Lucro da Cofina cresce 3,2%, para 7,8 milhões de euros
O grupo Cofina fechou os primeiros nove meses do ano com um lucro de 7,8 milhões de euros. De acordo com as contas hoje divulgadas pela “holding” proprietária do Jornal de Negócios, este valor traduz um crescimento de 3,2% face ao período homólogo.
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Adriano Nobre
anobre@mediafin.pt
O grupo Cofina fechou os primeiros nove meses do ano com um lucro de 7,8 milhões de euros. De acordo com as contas hoje divulgadas pela "holding" proprietária do Jornal de Negócios, este valor traduz um crescimento de 3,2% face ao período homólogo.
Mais acentuada foi a evolução do EBITDA da empresa neste período: crescimento de 16,9%, para 14,5 milhões de euros. Igualmente em alta apresentou-se o EBIT, que aumentou 7,8%, para 11,7 milhões de euros.
Na base destas evoluções esteve sobretudo o acréscimo de 2,9% nas receitas operacionais da Cofina, que se situaram nos 100,2 milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano.
Um comportamento sustentado nos ganhos de 4,1% nas receitas de circulação e de 13,8% nos proveitos de publicidade, margens que permitiram evoluções para receitas de 45,2 e 44,6 milhões de euros, respectivamente.
Um cenário de crescimento que permitiu ao grupo compensar a quebra homóloga de 29,4% registada nas receitas provenientes dos produtos de "marketing" alternativo, que recuaram para os 10,3 milhões de euros.
Na análise por áreas de actividade, o segmento de jornais da Cofina apresentou um crescimento de 4,5% nas suas receitas operacionais, para 70,6 milhões.
Uma evolução que reflecte os ganhos de 4% nas receitas de circulação e de 10,6% nos proveitos comerciais.
Em sentido contrário, as receitas de "marketing" alternativo caíram 17,1%. No que respeita ao EBITDA desta unidade de negócio, a Cofina regista uma evolução de 13,3%, para 13,5 milhões de euros.
Menos positivo foi o desempenho do segmento de revistas, que regista uma quebra de 0,5% nas receitas operacionais, para 29,5 milhões de euros.
Neste caso específico, os acréscimos de 4,4% nas receitas de circulação e de 21% nos proveitos de publicidade não foram suficientes para fazer face ao recuo de 40,8% nas receitas de marketing alternativo geradas pelas revistas da Cofina.
Ainda assim, o segmento fechou os primeiros nove meses do ano com uma evolução positiva de 96,8% no seu EBITDA, que se situa agora em 1 milhão de euros.
As acções da Cofina fecharam hoje em queda de 1,18% para os 1,68 euros.