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Caldeirão da Bolsa

Debate Veículos eléctricos: Tecnologia e Economia

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 16/3/2009 19:46

Luis Queiros
Automóveis eléctricos

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Contrariamente ao que sucedeu na informática ou nas telecomunicações, a tecnologia dos transportes e o motor de combustão interna pouco evoluíram nos últimos 100 anos. Mas podemos estar a viver no limiar de uma grande transformação...


Contrariamente ao que sucedeu na informática ou nas telecomunicações, a tecnologia dos transportes e o motor de combustão interna pouco evoluíram nos últimos 100 anos. Mas podemos estar a viver no limiar de uma grande transformação: o surgimento do veículo eléctrico rodoviário, como forma massiva de transporte de passageiros, para substituir o automóvel a gasóleo ou gasolina.

Neste momento parecem estar finalmente criadas as condições técnicas e políticas, sem dúvida originadas pela degradação económica que se vive a nível global, para que se dê esse salto tecnológico. As modernas baterias de iões de lítio, com elevada capacidade de armazenagem e com um impressionante número de 7000 ciclos de carga, poderão ter uma vida útil de mais de 200.000 km. O veículo eléctrico ainda estará longe do desempenho dos actuais, mas parece que se vai no bom caminho. As vantagens são a maior eficiência energética, menos poluição e manutenção mais barata.

O passo seguinte será assegurar uma boa rede de abastecimento dos veículos, incluindo cargas rápidas (apenas alguns minutos) em estações de alta voltagem, e garantir uma produção eléctrica ajustada à nova realidade.

Um automóvel propulsionado por um motor eléctrico consumirá 200 watt/hora de energia por quilómetro. Contas feitas, os cerca de cinco milhões de veículos ligeiros de passageiros do nosso parque automóvel, circulando em média 12.000 km por ano, consumirão cerca de 12 Terawatt/hora de energia eléctrica, que é um quarto da que se consome em cada ano actualmente em Portugal.

Não considerando as perdas resultantes da sua integração na rede e no transporte, esta energia não andará longe daquilo que pode ser a produção de uma central nuclear de 1,5 Gigawatt de potência. Ou, em alternativa, a que produzem 5.000 turbinas eólicas de potência média de um Megawatt e um factor de rendimento de 30%.

Na situação actual, o consumo dos automóveis ligeiros de passageiros do nosso parque é assegurado pela refinação de uns 100.000 barris de petróleo por dia, cuja combustão lança para a atmosfera mais de 30 mil toneladas de CO2.

A electricidade não é uma energia primária, pois não existe na natureza. Tem de ser produzida. Ela é, contudo, a forma mais conveniente de agregar e distribuir todas as outras formas de energia. Para satisfazer a procura em cada minuto do dia, a gestão da produção tem que ser feita de forma centralizada: por exemplo, fechar as turbinas hidráulicas quando sopra o vento, ou abri-las em dias de calmaria.

Por isso a rede eléctrica será certamente o principal suporte da energia no futuro. Muitas serão as energias primárias a contribuir para aquilo que já se designa como "smart-grid": barragens, centrais térmicas a carvão, a gás ou biomassa, turbinas eólicas, painéis solares, ou até, quem sabe, uma central nuclear localizada algures em Espanha.

Perante as várias alternativas, há que escolher as formas mais adequadas: mais baratas, menos poluentes, mais seguras e mais complementares em termos de intermitência. Isto é, que melhor se complementem aquando da interrupção conveniente das outras formas de produção. A energia eólica tem ganho uma grande importância e tem vindo a afirmar-se como uma solução viável e cada vez mais adoptada. Presta-se bem a ser combinada com a produção hidráulica, e isso é uma vantagem para Portugal.

Mas, perante as fragilidades que se podem antever para o gás natural, assaz exemplificadas com o recente (e ainda actual) diferendo entre a Rússia e a Ucrânia, o carvão e o nuclear continuarão a ser a base da produção de electricidade, e a opção entre as duas terá que ser discutida, mais tarde ou mais cedo. E quanto mais cedo melhor.

A actual civilização está num importante e complexo ponto de viragem, de que a presente crise económica e financeira é apenas um sinal. Estamos no zénite da era fóssil, e o mundo começa a sentir a urgência de se preparar para sobreviver ao esgotamento, a breve prazo, dos recursos energéticos que moldaram a nossa maneira de viver nos últimos 150 anos.

