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Caldeirão da Bolsa

O fim do Império do Dolar- George Soros

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: O fim do Império do Dolar- George Soros

por Opcard » 23/4/2023 17:43

O maior inimigo do dólar são os americanos , ( mas o S do dólar que significa segurança copiado do tempo de Carlos V Espanha vai continuar por dezenas de anos ) sendo verdade que a moeda mundial é de quem tem mais porta aviões

Façam um um simples análise Euro é a 2.a moeda só seria 1.ª com um governo europeu mas isso nunca vai acontecer , Japão nunca será a primeira economia .
China se um dia for uma democracia pode ser até lá ninguém quer ter as suas economias no estado que não é de direto .

Todas as outras moedas estão longe e nunca la vão chegar.

Obs: o Euro só é reserva na Europa por isso os tais 20%

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Lula defende moeda única para comércio entre os Brics | CNN

por bitcoiner » 23/4/2023 16:18

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por djovarius » 25/1/2008 14:09

Boa tarde a todos(as),

Bem... há previsões que, de tão repetidas, acabam um dia por bater certo.
Dois grandes exemplos, são os casos do S. Roach, economista da Morgan Stanley, salvo erro e do prof. Roubini, da Stern School da Uni. N.Y.
Por acaso gosto de ler qualquer dos dois quando falam de perspectivas macro. É leitura excelente, digo-vos.
Mas passo-me quando se transformam em profetas da hecatombe. Há anos a fio que ambos profetizam grandes colapsos dos mercados e da Economia global. Pode ser que acertem.

No caso de George Soros (que derrubou moedas como ninguém, mas que também já amargou fortes perdas), há também anos que anda a falar assim sobre o papel do USD. Pois já foquei esse assunto no tópico do forex, onde remeti a resposta sobre esse assunto para um tópico com quase 5 anos. Podem reler aqui:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... ghlight=dj

Não acreditem em grandes profetas porque há coisas muito profundas que não podem ser esquecidas.

Abraço

dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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por TP1 » 25/1/2008 14:00

Por isso referi os resultados do 4º trimestre, faltou o outlook para 2008... 8-)
Gracias!
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por atomez » 25/1/2008 13:55

TP1 Escreveu:Recessão? Qual recessão?
Pertenço á classe dos que o considera um lunático. Como o Bolo já escreveu em 9, acertaram 4... Vamos ver.
Olho para o desemprego, para a criação de emprego e so far, para os resultados do 4 trimestre e não vejo recessão nenhuma... :wink:

A MS pensa o mesmo e eles devem saber melhor que ninguém

From Microsoft’s lofty perch, no sign of a slowdown

Hoping that Microsoft would clarify how a spending slowdown might hurt the tech industry? Then you were out of luck Thursday.

When the software giant offered its strong earnings numbers, it had nothing but happy news to offer. Thanks largely to stronger-than-expected global PC sales, Microsoft (MSFT) reported $6.48 billion in profit for the holiday quarter on sales of $16.37 billion, beating analyst estimates.

Even better, Chief Financial Officer Chris Liddell raised the company’s sales and profit targets for the next two quarters — a sign that unlike Wall Street, Microsoft expects a comfortable start to 2008, despite signs that U.S. businesses might slow their spending. “We’ve just gone through our mid-year reviews where we go country by country and segment by segment, across the world,” Liddell said. “The next six months we feel very good about.” Those good feelings were contagious, as appreciative investors bid the stock up more than 4 percent after hours.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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por sdac » 25/1/2008 12:50

TP1 Escreveu:Olho para o desemprego, para a criação de emprego e so far, para os resultados do 4 trimestre e não vejo recessão nenhuma...


É natural que não veja nenhuma recessão olhando para os indicadores do desemprego e desemprego, eles são Lagging Indicators ;)

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por TP1 » 25/1/2008 11:21

Recessão? Qual recessão?
Pertenço á classe dos que o considera um lunático. Como o Bolo já escreveu em 9, acertaram 4... Vamos ver.
Olho para o desemprego, para a criação de emprego e so far, para os resultados do 4 trimestre e não vejo recessão nenhuma... :wink:
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por JCS » 25/1/2008 11:07

Keyser, excelente artigo. Transmite outra ordem de ideias que ainda não parece clara a praticamente toda a gente. Para todos os efeitos mais vale aumentar os niveis de precaução a quem anda nos mercados. O caminho parece indicar que podem haver grandes estragos nas economias (e consequentemente nos mercados).

