Enviado: 20/3/2009 13:17
BPI
Inapa enfrentou "muito bem as condições macroeconómicas adversas"
Apesar dos lucros terem ficado abaixo das suas estimativas, o BPI considera positivos os números ontem divulgados pela Inapa, sublinhando o facto do desempenho operacional recorrente ter ficado acima do esperado. Para a casa de investimento, a empresa enfrentou "muito bem as condições macroeconómicas adversas".
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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
Apesar dos lucros terem ficado abaixo das suas estimativas, o BPI considera positivos os números ontem divulgados pela Inapa, sublinhando o facto do desempenho operacional recorrente ter ficado acima do esperado. Para a casa de investimento, a empresa enfrentou “muito bem as condições macroeconómicas adversas”.
A Inapa anunciou ontem que registou um resultado líquido de 1,1 milhões de euros, em 2008, conseguindo regressar aos lucros. Neste período verificou-se uma queda de 0,6% das vendas e um aumento de 0,5% do EBITDA.
No Iberian Daily do BPI, os analistas afirmam que o impacto destes resultados é “neutral a positivo” para a empresa, já que o desempenho operacional recorrente ficou acima das nossas expectativas”.
“O desempenho recorrente operacional foi uma boa surpresa, com a empresa a enfrentar muito bem as condições macroeconómicas adversas”, afirmam os especialistas.
Segundo a mesma fonte, o facto do EBITDA recorrente ter ficado acima das estimativas “mostra que a empresa atingiu um bom plano de reestruturação”.
No entanto, ressalvam os analistas, as perdas extraordinárias mais elevadas do que o previsto e os ganhos de capital menores devido ao adiamento da venda de alguns activos não estratégicos “conduziram a lucros abaixo das nossas estimativas”.
Relativamente às previsões, a empresa salientou ontem que “prosseguirá a execução do seu plano estratégico Inapa 2010, assumindo para 2009 desafios ambiciosos, designadamente no quadro macroeconómico referido. Neste particular, o reforço das medidas que visam a melhoria da eficiência operacional e a redução dos capitais circulantes, merecerão particular atenção, a par do reforço da eficiência e rentabilidade dos capitais afectos.”
O desinvestimento em activos não estratégicos “deverá continuar”, depois de em 2008, a Inapa ter vendido a participação na Papeis Carreira Açores, o armazém na Bélgica e o armazém no Luxemburgo. Ao que José Félix Morgado, presidente executivo do grupo, disse ao Negócios, aos 10 milhões de alienações já planeadas para 2009 somam-se agora outros 24 milhões.
BPI cada vez mais preocupado com evolução dos volumes de papel a nível europeu
Apesar destas previsões estarem acima do esperado pelos especialistas do BPI, estes “permanecem conservadores e mantêm as estimativas”.
“Sublinhamos que estamos cada vez mais preocupados com a evolução dos volumes de papel a nível europeu, num contexto de uma recessão económica nos principais mercados da Inapa (França, Alemanha, Portugal e Espanha) enquanto que, no que diz respeito aos preços, a previsão é também fraca”.
As acções da Inapa seguiam estáveis nos 31 cêntimos mas já subiram 3,23% para os 32 cêntimos..
JN
Inapa enfrentou "muito bem as condições macroeconómicas adversas"
Apesar dos lucros terem ficado abaixo das suas estimativas, o BPI considera positivos os números ontem divulgados pela Inapa, sublinhando o facto do desempenho operacional recorrente ter ficado acima do esperado. Para a casa de investimento, a empresa enfrentou "muito bem as condições macroeconómicas adversas".
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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
Apesar dos lucros terem ficado abaixo das suas estimativas, o BPI considera positivos os números ontem divulgados pela Inapa, sublinhando o facto do desempenho operacional recorrente ter ficado acima do esperado. Para a casa de investimento, a empresa enfrentou “muito bem as condições macroeconómicas adversas”.
A Inapa anunciou ontem que registou um resultado líquido de 1,1 milhões de euros, em 2008, conseguindo regressar aos lucros. Neste período verificou-se uma queda de 0,6% das vendas e um aumento de 0,5% do EBITDA.
No Iberian Daily do BPI, os analistas afirmam que o impacto destes resultados é “neutral a positivo” para a empresa, já que o desempenho operacional recorrente ficou acima das nossas expectativas”.
“O desempenho recorrente operacional foi uma boa surpresa, com a empresa a enfrentar muito bem as condições macroeconómicas adversas”, afirmam os especialistas.
Segundo a mesma fonte, o facto do EBITDA recorrente ter ficado acima das estimativas “mostra que a empresa atingiu um bom plano de reestruturação”.
No entanto, ressalvam os analistas, as perdas extraordinárias mais elevadas do que o previsto e os ganhos de capital menores devido ao adiamento da venda de alguns activos não estratégicos “conduziram a lucros abaixo das nossas estimativas”.
Relativamente às previsões, a empresa salientou ontem que “prosseguirá a execução do seu plano estratégico Inapa 2010, assumindo para 2009 desafios ambiciosos, designadamente no quadro macroeconómico referido. Neste particular, o reforço das medidas que visam a melhoria da eficiência operacional e a redução dos capitais circulantes, merecerão particular atenção, a par do reforço da eficiência e rentabilidade dos capitais afectos.”
O desinvestimento em activos não estratégicos “deverá continuar”, depois de em 2008, a Inapa ter vendido a participação na Papeis Carreira Açores, o armazém na Bélgica e o armazém no Luxemburgo. Ao que José Félix Morgado, presidente executivo do grupo, disse ao Negócios, aos 10 milhões de alienações já planeadas para 2009 somam-se agora outros 24 milhões.
BPI cada vez mais preocupado com evolução dos volumes de papel a nível europeu
Apesar destas previsões estarem acima do esperado pelos especialistas do BPI, estes “permanecem conservadores e mantêm as estimativas”.
“Sublinhamos que estamos cada vez mais preocupados com a evolução dos volumes de papel a nível europeu, num contexto de uma recessão económica nos principais mercados da Inapa (França, Alemanha, Portugal e Espanha) enquanto que, no que diz respeito aos preços, a previsão é também fraca”.
As acções da Inapa seguiam estáveis nos 31 cêntimos mas já subiram 3,23% para os 32 cêntimos..
JN