Uma política de desenvolvimento económico, e até a própria solução para a saída da crise, não podem alhear-se desta realidade. Também no que toca aos grandes projectos de investimento parece ter chegado o momento das opções: esses projectos baseados em apostas no turismo e na construção civil estão pensados para a economia do carbono. E poderão não ser os mais indicados para o Portugal da era pós-carbono. Existem alternativas que devem ser ponderadas.


JN
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por limpaesgotos » 2/3/2009 22:50

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728

Lançamento previsto para 2010/2011

Peugeot vende carro eléctrico baseado no Mitsubishi i MiEV

2009/03/02 18:04Redacção / PGM

Modelo nipónico pronto em 2009

A Mitsubishi e a PSA Peugeot-Citroen assinaram um protocolo para uma colaboração nos veículos eléctricos. A empresa francesa vai vender um veículo eléctrico baseado no i MiEV, que a Mitsubishi está já a desenvolver no Japão.

Em Junho de 2008, ambas as companhias iniciaram um estudo de fiabilidade do desenvolvimento, da produção e da utilização de um motor eléctrico em pequenos veículos urbanos e agora chegaram a um entendimento que permitirá à PSA ser o parceiro da Mitsubishi no desenvolvimento do veículo eléctrico para a Europa.

A Mitsubishi produzirá o carro, que será comercializado sob a marca Peugeot, em paralelo com o Mitsubishi i MiEV.

A colaboração das duas empresas irá, de acordo com um comunicado das marcas, acelerar a introdução dos veículos eléctricos no mercado europeu. As companhias estão neste momento a negociar um acordo de cooperação, procurando garantir a data de lançamento para o final de 2010, início de 2011.

Para a PSA Peugeot Citroen, este acordo permitirá ao grupo manter a liderança, nos automóveis ecológicos e amigos do ambiente, com mais de 10.000 unidades vendidas.

Já para a Mitsubishi, este projecto é consistente com a sua estratégia mundial, desenvolvida para os veículos eléctricos. Actualmente está envolvida com o i MiEV em testes e actividades promocionais no Japão, Nova Zelândia, Estados Unidos da América e na Europa. O i MiEV será lançado no Japão, no Verão de 2009. Em paralelo com o lançamento do i MiEV em 2010 na Europa, a Mitsubishi está a estudar a introdução deste veículo eléctrico em diversos mercados, incluindo os Estados Unidos da América.
Cumprimentos.


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por limpaesgotos » 26/2/2009 10:05

:clap:

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728

Porta-voz espera que modelo seja um êxito
Renault vai testar já este ano o seu carro eléctrico


2009/02/26 07:30Redacção / RPV

Veículo será «uma bomba», até melhor do que um turbo
O construtor automóvel francês Renault vai «testar já este ano» o seu carro eléctrico, anunciou o presidente, Carlos Ghosn, considerando «estarem a partir de agora reunidas as condições para que o carro eléctrico seja um êxito».

«A nossa viatura já existe. Vamos testá-la já este ano», declara Ghosn numa entrevista ao semanário «Le Point», citado pela agência Lusa. «A autonomia é de 160 quilómetros com o ar condicionado regulado ao máximo e a rádio», acrescenta.


A Renault já anunciou que vai lançar os seus primeiros carros eléctricos em 2011 e em larga escala em 2012.

O presidente da Renault e Nissan sublinha que «é ao nível político» que vai jogar-se o mercado do carro eléctrico, destacando que os presidentes das Câmaras das cidades e, nos Estados Unidos, os governadores, «vão mudar os regulamentos» e «vão impor o carro eléctrico».

Bateria mais barata que depósito

Ghosn lembra que o seu objectivo é que o carro eléctrico «excepto a bateria não seja mais caro que uma viatura diesel» e que depois o automobilista «vá alugar» a bateria «ou pagar uma assinatura como com um telefone portátil».

«O aluguer da bateria e o seu carregamento devem custar mais barato que encher o depósito de gasolina», prossegue.

Ghosn afirma que «o carro eléctrico, é uma bomba, é mesmo melhor que um turbo».

Carlos Ghosn observa aliás que as medidas de apoio ao automóvel nos Estados Unidos «não beneficiam só os construtores norte-americanos, antes visam ajudar todos os construtores» que aí estão instalados a prepararem-se para as tecnologias do futuro.