Cumprimentos

JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Re: Artigo do Soros

por Keyser Soze » 25/1/2008 10:23

domhenri Escreveu:Para aqueles que têm mais dificuldade com a lingua dos bifes, informo que o artigo do Soros saiu hoje traduzido no Publico...(passe a publicidade à SONAE).



Opinião: Dias depois do colapso das bolsas mundiais
George Soros: esta é a pior crise dos últimos 60 anos


24.01.2008 - 08h52

A actual crise financeira desencadeada pelo colapso da bolha imobiliária, nos Estados Unidos, marca também o fim de uma era de expansão do crédito assente no dólar como a moeda de reserva internacional.

É uma tempestade muito maior do que qualquer outra ocorrida desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Para compreender o que está a acontecer, precisamos de um novo paradigma. Esse paradigma está disponível na teoria da reflectividade que propus pela primeira vez, há 20 anos, no meu livro "The Alchemy of Finance" (A Alquimia dasFinanças).

Esta teoria defende que os mercados financeiros não tendem para o equilíbrio. Opiniões tendenciosas e ideias erradas entre cooperadores dos mercados financeiros introduzem incerteza e maior imprevisibilidade não apenas relativamente aos preços do mercado, mas também aos princípios fundamentais que se espera que esses preços reflictam. Entregues a si próprios, os mercados têm tendência para extremos de euforia e de desespero.

Na realidade, devido à sua potencial instabilidade, os mercados financeiros não são deixados entregues a si próprios; estão a cargo de autoridades responsáveis cujo trabalho é manter os excessos dentro dos limites. Mas as autoridades também são humanas e sujeitas a opiniões tendenciosas e a ideias erradas, além de que a interacção entre os mercados financeiros e as autoridades que os controlam é também reflexiva.

Os ciclos económicos de alto se baixos (boom-bust) giram normalmente em torno do crédito e envolvem sempre um preconceito ou uma ideia errada– normalmente uma falha em reconhecer uma ligação circular reflexiva entre a pronta disponibilidade para emprestar e o valor da garantia.

O recente boom imobiliário dos Estados Unidos é um bom pretexto. Mas o super boom dos últimos 60 anos é um caso mais complicado. Cada vez que a expansão do crédito causava problemas, as autoridades financeiras intervinham, injectando liquidez e descobrindo outras formas de estimular a economia. Isso criou um sistema de incentivos assimétricos – também conhecido como perigo moral – que favorecia uma expansão cada vez maior do crédito.

O sistema tinha tanto sucesso que as pessoas acabaram por acreditar naquilo a que o ex-Presidente Ronald Reagan chamou “a magia do mercado” e a que eu chamo fundamentalismo do mercado.

Os fundamentalistas crêem que os mercados tendem para o equilíbrio e que se serve melhor o interesse comum se se permitir que os participantes ajam em interesse próprio. Isso é um equívoco óbvio, porque foi a intervenção das autoridades que evitou que os mercados financeiros entrassem em colapso, não foram os próprios mercados.

No entanto, o fundamentalismo de mercado instalou-se como ideologia dominante nos anos 1980, quando os mercados financeiros começaram a tornar-se globalizados e os Estados Unidos começaram a sofrer um défice de conta-corrente. Desde 1980 que as regulamentações têm vindo progressivamente a afrouxar até que praticamente desapareceram.

EUA e a globalização

A globalização permitiu que os Estados Unidos absorvessem as poupanças do resto do mundo e consumissem mais do que aquilo que produziam, com o seu défice de conta-corrente a atingir os 6,2 por cento do PIB em 2006. Os mercados financeiros encorajavam os consumidores a pedir empréstimos introduzindo instrumentos financeiros cada vez mais sofisticados e condições mais generosas.

