telecomunicações, a tecnologia dos transportes e o motor de combustão interna pouco evoluíram nos últimos 100 anos.

Essa comparação aparece por aí muitas vezes, só que é totalmente idiota.

Se os carros tivessem a mesma evolução que a electrónica, agora custariam 1000 vezes menos e gastavam 1000 vezes menos energia, só que ... seriam 1000 vezes mais pequenos!

Talvez servissem para transportar formigas, mas humanos não.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por atomez » 20/3/2009 20:29

Ford Focus eléctrico em 2011

Totalmente eléctrico, não tem motor térmico auxiliar como o GM Volt, autonomia de 160 km.

É bom para a cidade e voltas de fim de semana.

Imagem

The electric Ford Focus, due out in 2011, will be based on the the next-generation Ford Focus. It wll resemble the European version of the car, shown here.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por limpaesgotos » 20/3/2009 1:14

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730

Vai avançar com pacote de 1.750 milhões de euros

Obama aposta num milhão de carros eléctricos até 2015

2009/03/19 21:10Redacção / SPP

Medida tem como objectivo reduzir a dependência energética dos EUA
O presidente norte-americano anunciou esta quinta-feira um «pacote» de 2.400 milhões de dólares (cerca de 1.750 milhões de euros) para o desenvolvimento de carros eléctricos, visando pôr a circular um milhão destas viaturas nas estradas americanas até 2015.

Barack Obama, falando em Pomona, oeste da Califórnia, adiantou que quem quiser comprar carros eléctricos terá um crédito imediato de 7.500 dólares (quase 5.500 euros), avançou a Lusa.

Do «pacote» de 2.400 milhões de dólares, reservado às grandes empresas automobilisticas norte-americanas, 1.500 milhões (1.000 milhões de euros) são reservados ao desenvolvimento de baterias eficientes.

A medida tem como objectivo reduzir a dependência energética dos Estados Unidos, sobretudo do petróleo, e gerar milhares de postos de trabalho, explicou a Casa Branca.
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1262
Registado: 16/2/2008 22:43
Localização: Portugal

por superbem » 16/3/2009 22:59

Bateria quântica: físicos exploram uma nova fonte de energia
Redação do Site Inovação Tecnológica
12/03/2009

Bateria spintrônica

Pesquisadores conseguiram comprovar o funcionamento de uma "bateria spintrônica", ou bateria quântica, um tipo totalmente novo de bateria que armazena e libera energia explorando a propriedade quântica do spin dos elétrons.

Em vez de armazenar e disponibilizar energia por meio de reações químicas, a bateria spintrônica armazena energia em minúsculos ímãs. Da mesma forma que se dá corda em um carrinho de brinquedo, pode-se "dar corda" na bateria de spin - ou seja, recarregá-la - mediante a aplicação de um campo magnético externo, sem nenhuma reação química envolvida.

Superior a tudo que se conhece

O novo tipo de bateria, radicalmente diferente de todas as tecnologias de armazenamento de energia disponíveis hoje, foi criada por físicos das universidades de Tóquio e Tohoku, no Japão, da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, coordenados pelo professor Stewart E. Barnes.

Além de inovador, o novo tipo de bateria, segundo o professor Barnes, é potencialmente melhor do que qualquer coisa conhecida até hoje.

"Nós tínhamos antecipado o efeito, porém o dispositivo produziu uma tensão mais de 100 vezes maior e por dezenas de minutos, em vez dos milissegundos que esperávamos", disse Barnes. "O fato de isso ser contraintuitivo é o que levou à nossa explicação teórica do que estava acontecendo".

ver notícia completa: http://www.inovacaotecnologica.com.br/n ... 0115090312
Compra e venda online grátis
http://www.bpd.uni.cc
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 417
Registado: 16/2/2007 15:01

por Açor3 » 16/3/2009 19:46

Luis Queiros
Automóveis eléctricos

--------------------------------------------------------------------------------


Contrariamente ao que sucedeu na informática ou nas telecomunicações, a tecnologia dos transportes e o motor de combustão interna pouco evoluíram nos últimos 100 anos. Mas podemos estar a viver no limiar de uma grande transformação...


Contrariamente ao que sucedeu na informática ou nas telecomunicações, a tecnologia dos transportes e o motor de combustão interna pouco evoluíram nos últimos 100 anos. Mas podemos estar a viver no limiar de uma grande transformação: o surgimento do veículo eléctrico rodoviário, como forma massiva de transporte de passageiros, para substituir o automóvel a gasóleo ou gasolina.