Em Julho de 2008, o Governo português e a aliança Renault-Nissan assinaram no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, um protocolo para a comercialização em Portugal de modelos de veículos eléctricos.

Após a assinatura deste protocolo, o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou que o Governo vai estudar um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar menos de 30 por cento do actual imposto automóvel.
Cumprimentos.


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por MarcoAntonio » 29/1/2009 14:18

fosgass Escreveu:Meus caros, isto é tudo muito lindo mas só contribui para um ainda maior gasto energético, principalmente na produção desses veiculos.

Obviamente tudo isso é um problema emocional porque toda a gente continua agarrado aos carros - foi incutido isso na cabeça das pessoas nos anos 80 e está enraizado bem lá no fundo!

Confesso que me rio bastante desta questão porque se trata apenas de uma dúvida existencial. Mais importante que tudo isso é saber se queremos os carros e para que é que servem - e não me venham com a desculpa do costume que é para as pessoas terem mobilidade quando querem - isso é uma falsa questão!

Vivo e trabalho na Holanda. Não tenho carro e não preciso de carro para nada. Este país tem uma rede de transportes públicos que me permite estar em todo o lugar em pouco tempo.

Para que percebam melhor, a prioridade aqui funciona assim:

1º Transportes Públicos (movidos a electricidade)
2º Bicicletas
3º Peões
Último: Automóveis

Trabalho em Hilversum, que é a cerca de 40kms de Amsterdão (onde vivo). Demoro exactamente 43 minutos a chegar ao emprego. Se fosse de carro, demorava 1h30m...

O que Portugal "investiu" em alcatrão, a Holanda investiu em carris e comboios!


Acredito que o teu post tenha bastante de verdade. Mas dá uma ideia talvez exagerada do que realmente se passa uma vez que numa primeira impressão fiquei com a ideia de que na Holanda praticamente não havia automóveis...

Contudo, o numero de automoveis per capita na Holanda até é relativamente elevado (embora inferior a Portugal):

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... per_capita

É por exemplo perfeitamente semelhante ao do Reino Unido, um pouco inferior ao de França e quase o dobro da Hungria (numa comparação entre alguns países europeus).

Portugal tem um numero relativamente elevado, está quase no top ten e parece-me desenquadrado da realidade do país se começarmos a olhar para outros rankings (por exemplo o pib ou indice de qualidade de vida).

Creio que o teu post tem bastante de verdade. Por cá há uma certa fixação pelo automóvel sem dúvida e é uma característica presente não só em Portugal mas nos países mediterranicos de uma forma mais generalizada (repare-se em Espanha e Itália).

Portanto, para além de uma questão de políticas é também ou principalmente uma questão de mentalidade cultural.

Os políticos apenas reflectem aqueles que os elegem...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
....amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por fosgass » 29/1/2009 14:01

Meus caros, isto é tudo muito lindo mas só contribui para um ainda maior gasto energético, principalmente na produção desses veiculos.

Obviamente tudo isso é um problema emocional porque toda a gente continua agarrado aos carros - foi incutido isso na cabeça das pessoas nos anos 80 e está enraizado bem lá no fundo!

Confesso que me rio bastante desta questão porque se trata apenas de uma dúvida existencial. Mais importante que tudo isso é saber se queremos os carros e para que é que servem - e não me venham com a desculpa do costume que é para as pessoas terem mobilidade quando querem - isso é uma falsa questão!

Vivo e trabalho na Holanda. Não tenho carro e não preciso de carro para nada. Este país tem uma rede de transportes públicos que me permite estar em todo o lugar em pouco tempo.

Para que percebam melhor, a prioridade aqui funciona assim:

1º Transportes Públicos (movidos a electricidade)
2º Bicicletas
3º Peões
Último: Automóveis

Trabalho em Hilversum, que é a cerca de 40kms de Amsterdão (onde vivo). Demoro exactamente 43 minutos a chegar ao emprego. Se fosse de carro, demorava 1h30m...

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por MarcoAntonio » 29/1/2009 13:44

A "arrumação" tem um objectivo específico. A pouca informação disponível pode ver-se aqui no site da Media Labs, trata-se de um projecto de veículos "partilhados" e que se recarregam quando são arrumados (em stacks). Um individuo deixa-o no fundo da fila e os utilizadores pegam neles do outro lado...

