Nightrader Escreveu:Artista Romeno Escreveu:sinceramente, tomei a decisao correta quando sai a seguir a entrar logo e o reinvesti noutras paragens mais lucrativas, a cofina apresentou resultados melhores, sim com o aumento das receitas do marketing alternativo, alem das maiores audiencias propelida, pela publicade feita a nossa aposta, cabe perguntar com lucros anuais de uns 3 a 3.5 M, vale a cofina 60 M euros, na mesma linha os resultados da outra empresa do grupo a ramada, vieram provar aquilo que há muito digo a cotaçao atual da ramada se nao é uma bolha anda la perto, com resultados das atividades continuadas de apenas 2 M de euros, ou melhoram muito a socitrel ou essa menina como lhe chamam os borjinovs ainda tem muitissimo pa cair
Lucro em 2015: 5.06 milhões
Lucro em 2016: 4.33 milhões
Lucro em 2017: 5.07 milhões
Lucro em 2018 1T: Aumento de 15.4% face ao período homólogo em 2017.
Sendo assim, de onde surgem esses valores de lucros anuais de 3 a 3.5 M?
Não me parece correcto olhar para o resultado líquido. Caso contrário terias que avaliar se as depreciações/amortizações/imparidades estão correctas para ajustar o resultado líquido caso não estivessem. E chegarias à conclusão que as imparidades de Goodwill dos jornais e revistas praticamente não têm ocorrido ao mesmo tempo que a sua situação deteriora de ano para ano. E portanto, na prática, esses resultados líquidos que aí colocaste nunca existiram e, um dia, irão ser limpos com uma enorme imparidade de Goodwill.
A título de exemplo:
no relatório de 2017 diziam o seguinte:
Jornais - Portugal:
O valor recuperável desta unidade geradora de caixa foi determinado considerando as projecções financeiras
dos jornais vendidos em Portugal para um período de seis anos, uma taxa de desconto de 7,50% (6,97% em 31
de Dezembro de 2016) e uma taxa de crescimento na perpetuidade de 2,0% (tal como em 2016).
Os principais pressupostos de actividade considerados foram os seguintes:
- Circulação: foi estimado um crescimento médio anual da circulação de jornais de 0,6%, ao longo do período
explícito de projecção;
- Mercado publicitário: foi considerada uma taxa composta de crescimento média anual negativa ao longo do
período de projecção de 1,1%;
- Portfolio: foi estimada a manutenção das actuais publicações de jornais (Correio da Manhã, revista Sábado,
Destak).
Ou seja, se a circulação de jornais continuar a crescer e o mercado publicitário cair até 1,1% ao ano não há imparidade. Resta saber o que acontece se continuarem a cair como tem acontecido até agora.
Impressão gráfica:
O valor recuperável desta unidade geradora de caixa foi determinado considerando as projecções financeiras
dos serviços de impressão para um período de seis anos, uma taxa de desconto de 7,50% (6,97% em 31 de
Dezembro de 2016) e uma taxa de crescimento na perpetuidade de 2,0% (tal como em 2016).
Os principais pressupostos de actividade considerados foram os seguintes:
- Volume de negócios: foi estimado um crescimento médio anual de 1,2% ao longo do período explícito de
projecção.
Ou seja, se o volume de negócios da impressão crescer a 1,2% ao ano não há imparidade. Desde que a circulação de jornais e revistas cresça... pois...
Revistas:
O valor recuperável desta unidade geradora de caixa foi determinado considerando as projecções financeiras
das Revistas para um período de seis anos, uma taxa de desconto de 7,50% (6,97% em 31 de Dezembro de
2016) e uma taxa de crescimento na perpetuidade de 2,0% (tal como em 2016).
Os principais pressupostos de actividade considerados foram os seguintes:
- Circulação: foi estimado um crescimento médio anual da circulação de revistas, no período de projecção, de
0,6%;
- Mercado publicitário: foi considerada uma taxa composta de crescimento média anual negativa ao longo do
período de projecção de 4,3%;
- Portfolio: foi estimada a manutenção das actuais publicações de Revistas (TV Guia, Máxima e Flash, sendo
que esta última publicação actualmente existe apenas em suporte digital).
Pois... aqui a circulação também vai aumentar, o negócio das revistas está em clara expansão...