Neste momento parecem estar finalmente criadas as condições técnicas e políticas, sem dúvida originadas pela degradação económica que se vive a nível global, para que se dê esse salto tecnológico. As modernas baterias de iões de lítio, com elevada capacidade de armazenagem e com um impressionante número de 7000 ciclos de carga, poderão ter uma vida útil de mais de 200.000 km. O veículo eléctrico ainda estará longe do desempenho dos actuais, mas parece que se vai no bom caminho. As vantagens são a maior eficiência energética, menos poluição e manutenção mais barata.

O passo seguinte será assegurar uma boa rede de abastecimento dos veículos, incluindo cargas rápidas (apenas alguns minutos) em estações de alta voltagem, e garantir uma produção eléctrica ajustada à nova realidade.

Um automóvel propulsionado por um motor eléctrico consumirá 200 watt/hora de energia por quilómetro. Contas feitas, os cerca de cinco milhões de veículos ligeiros de passageiros do nosso parque automóvel, circulando em média 12.000 km por ano, consumirão cerca de 12 Terawatt/hora de energia eléctrica, que é um quarto da que se consome em cada ano actualmente em Portugal.

Não considerando as perdas resultantes da sua integração na rede e no transporte, esta energia não andará longe daquilo que pode ser a produção de uma central nuclear de 1,5 Gigawatt de potência. Ou, em alternativa, a que produzem 5.000 turbinas eólicas de potência média de um Megawatt e um factor de rendimento de 30%.

Na situação actual, o consumo dos automóveis ligeiros de passageiros do nosso parque é assegurado pela refinação de uns 100.000 barris de petróleo por dia, cuja combustão lança para a atmosfera mais de 30 mil toneladas de CO2.

A electricidade não é uma energia primária, pois não existe na natureza. Tem de ser produzida. Ela é, contudo, a forma mais conveniente de agregar e distribuir todas as outras formas de energia. Para satisfazer a procura em cada minuto do dia, a gestão da produção tem que ser feita de forma centralizada: por exemplo, fechar as turbinas hidráulicas quando sopra o vento, ou abri-las em dias de calmaria.

Por isso a rede eléctrica será certamente o principal suporte da energia no futuro. Muitas serão as energias primárias a contribuir para aquilo que já se designa como "smart-grid": barragens, centrais térmicas a carvão, a gás ou biomassa, turbinas eólicas, painéis solares, ou até, quem sabe, uma central nuclear localizada algures em Espanha.

Perante as várias alternativas, há que escolher as formas mais adequadas: mais baratas, menos poluentes, mais seguras e mais complementares em termos de intermitência. Isto é, que melhor se complementem aquando da interrupção conveniente das outras formas de produção. A energia eólica tem ganho uma grande importância e tem vindo a afirmar-se como uma solução viável e cada vez mais adoptada. Presta-se bem a ser combinada com a produção hidráulica, e isso é uma vantagem para Portugal.

Mas, perante as fragilidades que se podem antever para o gás natural, assaz exemplificadas com o recente (e ainda actual) diferendo entre a Rússia e a Ucrânia, o carvão e o nuclear continuarão a ser a base da produção de electricidade, e a opção entre as duas terá que ser discutida, mais tarde ou mais cedo. E quanto mais cedo melhor.

A actual civilização está num importante e complexo ponto de viragem, de que a presente crise económica e financeira é apenas um sinal. Estamos no zénite da era fóssil, e o mundo começa a sentir a urgência de se preparar para sobreviver ao esgotamento, a breve prazo, dos recursos energéticos que moldaram a nossa maneira de viver nos últimos 150 anos.

Uma política de desenvolvimento económico, e até a própria solução para a saída da crise, não podem alhear-se desta realidade. Também no que toca aos grandes projectos de investimento parece ter chegado o momento das opções: esses projectos baseados em apostas no turismo e na construção civil estão pensados para a economia do carbono. E poderão não ser os mais indicados para o Portugal da era pós-carbono. Existem alternativas que devem ser ponderadas.


JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por limpaesgotos » 2/3/2009 22:50

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728

Lançamento previsto para 2010/2011

Peugeot vende carro eléctrico baseado no Mitsubishi i MiEV

2009/03/02 18:04Redacção / PGM

Modelo nipónico pronto em 2009

A Mitsubishi e a PSA Peugeot-Citroen assinaram um protocolo para uma colaboração nos veículos eléctricos. A empresa francesa vai vender um veículo eléctrico baseado no i MiEV, que a Mitsubishi está já a desenvolver no Japão.

Em Junho de 2008, ambas as companhias iniciaram um estudo de fiabilidade do desenvolvimento, da produção e da utilização de um motor eléctrico em pequenos veículos urbanos e agora chegaram a um entendimento que permitirá à PSA ser o parceiro da Mitsubishi no desenvolvimento do veículo eléctrico para a Europa.

A Mitsubishi produzirá o carro, que será comercializado sob a marca Peugeot, em paralelo com o Mitsubishi i MiEV.

A colaboração das duas empresas irá, de acordo com um comunicado das marcas, acelerar a introdução dos veículos eléctricos no mercado europeu. As companhias estão neste momento a negociar um acordo de cooperação, procurando garantir a data de lançamento para o final de 2010, início de 2011.

Para a PSA Peugeot Citroen, este acordo permitirá ao grupo manter a liderança, nos automóveis ecológicos e amigos do ambiente, com mais de 10.000 unidades vendidas.

Já para a Mitsubishi, este projecto é consistente com a sua estratégia mundial, desenvolvida para os veículos eléctricos. Actualmente está envolvida com o i MiEV em testes e actividades promocionais no Japão, Nova Zelândia, Estados Unidos da América e na Europa. O i MiEV será lançado no Japão, no Verão de 2009. Em paralelo com o lançamento do i MiEV em 2010 na Europa, a Mitsubishi está a estudar a introdução deste veículo eléctrico em diversos mercados, incluindo os Estados Unidos da América.
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1262
Registado: 16/2/2008 22:43
Localização: Portugal

por limpaesgotos » 26/2/2009 10:05

:clap:

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728

Porta-voz espera que modelo seja um êxito
Renault vai testar já este ano o seu carro eléctrico


2009/02/26 07:30Redacção / RPV

Veículo será «uma bomba», até melhor do que um turbo
O construtor automóvel francês Renault vai «testar já este ano» o seu carro eléctrico, anunciou o presidente, Carlos Ghosn, considerando «estarem a partir de agora reunidas as condições para que o carro eléctrico seja um êxito».

«A nossa viatura já existe. Vamos testá-la já este ano», declara Ghosn numa entrevista ao semanário «Le Point», citado pela agência Lusa. «A autonomia é de 160 quilómetros com o ar condicionado regulado ao máximo e a rádio», acrescenta.


A Renault já anunciou que vai lançar os seus primeiros carros eléctricos em 2011 e em larga escala em 2012.

O presidente da Renault e Nissan sublinha que «é ao nível político» que vai jogar-se o mercado do carro eléctrico, destacando que os presidentes das Câmaras das cidades e, nos Estados Unidos, os governadores, «vão mudar os regulamentos» e «vão impor o carro eléctrico».

Bateria mais barata que depósito

Ghosn lembra que o seu objectivo é que o carro eléctrico «excepto a bateria não seja mais caro que uma viatura diesel» e que depois o automobilista «vá alugar» a bateria «ou pagar uma assinatura como com um telefone portátil».

«O aluguer da bateria e o seu carregamento devem custar mais barato que encher o depósito de gasolina», prossegue.

Ghosn afirma que «o carro eléctrico, é uma bomba, é mesmo melhor que um turbo».

Carlos Ghosn observa aliás que as medidas de apoio ao automóvel nos Estados Unidos «não beneficiam só os construtores norte-americanos, antes visam ajudar todos os construtores» que aí estão instalados a prepararem-se para as tecnologias do futuro.

Em Julho de 2008, o Governo português e a aliança Renault-Nissan assinaram no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, um protocolo para a comercialização em Portugal de modelos de veículos eléctricos.

Após a assinatura deste protocolo, o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou que o Governo vai estudar um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar menos de 30 por cento do actual imposto automóvel.
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1262
Registado: 16/2/2008 22:43
Localização: Portugal

por MarcoAntonio » 29/1/2009 14:18

fosgass Escreveu:Meus caros, isto é tudo muito lindo mas só contribui para um ainda maior gasto energético, principalmente na produção desses veiculos.