O projecto tem a parceria da General Motors.

Dois links, um deles com uma breve explicação e outro com um vídeo:

http://cities.media.mit.edu/projects/citycar.html

http://labcast.media.mit.edu/?p=11
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por Matzagrin » 29/1/2009 13:31

Esse conceito parece-me extremamente interessante para grandes cidades ;)

Até na forma como se "arruma" ;)
 
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por limpaesgotos » 29/1/2009 13:23

Mini-carro para cidades sustentáveis

O City Car é uma criação da equipe do professor Bill Mitchell, do Media Lab's Smart Cities - MIT.

O objetivo do grupo é desenvolver veículos elétricos ultra-leves - veículos, e não apenas carros, eles estão trabalhando também em bicicletas e pequenas motos - para trafegar nas cidades.

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por Gncl_C » 30/6/2008 13:17

Nissan-Renault e José Sócrates discutem carro eléctrico

A Nissan-Renault e o Governo português estão a discutir um projecto de investimento ligado aos carros eléctricos, mas, sem a luz verde da União Europeia para a concessão de apoios públicos excepcionais para o desenvolvimento de uma nova geração de veículos automóveis a energias alternativas, a negociação dificilmente chegará a bom porto.

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Jornal de Negócios Online
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A Nissan-Renault e o Governo português estão a discutir um projecto de investimento ligado aos carros eléctricos, mas, sem a luz verde da União Europeia para a concessão de apoios públicos excepcionais para o desenvolvimento de uma nova geração de veículos automóveis a energias alternativas, a negociação dificilmente chegará a bom porto.

A notícia é avançada pelo “Público” que acrescenta que para avançar com o projecto, o Governo português quer que a União Europeia abra excepções à lei do tecto das ajudas públicas.

O projecto em negociações entre as duas partes, neste momento, visa uma série de investimentos em Portugal que acelerem a investigação, desenvolvimento e produção de carros eléctricos, de componentes, nomeadamente motores e baterias, sendo para isso necessárias também infra-estruturas específicas que os projectos automóveis convencionais não incluem, adianta o mesmo jornal.


Se isto eventualmente for para a frente, o senhor primeiro-ministro ganha uns pontos na minha consideração. Quando vi a notícia, li outra vez para ver se era mesmo o que estava a pensar que era...
 
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por atomez » 16/6/2008 23:43

Honda rolls out new zero-emission car

Honda's new zero-emission, hydrogen fuel cell car rolled off a Japanese production line Monday and is headed to Southern California, where Hollywood is already abuzz over the latest splash in green motoring.

The FCX Clarity, which runs on hydrogen and electricity, emits only water and none of the noxious fumes believed to induce global warming. It is also two times more energy efficient than a gas-electric hybrid and three times that of a standard gasoline-powered car, the company says.

Japan's third biggest automaker expects to lease out a "few dozen" units this year and about 200 units within three years. In California, a three-year lease will run $600 a month, which includes maintenance and collision coverage.

Among the first customers are actress Jamie Lee Curtis and filmmaker husband Christopher Guest, actress Laura Harris, film producer Ron Yerxa, as well as businessmen Jon Spallino and Jim Salomon.

The fuel cell draws on energy synthesized through a chemical reaction between hydrogen gas and oxygen in the air, and a lithium-ion battery pack provides supplemental power. The FCX Clarity has a range of about 270-miles per tank with hydrogen consumption equivalent to 74 miles per gallon, according to the carmaker.

The 3,600-pound vehicle can reach speeds up to 100 miles per hour.

The biggest obstacles standing in the way of wider adoption of fuel cell vehicles are cost and the dearth of hydrogen fuel stations. For the Clarity's release in California, Honda said it received 50,000 applications through its website but could only consider those living near stations in Torrance, Santa Monica and Irvine.

California Gov. Arnold Schwarzenegger has called for a statewide network of hydrogen stations, but progress has been slow.

Honda has no plans for a plug-in electric vehicle. President Takeo Fukui said he does not believe current battery technology is good enough to develop a feasible car.

The company has not revealed how much each car costs to make, and it is unclear when, or if, the car will be available for mass-market sales. Takeo has set a target for 2018, but meeting that goal will depend on whether Honda can significantly lower development and assembly costs as well as market reaction to fuel cells.
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por curvedair » 15/6/2008 11:28

Quico Escreveu:...sendo o nuclear como fonte primordial da electricidade (fonte práticamente limpa para a atmosfera, havendo sempre alguma dificuldade com os resíduos).