As autoridades financeiras ajudavam e estimulavam o processo intervindo sempre que o sistema financeiro global estava em risco. O "superboom" ficou fora de controlo quando os novos produtos financeiros se tornaram tão complexos que as autoridades financeiras já não conseguiam calcular os riscos e começaram a contar com os métodos de gestão de risco dos próprios bancos. Do mesmo modo, as agências de "rating" contavam com a informação fornecida pelos criadores de produtos sintéticos. Era um abdicar de responsabilidades verdadeiramente chocante. Tudo o que podia correr mal, correu mal.

Começou com as hipotecas "subprime" (créditos hipotecários de alto risco), alastrou a todas as obrigações de dívida com garantia, pôs em perigo a mediação de seguros e resseguros municipais e hipotecários e ameaçou destruir o mercado de trocas com um incumprimento de crédito de vários milhões de milhões de dólares.

Os compromissos dos bancos de investimento com aquisições alavancadas transformaram-se em passivos. Os fundos de cobertura sem risco acabaram por não ser sem risco e tiveram de ser postos de parte. O mercado do papel comercial coberto por activos estagnou e os meios especiais de investimento estabelecidos por bancos para retirarem as hipotecas dos seus balanços já não conseguiam passar sem financiamento externo.

O golpe de misericórdia aconteceu quando o empréstimo interbancário, vital no sistema financeiro, foi interrompido pelo facto de os bancos terem de gerir os seus recursos e não poderem confiarnos seus homólogos. Os bancos centrais tiveram de injectar uma quantia sem precedentes e tiveram de alargar o crédito sobre títulos sem precedentes ao maior leque de instituições de sempre. Isso transformou a crise na mais grave desde a Segunda Guerra Mundial.

À expansão do crédito deverá agora seguir-se um período de contracção, porque alguns dos novos instrumentos e práticas do crédito são perversos e insustentáveis. Além disso, a capacidade das autoridades financeiras de estimular a economia está limitada pela falta de vontade do resto do mundo para acumular reservas de dólares adicionais.

Até há pouco tempo os investidores esperavam que a Reserva Federal norte-americana fizesse o que fosse necessário para evitar uma recessão, porque foi o que fez em anteriores ocasiões.

Agora são obrigados a reconhecer que a Fed pode já não estar em posição de o poder fazer. Com o petróleo, os alimentos e outros bens essenciais semsofrer alteração e o renminbi[moeda chinesa, cuja unidade éo yuan] a valorizar-se um poucomais rapidamente, a Fed tem também de se preocupar com a inflação. Se as taxas de juro fossem diminuídas para além de um certo ponto, o dólar sofria nova pressão e as obrigações de longo prazo teriam de facto maior lucro.

É impossível determinar qual é esse ponto, mas quando ele for atingido, chega ao fim a capacidade da Fed de estimular a economia. Embora seja agora mais ou menos inevitável a ocorrência de uma recessão no mundo desenvolvido, a tendência na China, na Índia e em alguns dos países produtores de petróleo é manifestamente oposta. Consequentemente, é mais provável que a actual crise financeira cause um realinhamento radical da economia global do que uma recessão global, vindo a verificar-se um relativo declínio dos Estados Unidos e a ascensão da China e de outros países em vias de desenvolvimento.

O perigo é que as tensões políticas daí resultantes, incluindo o proteccionismo norte-americano, possam causar o colapso da economia global e lançar o mundo numa recessão – ou pior.

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1317545
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por Mdois » 24/1/2008 12:40

Até os actores de Hollywood já não querem receber em dolares.

A Europa com o alargamento e se a Inglaterra entrar para o Euro acaba com o dolar.

É uma questão de meia dúzia de anos.
 
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por Sei lá » 24/1/2008 11:24

E do outro lado não está a mulher de um dos melhores presidentes que os EUA tiveram no ultimo quarto do Sec XX?
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!? :shock: Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!
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Versao barbeado e sem toalha

por C.N. » 24/1/2008 10:55

Ola Keyser,

Alguns esclarecimentos:

:arrow: As aparencias contam para tudo, ate para "modas" em investimento, basta para isso ver a dotcom bubble no final dos anos 90.

:arrow: O USD so pode subir se outra(s) moedas descerem.