Obviamente tudo isso é um problema emocional porque toda a gente continua agarrado aos carros - foi incutido isso na cabeça das pessoas nos anos 80 e está enraizado bem lá no fundo!

Confesso que me rio bastante desta questão porque se trata apenas de uma dúvida existencial. Mais importante que tudo isso é saber se queremos os carros e para que é que servem - e não me venham com a desculpa do costume que é para as pessoas terem mobilidade quando querem - isso é uma falsa questão!

Vivo e trabalho na Holanda. Não tenho carro e não preciso de carro para nada. Este país tem uma rede de transportes públicos que me permite estar em todo o lugar em pouco tempo.

Para que percebam melhor, a prioridade aqui funciona assim:

1º Transportes Públicos (movidos a electricidade)
2º Bicicletas
3º Peões
Último: Automóveis

Trabalho em Hilversum, que é a cerca de 40kms de Amsterdão (onde vivo). Demoro exactamente 43 minutos a chegar ao emprego. Se fosse de carro, demorava 1h30m...

O que Portugal "investiu" em alcatrão, a Holanda investiu em carris e comboios!


Acredito que o teu post tenha bastante de verdade. Mas dá uma ideia talvez exagerada do que realmente se passa uma vez que numa primeira impressão fiquei com a ideia de que na Holanda praticamente não havia automóveis...

Contudo, o numero de automoveis per capita na Holanda até é relativamente elevado (embora inferior a Portugal):

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... per_capita

É por exemplo perfeitamente semelhante ao do Reino Unido, um pouco inferior ao de França e quase o dobro da Hungria (numa comparação entre alguns países europeus).

Portugal tem um numero relativamente elevado, está quase no top ten e parece-me desenquadrado da realidade do país se começarmos a olhar para outros rankings (por exemplo o pib ou indice de qualidade de vida).

Creio que o teu post tem bastante de verdade. Por cá há uma certa fixação pelo automóvel sem dúvida e é uma característica presente não só em Portugal mas nos países mediterranicos de uma forma mais generalizada (repare-se em Espanha e Itália).

Portanto, para além de uma questão de políticas é também ou principalmente uma questão de mentalidade cultural.

Os políticos apenas reflectem aqueles que os elegem...
Bons Negócios,
Marco Antonio
Caldeirão de Bolsa

FLOP - Fundamental Laws Of Profit


1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
....amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 38072
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Gaia

por fosgass » 29/1/2009 14:01

Meus caros, isto é tudo muito lindo mas só contribui para um ainda maior gasto energético, principalmente na produção desses veiculos.

Obviamente tudo isso é um problema emocional porque toda a gente continua agarrado aos carros - foi incutido isso na cabeça das pessoas nos anos 80 e está enraizado bem lá no fundo!

Confesso que me rio bastante desta questão porque se trata apenas de uma dúvida existencial. Mais importante que tudo isso é saber se queremos os carros e para que é que servem - e não me venham com a desculpa do costume que é para as pessoas terem mobilidade quando querem - isso é uma falsa questão!

Vivo e trabalho na Holanda. Não tenho carro e não preciso de carro para nada. Este país tem uma rede de transportes públicos que me permite estar em todo o lugar em pouco tempo.

Para que percebam melhor, a prioridade aqui funciona assim:

1º Transportes Públicos (movidos a electricidade)
2º Bicicletas
3º Peões
Último: Automóveis

Trabalho em Hilversum, que é a cerca de 40kms de Amsterdão (onde vivo). Demoro exactamente 43 minutos a chegar ao emprego. Se fosse de carro, demorava 1h30m...

O que Portugal "investiu" em alcatrão, a Holanda investiu em carris e comboios!
Sr. Primeiro Ministro... com o mal dos outros posso eu bem!
 
Mensagens: 160
Registado: 13/7/2007 13:18

por MarcoAntonio » 29/1/2009 13:44

A "arrumação" tem um objectivo específico. A pouca informação disponível pode ver-se aqui no site da Media Labs, trata-se de um projecto de veículos "partilhados" e que se recarregam quando são arrumados (em stacks). Um individuo deixa-o no fundo da fila e os utilizadores pegam neles do outro lado...

O projecto tem a parceria da General Motors.