A energia nuclear até poderá no futuro ser a principal fonte de energia eléctrica, mas está longe de ser considerada limpa. Os problemas com os resíduos, causam grandes dores de cabeças a muitas pessoas; até ao momento, ninguém sabe o que fazer com eles, gastando-se rios de dinheiro com o seu transporte, tratamento e armazenamento.
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por Quico » 15/6/2008 10:55

Dwer Escreveu:
Quico Escreveu:Só há um ponto no que dizes que me parece incorrecto: o petróleo ou seus derivados (fuel) não estão assim tão afastado da produção de energia eléctrica como as pessoas pensam; tal como também não está o carvão. Se não as centrais termoléctricas vão buscar o calor onde? Só ao gás natural? :wink:
Abraço.


O fuel das centrais termoeléctricas é principalmente gás natural. Estão a ser construídas muitas a carvão. Desde o último choque petrolífero que as centrais praticamente deixaram de ser alimentadas a derivados de petróleo. Se alguma restou, não deve sobreviviver ao choque que estamos a sofrer agora.


És bem capaz de ter razão. :wink:
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Abraço.
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por Dwer » 15/6/2008 10:12

Quico Escreveu:Só há um ponto no que dizes que me parece incorrecto: o petróleo ou seus derivados (fuel) não estão assim tão afastado da produção de energia eléctrica como as pessoas pensam; tal como também não está o carvão. Se não as centrais termoléctricas vão buscar o calor onde? Só ao gás natural? :wink:
Abraço.


O fuel das centrais termoeléctricas é principalmente gás natural. Estão a ser construídas muitas a carvão. Desde o último choque petrolífero que as centrais praticamente deixaram de ser alimentadas a derivados de petróleo. Se alguma restou, não deve sobreviviver ao choque que estamos a sofrer agora.
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por Quico » 15/6/2008 9:02

Dwer Escreveu:
Quico Escreveu:OK! Pegamos em água, fazemos electrólise, e separamos hidrogénio do oxigénio. Para termos energia, queimamos o hidrogénio com o oxigénio, e voltamos a ter água.
Brilhante! Alguém explica nesse site de onde vem a energia para se efectuar a electrólise? É que, mesmo sendo optimista e admitindo que não há perdas no processo, A QUANTIDADE DE ENERGIA OBTIDA NA QUEIMA DE HIDROGÉNIO É A MESMA QUE SE GASTOU ANTES NA ELECTRÓLISE.


Quico, a tua tese está certa. Mas....
Vou simplificar a coisa. Imaginemos que os carros passavam a ser todos eléctricos. Como é que se gerava a electricidade? De forma pouco mais ou menos igual ao que se gera agora.
Centrais termoléctricas, centrais nucleares, centrais eólicas, centrais fotovoltaicas e barragens.

A grande diferença seria que se gastaria muito menos energia no transporte rodoviário do que se gasta agora. O motor eléctrico é muito mais eficiente que o motor térmico.

Isto, assumindo que será desenvolvida uma bateria que permita pelo menos a mesma autonomia que um depósito de combustível.

Basicamente teremos um mix de fontes de energia eléctrica, a montante, a abastecer a frota automóvel.
Esse mix terá que se modificar seriamente a favor do nuclear, eólica, hídrica e fotovoltaica e em desfavor do gás natural e do carvão. O petróleo já há anos que está afastado do ciclo de produção de energia eléctrica.


Olá, Dwer!

Nisso estamos de acordo. Eu nunca exclui o automóvel eléctrico; será talvez a hipótese mais viável a prazo. Na minha opinião, acabando o petróleo, as coisas tenderão para soluções eléctricas, sendo o nuclear como fonte primordial da electricidade (fonte práticamente limpa para a atmosfera, havendo sempre alguma dificuldade com os resíduos).

Eu estava apenas a referir-me aos tais carros movidos a água!

Só há um ponto no que dizes que me parece incorrecto: o petróleo ou seus derivados (fuel) não estão assim tão afastado da produção de energia eléctrica como as pessoas pensam; tal como também não está o carvão. Se não as centrais termoléctricas vão buscar o calor onde? Só ao gás natural? :wink:

Abraço.
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por trial » 14/6/2008 23:11

O que eu pretendia demonstrar é que este automóvel não é alternativa.