:arrow: Eu pessoalmente nao tenho problemas com quem seja, nem tao pouco assumo nada. Obama e Clinton sao quem aparece nos noticiarios do mundo, sao quem esta visivel. Os outros candidatos ainda sao pouco falados. A avo do Obama vive em Africa e e muculmana, tal como o nome, dai o "meio muslim". A associacao com Ossama e uma piada, nao leves a mal :P

:arrow: Passados os eventos do 11 de Setembro, New Orleans, Iraque, crise imobiliaria, e a actual falta de referencia na politica - os Presidentes dos USA sempre foram homens brancos- o USD e uma moeda que nao e desejavel pois esta associada (incrivel, mas verdade) com um pais enfraquecido.

Abraco

CN

PS - se fosse Americano e as eleicoes fossem esta tarde, eu votava Obama. A razao principal e justamente a diversidade cultural que ele traz na bagagem. As origens humildes tambem me atraem.
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Re: Os mercados a Soros

por Keyser Soze » 24/1/2008 10:14

C.N. Escreveu:Ola,

Queria agradecer ao domhenri por ter postado o artigo na integra, e tambem ao MozHawk pelo "sumo" do comentario.

Estou de acordo com o Soros em tudo. O que me interessa particularmente e o USD. Um pais (ou um individuo) pode estar anos e anos a produzir menos do que aquilo que consome, mas para as contas equilibrarem necessita que os outros paises cubram a divida, neste caso atraves da compra de bilhetes do tesouro Americano cotados em USD. Mas depois dos eventos deste seculo, que ainda vai curto, e refiro-me a

:arrow: 11 de Setembro
:arrow: New Orleans
:arrow: Iraque
:arrow: Sub-prime

a confianca dos outros paises nos USA esta abalada. Como o futuro politico tambem nao parece dar esperanca aos olhos exteriores (um candidato e uma mulher; o outro tem nome de terrorista, e meio muslim e meio preto); o USD so pode continuar a ser substituido como moeda de reserva do mundo. Como nao ha alternativas, entao o EUR assume o papel de next-on-the-line.

Abraco

CN

PS - acho ambos candidatos e respectivas equipas capazes de fazer melhor do que Bush, mas os mercados financeiros estao-se nas tintas para o que eu penso, e as aparencias contam muito, especialmente em tempo de crise.


acho o teu post interessante, excepto uma frase...passaste-te um pouco:

(um candidato e uma mulher; o outro tem nome de terrorista, e meio muslim e meio preto);


1º assumes que os Democratas vão ganhar, não é certo...um candidato Republicano como o McCain pode complicar bastante as coisas

2º Qual é o problemas de um candidato ser mulher? Um dos Primeiro-Ministro com mais "tomates" que algumas vez tivemos na Europa foi uma mulher, Margaret Tatcher....e nos dias de hoje, na Alemanha, é opinião que uma mulher, Angela Merkel, está a fazer um melhor trabalho que o seu antecessor homem...sem falar noutros expemplos de sucesso na Escandinávia e outros paises....para os teus lados, mulheres pagaram a vida o facto de terem ascendido a PM: Indira Ghandi, Benazir Butto...

3º o outro candidato não muçulmano, é católico...é meio preto, tal como é meio branco....o seu nome completo é Barack Obama Hussein...o "terrorista" nº1 chama-se Osama Bin Laden...e "Hussein" é como "Silva" entre os arabes



qd dizes que "as aparencias contam muito" parece q tás a falar em relação a uns tipos quaisquer num estado sulista da União


num globalizado, com diferentes credos, e culturas, um tipo como o Obama por ex. visto com muitos bons olhos pelo resto do mundo
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egocêntricos

por domhenri » 24/1/2008 10:09

Mais do que uma transição Dólar-Euro, eu acho que o que estamos a assistir è ao emergir da China como grande playmaker da economia e da luta pelo PODER no mundo.
Quem é que possui grande parte da divida americana em bilhetes do tesouro? Quem é que tem estado "caladinho" a ver os outros a assar e, se calhar, a encher-se de mais "divida" americana?
Por exemplo, comparem o investimento português em Angola com o investimento chinês e vejam quão ridiculos são ao falar tanto do BPI/BFA e dos Amorins e outros anões...