Dois links, um deles com uma breve explicação e outro com um vídeo:

http://cities.media.mit.edu/projects/citycar.html

http://labcast.media.mit.edu/?p=11
Bons Negócios,
Marco Antonio
Caldeirão de Bolsa

FLOP - Fundamental Laws Of Profit


1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
....amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 38072
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Gaia

por Matzagrin » 29/1/2009 13:31

Esse conceito parece-me extremamente interessante para grandes cidades ;)

Até na forma como se "arruma" ;)
 
Mensagens: 156
Registado: 27/4/2007 13:28

por limpaesgotos » 29/1/2009 13:23

Mini-carro para cidades sustentáveis

O City Car é uma criação da equipe do professor Bill Mitchell, do Media Lab's Smart Cities - MIT.

O objetivo do grupo é desenvolver veículos elétricos ultra-leves - veículos, e não apenas carros, eles estão trabalhando também em bicicletas e pequenas motos - para trafegar nas cidades.

Imagem
Imagem
Imagem
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1262
Registado: 16/2/2008 22:43
Localização: Portugal

por Gncl_C » 30/6/2008 13:17

Nissan-Renault e José Sócrates discutem carro eléctrico

A Nissan-Renault e o Governo português estão a discutir um projecto de investimento ligado aos carros eléctricos, mas, sem a luz verde da União Europeia para a concessão de apoios públicos excepcionais para o desenvolvimento de uma nova geração de veículos automóveis a energias alternativas, a negociação dificilmente chegará a bom porto.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Nissan-Renault e o Governo português estão a discutir um projecto de investimento ligado aos carros eléctricos, mas, sem a luz verde da União Europeia para a concessão de apoios públicos excepcionais para o desenvolvimento de uma nova geração de veículos automóveis a energias alternativas, a negociação dificilmente chegará a bom porto.

A notícia é avançada pelo “Público” que acrescenta que para avançar com o projecto, o Governo português quer que a União Europeia abra excepções à lei do tecto das ajudas públicas.

O projecto em negociações entre as duas partes, neste momento, visa uma série de investimentos em Portugal que acelerem a investigação, desenvolvimento e produção de carros eléctricos, de componentes, nomeadamente motores e baterias, sendo para isso necessárias também infra-estruturas específicas que os projectos automóveis convencionais não incluem, adianta o mesmo jornal.


Se isto eventualmente for para a frente, o senhor primeiro-ministro ganha uns pontos na minha consideração. Quando vi a notícia, li outra vez para ver se era mesmo o que estava a pensar que era...
 
Mensagens: 229
Registado: 18/2/2007 17:55

por atomez » 16/6/2008 23:43

Honda rolls out new zero-emission car

Honda's new zero-emission, hydrogen fuel cell car rolled off a Japanese production line Monday and is headed to Southern California, where Hollywood is already abuzz over the latest splash in green motoring.

The FCX Clarity, which runs on hydrogen and electricity, emits only water and none of the noxious fumes believed to induce global warming. It is also two times more energy efficient than a gas-electric hybrid and three times that of a standard gasoline-powered car, the company says.

Japan's third biggest automaker expects to lease out a "few dozen" units this year and about 200 units within three years. In California, a three-year lease will run $600 a month, which includes maintenance and collision coverage.

Among the first customers are actress Jamie Lee Curtis and filmmaker husband Christopher Guest, actress Laura Harris, film producer Ron Yerxa, as well as businessmen Jon Spallino and Jim Salomon.

The fuel cell draws on energy synthesized through a chemical reaction between hydrogen gas and oxygen in the air, and a lithium-ion battery pack provides supplemental power. The FCX Clarity has a range of about 270-miles per tank with hydrogen consumption equivalent to 74 miles per gallon, according to the carmaker.

The 3,600-pound vehicle can reach speeds up to 100 miles per hour.

The biggest obstacles standing in the way of wider adoption of fuel cell vehicles are cost and the dearth of hydrogen fuel stations. For the Clarity's release in California, Honda said it received 50,000 applications through its website but could only consider those living near stations in Torrance, Santa Monica and Irvine.

California Gov. Arnold Schwarzenegger has called for a statewide network of hydrogen stations, but progress has been slow.

Honda has no plans for a plug-in electric vehicle. President Takeo Fukui said he does not believe current battery technology is good enough to develop a feasible car.