Autonomia reduzida , custo astronómico , etc.

O seu motor V-12 acaba por passar mais tempo consumindo gasolina que oxigénio, estamos no campo do politicamente correcto.
Cps
trial


Atomez Escreveu:
trial Escreveu:O novo BMW 750 hL movido a hidrogénio ou gasolina. Este automovel além de luxuoso (é um dos topos de gama) é bastante ecológico emitindo apenas vapor de água.

Não é bem assim. Só emitiria vapor de água se a combustão do hidrogénio fosse feita em ambiente de oxigénio puro. Como trabalha com ar normal em que 4/5 são azoto formam-se também muitos óxidos de azoto (NOx) que são poluentes.

E tem um problema básico -- onde é que se arranja o hidrogénio? Pode ser por electrólise da água mas para isso é precisa imensa energia eléctrica. De tal modo é ineficiente que actualmente o hidrogénio industrial que há por aí e obtido a partir do petróleo ou do gás natural... lá voltamos nós ao mesmo.

Além de que montar redes de distribuição e armazenameno de hidrogénio líquido tem um custo brutal.
 
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por Dwer » 14/6/2008 21:03

Quico Escreveu:OK! Pegamos em água, fazemos electrólise, e separamos hidrogénio do oxigénio. Para termos energia, queimamos o hidrogénio com o oxigénio, e voltamos a ter água.
Brilhante! Alguém explica nesse site de onde vem a energia para se efectuar a electrólise? É que, mesmo sendo optimista e admitindo que não há perdas no processo, A QUANTIDADE DE ENERGIA OBTIDA NA QUEIMA DE HIDROGÉNIO É A MESMA QUE SE GASTOU ANTES NA ELECTRÓLISE.


Quico, a tua tese está certa. Mas....
Vou simplificar a coisa. Imaginemos que os carros passavam a ser todos eléctricos. Como é que se gerava a electricidade? De forma pouco mais ou menos igual ao que se gera agora.
Centrais termoléctricas, centrais nucleares, centrais eólicas, centrais fotovoltaicas e barragens.

A grande diferença seria que se gastaria muito menos energia no transporte rodoviário do que se gasta agora. O motor eléctrico é muito mais eficiente que o motor térmico.

Isto, assumindo que será desenvolvida uma bateria que permita pelo menos a mesma autonomia que um depósito de combustível.

Basicamente teremos um mix de fontes de energia eléctrica, a montante, a abastecer a frota automóvel.
Esse mix terá que se modificar seriamente a favor do nuclear, eólica, hídrica e fotovoltaica e em desfavor do gás natural e do carvão. O petróleo já há anos que está afastado do ciclo de produção de energia eléctrica.
Abraço,
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por atomez » 14/6/2008 20:29

trial Escreveu:O novo BMW 750 hL movido a hidrogénio ou gasolina. Este automovel além de luxuoso (é um dos topos de gama) é bastante ecológico emitindo apenas vapor de água.

Não é bem assim. Só emitiria vapor de água se a combustão do hidrogénio fosse feita em ambiente de oxigénio puro. Como trabalha com ar normal em que 4/5 são azoto formam-se também muitos óxidos de azoto (NOx) que são poluentes.

E tem um problema básico -- onde é que se arranja o hidrogénio? Pode ser por electrólise da água mas para isso é precisa imensa energia eléctrica. De tal modo é ineficiente que actualmente o hidrogénio industrial que há por aí e obtido a partir do petróleo ou do gás natural... lá voltamos nós ao mesmo.

Além de que montar redes de distribuição e armazenameno de hidrogénio líquido tem um custo brutal.
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por curvedair » 14/6/2008 20:13

Quico Escreveu:Pela enézima vez: tal como a electricidade, o ar comprimido é um suporte de energia, não é uma fonte de energia. E tal como para produzir electricidade, para comprimir ar é preciso ir buscar energia a outras fontes, incluído petróleo.


Quico Escreveu:OK! Pegamos em água, fazemos electrólise, e separamos hidrogénio do oxigénio. Para termos energia, queimamos o hidrogénio com o oxigénio, e voltamos a ter água.
Brilhante! Alguém explica nesse site de onde vem a energia para se efectuar a electrólise?


