Enviado: 15/1/2009 14:17
Recomenda "comprar" Cofina
Espírito Santo Research baixa avaliações da Impresa e Cofina
Os analistas do Espírito Santo Research baixaram a avaliação da Impresa em 22% para 0,70 euros por acção, revendo em baixa a recomendação de "neutral" para "vender". O valor da Cofina foi reduzido em 39% para 0,85 euros por acção, mas a recomendação elevada para "comprar". Os cortes são justificados pela quebra esperada para o mercado publicitário em 2009.
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André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
Os analistas do Espírito Santo Research baixaram a avaliação da Impresa em 22% para 0,70 euros por acção, revendo em baixa a recomendação de "neutral" para "vender". O valor da Cofina foi reduzido em 39% para 0,85 euros por acção, mas a recomendação elevada para "comprar". Os cortes são justificados pela quebra esperada para o mercado publicitário em 2009.
"De mau a pior". É com esta expressão que o Espírito Santo Research (ESR) faz a síntese da actualização das suas expectativas para o mercado publicitário em 2009. A nova previsão aponta para um decréscimo de 6,8% no próximo ano, contra a anterior previsão de 2,9%. Com quedas de 10% e 12%, a rádio e a imprensa vão sofrer o maior impacto da contracção do mercado. A televisão cai 6%. A Internet será o único meio a registar crescimento.
Este cenário leva os analistas do banco de investimento do BES a rever em baixa as avaliações para as empresas de "media". O preço-alvo da Impresa é revisto de 0,90 para 0,70 euros por acção, enquanto o da Cofina cai para 0,85 euros.
Em relação à empresa de Francisco Pinto Balsemão, o ESR aponta a previsão de quebra de 7% a 15% nas receitas da SIC, avançada pelo seu director-geral, e lembra que nos primeiros nove meses de 2008 as receitas de publicidade do canal representaram 40% do total da Impresa. Os analistas referem também o desempenho recente da acção (queda de 25% num mês) para a descida da avaliação.
As receitas da Impresa deverão cair 4,2% em 2009, contra a anterior previsão de 0,6%. O ESR baixou também a recomendação para as acções de "neutral" para "vender". "Com poucos ‘drivers’ no horizonte e muitas incertezas pela frente, o riscos negativos levaram-nos a rever a nossa recomendação, e uma recuperação do preço das acções não chegará até à antecipação pelo mercado de melhores notícias".
Cofina com recomendação de "comprar"
"Acreditamos que, dadas as actuais condições do mercado, os ‘players’ mais pequenos vão ser mais afectados com o encerramento de diversas publicações. Isto acabará por beneficiar os ‘players’ maiores, que vão absorver maior quota de mercado. Acreditamos que será o caso da Cofina", referem os analistas do ESR.
A equipa de "research" sublinha que, apesar da empresa estar totalmente exposta ao mercado publicitário, a sua posição no mercado vai limitar os impactos no desempenho operacional.
O ESR recorda que nos últimos meses a Cofina tem sido "severamente punida", devido a receios relacionados com o seu desempenho operacional, a sua estrutura financeira e, mesmo, a sua elevada exposição à Zon Multimédia.
"Só a participação na Zon (avaliada em 61 milhões de euros no dia de ontem) vale mais que a capitalização bolsistas da Cofina (51 milhões de euros). Isto é altamente penalizador e, apesar de reduzirmos as nossas estimativas para o mercado da publicidade, subimos a nossa recomendação de ‘neutral’ para ‘comprar’", referem os analistas.
As acções da Impresa e da Cofina seguem inalteradas nos 0,9 euros e nos 0,52 euros, respectivamente.
Espírito Santo Research baixa avaliações da Impresa e Cofina
Os analistas do Espírito Santo Research baixaram a avaliação da Impresa em 22% para 0,70 euros por acção, revendo em baixa a recomendação de "neutral" para "vender". O valor da Cofina foi reduzido em 39% para 0,85 euros por acção, mas a recomendação elevada para "comprar". Os cortes são justificados pela quebra esperada para o mercado publicitário em 2009.
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André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
Os analistas do Espírito Santo Research baixaram a avaliação da Impresa em 22% para 0,70 euros por acção, revendo em baixa a recomendação de "neutral" para "vender". O valor da Cofina foi reduzido em 39% para 0,85 euros por acção, mas a recomendação elevada para "comprar". Os cortes são justificados pela quebra esperada para o mercado publicitário em 2009.
"De mau a pior". É com esta expressão que o Espírito Santo Research (ESR) faz a síntese da actualização das suas expectativas para o mercado publicitário em 2009. A nova previsão aponta para um decréscimo de 6,8% no próximo ano, contra a anterior previsão de 2,9%. Com quedas de 10% e 12%, a rádio e a imprensa vão sofrer o maior impacto da contracção do mercado. A televisão cai 6%. A Internet será o único meio a registar crescimento.
Este cenário leva os analistas do banco de investimento do BES a rever em baixa as avaliações para as empresas de "media". O preço-alvo da Impresa é revisto de 0,90 para 0,70 euros por acção, enquanto o da Cofina cai para 0,85 euros.
Em relação à empresa de Francisco Pinto Balsemão, o ESR aponta a previsão de quebra de 7% a 15% nas receitas da SIC, avançada pelo seu director-geral, e lembra que nos primeiros nove meses de 2008 as receitas de publicidade do canal representaram 40% do total da Impresa. Os analistas referem também o desempenho recente da acção (queda de 25% num mês) para a descida da avaliação.
As receitas da Impresa deverão cair 4,2% em 2009, contra a anterior previsão de 0,6%. O ESR baixou também a recomendação para as acções de "neutral" para "vender". "Com poucos ‘drivers’ no horizonte e muitas incertezas pela frente, o riscos negativos levaram-nos a rever a nossa recomendação, e uma recuperação do preço das acções não chegará até à antecipação pelo mercado de melhores notícias".
Cofina com recomendação de "comprar"
"Acreditamos que, dadas as actuais condições do mercado, os ‘players’ mais pequenos vão ser mais afectados com o encerramento de diversas publicações. Isto acabará por beneficiar os ‘players’ maiores, que vão absorver maior quota de mercado. Acreditamos que será o caso da Cofina", referem os analistas do ESR.
A equipa de "research" sublinha que, apesar da empresa estar totalmente exposta ao mercado publicitário, a sua posição no mercado vai limitar os impactos no desempenho operacional.
O ESR recorda que nos últimos meses a Cofina tem sido "severamente punida", devido a receios relacionados com o seu desempenho operacional, a sua estrutura financeira e, mesmo, a sua elevada exposição à Zon Multimédia.
"Só a participação na Zon (avaliada em 61 milhões de euros no dia de ontem) vale mais que a capitalização bolsistas da Cofina (51 milhões de euros). Isto é altamente penalizador e, apesar de reduzirmos as nossas estimativas para o mercado da publicidade, subimos a nossa recomendação de ‘neutral’ para ‘comprar’", referem os analistas.
As acções da Impresa e da Cofina seguem inalteradas nos 0,9 euros e nos 0,52 euros, respectivamente.