The company has not revealed how much each car costs to make, and it is unclear when, or if, the car will be available for mass-market sales. Takeo has set a target for 2018, but meeting that goal will depend on whether Honda can significantly lower development and assembly costs as well as market reaction to fuel cells.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por curvedair » 15/6/2008 11:28

Quico Escreveu:...sendo o nuclear como fonte primordial da electricidade (fonte práticamente limpa para a atmosfera, havendo sempre alguma dificuldade com os resíduos).


A energia nuclear até poderá no futuro ser a principal fonte de energia eléctrica, mas está longe de ser considerada limpa. Os problemas com os resíduos, causam grandes dores de cabeças a muitas pessoas; até ao momento, ninguém sabe o que fazer com eles, gastando-se rios de dinheiro com o seu transporte, tratamento e armazenamento.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 155
Registado: 19/4/2007 0:49
Localização: Aveiro

por Quico » 15/6/2008 10:55

Dwer Escreveu:
Quico Escreveu:Só há um ponto no que dizes que me parece incorrecto: o petróleo ou seus derivados (fuel) não estão assim tão afastado da produção de energia eléctrica como as pessoas pensam; tal como também não está o carvão. Se não as centrais termoléctricas vão buscar o calor onde? Só ao gás natural? :wink:
Abraço.


O fuel das centrais termoeléctricas é principalmente gás natural. Estão a ser construídas muitas a carvão. Desde o último choque petrolífero que as centrais praticamente deixaram de ser alimentadas a derivados de petróleo. Se alguma restou, não deve sobreviviver ao choque que estamos a sofrer agora.


És bem capaz de ter razão. :wink:
Imagem

Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por Dwer » 15/6/2008 10:12

Quico Escreveu:Só há um ponto no que dizes que me parece incorrecto: o petróleo ou seus derivados (fuel) não estão assim tão afastado da produção de energia eléctrica como as pessoas pensam; tal como também não está o carvão. Se não as centrais termoléctricas vão buscar o calor onde? Só ao gás natural? :wink:
Abraço.


O fuel das centrais termoeléctricas é principalmente gás natural. Estão a ser construídas muitas a carvão. Desde o último choque petrolífero que as centrais praticamente deixaram de ser alimentadas a derivados de petróleo. Se alguma restou, não deve sobreviviver ao choque que estamos a sofrer agora.
Abraço,
Dwer

There is a difference between knowing the path and walking the path
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3414
Registado: 4/11/2002 23:16

por Quico » 15/6/2008 9:02

Dwer Escreveu:
Quico Escreveu:OK! Pegamos em água, fazemos electrólise, e separamos hidrogénio do oxigénio. Para termos energia, queimamos o hidrogénio com o oxigénio, e voltamos a ter água.
Brilhante! Alguém explica nesse site de onde vem a energia para se efectuar a electrólise? É que, mesmo sendo optimista e admitindo que não há perdas no processo, A QUANTIDADE DE ENERGIA OBTIDA NA QUEIMA DE HIDROGÉNIO É A MESMA QUE SE GASTOU ANTES NA ELECTRÓLISE.


Quico, a tua tese está certa. Mas....
Vou simplificar a coisa. Imaginemos que os carros passavam a ser todos eléctricos. Como é que se gerava a electricidade? De forma pouco mais ou menos igual ao que se gera agora.
Centrais termoléctricas, centrais nucleares, centrais eólicas, centrais fotovoltaicas e barragens.

A grande diferença seria que se gastaria muito menos energia no transporte rodoviário do que se gasta agora. O motor eléctrico é muito mais eficiente que o motor térmico.

Isto, assumindo que será desenvolvida uma bateria que permita pelo menos a mesma autonomia que um depósito de combustível.

Basicamente teremos um mix de fontes de energia eléctrica, a montante, a abastecer a frota automóvel.
Esse mix terá que se modificar seriamente a favor do nuclear, eólica, hídrica e fotovoltaica e em desfavor do gás natural e do carvão. O petróleo já há anos que está afastado do ciclo de produção de energia eléctrica.


Olá, Dwer!

Nisso estamos de acordo. Eu nunca exclui o automóvel eléctrico; será talvez a hipótese mais viável a prazo. Na minha opinião, acabando o petróleo, as coisas tenderão para soluções eléctricas, sendo o nuclear como fonte primordial da electricidade (fonte práticamente limpa para a atmosfera, havendo sempre alguma dificuldade com os resíduos).