O que diz Quico é incontornável, e até agora ninguém conseguiu refutar ou explicar como se consegue "mudar de suporte de energia", sem haver perdas energéticas. Porque as há e estão longe de serem desprezáveis!

Assim e deste modo, os modelos fantásticos aqui apresentados, são isso mesmo, literalmente fantásticos (isto é, próprios de fantasia!)

trial Escreveu:O novo BMW 750 hL movido a hidrogénio ou gasolina. Este automovel além de luxuoso (é um dos topos de gama) é bastante ecológico emitindo apenas vapor de água.


Este veículo de cerca 2 toneladas tenta ser ecológico, mas com o seu depósito de hidrogénio mantido continuamente a 253º negativos, transforma-se num exercício de desperdício energético.
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por superbem » 14/6/2008 13:25

Acho que algumas pessoas estão a confundir energia alternativa ao petróleo com energia de melhor aproveitamento energético.

Agora vejamos, por exemplo para ter electricidade numa casa onde não há rede eléctrica, qual a melhor solução, um gerador a fuel ou uns painéis solares e uma eólica e umas baterias de lítio para armazenamento?

É óbvio que o custo de implementação do gerador é muito inferior, mas no longo prazo torna-se mais dispendioso.
Não me interessa se o painel perde energia na transformação, para isso tínhamos de olhar para o sol a iluminar numa rocha e constatar "que desperdício"...

E pronto, se todos os que tivessem carro o abastecessem na sua casa de renováveis, seria um presente risonho.

Agora em relação à conspiração do petróleo. É verdade que no mercado vende-se tudo e mais alguma coisa, quilharias sem utilidade nenhuma, outras com mais utilidade, tudo o que se consegue imaginar vende-se...
Agora porque será que não se vê em lado nenhum carros desses a ar por exemplo, a vender em lado nenhum. Já sei da existência desses carros desde 2000...
No entanto penso que não exista nenhuma conspiração, mas por vezes também imagino como teria sido se o Kuwait e Iraque não tivessem petróleo.


cumps
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por trial » 14/6/2008 11:36

Conversado com um amigo recentemente fiquei a saber que o seu “chefe “ utilizava o automóvel abaixo indicado.
Ele tinha duvidas se o seu chefe estava a ser bem sucedido no seu objectivos ecológicos.

Penso que a energia do futuro a ainda esta para chegar ( verdade de la palisse )



O novo BMW 750 hL movido a hidrogénio ou gasolina. Este automovel além de luxuoso (é um dos topos de gama) é bastante ecológico emitindo apenas vapor de água.

O motor deste BMW conta com 12 cilindros e tem uma potência de 260cv. Consegue chegar dos 0 aos 100km/h em apenas 9,5s sendo a sua velocidade máxima de 226km/h!

http://www.youtube.com/watch?v=up314txflM8
 
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por Quico » 14/6/2008 9:14

marcolopes Escreveu:Opiniões... http://waterpoweredcar.com/index.html


OK! Pegamos em água, fazemos electrólise, e separamos hidrogénio do oxigénio. Para termos energia, queimamos o hidrogénio com o oxigénio, e voltamos a ter água.
Brilhante! Alguém explica nesse site de onde vem a energia para se efectuar a electrólise? É que, mesmo sendo optimista e admitindo que não há perdas no processo, A QUANTIDADE DE ENERGIA OBTIDA NA QUEIMA DE HIDROGÉNIO É A MESMA QUE SE GASTOU ANTES NA ELECTRÓLISE.

Dei uma olhada rápida no site a ver como resolvem este dilema, mas reparei que estão mais preocupados em debitar "teorias da conspiração" do que em esclarecer dúvidas técnicas. Mas se alguém encontrar a explicação para esta minha dúvida, por favor diga!

Abraço.

P.S. - Aliás, basta clicar em alguns links desse site para avaliar como é fidedigno! :roll:
Editado pela última vez por Quico em 14/6/2008 13:48, num total de 2 vezes.
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por marcolopes » 14/6/2008 3:40

Crise? Qual crise?
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por Gncl_C » 1/6/2008 14:50

Atomez disse "
Este tópico já vai longo e está a tornar-se ... esotérico. Mas está falseado desde o princípio.

Isto começou com uma afirmação inicial:

Tecnologia para carros eléctricos já existe há 100 anos

Só queria dizer o seguinte:

ISSO É FALSO !