Ainda hoje, a noticia que impulsion os mercados é:

China cresce 11,2% no quatro trimestre de 2007

Não, não é a Europa ou a América! O URSO que acorda é outro e esse é que nos vai dominar nos próximos 20 anos. Sem darmos por isso...
Se isso é bom ou não, se traz vantagens ou não, é que seria interessante discutir, mas fica para outro fórum
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Artigo do Soros

por domhenri » 24/1/2008 10:01

Para aqueles que têm mais dificuldade com a lingua dos bifes, informo que o artigo do Soros saiu hoje traduzido no Publico...(passe a publicidade à SONAE).
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Os mercados a Soros

por C.N. » 24/1/2008 5:00

Ola,

Queria agradecer ao domhenri por ter postado o artigo na integra, e tambem ao MozHawk pelo "sumo" do comentario.

Estou de acordo com o Soros em tudo. O que me interessa particularmente e o USD. Um pais (ou um individuo) pode estar anos e anos a produzir menos do que aquilo que consome, mas para as contas equilibrarem necessita que os outros paises cubram a divida, neste caso atraves da compra de bilhetes do tesouro Americano cotados em USD. Mas depois dos eventos deste seculo, que ainda vai curto, e refiro-me a

:arrow: 11 de Setembro
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:arrow: Sub-prime

a confianca dos outros paises nos USA esta abalada. Como o futuro politico tambem nao parece dar esperanca aos olhos exteriores (um candidato e uma mulher; o outro tem nome de terrorista, e meio muslim e meio preto); o USD so pode continuar a ser substituido como moeda de reserva do mundo. Como nao ha alternativas, entao o EUR assume o papel de next-on-the-line.

Abraco

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PS - acho ambos candidatos e respectivas equipas capazes de fazer melhor do que Bush, mas os mercados financeiros estao-se nas tintas para o que eu penso, e as aparencias contam muito, especialmente em tempo de crise.
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por MozHawk » 23/1/2008 20:42

Apenas para corroborar alguns aspectos, algumas situações do dia-a-dia por estas paragens do mundo. É conhecida a dolarização da economia angolana. O interessante é ter-se acentuado a alteração da apresentação de facturas em dólares para euros em inúmeros casos (kwanza equivalente). Até já a Sonangol aceita cotações em euros. Por outro lado, era comum aceitar-se o USD em qualquer local (pastelaria, restaurante, loja, etc) o que já não acontece hoje.

No outro dia fui dar uma volta à República do Congo e os preços nos hoteis estavam em CFAs e EUR...

Um abraço,
MozHawk
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Já agora o texto todo

por domhenri » 23/1/2008 17:49

Retirado do Finantial Times de hoje, um txto do Soros onde alguns verão mais um profeta da desgraça, outros um homem lucido e que conhece o sistema como poucos. O problema é se ele tem razão... alguém que tenha outra visão tão esclarecida mas que preveja outro final??



The worst market crisis in 60 years
By George Soros
Published: January 22 2008 19:57 | Last updated: January 22 2008 19:57
The current financial crisis was precipitated by a bubble in the US housing market. In some ways it resembles other crises that have occurred since the end of the second world war at intervals ranging from four to 10 years.

However, there is a profound difference: the current crisis marks the end of an era of credit expansion based on the dollar as the international reserve currency. The periodic crises were part of a larger boom-bust process. The current crisis is the culmination of a super-boom that has lasted for more than 60 years.

Boom-bust processes usually revolve around credit and always involve a bias or misconception. This is usually a failure to recognise a reflexive, circular connection between the willingness to lend and the value of the collateral. Ease of credit generates demand that pushes up the value of property, which in turn increases the amount of credit available. A bubble starts when people buy houses in the expectation that they can refinance their mortgages at a profit. The recent US housing boom is a case in point. The 60-year super-boom is a more complicated case.

Every time the credit expansion ran into trouble the financial authorities intervened, injecting liquidity and finding other ways to stimulate the economy. That created a system of asymmetric incentives also known as moral hazard, which encouraged ever greater credit expansion. The system was so successful that people came to believe in what former US president Ronald Reagan called the magic of the marketplace and I call market fundamentalism. Fundamentalists believe that markets tend towards equilibrium and the common interest is best served by allowing participants to pursue their self-interest. It is an obvious misconception, because it was the intervention of the authorities that prevented financial markets from breaking down, not the markets themselves. Nevertheless, market fundamentalism emerged as the dominant ideology in the 1980s, when financial markets started to become globalised and the US started to run a current account deficit.