Eu estava apenas a referir-me aos tais carros movidos a água!

Só há um ponto no que dizes que me parece incorrecto: o petróleo ou seus derivados (fuel) não estão assim tão afastado da produção de energia eléctrica como as pessoas pensam; tal como também não está o carvão. Se não as centrais termoléctricas vão buscar o calor onde? Só ao gás natural? :wink:

Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por trial » 14/6/2008 23:11

O que eu pretendia demonstrar é que este automóvel não é alternativa.

Autonomia reduzida , custo astronómico , etc.

O seu motor V-12 acaba por passar mais tempo consumindo gasolina que oxigénio, estamos no campo do politicamente correcto.
Cps
trial


Atomez Escreveu:
trial Escreveu:O novo BMW 750 hL movido a hidrogénio ou gasolina. Este automovel além de luxuoso (é um dos topos de gama) é bastante ecológico emitindo apenas vapor de água.

Não é bem assim. Só emitiria vapor de água se a combustão do hidrogénio fosse feita em ambiente de oxigénio puro. Como trabalha com ar normal em que 4/5 são azoto formam-se também muitos óxidos de azoto (NOx) que são poluentes.

E tem um problema básico -- onde é que se arranja o hidrogénio? Pode ser por electrólise da água mas para isso é precisa imensa energia eléctrica. De tal modo é ineficiente que actualmente o hidrogénio industrial que há por aí e obtido a partir do petróleo ou do gás natural... lá voltamos nós ao mesmo.

Além de que montar redes de distribuição e armazenameno de hidrogénio líquido tem um custo brutal.
 
Mensagens: 331
Registado: 18/1/2008 16:20

por Dwer » 14/6/2008 21:03

Quico Escreveu:OK! Pegamos em água, fazemos electrólise, e separamos hidrogénio do oxigénio. Para termos energia, queimamos o hidrogénio com o oxigénio, e voltamos a ter água.
Brilhante! Alguém explica nesse site de onde vem a energia para se efectuar a electrólise? É que, mesmo sendo optimista e admitindo que não há perdas no processo, A QUANTIDADE DE ENERGIA OBTIDA NA QUEIMA DE HIDROGÉNIO É A MESMA QUE SE GASTOU ANTES NA ELECTRÓLISE.


Quico, a tua tese está certa. Mas....
Vou simplificar a coisa. Imaginemos que os carros passavam a ser todos eléctricos. Como é que se gerava a electricidade? De forma pouco mais ou menos igual ao que se gera agora.
Centrais termoléctricas, centrais nucleares, centrais eólicas, centrais fotovoltaicas e barragens.

A grande diferença seria que se gastaria muito menos energia no transporte rodoviário do que se gasta agora. O motor eléctrico é muito mais eficiente que o motor térmico.

Isto, assumindo que será desenvolvida uma bateria que permita pelo menos a mesma autonomia que um depósito de combustível.

Basicamente teremos um mix de fontes de energia eléctrica, a montante, a abastecer a frota automóvel.
Esse mix terá que se modificar seriamente a favor do nuclear, eólica, hídrica e fotovoltaica e em desfavor do gás natural e do carvão. O petróleo já há anos que está afastado do ciclo de produção de energia eléctrica.
Abraço,
Dwer

There is a difference between knowing the path and walking the path
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3414
Registado: 4/11/2002 23:16

por atomez » 14/6/2008 20:29

trial Escreveu:O novo BMW 750 hL movido a hidrogénio ou gasolina. Este automovel além de luxuoso (é um dos topos de gama) é bastante ecológico emitindo apenas vapor de água.

Não é bem assim. Só emitiria vapor de água se a combustão do hidrogénio fosse feita em ambiente de oxigénio puro. Como trabalha com ar normal em que 4/5 são azoto formam-se também muitos óxidos de azoto (NOx) que são poluentes.

E tem um problema básico -- onde é que se arranja o hidrogénio? Pode ser por electrólise da água mas para isso é precisa imensa energia eléctrica. De tal modo é ineficiente que actualmente o hidrogénio industrial que há por aí e obtido a partir do petróleo ou do gás natural... lá voltamos nós ao mesmo.

Além de que montar redes de distribuição e armazenameno de hidrogénio líquido tem um custo brutal.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], cibernautix, Crissssx, latbal, PAULOJOAO, pbasto, peterteam2, PMP69, trend=friend e 159 visitantes