Nem há 100 anos nem neste momento existe tecnologia para se terem carros eléctricos competitivos com os actuais a dieselina! "

Deve andar a brincar comigo... a minha frase foi " a tecnologia para os carros electricos existe ha 100 anos" , ponto final. E é verdade. Se agora vai falar em aspectos competitivos, isso é outra questão, agora não me venha dizer que é mentira. Aliás, se comprou o Expresso este fim-de-semana, na secção económica vem um artigo precisamente sobre isto , que diz " Em 1839 Robert Anderson constroi o primeiro automóvel eléctrico ". Não me venha agora dizer que é mentira só porque escreve a negrito não o faz ser mais credível.

curvedair diz "Como podes constatar, começaste logo este tópico com o comportamento alterado, lançando dúvidas e suspeições sobre tudo e sobre qualquer organização. "

É verdade, e voltaria a fazê-lo, ponho dúvidas acho que devem ser postas e suspeições também . Volto a dizer, eu , ao contrário de muita gente não estou obrigado a seguir o discurso convencional . E não é sobre tudo e qualquer organização, era sobre as petrolíferas. E está provado que já fizeram cartel antes :

"Cepsa, Repsol e Nynas também foram atingidas
Comissão Europeia multa Galp em 8,7 milhões
2007/10/03 12:01Redacção / CPS

A Comissão Europeia multou a Galp Energia e outras petrolíferas, pelo facto de praticar uma fixação de preços na venda de betume para asfalto no mercado espanhol.
Assim, além da Galp, a Cepsa, a Repsol e a Nynas, terão de pagar um total de 183,7 milhões de euros. Só a Galp obteve uma coima de 8,7 milhões de euros, avança a agência «Bloomberg».

A Cepsa irá pagar 83,9 milhões de euros, a Repsol, 80,5 milhões e a Nynas cerca de 10,6 milhões.

Já a British Petroleum (BP) ficou imune e, por isso, não terá de pagar qualquer coima.

Espera-se agora a qualquer momento uma conferência de imprensa da comissária europeia da concorrência Neelie Kroes sobre esta decisão.

A «Agência Financeira» já contactou a Galp Energia, mas até agora ainda não foi possível obteve reacções."

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728

Se já fizeram cartel antes, que razão tenho eu em confiar? Porque é que não posso questionar? Ou só questionar os pequenos é que importa?

curvedair diz "No final podes pedir desculpa, mas depois de tudo isto que escreveste e insinuaste por aqui, já ninguém te leva a sério."

Olha vê lá, que chatice, e eu que pensava que era tão importante para a comunidade aqui do forúm , já nem sei que hei-de fazer à minha vida...
 
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Efeito Casimir

por Zroof » 1/6/2008 1:39

Atomez Escreveu:
Já se sabia que existe energia e matéria criadas a partir do nada (o nosso universo é provavelmente isso mesmo).

Agora estão a aparecer utilizações práticas disso.


O efeito Casimir é conhecido desde há muito tempo e só com o advento da nanotecnologia é que se tornou importante do ponto de vista prático.
É uma área de investigação que vai ser certamente explorada no laboratório de Braga.
Agora ser transportado para o mundo macroscópico vai uma grande distancia. O átomo é um universo Físico diferente e estranho comparado com o mundo á nossa escala e os fenómenos não são reproduzíveis.
Por exemplo , existem partículas com o dom da ubiquidade ( podem estar em dois lugares ao mesmo tempo :mrgreen: ),e no entanto no nosso Universo isso é impossível.

Também não é rigoroso dizer que se está a criar energia a partir de nada. Em mecânica quântica dizer que uma onda/partícula é virtual , não significa propriamente que é inexistente , mas que não é observável.

Acho que a Fusão nuclear está mais perto do que as aplicações macroscópicas do efeito Casimir. :)

Para o Crómio
Eles devem querer dizer , perto do zero absoluto. A essa Temperatura a matéria não teria volume , nem exercia pressão ,o que é evidentemente absurdo.



Cumprimentos
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por Quico » 1/6/2008 1:00

Pela enézima vez: tal como a electricidade, o ar comprimido é um suporte de energia, não é uma fonte de energia. E tal como para produzir electricidade, para comprimir ar é preciso ir buscar energia a outras fontes, incluído petróleo.

Abraço.
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