Globalisation allowed the US to suck up the savings of the rest of the world and consume more than it produced. The US current account deficit reached 6.2 per cent of gross national product in 2006. The financial markets encouraged consumers to borrow by introducing ever more sophisticated instruments and more generous terms. The authorities aided and abetted the process by intervening whenever the global financial system was at risk. Since 1980, regulations have been progressively relaxed until they have practically disappeared.

The super-boom got out of hand when the new products became so complicated that the authorities could no longer calculate the risks and started relying on the risk management methods of the banks themselves. Similarly, the rating agencies relied on the information provided by the originators of synthetic products. It was a shocking abdication of responsibility.

Everything that could go wrong did. What started with subprime mortgages spread to all collateralised debt obligations, endangered municipal and mortgage insurance and reinsurance companies and threatened to unravel the multi-trillion-dollar credit default swap market. Investment banks’ commitments to leveraged buyouts became liabilities. Market-neutral hedge funds turned out not to be market-neutral and had to be unwound. The asset-backed commercial paper market came to a standstill and the special investment vehicles set up by banks to get mortgages off their balance sheets could no longer get outside financing. The final blow came when interbank lending, which is at the heart of the financial system, was disrupted because banks had to husband their resources and could not trust their counterparties. The central banks had to inject an unprecedented amount of money and extend credit on an unprecedented range of securities to a broader range of institutions than ever before. That made the crisis more severe than any since the second world war.

Credit expansion must now be followed by a period of contraction, because some of the new credit instruments and practices are unsound and unsustainable. The ability of the financial authorities to stimulate the economy is constrained by the unwillingness of the rest of the world to accumulate additional dollar reserves. Until recently, investors were hoping that the US Federal Reserve would do whatever it takes to avoid a recession, because that is what it did on previous occasions. Now they will have to realise that the Fed may no longer be in a position to do so. With oil, food and other commodities firm, and the renminbi appreciating somewhat faster, the Fed also has to worry about inflation. If federal funds were lowered beyond a certain point, the dollar would come under renewed pressure and long-term bonds would actually go up in yield. Where that point is, is impossible to determine. When it is reached, the ability of the Fed to stimulate the economy comes to an end.

Although a recession in the developed world is now more or less inevitable, China, India and some of the oil-producing countries are in a very strong countertrend. So, the current financial crisis is less likely to cause a global recession than a radical realignment of the global economy, with a relative decline of the US and the rise of China and other countries in the developing world.

The danger is that the resulting political tensions, including US protectionism, may disrupt the global economy and plunge the world into recession or worse.

The writer is chairman of Soros Fund Management

Copyright The Financial Times Limited 2008
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O fim do Império do Dolar- George Soros

por Resina » 23/1/2008 17:39

George Soros prevê fim do dólar como moeda de reserva mundial
O investidor bilionário George Soros adiantou que a crise do crédito hipotecário de alto risco nos Estados Unidos pode acabar com o estatuto de moeda de reserva mundial do dólar.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt



O investidor bilionário George Soros adiantou que a crise do crédito hipotecário de alto risco nos Estados Unidos pode acabar com o estatuto de moeda de reserva mundial do dólar.

"A crise actual não é apenas aquilo que se segue ao "boom" do imobiliário, é basicamente o fim de um período de 60 anos de expansão continuada do crédito baseada no dólar, como moeda de reserva", disse hoje Soros num debate na Suiça, citado pela Bloomberg.

O economista acrescentou ainda que, neste momento, o resto do mundo não deseja acumular dólares.

As reservas de dólar como moeda internacional caíram para um recorde histórico de 63,8% no terceiro trimestre, face a 65% nos três meses antes, enquanto o euro cresceu de 25,5 para 26,4%.

No ano passado, o dólar perdeu 11% contra o euro e 13% em comparação com o iene. O dólar seguia a ganhar 0,53% para 1,45 dólares.
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
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